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Prevenção de Acidentes e Doenças no Trabalho

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Legislação Aplicada e Saúde no 
Ambiente de Trabalho
Impactos dos acidentes e Impactos dos acidentes e 
doenças doenças 
Por que devemos prevenir os acidentes 
e doenças decorrentes do trabalho?
Os acidentes e doenças decorrentes do Os acidentes e doenças decorrentes do 
trabalho apresentam fatores extremamente 
negativos para a empresa, para o 
trabalhador acidentado e para a sociedade.
Anualmente, as altas taxas de acidentes e 
doenças registradas pelas estatísticas 
oficiais expõem os elevados custos e 
prejuízos humanos, sociais e econômicos 
que custam muito para o País.
Danos causados ao trabalhadorDanos causados ao trabalhador
►► sofrimento físico e mental;
►► cirurgias e remédios;
►► próteses e assistência médica;
►► fisioterapia e assistência psicológica;►► fisioterapia e assistência psicológica;
►► dependência de terceiros para acompanhamento e locomoção;
►► diminuição do poder aquisitivo;
►► desamparo à família;
►► estigmatização do acidentado;
►► desemprego;
►► marginalização;
►► depressão e traumas.
Prejuízos para a empresaPrejuízos para a empresa
Prejuízos para a empresaPrejuízos para a empresa
►► salário dos trinta primeiros dias após o acidente;
►► transporte e assistência médica de urgência;
►► paralisação de setor, máquinas e equipamentos;
►► comoção coletiva ou do grupo de trabalho;►► comoção coletiva ou do grupo de trabalho;
►► interrupção da produção;
►► prejuízos ao conceito e à imagem da empresa;
►► destruição de máquina, veículo ou equipamento;
►► danificação de produtos, matéria-prima e outros insumos;
►► embargo ou interdição fiscal;
►► investigação de causas e correção da situação;
quinze
pós
Riscado
Prejuízos para a empresaPrejuízos para a empresa
►► pagamento de horas-extras;
►► atrasos no cronograma de produção e entrega;
►► cobertura de licenças médicas;
►► treinamento de substituto;►► treinamento de substituto;
►► aumento do prêmio de seguro;
►► multas e encargos contratuais;
►► perícia trabalhista, civil ou criminal;
►► indenizações e honorários legais; e
►► elevação de preços dos produtos e serviços.
Incêndio destrói fábrica de isopor em poucos minutos
Curitiba - 12/09/2012
Um incêndio destruiu o barracão de uma fábrica de isopor e sancas em Pinhais, 
região metropolitana de Curitiba.
O fogo começou por volta das 13h e rapidamente destruiu todo o local. Quinze 
funcionários trabalhavam no barracão na hora do incêndio, todos conseguiram sair 
da fábrica.
Do lado do barracão há uma escola, o que causou a preocupação dos pais. Alguns 
foram até lá para saber se estava tudo bem com os filhos.
Segundo alguns moradores, os bombeiros demoraram a chegar. Foram necessários 
três caminhões para combater as chamas.
O prejuízo ainda não foi calculado. O proprietário não tinha seguro.
Custos resultantes para a sociedadeCustos resultantes para a sociedade
As estatísticas informam que os acidentes atingem, principalmente, pessoas 
na faixa etária dos 20 aos 30 anos, justamente quando estão em plena 
condição física.
Custos resultantes para a sociedadeCustos resultantes para a sociedade
Muitas vezes, esses jovens trabalhadores, que sustentam suas famílias 
com seu trabalho, desfalcam as empresas e oneram a sociedade, pois 
passam a necessitar de:
►► socorro e medicação de urgência;
►► intervenções cirúrgicas;►► intervenções cirúrgicas;
►► mais leitos nos hospitais;
►► maior apoio da família e da comunidade;
►► benefícios previdenciários.
►► redução da população economicamente ativa;
►► aumento da taxação securitária; e
►► aumento de impostos e taxas.
BID: América LatinaBID: América Latina
-- entre 20 e 27 milhões de acidentes de trabalho;entre 20 e 27 milhões de acidentes de trabalho;
-- 90 mil fatais;90 mil fatais;
-- 250 pessoas morrem por dia;250 pessoas morrem por dia;
-- A cada sete minutos acontecem entre 40 e 50 acidentes A cada sete minutos acontecem entre 40 e 50 acidentes 
RANKING DE ACIDENTES NO MUNDORANKING DE ACIDENTES NO MUNDO
1º China 15 milhões
2º Estados Unidos 5,7 milhões2º Estados Unidos 5,7 milhões
3º Rússia 3,1 milhões
4º Brasil 711 mil
Fonte: Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho
ACIDENTES DE TRABALHOACIDENTES DE TRABALHO
OITOIT estimaestima queque osos paísespaíses dada AméricaAmérica LatinaLatina ee dodo CaribeCaribe
perdemperdem USUS$$ 7676 bilhõesbilhões porpor anoano comcom mortesmortes ee lesõeslesões
causadascausadas porpor doençasdoenças dodo trabalhotrabalho..causadascausadas porpor doençasdoenças dodo trabalhotrabalho..
IssoIsso significasignifica algoalgo emem tornotorno dede 44%% dodo ProdutoProduto InternoInterno
BrutoBruto (PIB)(PIB) dada regiãoregião..
Fonte: http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/07/27/materia.2007-07-27.2077542540/view
Estatísticas de Acidentes de Estatísticas de Acidentes de 
Trabalho no Brasil Trabalho no Brasil 
(1970 a 2011)(1970 a 2011)
Ano Trabalhadores Típico Trajeto Doenças Óbitos Total
1970 7.284.022 1.199.672 14.502 5.937
2.232 
(0,03%)
1.220.111 
(16,7%)
1971 7.553.472 1.308.335 18.138 4.050 2.587 1.330.523
1972 8.148.987 1.479.318 23.389 2.016 2.854 1.504.723
1973 10.956.956 1.602.517 28.395 1.784 3.173 1.632.696
1974 11.537.024 1.756.649 38.273 1.839 3.833 1.796.7611974 11.537.024 1.756.649 38.273 1.839 3.833 1.796.761
1975 12.996.796 1.869.689 44.307 2.191 4.001 1.916.187
1976 14.945.489 1.692.833 48.394 2.598 3.900 1.743.825
1977 16.589.605 1.562.957 48.780 3.013 4.445 1.614.750
1978 16.638.799 1.497.934 48.511 5.016 4.342 1.551.461
1979 17.637.127 1.388.525 52.279 3.823 4.673 1.444.627
1980 18.686.355 1.404.531 55.967 3.713 4.824 1.464.211
Ano Trabalhadores Típico Trajeto Doenças Óbitos Total
1981 19.188.536 1.215.539 51.722 3.204 4.808 1.270.465
1982 19.476.362 1.117.832 57.874 2.766 4.496 1.178.472
1983 19.671.128 943.110 56.989 3.016 4.214 1.003.115
1984 19.673.915 901.238 57.054 3.233 4.508 961.525
1985 21.151.994 1.010.340 63.515 4.006 4.384 1.077.861
1986 22.163.827 1.129.152 72.693 6.014 4.578 1.207.859
1987 22.617.787 1.065.912 64.830 6.382 5.738 1.137.124
1988 23.661.579 926.356 60.202 5.025 4.616 991.583
1989 24.486.553 825.081 58.524 4.838 4.554 888.443
1990 23.198.656 632.012 56.343 5.217 5.355 693.572
1991 23.004.264 579.362 46.679 6.281 4.527 632.322
1992 22.272.843 490.916 33.299 8.299 3.516 532.514
1993 23.165.027 374.167 22.709 15.417 3.110 412.293
Ano Trabalhadores Típico Trajeto Doenças Óbitos Total
1994 23.667.241 350.210 22.824 15.270 3.129 388.304
1995 23.755.736 374.700 28.791 20.646 3.967 424.137
1996 23.838.312 325.870 34.696 34.889 4.488 395.455
1997 24.140.428 347.482 37.213 36.648 3.469 421.343
1998 24.491.635 347.738 36.114 30.489 3.793 414.341
1999 24.993.265 326.404 37.513 23.903 3.896 387.820
2000 26.228.629 304.963 39.300 19.605 3.094 363.868
2001 27.189.614 282.965 38.799 18.487 2.753 340.251
2002 28.683.913 323.879 46.881 22.311 2.968 393.071 
2003 30.537.383 325.577 49.642 23.858 2.674 399.077
2004 32.200.411 375.171 60.335 30.194 2.839 465.700
2005 34.687.001 398.613 67.971 33.096 2.766 499.680
2006 36.158.570 407.426 74.636 30.170 2.798 512.232 
Ano Trabalhadores Típico Trajeto Doenças Óbitos
Sem CAT 
Registrada *
Total
2007 38.788.600 417.036 79.005 22.374 2.845 141.108 659.523 
2008 42.076.251 441.925 88.742 20.356 2.817 204.957 755.980
2009 43.439.321 424.498 90.180 19.570 2.560 199.117 733.365
2010 46.683.012 417.295 95.321 17.177 2.753 179.681 709.474
2011 49.690.560 423.167 100.230 15.083
2.884
(0,005%)
172.684
711.164
(1,43%)
Fonte: Boletim Estatístico de Acidentes do Trabalho - BEAT, INSS, Divisão de Planejamento e Estudos Estratégicos, DATAPREV, CAT,SUB.
ACIDENTE DE TRABALHOACIDENTE DE TRABALHO
Conceito:Conceito:Lei 8.213/91 Lei 8.213/91 –– dispõe sobre o Plano de Benefícios dispõe sobre o Plano de Benefícios 
da Previdência Socialda Previdência Socialda Previdência Socialda Previdência Social
ArtArt.. 1919.. AcidenteAcidente dodo trabalhotrabalho éé oo queque ocorreocorre pelopelo
exercícioexercício dodo trabalhotrabalho aa serviçoserviço dada empresa,empresa,
provocandoprovocando lesãolesão corporalcorporal ouou perturbaçãoperturbação funcionalfuncional
queque causecause aa mortemorte ouou aa perdaperda ouou redução,redução, permanentepermanente
ouou temporária,temporária, dada capacidadecapacidade parapara oo trabalhotrabalho..
felip
Destacar
§§ 11ºº AA empresaempresa éé responsávelresponsável pelapela adoçãoadoção ee usouso dasdas
medidasmedidas coletivascoletivas ee individuaisindividuais dede proteçãoproteção ee
segurançasegurança dada saúdesaúde dodo trabalhadortrabalhador..
§§ 22ºº ConstituiConstitui contravençãocontravenção penal,penal, punívelpunível comcom multa,multa,
deixardeixar aa empresaempresa dede cumprircumprir asas normasnormas dede segurançasegurançadeixardeixar aa empresaempresa dede cumprircumprir asas normasnormas dede segurançasegurança
ee higienehigiene dodo trabalhotrabalho..
ArtArt.. 132132 CódigoCódigo PenalPenal -- ExporExpor aa vidavida ouou aa saúdesaúde dede outremoutrem aa perigoperigo diretodireto ee
iminenteiminente:: PenaPena -- detenção,detenção, dede trêstrês mesesmeses aa umum ano,ano, sese oo fatofato nãonão constituiconstitui
crimecrime maismais gravegrave.. Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposição da
vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços
em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais. ( Incluído pela Lei nº
9.777, de 29.12.1998).
felip
Destacar
§§ 33ºº ÉÉ deverdever dada empresaempresa prestarprestar informaçõesinformações
pormenorizadaspormenorizadas sobresobre osos riscosriscos dada operaçãooperação aa
executarexecutar ee dodo produtoproduto aa manipularmanipular..
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos
termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzidaI - doença profissional, assim entendida a produzida
ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da
Previdência Social;
ListaLista dede doençasdoenças DecretoDecreto 33..048048//9999 anexoanexo IIII
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida
ou desencadeada em função de condições especiais
em que o trabalho é realizado e com ele se relacione
diretamente, constante da relação mencionada nodiretamente, constante da relação mencionada no
inciso I.
A) Quando as condições de trabalho ultrapassam os limites toleráveis do
organismo, a probabilidade de provocar uma doença no trabalhador é
significativa. Neste caso, temos uma Doença Profissional que, no sentido
restrito, se define como uma doença devido a fatores (físicos, químicos e
biológicos) bem determinados do meio de trabalho. Ex: a exposição a um
nível elevado de ruído gera uma perda auditiva nos trabalhadores expostos;nível elevado de ruído gera uma perda auditiva nos trabalhadores expostos;
saturnismo; pneumoconioses.
B) O meio profissional pode também ter um papel importante, porém,
associado a outros fatores de risco do ambiente fora do trabalho ou do
modo de vida do trabalhador, gerando as doenças do trabalho. Ex.:
perturbações digestiva, do sono, do humor com os trabalhadores em turnos
alternados; alergias; DORT.
felip
Destacar
felip
Destacar
Exemplos de agentes físicos que podem oferecer Exemplos de agentes físicos que podem oferecer 
risco para a saúde dos trabalhadores expostosrisco para a saúde dos trabalhadores expostos
Exemplos de agentes biológicos que podem Exemplos de agentes biológicos que podem 
oferecer risco para a saúde dos trabalhadores oferecer risco para a saúde dos trabalhadores 
expostosexpostos
Algumas recomendações para prevenir as doenças profissionais e do 
trabalho (Dimenstein, 1993 )
Aspectos FísicosAspectos Físicos Aspectos OrganizacionaisAspectos Organizacionais
-Enclausuramento e automação dos 
processos e máquinas;
- Exaustão;
- Ventilação do ambiente de trabalho;
- Rotatividade das tarefas;
- Pausas;
- Redução da carga horário;
- Evitar premiações por produtividade que 
- Alterações de processos;
- Utilização dos equipamentos de proteção 
individuais e coletivos;
- Móveis adequados às características 
físicas dos trabalhadores;
- Limpeza regular dos aparelhos de ar-
condicionado;
- Aproveitamento da melhor forma possível 
da ventilação natural.
- Evitar premiações por produtividade que 
traga prejuízo à saúde do trabalhador;
- Maior participação dos trabalhadores nas 
decisões;
- Flexibilidade dos horários;
- Técnicas de relaxamento;
- Conhecimento do perigo;
- Manter sob controle os exames médicos dos 
trabalhadores que desenvolvem atividades 
com grande perigo;
§§ 11ºº NãoNão sãosão consideradasconsideradas comocomo doençadoença dodo trabalhotrabalho::
a)a) aa doençadoença degenerativadegenerativa;;
Provocam a degeneração do organismo, envolvendo vasos sanguíneos,
tecidos, ossos, visão, órgãos internos e cérebro. Normalmente, as doenças
degenerativas são adquiridas por erros alimentares, uma vida sedentária ou
um erro genético. Ex.: diabetes, arteriosclerose, a hipertensão, doenças
cardíacas e da coluna vertebral, câncer, Mal de Alzheimer, reumatismo,
esclerose múltipla, glaucoma, artrose, artrite deformante.
felip
Destacar
b)b) aa inerenteinerente aa grupogrupo etárioetário;;
c)c) aa queque nãonão produzaproduza incapacidadeincapacidade laborativalaborativa;;
d)d) aa doençadoença endêmicaendêmica adquiridaadquirida porpor seguradosegurado habitantehabitante dede
regiãoregião emem queque elaela sese desenvolva,desenvolva, salvosalvo comprovaçãocomprovação dede
queque éé resultanteresultante dede exposiçãoexposição ouou contatocontato diretodireto
determinadodeterminado pelapela naturezanatureza dodo trabalhotrabalho..
felip
Destacar
§§ 2º Em caso excepcional, constatando2º Em caso excepcional, constatando--se que a doença se que a doença 
não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste 
artigo resultou das condições especiais em que o trabalho artigo resultou das condições especiais em que o trabalho artigo resultou das condições especiais em que o trabalho artigo resultou das condições especiais em que o trabalho 
é executado e com ele se relaciona diretamente, a é executado e com ele se relaciona diretamente, a 
Previdência Social deve consideráPrevidência Social deve considerá--la acidente do trabalho.la acidente do trabalho.
Art. 21. EquiparamArt. 21. Equiparam--se também ao acidente do trabalho, se também ao acidente do trabalho, 
para efeitos desta Lei:para efeitos desta Lei:
II -- oo acidenteacidente ligadoligado aoao trabalhotrabalho que,que, emboraembora nãonão tenhatenha
sidosido aa causacausa única,única, hajahaja contribuídocontribuído diretamentediretamente parapara aa
mortemorte dodo segurado,segurado, parapara reduçãoredução ouou perdaperda dada suasua
capacidadecapacidade parapara oo trabalho,trabalho, ouou produzidoproduzido lesãolesão queque exijaexija
atençãoatenção médicamédica parapara aa suasua recuperaçãorecuperação;;
II II -- o acidente sofrido pelo segurado o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário no local e no horário 
do trabalhodo trabalho, em conseqüência de:, em conseqüência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismopraticado por 
terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de 
disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de
terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos
ou decorrentes de força maior;
III III -- a doença proveniente de contaminação acidental do a doença proveniente de contaminação acidental do 
empregado no exercício de sua atividade;empregado no exercício de sua atividade;
IVIV -- oo acidenteacidente sofridosofrido pelopelo seguradosegurado aindaainda queque forafora dodo
locallocal ee horáriohorário dede trabalhotrabalho::
a)a) nana execuçãoexecução dede ordemordem ouou nana realizaçãorealização dede serviçoserviço sobsob aa
autoridadeautoridade dada empresaempresa;;
b)b) nana prestaçãoprestação espontâneaespontânea dede qualquerqualquer serviçoserviço àà empresaempresa parapara
lhelhe evitarevitar prejuízoprejuízo ouou proporcionarproporcionar proveitoproveito;;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo
quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor
capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de
locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade dolocomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do
segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste
para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive
veículo de propriedade do segurado.
felip
Destacar
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por
ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no
local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado
no exercício do trabalho.no exercício do trabalho.
§ 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente
do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra
origem, se associe ou se superponha às conseqüências do
anterior.
Art. 22. A empresa deverá comunicar o acidente do
trabalho à Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil
seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de
imediato, à autoridade competente, sob pena de multaimediato, à autoridade competente, sob pena de multa
variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-
de-contribuição, sucessivamente aumentada nas
reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.
CAT
felip
Destacar
ArtArt.. 118118.. OO seguradosegurado queque sofreusofreu acidenteacidente dodo trabalhotrabalho temtem
garantida,garantida, pelopelo prazoprazo mínimomínimo dede dozedoze meses,meses, aa
manutençãomanutenção dodo seuseu contratocontrato dede trabalhotrabalho nana empresa,empresa, apósapós
aa cessaçãocessação dodo auxílioauxílio--doençadoença acidentárioacidentário (B(B..9191)) (R(R$$
44..663663,,7575),), independentementeindependentemente dede percepçãopercepção dede auxílioauxílio--
acidenteacidente (B(B..9494))..
Sandro
Caixa de texto
5.531,31null
felip
Destacar
Art. 86. O auxílioauxílio--acidenteacidente será concedido, como
indenização, ao segurado quando, após consolidação das
lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza,
resultarem sequelas que impliquem redução da
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
Para concessão do auxílio-acidente, são exigidos trêsPara concessão do auxílio-acidente, são exigidos três
pressupostos:
1) existência da lesão;
2) redução da capacidade para o trabalho habitualmente
exercido, decorrente dessa lesão;
3) nexo de causalidade entre o acidente e o trabalho
desenvolvido pelo segurado.
felip
Destacar
felip
Destacar
felip
Destacar
felip
Destacar
DECRETO 3.048/99 - ANEXO III
RELAÇÃO DAS SITUAÇÕES QUE DÃO DIREITO 
AO AUXÍLIO-ACIDENTE
QUADRO Nº 1
Aparelho visual
Situações:
a) acuidade visual, após correção, igual ou inferior a 0,2 no
olho acidentado;
b) acuidade visual, após correção, igual ou inferior a 0,5b) acuidade visual, após correção, igual ou inferior a 0,5
em ambos os olhos, quando ambos tiverem
sido acidentados;
c) acuidade visual, após correção, igual ou inferior a 0,5 no
olho acidentado, quando a do outro olho for igual a 0,5 ou
menos, após correção;
d) lesão da musculatura extrínseca do olho, acarretando
paresia ou paralisia;
e) lesão bilateral das vias lacrimais, com ou sem fístulas,
ou unilateral com fístula.
QUADRO Nº 2
Aparelho auditivo
TRAUMAACÚSTICO:
a) perda da audição no ouvido acidentado;
b) redução da audição em grau médio ou superior emb) redução da audição em grau médio ou superior em
ambos os ouvidos, quando os dois tiverem
sido acidentados;
c) redução da audição, em grau médio ou superior, no
ouvido acidentado, quando a audição do outro
estiver também reduzida em grau médio ou superior
QUADRO Nº 3
Aparelho da fonação
Situação:
Perturbação da palavra em grau médio ou máximo, desde 
que comprovada por métodos clínicos objetivos
QUADRO Nº 4
Prejuízo estético
Situações:
Prejuízo estético, em grau médio ou máximo, quando
atingidos crânios, e/ou face, e/ou pescoço ou perda de
dentes quando há também deformação da arcada dentáriadentes quando há também deformação da arcada dentária
que impede o uso de prótese.
NOTA 1 - Só é considerada como prejuízo estético a lesão
que determina apreciável modificação estética do
segmento corpóreo atingido, acarretando aspecto
desagradável, tendo-se em conta sexo, idade e profissão
do acidentado
QUADRO Nº 5
Perdas de segmentos de membros
Situações:
a) perda de segmento ao nível ou acima do carpo;
b) perda de segmento do primeiro quirodáctilo, desde queb) perda de segmento do primeiro quirodáctilo, desde que
atingida a falange proximal;
c) perda de segmentos de dois quirodáctilos, desde que
atingida a falange proximal em pelo menos um deles;
d) perda de segmento do segundo quirodáctilo, desde que
atingida a falange proximal;
e) perda de segmento de três ou mais falanges, de três ou
mais quirodáctilos;
f) perda de segmento ao nível ou acima do tarso;
g) perda de segmento do primeiro pododáctilo, desde que
atingida a falange proximal;
h) perda de segmento de dois pododáctilos, desde queh) perda de segmento de dois pododáctilos, desde que
atingida a falange proximal em ambos;
i) perda de segmento de três ou mais falanges, de três ou
mais pododáctilos.
NOTA: Para efeito de enquadramento, a perda parcial de
parte óssea de um segmento equivale à perda do segmento.
A perda parcial de partes moles sem perda de parte óssea do
segmento não é considerada para efeito de enquadramento
QUADRO Nº 6
Alterações articulares
Situações:
a) redução em grau médio ou superior dos movimentos da
mandíbula;
b) redução em grau máximo dos movimentos do segmento
cervical da coluna vertebral;
c) redução em grau máximo dos movimentos do segmento
lombo-sacro da coluna vertebral;
d) redução em grau médio ou superior dos movimentos
das articulações do ombro ou do cotovelo;
e) redução em grau médio ou superior dos movimentos de
pronação e/ou de supinação do antebraço;
f) redução em grau máximo dos movimentos do primeiro
e/ou do segundo quirodáctilo, desde que atingidas
as articulações metacarpo-falangeana e falange-
falangeana;
g) redução em grau médio ou superior dos movimentos
das articulações coxo-femural e/ou joelho, e/ou tíbio-
társica
QUADRO Nº 7
Encurtamento de membro inferior
Situação:
Encurtamento de mais de 4 cm (quatro centímetros).
QUADRO Nº 8
Redução da força e/ou da capacidade funcional dos
membros
Situações:
a) redução da força e/ou da capacidade funcional da mão,
do punho, do antebraço ou de todo o membro superior emdo punho, do antebraço ou de todo o membro superior em
grau sofrível ou inferior da classificação de desempenho
muscular;b) redução da força e/ou da capacidade funcional do
primeiro quirodáctilo em grau sofrível ou inferior;
c) redução da força e/ou da capacidade funcional do pé, da
perna ou de todo o membro inferior em grau sofrível ou
inferior
QUADRO Nº 9
Outros aparelhos e sistemas
Situações:
a) segmentectomia pulmonar que acarrete redução em
grau médio ou superior da capacidade
funcional respiratória; devidamente correlacionada à suafuncional respiratória; devidamente correlacionada à sua
atividade laborativa.
b) perda do segmento do aparelho digestivo cuja
localização ou extensão traz repercussões sobre a
nutrição e o estado geral.
AULA 2AULA 2
	Acidente de Trabalho
	Auxílio Acidente

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