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Sistema digestório de aves

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Sistema digestório das aves
Grande variedade de espécies, mas tomamos como referência o Gallus domesticus, devido à sua maior importância para a economia brasileira
Muitas variações de acordo com o tipo de alimentação, ambiente de vida, linha evolutiva...
Cavidade bucal -> sem dentes nem palado mole, também chamado de orofaringe, já que não tem distinção entre ambus 
Faz polipneia térmico pra dissipar calor
Varia basrante de acordo com alimentação
Não há processo de mastigação tempo zero, já engole. Pouqupissima atuação de enzimas digestivas
Visão geral do sistema digestório de aves
A cavidade bucal é ampla, sem limites precisos. Não há dentes e o que ajuda a apreender o alimento, especialmente nas aves carnívoras. Há apenas palato duro, com uma fenda longitudinal e não há palato mole. O conceito de “tempo bucal zero” se refere ao fato de o alimento apreendido pela boca não permanecer nela e ser engolido imediatamente através de um movimento de cabeça, que a faz o alimento descer pela valva inferior do bico por ação da gravidade. A língua e os movimentos peristálticos também auxiliam na ingestão de alimentos, levando os grãos até o papo/inglúvio/crop. A saliva presente na boca tem função mecânica de lubrificação da cavidade oral e do esôfago e umectação do alimento. A presença de amilase salivar é discutida. A saliva também pode ajudar na eliminação de substâncias diversas passadas pela corrente sanguínea.
Os tipos de bico variam de acordo com o tipo de alimento que o animal ingere.
O inglúvio/papo não é tão desenvolvido em aves carnívoras, pois sua atuação é menos importante, só faz a produção de muco, sem secreções digestivas. Absorve certas coisas
Para conseguir engolir, ela movimenta a cabeça, engolindo por ação da gravidade
Algumas esoécies produzem leite de papo/pombo, como o pombo, flamingo e pinguins. Os outros buscam o alimento e entregam na boca dos filhotes
Rpoventrículo é o estômago verdadeiro. Glandular, químico
Moela ventrículo: faz a trituração dos grãos
Difícil diferenciar íleo de jejuno
O número de cecos é variável Cecos cccom fundo cego. Depois peristaltismo leva ao retorno do alimento para o grosso. O Reto desemboca na cloaca
O inglúvio é considerado como Divertículo do esôfago; pré-estômago. Ele recebe o material proveniente da cavidade oral, fazendo o armazenamento de grãos ou folhas. É importante para o amolecimento desses alimentos, o que facilita digestão, principalmente nas aves granívoras/carnívoras/folhívoras. No papo, não há secreções digestivas, mas há absorção de substâncias nutritivas e de baixo peso molecular (ácido lático, AGVs, álcool). Alguns animais, como o flamingo produzem uma secreção nutritiva que é feita a partir da descamação da mucosa, estimulada pela prolactina, com finalidade de alimentar os filhotes. É composta basicamente de água, mas também de proteínas, lipídios e minerais.
O pró-ventrículo é o estômago verdadeiro, considerado como câmara anterior. É controlado pelo nervo vago. Secreta enzimas digestivas: HCl, pepsina, gastrina e muco, por meio das células oxíntico-pépticas. É bem desenvolvido em algumas aves, especialmente nas carnívoras.
O ventrículo, moela ou gizzard é o estômago mecânico ou câmara posterior. Ele é responsável pela “Moagem” dos grãos pelas contrações das paredes musculares e trituração por meio de “pedriscos”, que são ingeridos pelo animal vountariamente. No ventrículo há contrações musculares rítmicas a cada 2 ou 3 minutos que duram de 20 a 30 segundos. Os responsáveis por essas contrações são músculos pares bem desenvolvidos 
 O intestino delgado das aves realiza a digestão química iniciada pelo pró-ventrículo. É composto por duodeno, íleo superior (equivalente ao jejuno dos carnívoros) e íleo inferior. No duodeno desembocam os canais biliares e pancreáticos. As vilosidades são mais altas , delgadas e numerosas.
 
O pâncreas é formado por 3 lobos e apresenta 3 ductos que desembocam no duodeno. É responsável pela produção de enzimas do suco pancreáticas, ou seja, amilase, lipase, tripsina e quimiotripsina.
O fígado apresenta 2 lobos, cada qual com seu respectivo ducto que desemboca no duodeno. A vesícula biliar pode ou não estar presente produzindo a secreção biliar para emulsificação de gorduras. Também ocorre produção de amilase.
O intestino grosso tem características que variam muito entre as aves, principalmente no que se refere ao ceco, que pode estar ausente ou presente em número de 1, 2, 3, estando mais ou menos desenvolvido. Nas galinhas e patos o ceco é duplo e bem desenvolvido. Os cecos absorvem água, digerem fibra bruta, sintetizam vitaminas do complexo B 
No final do intestino delgado há uma entrada para os dois cecos, separados por válvulas que controlam a entrada e saída do alimento para o ceco (saco-cego) e para o cólon-reto (segmento final do intestino grosso). Esse controle é feito por movimentos peristálticos e antiperistálticos, realizando movimentos de mistura do bolo alimentar.
O cólon reto desemboca na cloaca. Esta recebe também ductos deferentes no macho ou ovidutos na fêmea (se projeta no momento de postura. Recebe também ureteres, que podem vir direto dos rins na galinha, ou a partir da bexiga como na avestruz fêmea. 
Há ainda sobre a cloaca a bolsa (bursa) de Fabrício, responsável pela produção de linfócitos B.

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