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Reclamação Trabalhista _ modelo (1)

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AO EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ DA __VARA DO TRABALHO DA COMARCA DA CIDADE-
ESTADO. 
 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
 
RECLAMANTE: MARIA DOS ANZÓIS 
RECLAMADO: EMPRESA CATAVENTO LTDA. 
 
 
 MARIA DOS ANZÓIS, solteira, Assistente Social, CPF n.º , (endereço eletrônico), portadora da Carteira 
de Trabalho nº , inscrita no PIS sob o nº ... residente e domiciliada (endereço completo), por intermédio de 
seu Advogado que a esta subscreve e com procuração anexa a este petitório, vem mui respeitosamente à 
presença de Vossa Excelência, com base no artigo 840 da Legislação Consolidada, propor pelo rito 
sumaríssimo, RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em face da EMPRESA CATAVENTO LTDA., pessoa 
jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n.º ....., (endereço eletrônico), com sede nesta capital, 
(endereço completo), pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos. 
INICIALMENTE 
a) DO PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA: 
Sendo certo que a Reclamante atualmente encontra-se desempregada, e não possui condições de arcar 
com os ônus processuais sem prejuízo do seu sustento e de sua família, conforme declaração de 
hipossuficiência anexada a esta inicial, requer se digne Vossa Excelência deferir-lhe os benefícios da 
Justiça Gratuita, com base no artigo 98 do Código de Processo Civil c/c com o artigo 790, §3º da 
legislação consolidada. 
b) DA NÃO OBRIGATORIEDADE DE SUBMISSÃO DA RECLAMANTE À COMISSÃO DE 
CONCILIAÇÃO PRÉVIA – CCP 
MM Juiz em razão da prevalência do Princípio da Inafastabilidade do controle jurisdicional, inscrito no 
artigo 5º, XXXV da Constituição Federal, vem a Reclamante indicar que não se submeteu à CCP da 
Empresa em razão de não haver obrigatoriedade legal, mormente em razão das ADIs 2139 e 2160, ambas 
de 2000 já apreciadas no Supremo Tribunal Federal. 
 I. DOS FATOS 
 01. A Reclamante foi admitida pela Reclamada para desenvolver suas atividades profissionais junto a 
postos de saúde do município, atuando enquanto integrante da equipe de trabalho do Centro de Saúde 
“A”; Centro de Saúde “B” e Centro de Saúde “C”. 
02. A Autora foi admitida em 02/12/2009, para exercer a função de Assistente Social do NASF, conforme 
cópia da CTPS em anexo, com remuneração de R$ 2.587,46 (dois mil, quinhentos e oitenta e sete reais e 
quarenta e seis centavos). Cumpria jornada de trabalho de segunda à quinta-feira no intervalo de horário 
entre 08h00 e 17h00, perfazendo um total de 32 (trinta e duas) horas de trabalho semanais, o que 
 
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contrariou a Lei 12.317/2010, ultrapassando em 02 (duas) horas semanais o que é determinado para a 
carga horária que legalmente deve ser trabalhada pelo Assistente Social. 
03. Em 04/02/2013 a Reclamante foi dispensada sem justa causa pelo que não honrou com o pagamento 
das verbas rescisórias a que tem direito, consoante legislação trabalhista. 
04. Conforme se pode verificar no termo de homologação de rescisão do contrato de trabalho da 
Reclamante, há ressalvas deduzidas no referido documento, cujo teor é o que se segue: 
Ressalva-se o direito da empregada de pleitear junto à justiça especializada do Trabalho as 
seguintes verbas: aviso prévio indenizado, multa do artigo 477 da CLT, 13º salário 
proporcional – ano de 2013, 13º salário do aviso indenizado, férias referentes ao aviso 
prévio indenizado, férias proporcionais e a multa dos 40% do FGTS (...). [Grifo nosso]. 
Assim, com base nas obrigações legais descumpridas pela Reclamada, vem a Reclamante ajuizar o 
presente procedimento, rogando a Vossa Excelência que aprecie os fatos e defira todos os pedidos aqui 
formulados. 
 II. DO DIREITO 
Deverá o Reclamado honrar o pagamento dos haveres rescisórios da Reclamante em face da despedida 
sem justa causa que ora se pleiteia. Desta forma, são devidas todas as verbas rescisórias, descritas 
enquanto ressalvas no Termo de Homologação de Rescisão do Contrato de Trabalho (THRCT), a saber: 
aviso prévio indenizado, multa do artigo 477 da CLT, 13º salário proporcional – ano de 2013, 13º salário do 
aviso indenizado, férias referentes ao aviso prévio indenizado, férias proporcionais e multa de 40% sobre 
os depósitos do FGTS. Assim, requer-se o pagamento de todas as verbas rescisórias, devidamente 
corrigidas à época do efetivo pagamento, devendo o período de aviso integrar ao tempo de serviço 
do obreiro, para todos os fins de direito. 
II.1 - DO AVISO PRÉVIO 
Nos termos da Lei nº 12.506/11, após o transcurso de um ano de trabalho aos trinta dias de aviso prévio 
serão acrescidos três (03) dias por ano de serviço realizados na mesma empresa. Sob tal fundamento, 
requer a condenação do Reclamado ao pagamento de um mês e nove dias, o que equivale ao valor 
pecuniário de R$ 3.378,26 (três mil trezentos e setenta e oito reais e vinte e seis centavos). 
II.2 - DOS 13º SALÁRIOS 
A Reclamante não recebeu o 13º Salário proporcional (1/12) equivalente ao ano de 2013 cujo valor 
corresponde a R$ 215,62 (duzentos e quinze reais e sessenta e dois centavos) e nem o 13º salário 
indenizado, equivalente a R$ 215,62 (duzentos e quinze reais e sessenta e dois centavos), totalizando 
ambos o quantum de R$ 431,24 (quatrocentos e trinta e um reais e vinte e quatro centavos). 
Neste tocante indica-se a violação do disposto nas Leis nº 4.090/62 e 4.749/65 que regulamentam a 
matéria. 
II.3 - DAS FÉRIAS 
Em violação ao disposto no artigo 7º, XVII da Constituição Federal em consonância com o estabelecido 
nos artigos 129 a 153 da norma consolidada, a Autora NÃO RECEBEU os valores referentes às férias 
proporcionais do ano de 2013, que deverão ser calculadas considerando-se o período de 02/12 avos e 
acrescidas do terço constitucional, que correspondem respectivamente aos valores de R$ 431,24 
(quatrocentos e trinta e um reais e vinte e quatro centavos) e R$ 143,75 (cento e quarenta e três reais e 
setenta e cinco centavos). 
 
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Também não recebeu as férias indenizadas (1/12 igual a R$ 215,62) acrescidas de 1/3 (R$71,87) o que 
equivale a R$ 287,49 (duzentos e oitenta e sete reais e quarenta e nove centavos). 
II.4 - DAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS 
A Lei 12.317/2010 determina em seu artigo 5º-A determina que “a duração do trabalho do Assistente 
Social é de 30 (trinta) horas semanais”. Como se pode perceber pelo teor do que foi relatado pela 
Reclamante, semanalmente eram excedidas 02 (duas) horas da carga horária legal para sua categoria. 
Frise-se que essa carga horária passou a ter vigência a partir da data da publicação da Lei 
12.317/2010 em 26 de agosto de 2010, quando o contrato da Reclamante estava em curso, não 
havendo a necessária adequação da jornada por ocasião da publicação da Lei. 
A Reclamante deveria laborar de segunda a sexta de 08h00min as 14h00min, perfazendo o total de 30 
horas semanais, todavia não era esta a realidade laborativa da autora, laborando de segunda a quinta-
feira, de 08h00minh as 17h00 horas, o que totaliza 32 horas semanais. 
Assim, houve exacerbação da carga horária de trabalho semanal que deveria ser de 30 horas e terminou 
por ser da forma como se demonstra no quadro abaixo: 
Data Inicial Data Final Quantidade de 
semanas 
Quantidade de horas 
excedidas 
26/08/2010* 26/08/2011 52 104 
27/08/2011 26/08/2012 52 104 
27/08/2012 04/02/2013 22 44 
 * Início da vigência da Lei 12.317/2010. TOTAL = 252 horas 
Considerando que para o cálculo de horas extras deve ser levado em conta o valor da hora normal, 
observamos que em regra a jornada semanal é multiplicada por cinco para encontrar a jornada mensal. Os 
que possuem jornada de 44 horas semanais o divisor mensal é 220 (5 x 44), os que possuem jornada 
semanal de 36 horas o divisor mensal é 180 (5 x 36). 
O Tribunal Superior do Trabalho com a Súmula nº 431 manifestou o seguinte entendimento:“aplica-se 
o divisor 200 (duzentos) para o cálculo do valor do salário-hora do empregado sujeito a 40 
(quarenta) horas semanais de trabalho”. 
Seguiu a mesma lógica de multiplicar o número de horas semanais por cinco (5 x 40). Ora, seguindo a 
mesma linha de raciocínio, podemos sustentar que deve ser aplicado o divisor 150 para o cálculo do valor 
do salário-hora do Assistente Social sujeito a jornada de 30 horas semanais (5 x 30). 
Desta forma, o Assistente Social que prestar serviço extraordinário deverá ter sua remuneração 
mensal dividida por 150 para encontrar o valor do salário-hora ordinário, para base de cálculo da 
hora extra. 
Portanto, temos que no caso da Reclamante, o valor da hora ordinária de trabalho corresponde a 
R$ 17,25 (dezessete reais e vinte e cinco centavos), enquanto a hora extraordinária corresponde a 
R$ 25,87 (vinte e cinco reais e oitenta e sete centavos). Como A RECLAMANTE REALIZOU 252 
HORAS EXTRAORDINÁRIAS, FAZ JUS À PERCEPÇÃO DE R$ 6.520,50 (SEIS MIL QUINHENTOS E 
VINTE REAIS E CINQUENTA CENTAVOS). 
 II.4.1 – Reflexos Horas Extras 
A integração das horas extras no aviso prévio está prevista no §5º, artigo 487 da CLT que assim 
dispõe: “O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado”. Temos também o 
Enunciado n.º 94 do TST, dispondo que: “O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio 
indenizado”. 
 
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Ensinam a Jurisprudência e a Doutrina que tais valores são irrenunciáveis e inegociáveis pelo que devem 
ser pagos. Leia-se os dispositivos abaixo transcritos: 
A integração das horas extras em férias vencidas e proporcionais, está previsto no §5º, 
artigo 142 da CLT: “Os adicionais por trabalho extraordinário noturno, insalubre ou perigoso 
serão computados o salário, que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias”. No 
mesmo sentido temos o disposto o Enunciado nº 151 do TST que reza: “A remuneração das 
férias inclui a das horas extraordinárias habitualmente prestadas (exprejulgado n.º24)”. 
A doutrina trilha mesmo entendimento. O professor Amauri Mascaro Nascimento, em sua 
obra Curso de Direito do Trabalho, ano 1989, 8ªedição, página 490, afirma que: “também a 
remuneração das férias é acrescida das importâncias das horas extras”. 
A integração das horas extras no 13º salário, ou gratificação natalina como querem 
alguns, está prevista no artigo 2º do Decreto n.º57.155 de 3/11/65 – Regulamento da 
Gratificação Natalina, que dispõe: “Para os empregados que recebem salário variável, a qualquer 
título, a gratificação será calculada na base de 1/12 (um doze avos) da soma das importâncias 
variáveis devidas nos meses trabalhados até novembro de cada ao. A essa gratificação se 
somará a que corresponder à parte do salário contratual fixo”. Temos também o disposto no 
Enunciado n.º45 do TST que reza: “A remuneração do serviço suplementar, habitualmente 
prestado, integra o cálculo da gratificação natalina prevista na Lei n.º4090 de 1962”. 
A doutrina trilha mesmo caminho. O professor Amauri Mascaro Nascimento afirma que: “O 13º 
salário será aduzido dos valores atribuídos ao empregado, a título de horas extras, não apenas 
das horas normais” (Curso de Direito do Trabalho, ano 1989, 8ªedição, página 490, Editora 
Saraiva). 
A integração no descanso semanal remunerado – DSR,ou descanso hebdomadário como 
querem alguns, está previsto na letra a a d, do artigo 7º da Lei n.º605 de 1949. Vejamos o que 
diz a letra b da referida lei: “para os que trabalham por hora, à sua jornada normal de trabalho, 
computadas as horas extraordinárias habitualmente prestadas”. Na mesma linha temos o 
Enunciado n. 172 do TST que dispõe: “Computam-se no cálculo do repouso remunerado as 
horas extras habitualmente prestadas (ex-prejulgado n. 52)”. A doutrina trilha mesmo caminho. O 
professor e Juiz do Trabalho Edilton Meireles, no Jornal Trabalhista Consulex – JTb, de 
1º.10.2001, página 18-883/6, assim se posiciona: “O artigo 7º da Lei n. 605/49 c/c o artigo 457 da 
CLT dá margem à conclusão de que, não só as horas extras devem integrar o valor do repouso 
semanal, mas, também, toda e qualquer parcela de natureza salarial”. O professor Amauri 
Mascaro em sua obra Curso de Direito do Trabalho, ano 1989, 8ª edição, Editora Saraiva, página 
491, afirma que: “No cálculo da remuneração dos repousos são computados todos os 
pagamentos de natureza salarial, inclusive adicionais salariais, ordenando a Lei n. 605 de 1949, 
o cômputo das horas extraordinárias habituais”. A jurisprudência acolhe a tese de que as horas 
extras devem incidir nos DSRs, quando dispõem: “Ementa. Recurso Ordinário. As horas extras 
habitualmente prestadas devem incidir no cálculo de repouso semanal remunerado, nos termos 
da alínea a do art. 7º da Lei n. 605 de 1949 e do Enunciado n. 172 do c. TST (TRT 1ª R., 2ª T. 
RO n. 21.861 DE 1962, Rel. Juiz Félix de Souza – DJRJ 24.5.96, página 97) – extraído do Jornal 
Trabalhista JTb de 5.8.96, ANO XIII, n. 619, página 850)”. 
Requer-se, ainda, os reflexos das 10 horas extras mensais que eram realizadas com habitualidade aos 
depósitos mensais de FGTS, sobre a multa dos 40%, Aviso Prévio, de todas as férias do período, de todos 
os 13º Salários, integração ao DSR. 
Reflexos de 13º  2010 - R$ 258,70 
 2011 – R$ 258,70 
 2012 - R$ 258,70 
 2013 – R$ 43,11 
 Total = R$ 819,21; 
Reflexos de férias 2010 - R$ 258,70 
 2011 – R$ 258,70 
 2012 - R$ 258,70 
 2013 – R$ 43,11 
 
 Total = R$ 819,21; 
Reflexos de depósitos de FGTS R$ 20,69 (por mês) x 31 (29 meses + 2 {13º salários}) = R$ 641,39; 
 
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Reflexos sobre a Multa 40% FGTS  R$ 256,55; 
Total Geral de Reflexos Hora Extras  R$ 2.536,36 
II.5 - DO SEGURO-DESEMPREGO 
Pela despedida sem justa causa tem direito a Reclamante à indenização da verba a que faria jus a título 
de seguro-desemprego, nos termos das Leis 7.998/90 e 8.900/94. 
II.6 - MULTA DO ART. 477 CLT 
 
Conforme se constatou pelos THRCT da Reclamante que o empregador até a presente data NÃO PAGOU 
todos os valores que lhe seriam devidos por obrigação legal. 
 
Portanto, faz jus ao pagamento da multa do art. 477 da CLT, que infere ao pagamento de um mês 
de salário, conforme o § 8º do referido artigo. 
 
 
II.7 - DA MULTA DO ARTIGO 467 da CLT 
 
Também é devida a aplicação do que estabelece o art. 467, caput, da CLT, i.e., o pagamento da parte 
incontroversa das verbas rescisórias devidas à reclamante à data do comparecimento à audiência, sob 
pena de pagá-las acrescidas de 50% (cinquenta por cento), incidindo inclusive sobre o saldo de salário 
supramencionado. Pelo que faz jus a Reclamante mesmo em caso de revelia, cf. a S. 69, do TST. 
Conforme se constatou pelo THRCT da Reclamante a Reclamada não efetuou o depósito referente a 
multa de 40% dos valores depositados a título de Fundo de Garantia, contrariando frontalmente o 
estabelecido no artigo 15, §1º da Lei 8.036/90. 
O Extrato da Conta do Fundo de Garantia da Reclamante, em 19/02/2013, possuía saldo de R$ 8.366,60 
(oito mil reais, trezentos e sessenta e seis reais e sessenta centavos), portanto fazendo jus a R$ 3.346,64 
(três mil trezentos e sessentas e seis reais e sessenta centavos). 
II.9 – DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
A Reclamante é pessoa pobre, conforme se depreende da declaração em anexo e do fundamento jurídico 
acima apresentado, de maneira que restam atendidos os requisitos legais. 
Assim, são devidos os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita - AJG e Justiça Gratuita e, ante o 
trabalho do advogado, fulcro no artigo 791-A da CLT, lhe é cabível o justo pagamento de honorários de 
assistênciajudiciária/sucumbência, no percentual de 15% sobre os valores brutos decorrentes da presente 
ação. 
 III. DOS PEDIDOS 
Em face do exposto, requer-se, o recebimento da presente petição, seguida da notificação dos 
RECLAMADOS, para querendo, ofertarem defesa à presente, pugnando-se ainda pela condenação da 
Reclamada ao pagamento das verbas especificadas e ora discriminadas: 
a) Aviso Prévio (39 dias) .............................................................. R$ 3.378,26 
b) Saldo de salário (4/28) ............................................................. R$ 369,64 
c) 13º proporcional (1/12) ............................................................. R$ 216,56 
d) 13º indenizado .......................................................................... R$ 216,56 
e) Horas extras (252) .................................................................... R$ 6.520,50 
f) Férias proporcionais (2/12) ....................................................... R$ 433,11 
g) 1/3 férias proporcionais ............................................................. R$ 143,75 
 
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h) Férias indenizadas..................................................................... R$ 216,56 
i) 1/3 férias indenizadas ................................................................ R$ 71,87 
j) 40% - multa do FGTS ................................................................ R$ 3.346,64 
k) Multa do artigo 477, §6º e 8º da CLT ......................................... R$ 2.587,46 
l) Multa do artigo 467 da CLT ........................................................ ilíquido* 
m) Reflexos de horas extras..............................................................R$ 2.536,36 
n) Honorários advocatícios........................................................... R$ 3.334,98 
 
 * Valor a ser definido. 
Total Geral .................................................................................. R$ 23.372,25 
 
Requer ainda a Reclamante: 
a) Concessão do benefício da gratuidade da Justiça; 
b) Seja a Reclamada compelida a efetuar o pagamento em audiência das verbas incontroversas, sob as 
penas do artigo 467 da CLT; 
 c) Pagamento de férias proporcionais referente ao ano de 2013, acrescida de 1/3, nos termos da 
fundamentação supra e das férias indenizadas mais um terço; 
 d) Pagamento das verbas rescisórias: 13º salário proporcional e indenizado, no montante de 01/12 avos, 
e multa de 40% sobre os depósitos do FGTS, devidamente corrigidos à época do efetivo pagamento; 
e) Pagamento do aviso prévio calculado sobre 39 (trinta e nove) dias, consoante Lei 12.506/2011; 
f) Pagamento das horas extras (252 horas) e seus reflexos legais durante todo o período; 
g) Condenar a reclamada ao pagamento dos honorários advocatícios no importe de 15% sobre o valor da 
condenação. 
h) Apuração do quantum debeatur mediante simples cálculos após o trânsito em julgado da sentença. 
Indica-se como provas a serem produzidas as de caráter documental, testemunhal e depoimento pessoal 
do representante legal dos Reclamados, sob pena de confissão, na amplitude do artigo 369 do Código de 
Processo Civil. 
 Dá-se à causa o valor de R$ 23.372,25 (vinte e três mil trezentos e setenta e dois reais e vinte e cinco 
centavos). 
Nesses Termos, 
Pede e confia no deferimento. 
Cidade, Estado, [dia] de[ mês] de [ano]. 
 
Advogado 
OAB/ nº

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