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1 Universidade Federal do Ceará Faculdade de Economia, Administração, Atuárias e Contabilidade Departamento de Teoria Econômica Macroeconomia I Prof. Inez Castro Lista de exercícios – primeira parte Bloco I – Modelo (neo)clássico Fixação de conceitos e reflexões sobre o modelo clássico (exercícios extraídos/adaptados do livro Macroeconomia – Froyen) 1. Explique o modelo de função de produção agregada. Como você esperaria que a função de produção agregada fosse afetada por um aumento na produtividade média e marginal do trabalho, devido, por exemplo, a um aumento da instrução da força de trabalho? Como esse deslocamento da função de produção afetaria os níveis de produto e emprego no modelo clássico? 2. Explique as teorias clássicas de oferta e demanda por trabalho. Por que a curva de demanda por trabalho tem inclinação descendente quando representada em relação ao salário real, enquanto a curva de oferta tem inclinação ascendente no mesmo gráfico? 3. Suponha que o gosto do público mude de tal forma que o lazer torne- se mais desejável que mercadorias. Como você esperaria que essa mudança afetasse a curva de oferta de trabalho? 4. Chamamos a visão clássica do mercado de trabalho de um mercado de leilão. Que pressuposições estão na base dessa caracterização? 5. Em microeconomia, esperamos que a curva de oferta da firma tenha inclinação positiva para a direita quando traçada em relação ao preço. A curva de oferta agregada clássica baseia-se nessa teoria microeconômica da firma, mas é vertical. Por quê? 6. Quais são os principais determinantes do produto e do emprego no modelo clássico? 7. Quais os determinantes do investimento e da poupança no modelo clássico? 8. Explique o que acontece com o produto e o emprego quando há uma expansão dos gastos públicos. Mostre graficamente. Questões tipo a,b,c,d,e. Para este grupo de questões, solicita-se que o (a) aluno(a) não somente marque a opção correta, mas também que JUSTIFIQUE sua escolha. Uma forma de fazê-lo é explicar por que as demais opções são falsas. No caso de questões numéricas, basta apresentar os cálculos realizados. 9. (EPE- Cesgranrio 2006). No modelo clássico (neoclássico) a oferta agregada de pleno emprego é determinada no ponto onde a (o): 2 a) Produtividade marginal do trabalho iguala a desutilidade marginal do trabalho; b) Produtividade marginal do trabalho iguala a utilidade do trabalho; c) Velocidade de circulação da moeda iguala a oferta real de moeda; d) Salário real iguala a oferta real de moeda; e) Salário real iguala o nível geral de preços. 10. (APO-SEPLAG-CEPERJ-2009). As hipóteses consideradas pelo modelo clássico de determinação da renda são: a) Preços e salários flexíveis, princípio da demanda efetiva e curva de oferta agregada perfeitamente inelástica aos preços; b) Preços e salários flexíveis, neutralidade da moeda e Lei de Say; c) Preços e salários rígidos, princípio da demanda efetiva e curva de oferta agregada perfeitamente elástica aos preços; d) Preços e salários rígidos, neutralidade da moeda e a oferta determina a demanda; e) Preços e salários flexíveis, neutralidade da moeda e a demanda determina a oferta. 11. (AFTN-ESAF-1998). Considerando a abordagem Keynesiana em relação ao mercado e trabalho, podemos afirmar que: a) Os trabalhadores não aceitam perdas nos salários reais, mas estão dispostos a experimentar variações nos salários nominais. b) Não há como comprimir os salários reais já que os trabalhadores não têm ilusão monetária. c) Por esta teoria temos que os salários nominais são rígidos, mas não os salários reais, devido à flexibilidade dos preços dos produtos finais na economia. d) Os salários nominais são determinados pelo mercado de trabalho, não tendo sentido a existência de sindicatos. e) Os salários nominais são flutuantes de acordo com os movimentos no mercado de trabalho, ao passo que os salários reais são relativamente estáveis em decorrência da estabilidade dos preços relativos na economia. 12. (Auditor Fiscal do Trabalho – ESAF-2003). A oferta de trabalho passa a ter inclinação negativa porque, quando o salário real fica suficientemente elevado: a) O custo de oportunidade do lazer passa a ser menor. b) O efeito substituição e o efeito renda atuam na mesma direção. c) O efeito substituição se torna maior que o efeito renda. d) O lazer passa a ser um bem inferior. e) O efeito renda se torna maior do que o efeito substituição. 13. (Fiscal do Trabalho-ESAF-1998). Considerando o modelo neoclássico sobre o mercado de trabalho, podemos afirmar que: a) A hipótese que faz com que a curva de demanda seja negativamente inclinada é a de rendimentos constantes de escalas. b) A curva de demanda por trabalho é idêntica à curva que relaciona um determinado nível de emprego à sua produtividade média. 3 c) A demanda por trabalho relaciona salário nominal e nível de emprego, ao passo que, na construção da oferta, o salário relevante é o real. d) O fato de a curva de demanda por trabalho ser negativamente inclinada depende da hipótese de rendimentos marginais decrescentes. e) Se os rendimentos de escala são decrescentes, a curva de demanda é necessariamente horizontal. 14. (Fiscal do Trabalho – ESAF- 1998). Considerando a curva de oferta neoclássica de trabalho, derivada da escolha individual entre renda e lazer, podemos afirmar que: a) Quando a taxa de salário aumenta, o efeito substituição induz a uma quantidade menor de trabalho. b) A curva de oferta de trabalho é sempre positivamente inclinada, mudando apenas a declividade de acordo com o efeito substituição. c) A curva oferta de trabalho é derivada do efeito substituição entre renda e lazer, ao passo que o efeito renda provoca apenas deslocamentos desta curva. d) O caso em que o aumento da taxa e salário leva a uma diminuição da oferta de trabalho não pode ser representado pela curva de oferta de trabalho. e) A curva de oferta de trabalho pode ser negativamente inclinada, caso o efeito renda supere o efeito substituição. -FIM – Bom estudo!
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