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Biossegurança

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Procedimentos, Ética e Legislação Biomédica
INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO CLÍNICO
Laboratório clínico: executa testes bioquímicos e microscópicos em sangue e outros fluídos corporais, e tecidos; 
Existem vários tipos de laboratórios: Hospitalares, análises clínicas, de referência, citopatologia, governamentais (CDC), de pesquisa, estudantis, alimentícios, e vários outros. 
Tipos de laboratórios: 
Hospitalares: são privados, ensino universitário, militares. Quanto mais leitos, maior e de maior complexidade analítica. 
Não hospitalar: público ou privado; possui exames de baixa a alta complexidade. 
SETORES DE LABORATÓRIOS: 
Hematologia: 
Envolve estudos de componentes do sangue; 
Processo quantitativo: incluem contagem de células (leucócitos, eritrócitos), manual ou contadores; 
Processo qualitativo: componentes são observados quanto a tipo, tamanho, formato, maturidade celular; 
Testes de coagulação sanguínea;
Urinálise
Avaliação física, química e microscópica da urina;
Bioquímica
Avaliação do soro do paciente > glicose, perfil lipídico, enzimas, eletrólitos;
Imunologia
Testes realizados com base na reação antígenoanticorpo. 
Ex: teste gravidez, artrites, HIV, influenza, hepatites;
Reação Imunoenzimática – ELISA: quantifica a concentração de antígenos e anticorpos, por apresentar grande sensibilidade e especificidade.
Microbiologia
Realiza cultura e identificação de microrganismos (bactérias, fungos); 
As bactérias podem ser isoladas de escarro, feridas, sangue, urina, LCR, pleural; 
Realização de antibiograma, teste de susceptibilidade.
Parasitologia 
Pesquisa de parasitos pelas fezes;
 Parasitos sanguíneos (hematologia);
BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL
Biossegurança: Conjunto de procedimentos, técnicas e metodologias capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção, ensino e desenvolvimento que podem comprometer a saúde do homem. 
A biossegurança é um conjunto de ações voltadas para: prevenção, minimização e eliminação de riscos para a saúde.
A biossegurança define as condições sobre as quais os agentes infecciosos podem ser seguramente manipulados e contidos de forma segura, envolve: 
Treinamento do pessoal > Fator humano – principal causa de acidentes.
 EPI: equipamentos de proteção individual - contenção, uso individual, protege o profissional do contato de agentes biológicos, físicos, químicos, calor ou frio excessivo entre outros riscos presentes no ambiente de trabalho. Ex: Protetor facial, protetor ocular, protetor respiratório, protetor auditivo, luvas, jalecos, calçados fechados.
EPC: equipamentos de proteção coletiva
Manutenção de equipamentos;
Barreira física: A estrutura depende do tipo de agente que será manipulado e do nível de segurança;
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
REGRAS DE USO EM LABORATÓRIO: calça, sapato fechado, cabelo preso, jaleco, luvas de procedimentos. 
- Não se deve provar qualquer produto químico;
- Nunca misturar substâncias sem o conhecimento do professor;
- Não se pode comer ou beber dentro do laboratório;
- Não deixar bolsas ou celulares em cima da bancada (em manipulação de amostra biológica);
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS: 
Contenção: métodos de segurança para redução de risco de acidentes. 
Formas de contenção: EPI e EPC – são barreiras primárias de uso obrigatório. 
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI: Neutraliza, diminui ou evita a LESÃO
 - Jalecos, luvas, máscaras faciais, óculos de proteção, respiradores, toucas, calçado fechado. 
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC: Elimina, sinaliza ou neutraliza o RISCO
Lava olhos, chuveiro de emergência, extintores, capela de exaustão, capela de fluxo laminar, etc.
Capela de fluxo laminar (cabine biológica): proporciona ambiente estéril para manipulação de material biológico (evita contaminação do material e do trabalhador; Possui filtro que retém partículas com até 0,3 micra; Possui luz UV para descontaminação biológica; Filtro deve ser higienizado a cada 6 meses;
Capela de exaustão: Proteção coletiva em laboratórios que manipulam produtos químicos, tóxicos, vapores, partículas ou líquidos em quantidades e concentrações perigosas, prejudiciais para a saúde; Função de exaurir vapores, gases, barreira física entre as reações químicas e o ambiente de laboratório, oferecendo proteção;
Lavagem das mãos: 
Quando fazer? 
Há duas maneiras de higienização:
Degermação: É a remoção de detritos e impurezas depositados sobre a pele com o uso de sabão. Removem mecanicamente a maior parte da flora microbiana existente nas camadas superficiais da pele, mas não conseguem remover aquela que coloniza as camadas mais profundas ou flora residente. É preferível o sabão liquido devido ao menor risco de contaminação do produto.
Antissepsia: descontaminação de tecidos vivos; é a destruição de microrganismos transitórios ou residentes da pele através da aplicação de um agente germicida (antisséptico). 
Antisseptico ideal: tem que ser estável por um longo período de tempo, possuir amplo espectro de ação, ser solúvel em agua, ativo em baixa concentração, possuir ação bactericida imediata, não manchar roupa ou pele, ser eficaz à temperatura ambiente, possuir ação bacteriostática, ser de um custo baixo e não possuir toxidade. 
Os agentes que melhor satisfazem as exigências para aplicação em tecidos vivos são os iodos, a clorohexidina, o álcool e o hexaclorofeno.
A atividade antimicrobiana dos álcoois depende da concentração em relação à água: deve ser 70%, pois nessa [ ] fica mais fácil a penetração do álcool no interior do microrganismo, agindo como bactericida;
–Solução de álcool iodado a 0,5 ou 1 % (álcool etílico a 70%, com ou sem 2 % de glicerina);Um dos antissépticos mais utilizados em cirurgia por seu efeito imediato, ação residual e amplo espectro.
–Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de glicerina; Fricção (20 à 30”) antisséptica das mãos com penetração alcoólica não substitui a higienização simples das mãos; Permitido pela ANVISA quando não há sujidade visível;
Microbiota transitória: MO adquiridos por contato direto com o meio ambiente, contaminam a pele temporariamente e não são considerados colonizantes. Importância em ambientes hospitalares, devido à facilidade de transmissão de um indivíduo a outro. 
Microbiota residente: MO que vivem e se multiplicam nas camadas mais profundas da pele, glândulas sebáceas, folículos pilosos, e são viáveis por longo período de tempo. Não são facilmente removidos, entretanto, podem ser inativados por antissépticos.
PROCEDIMENTOS EM CASOS DE ACIDENTES
Vias de intoxicação no organismo: dérmica, respiratória, digestiva ou venosa. 
Principais acidentes: acidentes com agulhas, cortes com bisturi, quebra de vidrarias ocasionando cortes, queimaduras, derramamentos de substancias tóxicas. 
Principais causas: descartes inadequados, falta de atenção, falta de capacitação, não utilização de EPI e EPC, quebra de materiais. 
Medidas de biossegurança: utilizar EPI’s e EPC’S, descarte adequado de materiais cortantes, boas praticas, esterilização de vidrarias e materiais e outros e principalmente, atenção. 
Primeiros socorros (geral): lavar abundantemente com água, não retirar fragmentos do local de corte, estancar o ferimento com gaze ou pano limpo. 
Procedimentos em caso de acidentes: 
Inflamáveis: 
Quando há derramamento de produtos inflamáveis em pisos ou bancados, deve-se absorver imediatamente o líquido derramado e descartar tudo em um recipiente já destinado a materiais inflamáveis. Em caso de derramamento de produtos tóxicos (maisde100mL), inflamáveis (maisde1litro) ou corrosivos (maisde1litro), seguir as orientações: Interromper o trabalho, evitar inalar o produto, desligar gás, ligar exaustor, evacuar o local, fechar portas e chamar equipe de segurança;
Quimicos:
Quando há acidentes com químicos em contato com a pele: lavagem exaustiva com água e evitar neutralizar com qualquer reação. 
Quando há ingestão de algum químico: beber um ou 2 copos de água, não provocar vômitos e encaminhar ao hospital.Em caso de queimaduras: lavar abundantemente com água fria por cerca de 15 minutos e procurar ajuda médica. 
Biológicos – há risco infeccioso: Sangue, urina, fezes, sêmen, fluídos vaginais, líquidos serosos
Derramamento de material biológico em bancada ou piso: cobrir todo o material com papel toalha de papel e despeje hipoclorito a 1% de cloro ativo por cima, deixar agir por 20 minutos; recolha tudo com papel toalha, coloque dentro de sacos plásticos infectante, recoloque a solução na área ou superfície onde houve o derramamento, deixe agir por mais 10 minutos, esfregue a área afetada com pano limpo embebido em solução desinfetante.
ACIDENTES COM PERFURO – CONRTANTES COM MATERIAL BIOLÓGICO: 
Lavar com água e sabão,não retirar fragmentos, estancar com gaze e encaminhar ao médico para avaliar risco de exposição a doenças como HIV, Hepatite B e C. 
Quais são os riscos e como proceder?
HIV 
Exposição de risco de transmissão de HIV: 
Percutânea: lesões caudas por agulhas ou instrumentos cortantes e perfurantes.
Membranas mucosas: exposição sexual, respingo em olhos, nariz e boca. 
Cutâneas envolvendo pele não integra, como presença de feridas ou dermatites. 
Mordeduras com presença de sangue.
Exposição sem risco de transmissão do HIV: 
Cutâneas onde a pele exposta está integra e mordeduras sem presença de sangue. 
PEP: PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO
É uma forma de prevenção da infecção pelo HIV, disponível pelo SUS desde 2000. O método usa os medicamentos que fazem parte do coquetel utilizado no tratamento da Aids (Zidovudina + Lamivudina), para pessoas que possam ter entrado em contato com o vírus recentemente, através da exposição ocupacional, no caso de profissionais de saúde ou pela exposição não ocupacional (sexual), ocorrida em casos de sexo sem camisinha ou de violência sexual. Esses medicamentos precisam ser tomados por 28 dias, sem parar, para impedir a infecção pelo vírus. O atendimento inicial é de urgência médica, tendo um limite de 72 horas, não fazendo efeito após esse período e devendo ser iniciada o mais rápido possível para maior eficácia da intervenção. 
Quando a profilaxia é ou não é indicada? 
Em relação ao status sorológico da pessoa exposta: 
Não é indicada a PEP se a pessoa é reagente e a infecção já ocorreu antes da exposição que motivou o atendimento. Se não reagente, deve ser avaliado o status sorológico da pessoa fonte quanto à infecção. Caso não seja possível confirmar o status da pessoa exposta, é indicado que se inicie o fluxo laboratorial, embora fique a critério clinico e em conjunto com a pessoa a decisão de iniciar ou não a profilaxia. 
Quanto ao status da pessoa fonte em relação a infecção: 
Se regente, indica-se a PEP. Se não reagente e não houve exposição de risco nos últimos 30 dias, a PEP não é indicada. 
Se o status é desconhecido, a PEP é indicada. 
HEPATITE B
O conhecimento do status sorológico da pessoa fonte em relação à infecção pela hepatite B é importante para decisão de realização ou não da imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB).
Se reagente, a pessoa deve ser encaminhada para confirmação laboratorial e acompanhamento clínico. 
Se não reagente, é recomendável que seja avaliado o status sorológico da pessoa fonte quanto a infecção de hepatite B e o status de susceptibilidade da pessoa exposta a infecção através da pesquisa do anti-HBs. 
O meio preventivo é a vacinação. 
HEPATITE C
Mesmo não existindo medida específica eficaz para a redução do risco de infecção pelo vírus da hepatite C após a exposição, a testagem da pessoa fonte e da exposta é recomendada para permitir o diagnóstico precoce de uma possível infecção a fim de conter a propagação do vírus. 
A doença não possui cura. 
SINAIS E SINTOMAS DE CONTAMINAÇÃO POR ENVENENAMENTO:
Envenenamento por contato: manchas na pele, cocheira, irritação nos olhos, dores de cabeça e febre. 
Envenenamento por inalação: respiração rápida, tosse e olhos irritados. 
Envenenamento por ingestão: suor excessivo, dores abdominais, vômito, náuseas, desmaios, delírios, arrepios, diarréia, vertigens e fraqueza. 
Os efeitos de envenenamento dependem de fatores como tempo de exposição ao produto, concentração do agente, toxicidade, natureza da substancia, susceptibilidade individual. 
As causas são em geral, pipetagem incorreta, falta de epis e epcs, cheirar produtos tóxicos, manuseio de substancias fora da capela. 
Os primeiros socorros são: lavar abundantemente caso algum produto cair na pele ou olhos sem utilizar outras substancias; remover a vitima do local em caso de vazamento de gases... 
QUEIMADURAS
Diagrama de hommel: simbologia empregada pela Associação Nacional de Proteção contra Incêndios. Ele informa o nível do risco de vida, de fogo, o risco específico e o tipo da reação. 
Principais queimaduras: Agentes químicos, elétricos, térmicos e radioativos. 
Primeiros socorros em caso de agente químicos: Remover a substância, retirar a roupa ou acessórios, colocar local atingido debaixo da água gelada, entrar em contato com serviço médico. 
Primeiros socorros em caso de agentes químicos líquidos: colocar a vitima embaixo da água, retirar a roupa exceto as coladas a pele, lavar em água gelada, entrar em contato com a ambulância. 
Primeiros socorros em caso de agentes químicos em pó: retirar a substancia, a roupa contaminada, lavar o local com água corrente, deitar a vitima com a cabeça estendida enquanto aguarda socorro. 
Primeiros socorros em caso de queimadura nos olhos: lavar abundantemente por pelo menos 15 minutos, manter os olhos abertos e encaminhar ao médico. 
Primeiros socorros em caso de agentes elétricos: Desligar a corrente elétrica, chamar ambulância, afastar a pessoa da fonte, observar a consciência, anormalidades cardiorrespiratórias, caso necessário tentar reanimação pulmonar; e em caso de queimaduras leves, lavar com água fria até que a dor cesse. 
Primeiros socorros em caso de agentes térmicos: Deitar a vitima com a cabeça ligeiramente levantada e as pernas a 45 graus, lavar o local com água fria, remover as roupas para estima a área queimada, avaliar o grau da queimadura, colocar pano limpo e úmido para proteger a lesão e a temperatura corporal, procurar atendimento médico urgente em caso de queimaduras de segundo e terceiro grau. 
Primeiros socorros em caso de agentes radioativos: remover paciente da fonte, retirar roupas contaminadas, remover resíduos radioativos e irrigar com água. 
 Profundidade da lesão: 
Primeiro grau: espessura superficial, afeta somente epiderme e não forma bolhas; a restauração ocorre entre 4 e 6 dias. 
Segundo grau: espessura parcial-superficial e profunda; afeta epiderme e parte da derme, forma bolhas ou flictena; a base da bola é rósea, úmida e dolorosa; a restauração ocorre entre 7 e 21 dias. 
Terceiro grau: espessura total; afeta epiderme, derme e estruturas profundas; é indolor; há presença de placa esbranquiçada ou enegrecida; possui textura coriácea (profunda). 
(Classe de risco e nível de biossegurança)
Tipos de riscos
Físicos, acidentes, biológicos, ergonômicos e químicos. 
Risco físico no ambiente de trabalho. São riscos ambientais que se apresentam em forma de energia como os ruídos, temperaturas extremas, vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade.
Riscos de Acidentes são as situações no ambiente de trabalho com potencial de causar dano instantâneo, material ou pessoal, aos quais os trabalhadores estão expostos.
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o homem, podem nos deixar expostos a inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos.
Mapa de risco: 
Representação gráfica de um conjunto de fatores, situações e locais presentes em cada ambiente/setor de trabalho, capaz de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores. A intensidade dos riscos é representadapor círculos grandes médios e pequenos, cada um preenchido com a cor especifica pra cada tipo de risco. 
Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde
Grupo A – potencialmente infectantes 	Descarte em lixeiras revestidas com sacos brancos
Grupo B – resíduos químicos 	Descarte em galões coletores específicos 
Grupo C – Resíduos radioativos	Descartes em caixas blindadas 
Grupo D – Resíduos comuns 	Descarte em lixeiras revestidas com sacos pretos
Grupo E – Resíduos perfurocortantes 	Descarte em coletor especifico 
CARACTERÍSTICAS: 
Grupo A – Todos os sacos e caixas destinados a descarte do grupo A devem conter o símbolo de risco infectante. 
Subgrupo A1:
Materiais constituídos por culturas e estoques de microrganismos, resíduos de fabricação de produtos biológicos, descartem de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados, meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas, resíduos de laboratórios de manipulação genética. 
Materiais classificado como classe de risco 1 e 2 podem ser tratados fora da unidade e classe de risco 3 e 4 devem ser tratados obrigatoriamente dentro da unidade geradora.
 Se não houver descaracterização física das estruturas na processo de tratamento, devem ser acondicionados em sacos plásticos, brancos leitosos. Havendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D.
Resíduos resultantes de atividades de vacinação com microorganismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas (seringas quando desconectadas devem ser tratadas antes de disposição final, quando não desconectadas devem atender as regras de manejo de perfurocortantes). 
Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final (não significa que precisa ser feito na unidade geradora).
Em caso de tratamento fora da unidade, deve ser realizado em recipiente rígido, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa e devidamente identificado, de forma a garantir o transporte seguro até a unidade de tratamento.
Se não houver descaracterização física das estruturas, devem ser acondicionados em sacos plásticos, brancos leitosos. Havendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D.
Os RSS resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, por microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação, causadores de doença emergente que se tornem epidemiologicamente importantes, ou cujos mecanismos de transmissão sejam desconhecidos, devem ser tratados antes da disposição final ambientalmente adequada.
As bolsas de sangue e de hemocomponentes rejeitadas por contaminação, por má conservação, com prazo de validade vencido e oriundas de coleta incompleta; as sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos; bem como os recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre, devem ser tratados antes da disposição final ambientalmente adequada. Caso o tratamento venha a ser realizado fora da unidade geradora ou do serviço, estes RSS devem ser acondicionados em saco vermelho e transportados em recipiente rígido, impermeável, resistente à punctura, ruptura, vazamento, com tampa provida de controle de fechamento e identificado.
Subgrupo A2: 
- Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica. 
Devem ser inicialmente acondicionados de maneira compatível com o processo de tratamento a ser utilizado. Quando houver necessidade de fracionamento, em função do porte do animal, a autorização do órgão de saúde competente deve obrigatoriamente constar do PGRSS.
Após o tratamento, os rejeitos devem ser acondicionados em saco branco leitoso e identificados com a inscrição "PEÇAS ANATÔMICAS DE ANIMAIS". Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final.
Subgrupo A3: 
- Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares. 
Os RSS do Subgrupo A3 devem ser destinados para sepultamento, cremação, incineração ou outra destinação licenciada pelo órgão ambiental competente. Parágrafo único. Quando forem encaminhados para incineração, os RSS devem ser acondicionados em sacos vermelhos e identificados com a inscrição "PEÇAS ANATÔMICAS".
Subgrupo A4: 
- Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados. 
- Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares. 
- Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes classe de risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons.
 - Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo.
 - Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
 - Peças anatômicas (órgãos e tecidos), incluindo a placenta, e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica. - Cadáveres, carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos. 
- Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.
Não necessitam tratamento prévio. Devem ser acondicionados em saco branco leitoso e encaminhados para a disposição final ambientalmente adequada.
Subgrupo A5: 
- Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta infectividade para príons, de casos suspeitos ou confirmados, bem como quaisquer materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, suspeitos ou confirmados, e que tiveram contato com órgãos, tecidos e fluidos de alta infectividade para príons. - Tecidos de alta infectividade para príons são aqueles assim definidos em documentos oficiais pelos órgãos sanitários competentes.
Os RSS do Subgrupo A5 devem ser encaminhados para tratamento por incineração. Devem ser segregados e acondicionados em saco vermelho duplo, como barreira de proteção, e contidos em recipiente exclusivo devidamente identificado.
Grupo B - deve observar a periculosidade das substâncias presentes, decorrentes das características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. 
As embalagens primarias vazias podem ser usadas de acondicionamento de RSS do Grupo B, pois é compatível com a química do produto. Somente embalagens vazias sem periculosidade podem ser recicladas. 
Resíduos contendo metais pesados, como pilhas, baterias, lâmpadas, se não forem tratados devem ser dispostos em aterro de resíduo perigoso, quando são em grande quantidade eles devem ser tratados (geralmente incineração). 
A incineração reduz de 70 a 90% o volume das sobras, e o material restante é inerte. É um procedimento indicado para os grupos A e B. 
Reveladores devem ser tratados para neutralizaro Ph entre 7 e 9, então podem ser lançados a corrente de esgoto.
Fixadores usados em radiologia também devem ser encaminhados para tratamento antes da disposição final. 
Grupo C
São materiais que contenham radioatividade em carga acima do padrão e que não possam ser reutilizados. Devem ser transportados em recipiente blindado, ter o símbolo de radioatividade.
Os sólidos são acondicionados em recipientes rígidos, forrados internamente com saco plástico resistente e devidamente identificado. 
Os líquidos devem ser acondicionados em frascos de até dois litros ou bombonas de material compatível com o liquido armazenado. Sempre que possível de plástico, rígido, com tampa rosqueada, vedante e devida identificação. 
Depois de acondicionados, os materiais dever ser armazenados no local de decaimento até atingir o limite de dispensa. Eles podem ser armazenados na própria sala de manipulação ou em sala especifica identificada como “sala de decaimento”. 
O decaimento radioativo natural ocorre quando o núcleo do átomo de algum elemento químico é instável e, então, ele como que “se parte”, liberando radiações eletromagnéticas e desintegrando-se. Um núcleo é instável quando ele possui mais de 84 prótons (todos os elementos com número atômico (Z) igual ou superior a 84, isto é, do polônio em diante). 
Quando o processo de decaimento acaba, deve-se medir a radioatividade e se atingir o nível de dispensa estabelecido deve ser retirado o rotulo de “Rejeito Radioativo”. 
Grupo D
- papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, gorros e máscaras descartáveis, resto alimentar de paciente, material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises, luvas de procedimentos que não entraram em contato com sangue ou líquidos corpóreos, equipo de soro, abaixadores de língua e outros similares.
São os resíduos comuns que não apresentam riscos biológicos, químicos ou radiológicos à saúde ou ao meio ambiente. Eles são acondicionados para fins de reciclagem como: Papel na cor azul, metal na cor amarela, plástico na cor vermelha, vidro no verde e material orgânico no marrom. 
Grupo E 
Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; ponteiras de micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.
O símbolo de risco biológico tem rotulo branco, desenho e contorno preto com a inscrição de resíduo perfurocortante. Deve ser constituído com material rigido, ter tampa, ser resistente a punctura, ruptura e vazamentos. 
Infecção hospitalar
Também pode ser chamada de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde – IRAS. É conceituada por toda e qualquer infecção adquirida durante a internação hospitalar ou relacionada a algum procedimento realizado no hospital, como cirurgias. Pode se manifestar mesmo após alta. Infecções incubadas previamente à internação não são consideradas infecções hospitalares.

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