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FORMULARIO DE FICHAMENTO DO ESTUDO DE CASO HARVARD - AMAZON, APPLE, FACEBOOK E GOOGLE

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS EM ARQUITETURA E PROJETOS DE CLOUD COMPUTING
Fichamento de Estudo de Caso
Rafael Roberto de Araújo Silva
Trabalho da disciplina Consultoria,
 Tutor: Prof. CLAUDIA MARCIA PEREIRA LOUREIRO
Ribeirão Preto 
2019
Estudo de Caso de Harvard: 
Amazon, Apple, Facebook e Google
DEIGHTON, John e KORNFELD, Amazon, Apple, Facebook e Google. Harvard Business School (2013).
O Estudo de caso traz uma série de fatos que os autores descreveram durante o texto, que nos trouxe uma visão total de quatro empresas em especial (Amazon, Apple, Facebook e Google) da internet, que administravam quatro setores do Marketing na internet (Propaganda Online, Vendas de Varejo Online, Redes Sociais e Dispositivos Móveis).
A internet não foi projetada para ser uma plataforma de marketing, tudo começou como um projeto de defesa americana na década de 1950, para criar um sistema de alerta de bomba nuclear que evoluiu para ARPANET. 
Em 1995 o congresso nacional dos USA privatizou a internet, não ficando mais restrita a universidades, laboratórios de pesquisa científica e membros restritos, resultando numa explosão de inovação, com grande parte focada em quatro ações centrais de Marketing: geração de leads, transações, compartilhamento de informações e persuasão. O potencial da internet para revolucionar práticas de mercado levou a chamada bolha da internet de 1997 a 2000.
A Amazon tornou-se lucrativa começando a era moderna, embora o uso comercial da internet foi associado aos anos de 1990, com lançamento do navegador Netscape ou dos portais AOL e Yahoo!, o cenário atual passou a se desenhar quando a Amazon registrou um lucro de US$ 5 milhões em dezembro de 2001 como uma livraria online, no início de 2013 sua receita anual global já era cerca de US$ 57 bilhões. O “Amazon Web Services” lançado em 2002, para colocar à disposição de fabricantes um conjunto de serviços de computação em nuvem que logo se expandiu para muitas outras empresas hospedando serviços de tecnologia para Dropbox, Reddit e New York Times. Em 2013, Amazon já era a gigante no mundo de vendas de varejo online, com uma receita de US$ 31 bilhões em varejo, mas ainda as vendas online não tinham penetrado no varejo dos EUA; marketing e propaganda em nome de seus fornecedores foi elemento do modelo de negócios e a grande sacada foi o lançamento da rede de propaganda onde um visitante navegando no seu site e mostrasse interesse por um produto em particular, mas não o comprasse teria seu navegador marcado com um cookie fazendo com que em outro momento fosse exposto a propaganda do produto preterido e dando uma nova oportunidade de compra-lo. 
Então veio a Google, a maioria dos usuários começava suas visitas à internet em portais como o Yahoo!, o AOL ou o MSN que ganhavam receita ao expor anúncios ao tráfego e classificavam o conteúdo por sua capacidade de deter tráfico; a Google era uma anomalia, sua página oferecia apenas pesquisa e não tinha receita. O Yahoo! escolheu o Google como seu mecanismo de pesquisa o que impulsionou o fluxo de buscas, fornecendo novos dados para treinar o algoritmo, posteriormente ele começou a vender propaganda de texto para anunciantes que queriam atingir consumidores que pesquisavam palavras-chaves especificas. A Google começou a fornecer outros tipos de serviços como: Gmail, Froogle, Blogger, Picasa, Agenda e Tradutor e fez uma imensa aquisição de conteúdo quando comprou o Youtube; outra aquisição ainda mais custosa foi a compra do Double Click e a AdMob. Mais para frente lançou o sistema operacional de telefone móvel Android e comprou a Motorola Mobility e criou vários outros serviços. Apesar de toda inovação a maior parte dos lucros da Google ainda vem das pesquisas. 
A Apple entra na economia da internet, sua capitalização de mercado em 2004 era de US$ 8 bilhões e entre os anos de 2009 a 2013 teve um aumento de US$ 75 bilhões para US$ 600 bilhões, tornando-se a empresa de capital aberto dos EUA mais valiosa de todos os tempos. O gatilho exato para essa súbita reavaliação era muito discutido, o otimismo com as prospecções da empresa parecia se apoiar mais na elegância e na falta de emendas da integração dos aparelhos com a internet do que com o sucesso como fabricante de dispositivos, o IOS, sistema operacional da Apple, era o que a maioria das pessoas nos EUA usavam para acessar a internet. Os aplicativos de smartphones tinham um papel importante no marketing online. Tanto no e-commerce, quanto nos downloads de apps a Apple liderava 
sobre a Google. 
O Facebook transforma a experiência de internet, disponível desde de 2005, teve seu crescimento depois de 2009, e em apenas dois anos, a parcela de tempo que os estadunidenses gastavam online crescia com a intensidade de uma epidemia. Em 2013, nos EUA, 153 milhões de pessoas visitavam o Facebook pelo menos uma vez por mês, mais pessoas acessavam o Google, porém gastavam menos tempo,1h54min contra 6h41min no Facebook por mês. Apesar de dominar o tempo online, o Facebook era mais lento para atrair anunciantes em comparação ao Google; a maior parte da receita era de propaganda onde os seus usuários podem se declarar fãs de marcas e celebridades clicando no botão “curtir” os anunciantes podem comprar o direito de anunciar em páginas de amigos de um fã com uma marca mostrando o nome do fã. No fim de 2012, o Facebook lançou seu Facebook Exchange, uma rede de oferta de anúncios e segmentação onde os membros dessa rede podiam colocar cookies de rastreamento nos navegadores dos visitantes de suas páginas, com isso o Facebook se comprometeria a oferecer propaganda quando o acessassem. 
O mercado de propaganda de mídia, os profissionais de marketing nos EUA gastavam cerca de US$ 174 bilhões anualmente em propaganda de emissão off-line e outros US$ 169 bilhões em marketing e propaganda diretos, incluindo e-mails em contraste, gastavam-se cerca de US$ 37 bilhões online. O Google controlava quase todo o mercado de propaganda de busca móvel. 
Concluindo, a revista The Economist escreveu que os quarto gigantes da era da internet, Google, Apple, Facebook e Amazon, são criaturas extraordinárias e nunca o mundo vira empresas crescerem tão rapidamente ou estenderem seus tentáculos tão amplamente. Se deixados descontrolados, seu tamanho e sua velocidade podem ser usados para sufocar a concorrência.
 
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