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o lado om da vida

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FACULDADE UNINASSAU 
VITÓRIA DA CONQUISTA
Disciplina: Psiquiatria Básica
Docente: Bárbara Emanuely
Aluna: Bruna Novaes Pereira
O presente trabalho é feito com base no filme “O lado Bom da Vida”, trazendo uma correlação com o assunto do capitulo 28 do livro Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais de Paulo Dalgalarrondo onde retrata os sintomas da síndrome maníaca que no filme é mostrado pelo personagem Pat.
O filme “O lado Bom da Vida” é baseado no romance de mesmo nome escrito por Matthew Quick e lançado em 2 de setembro de 2008, como filme foi estreado no Brasil em 1º de fevereiro de 2013, traz como gênero: comédia romântica e comédia dramática, sobre direção de David O. Russel, com uma linguagem formal, de grau entendimento. O enredo do filme inicia com a história emocional de Pat que foi internado em uma clínica psiquiátrica, depois de ter perdido a cabeça diante de uma situação com sua esposa, com isso ele acabou perdendo trabalho, casa e esposa. Depois de passar esse tempo de internação, Pat sai da clínica e vai morar com seus pais tento um único objetivo, reconquistar sua esposa. O protagonista é diagnosticado com o transtorno de bipolaridade, no filme é possível observar alguns sintomas apresentado por ele. A psicopatologia é o ramo da ciência que trata e essência dos fundamentos da doença mental e a bipolaridade faz parte deste adoecimento.
 os transtornos bipolares caracterizam-se por seu caráter fásico, episódico, semelhante ao de outros transtornos mentais e neurológicos (Post; Silberstein, 1994). Os episódios de mania e depressão ocorrem de modo relativamente delimitado no tempo e, com frequência, há períodos de remissão, em que o humor do paciente encontra-se eutímico e as alterações psicopatológicas mais intensas regridem. ( Dalgalarrondo, Capitulo 28, pag 316) alguns sintomas é perceptível que o personagem traz consigo, o bipolar tem a fase maníaca, que sempre é presente a aceleração de todas as funções psíquicas (taquipsiquismo), manifestando-se como agitação psicomotora, exaltação, loquacidade ou logorréia e pensamento acelerado (Cassidy et al., 1998). 
A atitude geral do paciente é alegre, brincalhona, irritada ou arrogante. No filme através do comportamento de Pat encontramos os momentos em que ele se irrita, que está acelerando, que toda vez que escuta a música do casamento tem uma reação agressiva, uma mudança repentina, ou até mesmo quando os familiares e psiquiatra pergunta se ele está bem, o mesmo sinaliza que sim, mas as atitudes demonstram ao contrário, outro ponto importante é a questão dos medicamentos, faz necessário para o tratamento e o personagem recusa fazer uso, mas depois quando percebe as irritações que está vivendo, decide fazer o tratamento, a terapia é fundamental nesse processo. Outo ponto a ser observado que pode trazer uma relação com o fator genético é o pai de Pat, pois o mesmo apresenta agressividade e emite comportamentos do transtorno obsessivo compulsivo, inclusive o filho indaga o seu comportamento com o do pai, será que ele atrás a agressão porque o pai também teve um ato como o dele. A ideia central do filme é quando Tiffany aparece em sua vida, ambos trazendo algo em comum, partilhando das suas dores e dos seus sofrimentos emocionais, apesar de Tiffany trazer consigo suas fragilidades ela foi a percussora para a transformação de Pat, ambos tiveram uma ligação quando a moça o convida a participar de um projeto de dança. Embora a única coisa que ele pensava era voltar com sua ex mulher Nikki, ela era o reforço pelo qual sua vida era movida, todo incentivo pra continuar a ser uma pessoa melhor era por Nikki, mas esse incentivo é mudado quando a convivência com sua nova amiga faz nascer um novo sentimento, e sua vida entra em outro rumo. Uma das cenas que traz como marco é uma palavra usada pelo protagonista “excelsior” para lembrar sempre de ser positivo e manter a calma diante das dificuldades. 
O filme traz como contribuição para a disciplina a importância de estudar esse conteúdo para que assim possa compreender os diversos elementos da doença mental, essa matéria permite ajudar o profissional, sem prejulgamentos dos seus pacientes, com isso o filme contribui para a formação acadêmica lembrando ter um olhar único para cada indivíduo, ser sempre acolhedor e estar pronto para ajudar a cada um, independente do transtorno que o paciente enfrenta, pois antes de tudo o profissional está lhe dando com a vida de um ser humano.
Referências Bibliográficas:
O Lado Bom da Vida. Direção: David O. Russell, 1º de Fevereiro de 2013
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Artmed, Porto Alegre 2ª edição, 2008, p 314-318, Capítulos 28

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