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Desafio Colaborativo-

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Dentro desse contexto, o que caracteriza uma doença negligenciada? E como é possível mudar este cenário?
“As doenças negligenciadas são aquelas causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são consideradas endêmicas em populações de baixa renda” (agência Fio Cruz).
“São doenças tratáveis e curáveis que afetam, principalmente, populações com poucos recursos financeiros que, justamente por isso, não despertam o interesse da indústria farmacêutica” (site médicos sem fronteiras). 
Podemos perceber que nas definições gerais sobre doenças negligenciadas encontra-se sempre a relação com a baixa renda de uma população, é justamente por isso que deve-se compreender que saúde não é somente um aspecto biológico, mas é também social.
Segundo o site médicos sem fronteiras, os métodos de tratamento e diagnósticos são antigos e considerados inadequados, por isso demandam uma gama de investimentos em pesquisa para que se possa desenvolver novos métodos que tonem mais simples e eficazes os tratamentos destas enfermidades.
Doenças como malária, doença de Chagas, doença do sono (tripanossomíase humana africana, THA), filariose linfática, dengue e a esquistossomose, são consideradas doenças tropicais negligenciadas e segundo dados de 2012 a dengue é a doença com maior incidência no Brasil. Todas estas doenças são responsáveis por grande índice de mortandade no mundo, especialmente entre as populações pobres da África, Ásia e América Latina.
Para que se possa mudar este cenário necessita-se de conscientização por parte do governo, para que seja voltada uma maior atenção às populações mais carentes, como da Amazônia, onde houve um aumento de 48% dos casos nos anos de 2016 a 2017, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas).
Em todo o país há casos de doenças negligenciadas, e para que o índice de casos possa diminuir e até ser erradicado, deve-se focar no investimento em pesquisas e desenvolvimento de tecnologias capazes de acelerar o tratamento, para A OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde ), “escritório regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde (OMS), chama os países a fortalecer as ações de vigilância e controle da doença, especialmente com medidas relacionadas à detecção precoce de casos, diagnóstico a tempo e início imediato do tratamento.”
Referências
Brasil: casos de malária aumentaram 48% na região amazônica em 2016-2017. disponível em <> https://nacoesunidas.org/brasil-casos-de-malaria-aumentaram-48-na-regiao-amazonica-em-2016-2017/<> acesso em: 05 de maio 2019.
O assunto é doenças negligenciadas. Disponível em <> https://www.msf.org.br/noticias/o-assunto-e-doencas-negligenciadas<> acesso em: 05 de maio 2019.
Doenças negligenciadas. Disponível em <> https://agencia.fiocruz.br/doen%C3%A7as-negligenciadas<> acesso em: 05 de maio 2019.

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