Fichamento - Amazon, Apple, facebook e google

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL
Resenha Crítica de Caso 
Juliana Maria Rodrigues
Trabalho da disciplina Consultoria
 Tutor: Prof. Andrea Quintella Bezerra
Belo Horizonte
2020
Estudo de Caso de Harvard: Amazon, Apple, facebook e google. 
Referência: 
DEIGHTON, John; KORNFELD, Leora. Amazon, Apple, facebook e google. 514-P07. Harvard. EUA. 2013. 
INTRODUÇÃO
Até 1995, as empresas comerciais eram proibidas de usar a internet como plataforma de marketing. Em 1950 ela foi criada com o intuito de desenvolver um sistema de alerta de bomba nuclear e evoluiu com a função de interligar laboratórios de pesquisa. Posteriormente evoluiu e se tornou global, mas com uso restrito para membros de universidades e laboratórios de pesquisas científicas. 
O Congresso privatizou a internet em 1995 e foco ficou centrado em marketing: geração de leads, transações, compartilhamento de informação e persuasão. 
Havia quatro grandes empresas que administravam os setores de marketing na internet: Google, Amazon, Facebook e Apple. Mas existia grande competição entre elas devido à falta de ordenação de mercado. 
DESENVOLVIMENTO
No início dos anos 1995 a Amazon Web Services iniciou sua operações com uma livraria online e obteve lucro de US$ 5 milhões em dezembro de 2001, revertendo suas perdas de 6 anos. 
Em 2002, a Amazon fez o lançamento de um conjunto de serviços de computação de nuvem com o objetivo de atingir seu mercado online e na sequência expandiu o serviço para empresas que não faziam parte de sua cadeia de oferta de varejo. 
Por muito tempo o Marketing e propaganda foram elementos do modelo de negócios da Amazon, mas em 2011, lançou uma rede de propaganda, que em 2012 AdWeek denominou como “gigante adormecido da propaganda”.
Até 1998, muitos usuários iniciavam as suas visitas a internet por meio em portais do Yahoo!, AOL ou o MSN, da Microsoft. Receita dos portais vinham da exposição de anúncios e a chamada stickiness (permanência no site). 
Ao ser lançado em 1998, o Google oferecia apenas pesquisa aos usuários e não tinha receita. 
Nos anos 2000, o Yahoo escolheu o Google como mecanismo de pesquisa e impulsionou o fluxo de buscas, gerando lucro ao Google pelo aumento de tráfego em pesquisas e não somente por taxas de licenciamento. 
Ainda no início dos anos 2000, o Google passou a vender propagandas de texo para anunciantes e chamou o serviço de AdWords, determinando o seu preço pelo número de pessoas que clicassem na caixa de texto ao lado direito da página. 
Nos anos 2003, o Google introduziu o AdSense, que permitia além de buscassem qualquer página pela internet. Lançou gratuitamente o Gmail e em 2004, passou a indexar e escanear todos os livros do mundo. 
Em outubro de 2006 o Google comprou o YouTube, uma página de armazenamento e distribuição de vídeo, por US$ 1,65 bilhão e depois apresentou nesta página canais de conteúdo premium, se tornando uma concerrente da televisão e de canais a cabo. 
Em 2007 o Google fez a aquisição do DoubleClick, plataforma dominante de exposição de propaganda online. 
O Google lançou o sistema operacional de telefone móvel Android em novembro de 2007 e em 2011, adquiriu a Motorola Mobility, uma fabricante de aparelhos de telefone móvel, por US$ 12,5 bilhões. Essa aquisição lhe oportunizou a construir telefones como prova do conceito para o sistema operacional Android.
Em 2011, o Google laçou o Google Play, um serviço online de armazenamento de música e lançou o Google Wallet, que permitia usar o smartphone como um sistema de pagamento. Lançou também o Google+, uma rede social integrada com suas ofertas de pesquisa, foto e vídeo. 
O Google no final de 2012, ainda obtinha a maior parte de seus lucros da pesquisa. A propaganda lhe concedia 97% de sua receita bruta de US$ 43 bilhões, 69% de anúncios nas próprias páginas do Google e anúncios expostos no YouTube e 28% de anúncios em páginas de terceiros. 
A Apple Inc. foi fundada em 1976 com capitalização de mercado de US$ 8 bilhões. De janeiro de 2009 ao início de 2013 teve grande crescimento, se tornando uma das mais valiosas empresas de capital aberto dos EUA. A empresa evoluiu de fabricante de hardware na era pré-internet para uma líder na economia da internet segundo alguns investidores. 
Em 1997, o cofundador Steve Jobs retornara para liderar a empresa. Em 2001 o software iTunes e o tocador de música complementar iPod foram lançados. Em 2007 lançou o iPhone e em 2010, o iPad em 2010. Em 2012, dependia da venda de varejo desses produtos, mas tinham otimismo na prospecção da economia digital. 
No terceiro trimestre de 2012, a Apple vencia o Google em acesso móvel a e-commerce. O sistema iOS era usado pela maioria das pessoas nos EUA para acesso a internet móvel. 
Havia uma batalha entre a plataforma Kindle, da Amazon e a Apple com iTunes e iPad pelo controle de acesso ao e-commerce. 
Em 2005 o Facebook já estava disponível para acesso do público, mas em 2009 teve aumento em número de usuários. 
As pessoas visitavam o Facebook pelo menos uma vez por mês em 2013, nos EUA. 
Por mais que dominasse o tempo online, o facebook era mais lento na atração de anunciantes online em comparação com o Google. 
O Facebook oferecia em varejo local um aplicativo móvel que permitia aos usuários a descoberta de negócios off-line através da experiência de seus amigos.
A maior parte da receita do Facebook era oriunda das propagandas. Os seus usuários podem marcar as pessoas clicando no botão, “curtir”. 
Em 2012, o Facebook lançou o Facebook Exchange, uma rede de oferta de anúncios e segmentação.
CONCLUSÃO
Em dezembro de 2012, o Google, a Apple, o Facebook e a Amazon revolucionaram a era digital, intituladas como “os quatro gigantes da internet” pela revista The Economist. 
Com a revolução digital, essas empresas trouxeram grandes benefícios para os consumidores e os negócios. Além de promover liberdade de expressão e a democracia. 
Com a velocidade de crescimento, eles inspiraram admiração e medo, sufocando a concorrência. 
De fato que o poder que essas empresas alcançaram é de grande dimensão, não sendo possível imaginar o mundo sem a influência dessas grandes potências.