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ESÔFAGO E ESTÔMAGO

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ESÔFAGO E ESTÔMAGO
UNIFAN-MED5
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
Constitui superfícies externas e internas do organismo.
 Células fortemente aderidas, escassa substância intercelular.
 Proliferam-se tecido adjacente formando as glândulas.
 Originam-se das 3 camadas embrionárias: 
# ECTODERME: Epiderme, epitélio da boca, fossas nasais
# MESODERME: Epitélio do Sistema digestivo e respiratório
# ENDODERME: Reveste cavidades corpóreas fechadas e partes do sistema urogenital.
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
 Apresentam células pavimentosas, cilíndricas e cúbicas, com GLICOCÁLIX (Aceptores e reforços de membrana), e DESMOSSOMOS (Adesão), ZONULA DE OCLUSÃO (isolamento).
 Assentados sobre uma membrana basal com fibras colágenas, elásticas e reticulares, vascularizada e inervada (metabolismo do epitélio).
É avascularizado, com MICROVILOS de absorção de nutrientes presentes nas células intestinais, CÍLIOS de varrição na traquéia e tubas uterinas e ESTEREOCÍLIOS nos túbulos seminíferos.
TIPOS DE TECIDO EPITELIAL
EPITÉLIO SIMPLES PAVIMENTOSO: Reveste a pleura, pericárdio e peritônio (Mesentélio).
EPTIÉLIO SIMPLES CÚBICO: Reveste Ovários, ductos (Adenômero) de glândulas exócrinas.
EPITÉLIO SIMPLES CILÍNDRICO: Reveste estômago e intestinos órgãos de secreção e absorção.
EPITÉLIO PSEUDOESTRATIFICADO CILINDRICO CILIADO:As células são ciliadas ou caliciformes (Muco). Encontrado no sistema respiratório e reprodutor.
EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO: Queratinizado forma a epiderme. Não queratinizado reveste esôfago.
EPITÉLIO ESTRATIFICADO CÚBICO: Freqüente- mente reveste ductos secretores de glândulas exócrinas.
EPITÉLIO ESTRATIFICADO CILÍNDRICO: Encon- trado na parte distal da uretra, e saco e ducto lacrimal.
EPITÉLIO DE TRANSIÇÃO: É estratificado e as células variam de acordo com a depleção do órgão. Encontrado na Bexiga urinária e parte das vias urinárias.
TIPOS DE TECIDO EPITELIAL
TECIDO ESTRATIFICADO DO ESÔFAGO
ESÔFAGO
O esôfago é uma estrutura tubular do trato digestivo. É por ele, que os alimentos deglutidos passam para o estômago, onde ocorre o processo da digestão química. Para se proteger dessas substâncias, o epitélio esofágico é dotado de várias camadas que necessitam de constante renovação. Essa renovação celular ocorre devido às mitoses das células epiteliais basais. Este tipo de epitélio é classificado, portanto, de epitélio de revestimento estratificado pavimentoso não-queratinizado.
Depois temos a submucosa onde visualizamos as glândulas esofágicas. Em seguida há a camada muscular, que durante o seu percurso tem substituição gradual do tipo de músculo que a compõe. No terço superior, há praticamente músculo estriado. No terço médio, já é possível observar razoáveis quantidades de músculo liso, que irão substituir o músculo esquelético. No terço inferior, finalmente, a quantidade de músculo liso é muito maior que a quantidade de músculo esquelético. Lembrando que o músculo esquelético do terço superior do esôfago não está sob nosso controle voluntário, visto que o movimento de deglutição é voluntário apenas nos seus estágios iniciais.
Externamente há uma camada composta por tecido conjuntivo, que é responsável por unir esta estrutura a outros órgãos. É a camada adventícia.
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ACALÁSIA
É um tônus aumentado do esfíncter esofagiano inferior: ou seja,o esfíncter não consegue relaxar. 
O esfíncter serve para evitar o refluxo. Dessa forma o relaxamento fica incompleto, o tônus aumentado e, consequentemente, o peristaltismo também. 
Assim, o esôfago tem que fazer muita força para vencer a resistência. 
pode 
Poder ser primária: por falha dos neurônios inibitórios esofágicos distais, o que 
não sabemos a causa. Ou secundária: onde à destruição ou interferência no funcionamento do esfíncter esofagiano inferior, tornando-o tenso, deixando mais fechado fechado, e aí se dilata. 
Qual principal doença no nosso meio onde há a destruição das terminações nervosas do esfíncter. ??
Diabetes, câncer,amiloidose.
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Esofagite de refluxo 
É a causa mais frequente. 
A mucosa do esôfago fica muito sensível ao ácido que deveria estar contido no estômago,por uma condição clínica chamada de Doença do Refluxo Gastroesofágico(DRGE). 
Acontece quando há o relaxamento do esfíncter esofagiano inferior, fazendo com que o conteúdo gástrico volte para o esôfago. Ou quando há um aumento da pressão abdominal que empurra o estômago e faz seu conteúdo voltar para o esôfago. 
Esse relaxamento se dá principalmente por alimentos altamente gordurosos, álcool, tabaco, obesidade, chocolate, café, tudo isso relaxa. 
É mais comum em adultos acima de 40 anos e os sintomas são inespecíficos(disfagia, azia, regurgitação e até dor torácica) 
Microscopicamente teremos numerosos eosinófilo e hiperplasia da 
camada basal. 
A alteração mais preocupante é o esôfago de Barret.
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Esôfago de Barret
O conteúdo gástrico fica voltando todo o dia, várias vezes ao dia , por semanas,. Dai o epitélio escamoso começa a se machucar e vai sofrer uma metaplasia, pra se adaptar. É a metaplasia do tipo intestinal. 
Numa transição normal, temos o epitélio escamoso do esôfago e é bem nitido à transição para o estômago. 
 No esôfago de Barret temos umas reentrâncias, como se o estômago 
entrasse no esôfago, perdendo a nitidez da transição. 
Na microscopia, classicamente vamos encontrar à metaplasia intestinal. Teremos um epitélio escamoso, e logo abaixo tem uma submucosa, onde vemos uma junção alterada com epitélio cilíndrico e células caliciformes
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Papiloma esofágico
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Adenocarcinoma de esôfago
O epitélio normal, que é escamoso, sofre metaplasia e adquire células caliciformes(esôfago de Barret). 
Se não tratado evolui para displasia de baixo grau, depois de alto grau, e quando ganha a capacidade de invadir os tecidos subjacentes, submucosa e muscular, torna-se o adenocarcinoma invasivo. 
O tipo intestinal teria origem em células gástricas mucosas que sofreram previamente metaplasia intestinal. Microscopicamente é bem diferenciado, formando glândulas. É o tipo mais comum em populações de maior risco (Japão). Tem predileção pelo sexo masculino (2:1) e guarda relação com a gastrite crônica. Pico de incidência etária, 55 anos. 
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CEC
É mais comum em adultos acima de 45 anos e negros. 
Sinais e sintomas:dor, dificuldade de deglutição, perda de peso, vômito. 
Fatores causais: o mais comum é o tabagismo, mas também tem alcoolismo, algumas deficiências, alguns alimentos contaminados, e também principalmente no extremo sul, o uso do chimarrão. 
Desenvolve-se principalmente no terço superior. 
CEC é a mesma neoplasia que temos na pele, na mama, pulmão, colo uterino... Ou seja, qualquer região que tem epitélio escamoso ou metaplasia escamosa
1 Epitélio mucossecretor
 Lâmina própria c/glândulas
2 Muscular da mucosa (ML)
3 Submucosa (T. C. denso)
4 Muscular Externa (ML)
5 Serosa (tecido conjuntivo e mesotélio)
Corpo/fundo
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Estômago
O estômago é uma estrutura dilatada do tubo digestivo cuja principal função é a liquefação do bolo alimentar (formação do quimo) e a digestão de determinados alimentos. Tem reduzida capacidade absortiva, restrita a água, sais, álcool e certas drogas. 
O epitélio de revestimento do estômago é o epitélio de revestimento simples prismático produtor de muco. Na mucosa gástrica, não existem células caliciformes. 
A produção do muco que é protetora é efetuada pelas células mucosas. A superfície do estômago invagina-se, formando fossetas gástricas e no fundo destas fossetas, abrem-se glândulas, cujo nome está relacionado com a região do estômago a que pertencem. 
São quatro regiões no estômago : cárdia, corpo, fundo e piloro. Como histologicamente, não há diferenças entre a região do corpo e a região do fundo, temos apenas três tipos de glândulas, que são :
Glândulas fúndicas: localizadas na região fúndica e no corpodo estômago. 
Glândulas cárdicas: localizadas na região cárdica do estômago e na porção inferior do esôfago (neste local, estas glândulas são denominadas glândulas cárdicas esofágicas). São tubulares, podendo ser ramificadas ou não-ramificadas, e freqüentemente têem a porção terminal enovelada. Produzem secreção mucosa.
Glândulas pilóricas: localizam-se na região pilórica do estômago. Mais externamente, existem duas ou mais camadas de músculo liso que, ao se contrairem, ajudam na expulsão do material produzido pelas glândulas. 
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gastrite
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Úlcera gástrica
Caracterizam-se pela parede perpendicular ao plano da mucosa.  A transição entre a mucosa e a área ulcerada é abrupta. No fundo da úlcera há exsudato fibrinoso ou fibrino-purulento, tecido de granulação e tecido fibroso, nesta ordem.  A quantidade de tecido fibroso na  profundidade da úlcera é proporcional à duração da mesma. A úlcera pode perfurar para peritônio livre (úlcera perfurante) ou ser bloqueada por epíploo ou por outra víscera.   
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Polipos gástricos
Os pólipos gástricos são lesões elevadas da mucosa cuja incidência na literatura varia de 0,33 - 6,35%.1 Únicas ou múltiplas, podem ser encontradas em qualquer região do estômago. Em geral são menores que 1 cm e raramente causam sintomas. 
Quando grandes e próximos ao piloro podem ocasionar sintomas como obstrução intermitente e náuseas. Na presença de erosões podem evoluir com sangramento e cursar com melena ou anemia. 
A maioria dos pólipos é encontrada incidentalmente durante exame de endoscopia digestiva alta (EDA) realizado por uma indicação não relacionada. Além de ser o método diagnóstico de escolha, tal procedimento permite avaliar as características macroscópicas dos pólipos, realizar bióp
Podem ser precursoras de neoplasias, sendo que os pólipos adenomatosos destacam-se por apresentarem potencial de malignização ao redor de 10%, de acordo com a seqüência adenoma-carcinoma2. Portanto, todos os pólipos devem ser removidos ao serem identificados na videocolonoscopia, independente do tamanho da lesão ou de seu aspecto macroscópico3.
Histologicamente, os pólipos podem ser neoplásicos (adenomas e estromas malignos) ou não neoplásicos (hamartomas, inflamatórios, hiperplásicos e estromas não-malígnos). Os pólipos adenomatosos dividem-se em: tubulares, túbulo-vilosos e vilosos, tendo os adenomas vilosos índice de malignização de até 40% dos casos. O epitélio, se comprometido, pode mostrar atipia leve, moderada ou intensa, esta última denominada carcinoma in situ.sias e polipectomias terapêuticas. 
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Adenocarcinoma gástrico
De todas as neoplasias malignas que acometem o estômago, cerca de 90% a 95% são adenocarcinomas (tumores malignos do tecido epitelial glandular), sendo considerado um dos cânceres mais frequentes no mundo, com diversos padrões de distribuição geográfica
Segundo a classificação proposta por Laurén (1965), existem dois tipos de AG com aspectos epidemiológicos, patogenéticos e morfológicos distintos: intestinal e difuso.
O carcinoma do tipo intestinal, localizado no estômago distal, com ulcerações, é precedido por lesões pré-malignas, com formação de tumores volumosos compostos de estruturas glandulares. Associa-se à gastrite crônica atrófica e metaplasia intestinal e é constituído por glândulas mais ou menos diferenciadas, com escassa secreção de muco.  Acomete principalmente homens (1,8 a 2 H:1 M), com média de idade em torno dos 60 anos.
O tipo difuso é pouco diferenciado, e tende a ser macroscopicamente ulcerativo ou difusamente infiltrativo (linite plástica) e envolve um espessamento disseminado da parede gástrica (especialmente do cárdia), tornando-a rígida e levando à perda das pregas da mucosa. Ele infiltra difusamente todas as camadas do estômago, da mucosa à serosa.  O melhor lugar para identificar a infiltração é a camada muscular, onde as células neoplásicas contrastam com as fibras musculares lisas. Não tem relação com gastrite crônica atrófica nem com metaplasia intestinal. Origina-se provavelmente em epitélio gástrico normal e é constituído por células isoladas com tendência a produzir e acumular muco intracelular. É mais frequente em populações de baixo risco, afetando pacientes mais jovens (idade média, 48 anos) e apresenta uma proporção igual entre os sexos.
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Carcinoma de células em anel de sinete
As células tumorais são provenientes das glândulas mucosas e produzem muco como as células normais. Porém, a quantidade de muco (ou mucinas) é excessiva, e fica retida na célula, deixando-a bojuda e deslocando o núcleo para a periferia. A isto se dá o nome de células 'em anel de sinete'. 
As células neoplásicas, como têm crescimento excessivo, comprimem e deslocam as glândulas mucosas normais, que têm estrutura tubular.

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