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Egípcios 
 
Morte 
 
Para o egípcio, a morte é um objetivo de temor e detestação 
absoluta. Ninguém sabe, verdadeiramente, o que se passa no 
além e esta incerteza cede lugar a todas as angústias. Isto 
talvez explique o inverossímil pacote de presente com que os 
egípcios embalam o fim de sua existência. Os defuntos, 
especialmente se deixados sem sepultura, são seres poderosos, 
capazes de voltar para perseguir os vivos, que escrevem 
cartas para eles muitos freqüentemente, implorando ajuda ou 
tentando livrar-se de suas inquietações. 
 
O além é um lugar cheio de perigos onde todos os mortos, 
inclusive o rei, devem se justificar diante dos guardiões das 
portas diante de diversos tribunais divinos e o de . Existe 
um lugar de exterminação para aqueles que não chegam lá. O 
próprio sol, que no curso de sua navegação noturna aquece os 
mortos justificados, é colocado em perigo pelos ataques da 
serpente Apófis. Um rei morto deve pedir emprestado as 
capacidades de e do sol para renascer, como o segundo, em 
sempiterna manhã. Seu percurso é exatamente igual ao do sol. 
O luto é uma verdadeira instituição no Egito e, sem dúvida, 
também um espetáculo. Ele é visível; os homens param de se 
barbear e de raspar o cabelo, as mulheres abandonam toda 
vaidade, se cobrem de poeira e deixam gotejar sua maquiagem. 
O luto pode, igualmente, ser muito barulhento: ontem, como 
hoje, existem choronas profissionais que fazem eco às 
lamentações familiares. o luto dura 70 dias, tempo que o 
corpo passa longe dos seus familiares, nas mãos dos 
embalsamares. 
 
Além do desejo de conservar o corpo para a eternidade, de 
escapar ao desaparecimento material da decomposição, o morto 
deseja conhecer o destino de , protótipo da múmia. O corpo 
deste deus, abominavelmente despedaçado, podia ser 
reconstituído, mantido em sua forma de ser vivo por linaduras 
e, finalmente, conduzido à, vida pelos cuidados de , e . 
está vivo, no mundo dos mortos certamente, mas bem vivo e 
capaz de agir igual a quando estava na terra. Que melhor 
garantia de sobrevivência o egípcio poderia encontrar que 
este divino exemplo? 
 
Deuses 
 
 - Deus dos deuses 
 - Deus do sol 
 - Deus dos mortos e do renaiscimento 
 - Deus que matou seu irmão Osíris 
 - Deusa da justiça 
 - Deus do embalsamamento e da morte 
 - A deusa modelo para mães e esposas 
 - A deusa protetora de túmulos 
 - Deusa da alegria e da festa 
 - Deus criador do universo 
 - Deus criador dos homens e da arte 
 - Deusa geurreira 
 - Deus da escrita e dos escribas 
 - Em Heliópolis é o rei de todos os deuses 
 - Deusa responsavel pelas epidemias e mortes 
 - Rei divinizado 
 - Deus protetor dos sonhos 
 - Protetora dos mortos 
 
 
Os Egípcios 
 
Como acreditavam na imortalidade da alma, embalsamavam os 
mortos, para que tivessem vida eterna. Produziam poemas, 
construíram magníficos palácios e templos. Para escrever, os 
egípcios utilizavam desenhos: os hieróglifos.seu governo era 
fortemente centralizado na pessoa do monarca, chamado faraó, 
também chefe religioso supremo, como sumo-sacerdote dos 
muitos deuses em que acreditavam. O Estado controlava todas 
as atividades econômicas. A sociedade era organizada em 
classes: família do faraó, sacerdotes, nobres, militares, 
agricultores, comerciantes e artesãos - escravos. As maiores 
contribuições dos egípcios foram: os fundamentos de 
aritmética, geometria, filosofia, religião, engenharia, 
medicina; o relógio do sol; o sistema de escrita e as 
técnicas agrícolas. Hoje o Egito tem pouca identidade com os 
tempos antigos, mas o seu território, onde a natureza 
permanece basicamente a mesma - uma combinação especial do 
rio nilo com o deserto -guarda os vestígios daquela que foi 
uma das mais importantes civilizações da Idade Antiga. 
 
Crenças 
 
Os egípcios viviam muito apegados as suas crenças. Na vida 
deles tudo tinha alguma coisa ligada com a religião, desde a 
escolha do nome até o sepultamento do corpo. Uma das mais 
conhecidas e admiradas crenças dos egípcios é o culto a com 
aparência de animais. Os egípcios acreditavam que um deus 
descia a Terra e era denominado , que governava o Egito sua 
vida inteira. 
A imagem é apenas uma evocação no Egito. Alguma representação 
(pintura ou estátua), escrita (fórmula em papiro ou 
óstracos), enunciado (preces) existem realmente. Para 
destruir alguém irremediavelmente, é preciso destruir seu 
nome de forma que ninguém possa mais pronunciá-lo (isso foi 
feito com alguns reis como por exemplo com ). Uma cena de 
oferenda na parede do túmulo proporciona ao morto alimentação 
eterna. Acontece mesmo dos hieróglifos representarem seres 
perigosos na forma de mutilados para que sejam impedidos de 
retomar seu poder de ação: caso serpentes e leões "saíssem da 
palavra", seriam temíveis. 
Do camponês ao faraó, na vida cotidiana ou na ocasião de um 
ritual de templo, todos 
 recorrem à magia, mais freqüentemente com um objeto 
benéfico. A execução de certos 
objetos (estatuetas de bruxaria em cera, madeira ou pedra) 
são acompanhados pela recitação ou escrita de textos que 
fazem apelo aos deuses, a seus nomes ou a suas manifestações. 
Usar um amuleto ou uma cordinha atada sete vezes, da qual 
pende um papiro com uma fórmula inscrita, enrolado e bem 
fechado em um estijo, são atos comuns de magia. 
 
Do mundo exterior ao altar da estátua divina, o sacerdote 
passa da luz à sombra, do barulho ao silêncio, da "terra" ao 
"céu"... No comprimento do eixo principal do templo o solo é 
, às vezes, progressivamente levantado e o teto 
progressivamente abaixado, como para convergir em direção ao 
santo dos santos. De uma parte a outra deste eixo, há salas 
anexas onde são armazenados e preparados as oferendas e 
objetos necessários ao culto. Por direito, o sacerdote se 
desliga dos acessos com o exterior e volta-se ao restante do 
domínio do deus: lago sagrado, moradias, armazéns, escolas e 
biblioteca, oficinas e escritórios 
 
A grande sala de hipostila em merece todas as suas 
denominações. "Grande" sala de hipostila, por suas dimensões: 
103 m por 52. As doze colunas centrais com desenhos de papiro 
possuem quase 23 m de altura e seus capitéis, nos quais 50 
pessoas poderiam manter-se de pé, 15 m de circunferência. 
"Floresta de colunas", pois foram construídas no reinado de 
122 novas colunas com desenhos de papiro e altura de 
aproximadamente 15 m, que sobem em direção a um céu estrelado 
onde o sol faz passar seus raios por imensos claustros de 8 
por 5 m. 
As cerimônias de fundação acontecem à noite, de preferência 
na lua nova, para facilitar, graças às estrelas (Ursa Maior), 
a orientação em direção ao norte. Após determinar os ângulos 
da construção, estica-se corda entre estacas a fim de 
delimitar as trincheiras da infiltração das águas que indica 
o sentido horizontal e oferece os sedimentos da fundação. 
Molda-se o primeiro tijolo, coloca-se em lugar da areia e 
depois as pedras de ângulo. Terminados os trabalhos, o templo 
é inaugurado com purificações, a cerimônia de Abertura da 
boca e grande festa popular. 
O templo é a casa do deus, representado por uma estátua em 
uma nave de pedra ou madeira. O culto que ela recebe cada dia 
é o equivalente ao serviço se um ser vivo, sendo alimentada e 
vestida. Só o rei pode se comunicar com os deuses: ele 
efetuando o culto de todos os templos do país. Os 
"sacerdotes", os servidores do deus são, na realidade, apenas 
seus delegados. O culto mantém a harmonia do Universo (), faz 
viver os deuses e os reúne, em contrapartida, eles concedem 
ao rei os benefíciosdo que faz em proveito do país. 
 
Alguns personagens importantes obtém do rei o raro favor de 
figurar no templo representados em estátuas, o que lhes 
faculta numerosas vantagens, como o recebimento de oferendas 
depois destas terem passado pelos altares dos deuses, a 
notoriedade do nome e o fato de passar a permanecer ao 
séquito do deus. Trata-se de verdadeira distinção honoríca 
que prova que a pessoa participa de pequenos papéis no 
cotidiano do rei e do deus, como na prestação de serviços ao 
rei e ao templo. Em algumas estátuas, o proprietário se 
coloca como intermediário: se os passantes pronunciam seu 
nome e lhe fazem oferendas, ele promete intervir em favor 
deles junto ao deus. 
O templo não é um lugar público, aberto a todos. Já que o 
povo não pode ver o deus em sua casa, então o deus sai em 
procissão e se mostra (Festa de Opet, Bela festa do Vale, 
festa dos mortos, saída de Sokaris, festa de Min...). A 
estátua do deus, abrigada em um altar portátil, é colocada em 
uma barca igualmente portátil. Acompanhada por uma escolta 
militar e sacerdotal, em meio a uma ruidosa alegria popular, 
ela circula pelas ruas e também pode ser carregada em uma 
barca de verdade para navegar sobre o . É por ocasião desta 
"saídas" que o deus ganha novos oráculos 
Os operários têm seus deuses favoritos. , patrono dos 
artesãos, possui capelas na cidade e na entrada do Vale das 
Rainhas, e Sokaris velam pela necrópole, , Renenuté e Tueris 
pela prosperidade da família, divindade de origem asiática 
como Anat, Reshep, Cadesh, são adotadas. Dezesseis capelas 
são construídas no próprio interior da cidade e cada casa 
possui um oratório para o culto dos ancestrais das famílias. 
Enfim, rei Amenófis I, sua mãe, Ahmés-Nefertari e 
beneficiam-se de uma veneração estritamente local. 
 
As estátuas do defunto, visíveis na parte pública do túmulo, 
fazem com que ele seja lembrado pelos visitantes. São também 
o meio de incitá-los à generosidade e lembrá-los que um de 
seus primeiros deveres é "doar oferendas aos deuses e a 
refeição funerária aos mortos". Os visitantes podem fazê-los 
de duas maneiras, ou levando realmente alimentos, ou se 
contentando em ler a fórmula da oferenda que será assim 
considerada ativada, os deuses invocados na fórmula 
fornecerão, a partir de seus altares, a refeição no mundo dos 
mortos. 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
Jogo: "Egito 1156 a.C." - Produzido por Cryo - Informações de 
Egiptólogos do - Editada em português pela 
CD Rom: "Arte Pré Histórica, Mesopotânia e Egípcia" - Coleção 
Enciclopédia Multimídia da Arte Universal - 
Livro: "Egito: A Terra dos Faraós" - Coleção Civilizações 
Perdidas - Abril Coleções - Time Life 
Livro: "Atlas da História Universal" - - The Times - Centro 
Cultural Banco do Brasil 
Livro: "Maravilhas do Mundo" - Círculo do Livro - 
Home Page: - Produzida por

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