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Aula 7 - Medidas de distancias - medidas diretas

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TOPOGRAFIA
INSTITUTO FEDERAL DE 
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
PATOS - PARAÍBA
MEDIDAS DE DISTÂNCIAS
Profa Gracieli Vasconcelos
2017
TOPOGRAFIA
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PATOS - PARAÍBA
Distâncias Topográficas
 As distâncias são elementos lineares fundamentais para a
Topografia, pois para se caracterizar um terreno necessitam-se de
figuras geométricas formadas por distâncias e ângulos.
 As principais distâncias que ocorrem na Topografia são:
o Distância horizontal (DH)
o Distância vertical (DV),
o Distância inclinada (DI)
o Distância natural do terreno (Dnatural)
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 Distância Inclinada (DI):é a distância entre dois pontos.
 Distância Horizontal (DH): também conhecida como distância reduzida.
É a distância entre dois pontos medida em um plano horizontal. Esta
distância é a que, por força de lei, consta em escrituras imobiliárias, por
isso é também denominada distância legal.
 Distância Vertical (DV) ou Diferença de Nível (DN): é a distância entre
dois pontos medida ao longo da vertical
 Distância natural do terreno (Dnatural) é a distância que percorre
naturalmente a superfície do terreno
Grandezas Lineares
Dnatural
TOPOGRAFIA
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Importância
3
Figura 2 – Na esquerda, casa inadequadamente construída em terreno 
inclinado. Na direita casa construída corretamente em um plano 
horizontal.
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 Medidas diretas
 Medidas indiretas
 Medidas eletrônicas 
Quais os tipos de medidas utilizadas e seus 
equipamentos ?
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PATOS - PARAÍBA
Medida Direta de Distâncias: 
 A medição da distância é obtida percorrendo o alinhamento do
início ao fim, medindo diretamente a grandeza procurada, ou seja,
o instrumento de medida utilizado é aplicado diretamente sobre o
terreno.
 Não há uma fórmula matemática para se chegar à medição em
questionamento.
 Apesar da qualidade e da grande variedade de diastímetros
disponíveis no mercado, toda medida direta de distância só poderá
ser realizada se for feito uso de alguns ACESSÓRIOS especiais.
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6
Medida Direta de Distâncias
– Principais DIASTÍMETROS, são os seguintes:
 Fita e Trena de Aço
 Trena de Lona
 Trena de fibra de vidro
 Corrente de agrimensor
 Odômetro
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 Fita e Trena de Aço
– são feitas de uma lâmina de aço inoxidável;
– a trena é graduada em metros, centímetros e milímetros só
de um lado;
– a fita é graduada a cada metro; o meio metro (0,5m) é
marcado com um furo e somente o início e o final da fita são
graduados em decímetros e centímetros;
– a largura destas fitas ou trenas varia de 10 a 12mm;
– o comprimento das utilizadas em levantamentos
topográficos é de 30, 60, 100 e 150 metros; o comprimento
das de bolso varia de 1 a 7,50 metros (as de 5 metros são as
mais utilizadas);
7
TOPOGRAFIA
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PATOS - PARAÍBA
 Fita e Trena de Aço
– normalmente apresentam-se enroladas em um tambor ou
cruzeta, com cabos distensores nas extremidades;
– por serem leves e praticamente indeformáveis, os
levantamentos realizados com este tipo de dispositivo
nos fornecem uma maior precisão nas medidas, ou seja,
estas medidas são mais confiáveis;
8
TOPOGRAFIA
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 Fita e Trena de Aço
– Desvantagem:
As de fabricação mais antiga, enferrujam com facilidade e,
quando esticadas com nós, se rompem facilmente. Além disso,
em caso de contato com a rede elétrica, podem causar choques.
- Vantagens:
As mais modernas, no entanto, são revestidas de nylon ou epoxy
e, portanto, são resistentes à umidade, à produtos químicos, à
produtos oleosos e à temperaturas extremas. São duráveis e
inquebráveis.
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 Trena de Lona
– é feita de pano oleado ao qual estão ligados fios de arame muito
finos que lhe dão alguma consistência e invariabilidade de
comprimento;
– é graduada em metros, centímetros e milímetros em um ou ambos
os lados e com indicação dos decímetros;
– o comprimento varia de 20 a 50 metros;
– não é um dispositivo preciso pois deforma com a temperatura,
tensão e umidade (encolhe e mofa);
– Pouquíssimo utilizada atualmente
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 Trena de Lona
Um cuidado que precisa ser tomado na medição
com as trenas é observar se o início da
graduação se dá na ponta da fivela ou na parte
interna da fita.
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 Trena de fibra de vidro
• é feita de material bastante resistente (produto inorgânico obtido do 
próprio vidro por processos especiais); 
• pode ser encontrada com ou sem invólucro e, este, se presente, tem 
o formato de uma cruzeta; sempre apresentam distensores 
(manoplas) nas suas extremidades;
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 Trena de fibra de vidro
─ seu comprimento varia de 20 a 50m (com 
invólucro) e de 20 a 100m (sem invólucro); 
─ comparada à trena de lona, deforma menos 
com a temperatura e a tensão; 
─ é resistente à umidade e à produtos químicos; 
─ não se deteriora facilmente; 
─ é bastante prática e segura. 
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 Corrente de agrimensor
– É composta de barras de ferro ligadas por elos, dois em cada
extremidade, para facilitar a articulação; cada barra, com um
elo de cada lado, mede 20 cm e a corrente toda é de 20 m.
– De metro em metro, encontra-se presa uma medalha onde se
acha gravado o nº de metros desde o início da corrente. Nas
extremidades da corrente existem as manoplas, as quais
permitem a extensão para eliminar a catenária (curvatura que
o peso da própria corrente ocasiona).
– Atualmente se encontra em desuso devido à pouca precisão
e praticidade.
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 Corrente de agrimensor
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 Odômetro ou roda de medição
- É uma roda que ao girar sobre a superfície
do terreno, converte o número de revoluções
obtidas em distância inclinada, a qual pode
ser lida diretamente sobre um contador ou
tela digital (Automóveis).
- A máxima precisão que se pode obter com o
odômetro é da ordem de 1:200
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Acessórios para Medição Direta de Distâncias
 Baliza
 Piquetes
 Estacas testemunhas
 Nível de cantoneira
 Cadernetas de campo
 Barômetro de bolso
 Termomêtro
 Dinamômetro
TOPOGRAFIA
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Medida Direta de Distâncias/Acessórios
TOPOGRAFIA
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• Lance Único – Pontos Visíveis 
Os extremos de cada alinhamento devem ser alinhados com auxílio de 
uma baliza (ou um fio de prumo).
Procura-se, na realidade,
medir a projeção de AB no plano horizontal, resultando 
na medição de A’B’.
Métodos de Medida com Trenas 
Trena
Ba
liz
a
Ba
liz
a
TOPOGRAFIA
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Métodos de Medida com Trenas 
Observações Importantes 
• Ao ponto inicial de um alinhamento, percorrido no sentido horário,
dá-se o nome de Ponto a Ré e, ao ponto final deste mesmo
alinhamento, dá-se o nome de Ponto a Vante.
• Balizeiro de Ré e Balizeiro de Vante são os nomes dados às pessoas
que, de posse de uma baliza, ocupam, respectivamente, os pontos a
ré e a vante do alinhamento em questão.
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• Vários Lances - Pontos Visíveis
- Se o seguimento a ser medido é maior que a trena utilizada ou o
terreno é muito íngreme, divide-se o seguimento em seções,
chamadas de lances, alinhadas com os extremos do seguimento;
- A distância final entre os dois pontos será a somatória das
distâncias de cada lance.
Métodos de Medida com Trenas 
TOPOGRAFIA
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• Vários Lances - Pontos Visíveis
TOPOGRAFIA
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PATOS - PARAÍBA
Vários Lances - Pontos Visíveis 
Depois de executado o lance, o
balizeiro intermediário marca
o final do diastímetro com
uma ficha.
O balizeiro de ré, então, ocupa
a posição do balizeiro
intermediário, e este, por sua
vez, ocupará nova posição ao
final do diastímetro.
Repete-se o processo de
deslocamento das balizas (ré e
intermediária) e de marcação
dos lances até que se chegue
ao ponto B.
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• Terreno suave (aprox. plano)
PROCEDIMENTO: Um operador de ré (A), com o auxílio de um outro, ou não, segura o
diastímetro e outro operador posiciona-se em C com uma baliza. Neste momento com a medida
d, as três balizas devem estar perfeitamente alinhadas (ACB), confere-se mais uma vez a
distância e, então, fixa-se a baliza em C.
Com a baliza em C fixa, este será o novo operador de RÉ, e quem estava em A vai para o ponto
D, alinha-se novamente CDB e confere a medida d, e assim sucessivamente. A medida x será o
que faltar até chegar no ponto B, sendo, portanto, menor que d. A medida d é comumente
chamada de trenada, e em geral, equivale a 20 m. logo a distância de AB será: DAB = 3 x d + x
Vários Lances - Pontos Visíveis
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Métodos de Medida com Trenas 
Observações Importantes
• Os balizeiros de ré e intermediário podem
acumular a função de tensionar o diastímetro.
• Para terrenos inclinados, os cuidados na
medição devem ser redobrados no que se
refere à horizontalidade do diastímetro.
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Métodos de Medida com Trenas 
• Amarração de Detalhes 
- A amarração de detalhes (feições naturais e artificiais do terreno)
é realizada utilizando-se somente diastímetros. Para tanto, é
necessário a montagem, no campo, de uma rede de linhas,
distribuídas em triângulos principais e secundários, às quais os
detalhes serão amarrados.
- A esta rede de linhas denomina-se triangulação.
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Métodos de Medida com Diastímetros
• Amarração de Detalhes
- Nesta triangulação, observa-se que os
triângulos maiores englobam os menores.
- O objetivo da formação de triângulos
principais (ABC e ACD) e secundários
(ABE, BEG, EGF, EFH, FCD, GCF,
DFH, AEH e AHI) é atingir mais
facilmente todos os detalhes que se queira
levantar.
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Métodos de Levantamento Planimétricos
A é a área de um triângulo qualquer;
A, b e c são os lados de um triângulo qualquer
p é o semi-perimetro.
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Métodos de Medida com Diastímetros
Amarração de Detalhes 
A amarração dos detalhes pode ser feita: 
• Por perpendiculares tomadas a olho
Onde se deve medir os alinhamentos ଴ ଵ ଶ ଷ, ସ ହ e, também, os alinhamentos
଴, ଵ ଶ, ଷ, ସ ହ para que o contorno do rio fique determinado.
ଵ ௢ ଵ ௢
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Métodos de Medida com Diastímetros
Amarração de Detalhes 
A amarração dos detalhes pode ser feita: 
• Por triangulação
Devendo-se medir os alinhamentos a e b, além do alinhamento
principal DB, para que o canto superior esquerdo da piscina fique
determinado.
A referida piscina só estará completamente amarrada se os outros 
cantos também forem triangulados. 
Obs.: para que a amarração não 
resulte errada, a base do triângulo 
amarrado deve coincidir com um dos 
lados do triângulo principal ou 
secundário, e, o vértice daquele 
triângulo será sempre um dos pontos 
definidores do detalhe levantado.
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• Alinhamentos Perpendiculares:
É possível levantar uma perpendicular a um alinhamento, utilizando-se um
diastímetro, através dos seguintes métodos
1)Triângulo Retângulo: 2)Triângulo Equilátero:
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Métodos de Medida com Diastímetros
Alinhamentos Perpendiculares
1. Triângulo Retângulo
• Este método consiste em passar por um ponto A, de um
alinhamento AB conhecido, uma perpendicular.
• Utilizando-se os doze (12) primeiros metros de uma trena,
dispõe-se, respectivamente, dos lados 3, 4 e 5 metros de um
triângulo retângulo.
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• Como indicado na figura abaixo, o 0 e 12o metros estariam coincidentes em C,
situado a 3 metros do ponto A. O 7o metro (soma dos lados 3 e 4) e
representado pelo ponto D, se ajusta facilmente em função dos pontos A e C já
marcados.
• para locar as paredes de uma casa, o mestre de obras normalmente se utiliza de
uma linha com nós. Esta linha representa um triângulo retângulo de lados 0,6m :
0,8m : 1,0m; equivalente ao triângulo retângulo de 3m : 4m : 5m mencionado
anteriormente.
Alinhamentos Perpendiculares: Por triangulo retângulo 
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2. Triângulo Equilátero
Este método consiste em passar uma perpendicular a um
alinhamento AB conhecido, por um ponto C qualquer deste
alinhamento. Deste modo, marca-se, no campo, um triângulo
equilátero ao invés de um triângulo retângulo.
Assim, utilizando-se os doze (12) primeiros metros de uma trena,
dispõe-se, para o triângulo equilátero, de três lados de 4 metros
cada.
Alinhamentos Perpendiculares: Por triangulo equilátero 
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Alinhamentos Perpendiculares: Por triangulo equilátero 
Triângulo Equilátero
• Como indicado na figura abaixo, o 0 e 12o metros estariam coincidentes em C. O
2o metro estaria sobre o alinhamento AB à esquerda de C, definindo o ponto D.
O 10o metro estaria sobre o alinhamento AB à direita de C, definindo o ponto
E. O ponto F, definido pelo 6o metro, se ajusta facilmente em função dos
pontos D e E já marcados.
• para a marcação de triângulos no campo, normalmente utilizam-se
comprimentos menores equivalentes aos citados ou esquadros de madeira.
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Métodos de Medida com Trenas
• Transposição de Obstáculos
- Para a medida de distâncias entre pontos não intervisíveis, ou seja, em que
a mesma não possa ser obtida pela existência de algumobstáculo
(edificação, lago, alagado, mata, árvore etc.), costuma-se fazer uso da
marcação, em campo, de triângulos semelhantes.
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Métodos de Medida com Diastímetros
• Transposição de Obstáculos
Pontos extremos de alinhamentos não visiveis
- Para que a distância AB possa ser determinada, escolhe-se um ponto C
qualquer do terreno de onde possam ser avistados os pontos A e B.
Medem-se as distâncias CA e CB e, a meio caminho de CA e de CB são
marcados os pontos D e E. A distância DE também deve ser medida.
Por semelhança entre os triângulos CAB e CDE, a distância AB será
dada.
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• Transposição de Obstáculos
Pontos extremos de alinhamentos 
visíveis
A medida de um alinhamento que
corta um brejo, um lago, uma lagoa,
ou uma depressão ou um voçoroca,
exige que se contorne o obstáculo,
através de perpendiculares e paralelas
obtidas por ângulos retos podem ser
demarcadas com corrente e baliza,
utilizando –se os processos de
triângulos retângulos ou isósceles.
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Medida Direta de 
Distâncias/Precisão e cuidados.
A precisão nas medidas
diretas de distâncias
depende de:
 do instrumento de medição
utilizado;
 dos acessórios; 
 e dos cuidados tomados durante 
a operação.
Os cuidados que devem 
ser tomados nas 
medidas diretas de 
distâncias:
 que os operadores se mantenham 
no alinhamento a medir,
 que se assegurem da 
horizontalidade do diastímetro,
 E que mantenham tensão 
uniforme nas extremidades.
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Erros na Medida Direta de Distâncias
 Erros grosseiros – imperícia e descuidos do operador 
Erros de Leitura:
- inverter a origem da trena;
- misturar leitura no sistema métrico com leitura em polegadas.
 Erros sistemáticos – os mais comuns são:
- Catenária 
- Falta de alinhamento
- Desnível entre as extremidades 
- Dilatação térmica 
- Deformação elástica
Leituras maiores que a distância
Leituras maiores ou menores 
que a distância
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Catenária
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Erros na Medida Direta de Distâncias
 Erro devido à catenária: é a curvatura ou barriga que se forma ao tensionar o
diastímetro; que ocorre devido ao seu peso e seu comprimento. O erro devido
à catenária, para um único lance, pode ser encontrado através da relação:
Para vários lances, este erro é cumulativo. Assim, a distância horizontal correta
(DHc) entre dois pontos será encontrada subtraindo-se da distância horizontal
medida (DHm), o erro da catenária (Cc) multiplicado pelo número de lances (N)
dado com o diastímetro:
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Erro: Desnível entre as extremidades de 
um trecho
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Erros na Medida Direta de Distâncias
• Erro devido à falta de horizontalidade da trena (ou 
Desnível entre as extremidades de um trecho):
- com a trena inclinada o valor lido será sempre maior que o procurado 
VL > VP
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Desnível entre as extremidades de um trecho
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Erros na Medida Direta de Distâncias
• Erro devido à falta de horizontalidade da trena:(Continuação)
Quando mede-se uma série de linhas inclinadas em vez de medir as projeções destas
linhas sobre o plano horizontal, o erro devido ao desvio vertical (Cdv), para um único
lance, pode ser encontrado através da relação entre o desnível do terreno (DN) e o
comprimento do diastímetro ():
Assim, a distância horizontal correta (DHc) entre dois pontos será encontrada
subtraindo-se da distância horizontal medida (DHm), o desvio vertical (Cdv)
multiplicado pelo número de lances (N ) dado com o diastímetro:
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Erro: Falta de alinhamento
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Erro: Falta de alinhamento
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Erros na Medida Direta de Distâncias
 Erro de alinhamento das seções: Ocorre quando as seções não estão
alinhadas com os pontos extremos.
(vista superior)
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Erros na Medida Direta de Distâncias
• Erros devido ao comprimento do diastímetro: 
- afetado pela tensão aplicada em suas extremidades e também pela temperatura 
ambiente. A correção depende dos coeficientes de elasticidade e de dilatação 
do material com que o mesmo é fabricado.
- A distância horizontal correta (DHc) é dada por:
Sendo:
la  comprimento aferido do diastímetro.
l  comprimento nominal
DHm  distancia horizontal medida.
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Erros na Medida Direta de Distâncias
• Erro devido à verticalidade da baliza:
- Qualquer inclinação na baliza na direção do alinhamento
provocará um aumento ou diminuição na distância que está
sendo medida, caso esteja incorretamente posicionada para trás
ou para frente, respectivamente.
- Este tipo de erro poderá ser evitado se for feito uso do nível de
cantoneira.
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Erros na Medida Direta de Distâncias
 Erro devido ao desvio lateral do alinhamento: ocasionado por um descuido no
balizamento intermediário, mede-se uma linha cheia de quebras em vez de
uma linha reta.
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Dilatação térmica
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Dilatação térmica
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Deformação elástica
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Deformação elástica
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Limites para Erros na Medição Direta 
• Para maior precisão, a distância deverá sempre ser medida em
ambos sentidos.
• A média dos resultados será o valor provável da distância
medida.
• A diferença entre o valor provável (a média) e qualquer das
medidas é o chamado erro da medida.
• Esse erro não deve ultrapassar certos limites especificados para
cada instrumento de medir.
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Limites para Erros na Medição Direta 
• Assim, para medição com trenas:
- Erro médio provável = 0,08 m / 100 m.
- Erro máximo tolerável = 0,24 m / 100 m, em terrenos bem
acidentados.
- Em terrenos planos ou quase planos, onde é possível se
executar trenadas de 20m:
e ≤   (Onde: L é a média aritmética das medidas 
efetuadas); 
- Em terrenos acidentados: e ≤ e ≤   ; 
- Em terrenos muito acidentados: e ≤   L . 
Sendo L a distância real. 
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Erros nas medidascom trena – Precisão 
TIPO DE TRENA PRECISÃO
Fita e trena de aço 1cm/100m
Trena Plástica 5cm/100m
Trena de lona 25cm/100m
TOPOGRAFIA
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EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
PATOS - PARAÍBA
Exemplo
As distâncias seguintes foram medidas nominalmente com uma trena de 20
metros, que se verificou ter só 19,95 metros. Corrigir.
Resolução para a linha 1-2. 
Sabemos que: la = 19,95; 
DHm= 32,42; 
l = 20,00m. 
Faça as demais correções.
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Exercícios 
1. Qual será o erro no comprimento de um alinhamento, em mm,
devido ao desvio vertical do diastímetro, sabendo-se que: o desnível do
terreno, para cada lance, é de 0,25m e que o comprimento do
alinhamento medido resultou em 50,00m? O comprimento do
diastímetro é de 25,00m.
2. Em relação ao exercício anterior, qual será o erro para um desnível
do terreno igual a 1,00m para cada lance?
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Exercícios 
3. Qual será o erro provocado por uma flecha de 30cm em uma trena
de 20m de comprimento? O erro cresce ou decresce com o
comprimento da trena? Qual o valor da distância correta, para uma
distância medida de 127,44m?
4. Uma linha AB foi medida com uma trena de comprimento nominal
igual a 20m, obtendo-se, após vários lances, o valor de 92,12m. Qual
o comprimento real da linha, ao constatar-se que a trena se
encontrava dilatada de 6cm?
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Exercícios 
5. Uma linha medida com uma trena de lona resultou em 284,40m.
Mas, a trena, cujo comprimento nominal é de 20m, encontra-se com
um comprimento aferido de 19,95m. Determine o comprimento
correto da linha medida.
6. Deve-se marcar, sobre o terreno, um alinhamento de 193,54m. Mas, a
trena de plástico a ser usada está dilatada em 35mm. Em função
disso, determine qual seria o comprimento aparente a marcar, se o
comprimento nominal desta trena é 25m.

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