Buscar

Desenvolvimento Sustentável TextoComplementar


Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Texto Complementar 
 
Disciplina: Desenvolvimento sustentável 
Professor: Gustavo Nascimento 
 
ONU Meio Ambiente alerta para riscos globais da poluição por 
químicos 
 
Publicado em 27/06/2019Atualizado em 27/06/2019 
 
Cerca de 400 milhões de toneladas de metais pesados, solventes, lama tóxica 
e outros dejetos de estabelecimentos industriais são despejados anualmente 
nas águas do mundo. Além disso, fertilizantes nos ecossistemas costais já 
deixaram mais de 400 zonas oceânicas mortas, totalizando mais de 245 mil 
quilômetros quadrados – uma área maior que o Reino Unido. 
A principal abordagem global para promover a segurança química é a 
Abordagem Estratégica Internacional de Gestão de Químicos, das Nações 
Unidas, adotada de maneira não vinculativa em 2006. Infelizmente, seu 
objetivo de boas práticas de gestão de químicos até 2020 não deve ser atingido 
e ações continuadas serão necessárias. O relato é da ONU Meio Ambiente. 
“O segundo Panorama de Químicos Global da ONU Meio Ambiente demonstra 
que as soluções existem, mas ações mais ambiciosas em todo mundo são 
urgentes para que possamos reduzir maiores danos para o planeta, a saúde 
humana e as economias”, disse Jacob Duer, diretor de químicos e saúde da 
ONU Meio Ambiente. 
Para ONU Meio Ambiente, gestão de produtos químicos deve contar com 
estruturas de governança globais mais abrangentes. 
Químicos são parte integral de nossas vidas e estão presentes nos produtos 
que utilizamos em nosso cotidiano. No banheiro, por exemplo, o formaldeído 
integra o shampoo, as microesferas, as pastas de dente, os ftalatos, os 
esmaltes e os antimicrobianos os sabonetes, enquanto o armário de remédios 
contém um universo de fármacos sintéticos. 
Na cozinha, um morango pode carregar vestígios de até 20 tipos diferentes de 
pesticidas. Sacos de lixo com cheiro e purificadores de ar contêm compostos 
orgânicos voláteis que podem causar náusea e dores de cabeça. 
 
E a lista não para aí. Enquanto químicos trazem muitos benefícios, o aumento 
dramático de sua variedade e número significa que é vital gerir seus ciclos e 
garantir que não acabem afetando negativamente a saúde humana e o meio 
ambiente. 
Ação global é urgente 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,6 milhão de 
pessoas foram expostas a químicos nocivos em 2016. Um estudo de 2015 
estimou que o custo de déficits neuro comportamentais causados por químicos 
tóxicos é superior a 170 bilhões de dólares por ano, apenas levando em conta 
a União Europeia. 
A poluição química também contribui para a mudança climática, destrói a 
Camada de Ozônio e ameaça nossos ecossistemas. 
 
A poluição plástica aumentou em 10 vezes desde 1980; 300–400 milhões de 
toneladas de metais pesados, solventes, lama tóxica e outros dejetos de 
estabelecimentos industriais são despejados anualmente nas água do mundo; 
e fertilizantes nos ecossistemas costais já causaram mais de 400 zonas 
oceânicas mortas, totalizando mais de 245 mil quilômetros quadrados – uma 
área maior que o Reino Unido. 
A principal abordagem global para promover a segurança química é a 
Abordagem Estratégica Internacional de Gestão de Químicos, das Nações 
Unidas, adotada de maneira não vinculativa em 2006. Infelizmente, seu 
objetivo de boas práticas de gestão de químicos até 2020 não deve ser atingido 
e ações continuadas serão necessárias. 
“O segundo Panorama de Químicos Global da ONU Meio Ambiente demonstra 
que as soluções existem, mas ações mais ambiciosas em todo mundo são 
urgentes para que possamos reduzir maiores danos para o planeta, a saúde 
humana e as economias, ” disse Jacob Duer, diretor de químicos e saúde da 
ONU Meio Ambiente. 
Suécia pede abordagem global mais ambiciosa 
A Suécia está promovendo compromissos internacionais ambiciosos em 
relação a químicos e resíduos a partir de 2020. 
Em março de 2018, o governo sueco acolheu o segundo encontro do chamado 
processo Pós – 2020 e, em julho de 2018, a Suécia e o Uruguai lançaram a 
ambiciosa aliança de químicos e resíduos, formada por países e atores que 
desejam fazer mais para enfrentar este desafio. 
“Nossa ambição é liderar uma agenda global para químicos e dejetos para 
2020 em diante. A aliança altamente ambiciosa está aberta a todos que 
 
quiserem liderar este trabalho importante”, disse Isabella Lövin, ministra do 
Meio Ambiente e do Clima, e vice-primeira ministra da Suécia. 
Com a população mundial se aproximando de 8 bilhões, a boa gestão de 
químicos e resíduos é cada vez mais importante. Até 2025, as cidades do 
mundo produzirão 2,2 bilhões de toneladas de dejetos a cada ano, mais de três 
vezes a quantidade produzida em 2009. Em 2018, 48,5 milhões de toneladas 
de lixo eletrônico foram produzidos — uma quantidade que também deve 
crescer. 
Um número limitado de químicos tem sido regulado a nível global, incluindo as 
convenções de Basel, Roterdã e Estocolmo; o Protocolo de Montreal; e a 
Convenção de Minamata. 
Na opinião de Isabella, é necessária uma nova abordagem mais ambiciosa que 
elimine a maior parte dos químicos mais nocivos. Ela também pontua a 
importância de as pessoas receberem melhores informações sobre os 
químicos que estão nos produtos. 
 
Fonte: https://nacoesunidas.org/onu-meio-ambiente-alerta-para-riscos-globais-da-poluicao-por-
quimicos/

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Mais conteúdos dessa disciplina