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PROFA. TALITA RIBEIRO T. DE FRANÇA o Dentes são enquadrados em uma figura geométrica PARALELEPÍPEDO; o Podem ser descritos como sendo formados pela união das bases de dois cones, um correspondendo à coroa, e o outro, à raiz. (TEIXEIRA, 2012) 3 2 formas geomátricas: o Pentaédrica (5 faces) incisivos e caninos o Cubo (6 faces) pré-molares e molares (TEIXEIRA, 2012) o São assimétricas; o Uma coroa dental tem faces, bordas e ângulos. (TEIXEIRA, 2012) o Superfícies planas que entram na formação do sólido geométrico; o Não são totalmente lisas e planas; o São irregulares e geralmente convexas; o Recebem os nomes de acordo com os termos de posição e de direção. (TEIXEIRA, 2012) DENTES ANTERIORES Vestibular; Lingual; Mesial; Distal; Cervical (face virtual, contínua com a raiz). DENTES POSTERIORES Vestibular; Lingual; Mesial; Distal; Cervical; Oclusal. (TEIXEIRA, 2012) FACES LIVRES Vestibular; Lingual. FACES PROXIMAIS OU DE CONTATO Mesial; Distal. (TEIXEIRA, 2012) VESTIBULAR (V) LINGUAL (L) FACES DE CONTATO ou FACES PROXIMAIS: o Mesial (M) a mais próxima do plano sagital mediano no ponto em que ele corta o arco dental; o Distal (D) a mais distante do plano mediano. (TEIXEIRA, 2012) M M D D PSM M D o Também chamadas de ÂNGULOS DIEDROS; o Formadas pelo encontro de duas faces; o Recebem o nome das faces que contribuem para sua formação; o Exemplo: borda mésio-vestibular; o Podemos usar também apenas os nomes das faces adjacentes àquela que se está descrevendo. o Exemplo face vestibular tem bordas oclusal, cervical, mesial e distal (TEIXEIRA, 2012) o Também chamados de ÂNGULOS TRIEDROS o Formadas pelo encontro de três faces; o Recebem o nome das faces que contribuem para sua formação; o Exemplo: ângulo mésio-ocluso-vestibular; o Para simplificar: o Exemplo face vestibular tem os ângulos mesial e distal. (TEIXEIRA, 2012) (TEIXEIRA, 2012) o Divisão no sentidos: o Vertical (cérvico-oclusal); o Horizontal (mésio-distal ou vestíbulo-lingual); o No caso de caninos e incisivos, o termo oclusal será substituído pelo termo incisal. (TEIXEIRA, 2012) VIEIRA et al., 2013 FACES LIVRES Sentido mésio-distal: Terço mesial; Terço médio; Terço distal Sentido cérvico- oclusal/incisal: Terço cervical; Terço médio; Terço oclusal. FACES PROXIMAIS Sentido vestíbulo-lingual: Terço vestibular; Terço médio; Terço lingual. Sentido cérvico-oclusal: Terço cervical; Terço médio; Terço oclusal. (TEIXEIRA, 2012) FACES OCLUSAIS Sentido mésio-distal: Terço mesial Terço médio; Terço distal. Sentido vestíbulo-lingual: Terço vestibular; Terço médio; Terço lingual. (TEIXEIRA, 2012) FORMA GERAL faces livres e proximais: o Trapezoidal (TEIXEIRA, 2012; VIEIRA et al., 2013) o Forma de trapézio, estando o maior lado do trapézio voltado para a oclusal. (TEIXEIRA, 2012; VIEIRA et al., 2013) VIEIRA et al., 2013 o Sentido vertical: o Faces livres face vestibular mais longa que a face lingual; o Faces proximais face mesial mais longa que a distal; (TEIXEIRA, 2012) o Sentido horizontal: o Faces livres face vestibular mais larga que a lingual (exceção 1º molar superior); o Faces proximais face mesial mais larga que distal. (TEIXEIRA, 2012) o Sentido vertical: o Faces livres faces vestibular e lingual convergem para a face oclusal; o Faces proximais faces mesial e distal convergem para a raiz (para a face cervical). Inclinação mais acentuada na face distal. (TEIXEIRA, 2012) o Sentido horizontal: o Faces livres faces vestibular e lingual convergem para a distal (discreta); o Faces proximais faces mesial e distal convergem para a lingual (permite que a arcada se curve, já que as faces linguais são menores). (TEIXEIRA, 2012) o Coroas dos dentes são curvas; o Faces livres e proximais são geralmente convexas; o Obs.: Faces linguais dos incisivos e caninos apresentam-se como superfícies côncavos-convexas. (TEIXEIRA, 2012) PONTOS DE MAIOR CONVEXIDADE o Pontos de maior convexidade pontos mais proeminentes de uma determinada face; o São eles: o Faces livres Bossas; o Faces proximais bossas proximais ou pontos de contato. (TEIXEIRA, 2012) BOSSAS o Pontos de maior convexidade das faces livres; o Função proteger a gengiva que circunda o colo do dente; o Fricção mínima do alimento na gengiva durante a mastigação. o Problema nas restaurações se a convexidade da bossa for exagerada ou pouco definida. (TEIXEIRA, 2012) BOSSA PROXIMAL ou PONTO DE CONTATO o Função de proteção gengival; o Formação do ponto de contato; o Ponto de contato local onde um dente toca seu vizinho, contato entre as bossas proximais de dois dentes vizinhos.; o Com o tempo, devido ao atrito das faces proximais causado pelo movimento do dente no alvéolo, esses pontos tornam-se maiores área de contato. (TEIXEIRA, 2012) BOSSA PROXIMAL ou PONTO DE CONTATO o Sentido vertical o Entre o terço oclusal e os dois terços cervicais; o Geralmente a bossa mesial se localiza mais para a face oclusal que a bossa distal. (TEIXEIRA, 2012) BOSSA PROXIMAL ou PONTO DE CONTATO o Sentido horizontal o Entre o terço vestibular e os dois terços linguais; o Nesse sentido ocorre uma variação na localização do ponto de contato, dependendo da posição do dente no arco; o Onde o arco é mais convexo (incisivos e caninos) ponto de contato mais para vestibular; o Na medida que o arco se retifica (pré-molares e molares) ponto de contato mais para o terço médio (TEIXEIRA, 2012) AMEIAS espaços gerados devido ao contato proximal VIEIRA et al., 2013 Sulco interdental Espaço interdental VIEIRA et al., 2013 LINHA EQUATORIAL Linha de maior contorno da coroa, formada pela união de todas as bossas (TEIXEIRA, 2012) Face oclusal tem grande variedade de acidentes anatômicos: o Cúspides; o Sulcos; o Fossetas; o Cristas; o Tubérculos. (TEIXEIRA, 2012) o Elevação em forma piramidal; o Dentes pré-molares e molares; o Função mastigatória e estabilidade da arcada dental; o Classificação quanto ao número de cúspides: o Unicuspidados canino; o Bicuspidado pré-molares superiores, primeiro pré-molar inferior; o Tricuspidado segundo pré-molar inferior, segundo molar superior; o Tetracuspidado primeiro molar superior, segundo molar inferior; o Pentacuspidado primeiro molar inferior. (TEIXEIRA, 2012) Cada cúspide apresenta: o Ápice; o Base; o Quatro vertentes (faces); o Quatro arestas (bordas). (TEIXEIRA, 2012) BASE VERTENTE ÁPICE ÁPICE o Porção mais proeminente; o Convergência das vertentes e bordas; o Arredondado. BASE o Quadrangular o Virtual. (TEIXEIRA, 2012) VERTENTES Cada cúspide apresenta: o Duas vertentes na face oclusal; o Mésio-oclusal; o Disto-oclusal. o As outras duas vertentes dependem se a cúspide é vestibular ou lingual: o Mésio-linguale Disto-lingual; o Mésio-vestibular e Disto-vestibular. (TEIXEIRA, 2012) ARESTAS o São ângulos diedros; o Separam as vertentes entre si; o Arestas: o Longitudinais; o Transversais. ARESTAS LONGITUDINAIS o Acompanham o longo eixo do arco dental, separando as vertentes vestibulares/linguais das vertentes oclusais. o Aresta mesial o Aresta distal (TEIXEIRA, 2012) ARESTAS TRANSVERSAIS o Cruzam o longo eixo do arco dental, separando as vertentes mesiais e distais entre si, em uma mesma cúspide. o Aresta transversal oclusal bem definida e chamada de crista triangular. o Crista triangular delimitada por dois sulcos secundários; o Arestas vestibulares ou linguais suaves, quase imperceptíveis. (TEIXEIRA, 2012) VIEIRA et al., 2013 VIEIRA et al., 2013 o São elevações lineares de secção triangular relativamente saliente; o Cristas: o Marginais; o Oblíquas. (TEIXEIRA, 2012) CRISTAS MARGINAIS o Unem entre si as cúspides vestibulares e linguais; o Crista marginal: o Mesial; o Distal. o Elementos de reforço no sentido vestíbulo-lingual; o Formam bordas elevadas na periferia que forçam o alimento para as fossetas e os sulcos, onde podem ser mais bem triturado pela cúspide do dente antagonista; o Cada crista é delimitada por dois sulcos secundários que se originam das fossetas mesial e distal. (TEIXEIRA, 2012) (TEIXEIRA, 2012) CRISTAS OBLÍQUAS o Saliências de esmalte que unem as cúspides entre si dentro dos limites da face oclusal; o Cristas triangulares o Ponte de esmalte; o Geralmente presentes nos: o primeiros e segundo molares superiores o pré-molares inferiores. (TEIXEIRA, 2012) (TEIXEIRA, 2012) o São depressões lineares de profundidade variável; o Presentes na face oclusal; o Extremamente retentivas; o De difícil higienização; o Susceptível à cárie; o Dois tipos: o Sulcos principais; o Sulcos secundários. (TEIXEIRA, 2012) SULCOS PRINCIPAIS o Separam as cúspides entre si; o Sulcos de direção: o Mésio-distal separam as cúspides vestibulares das linguais; o Vestíbulo-lingual separam as cúspides mesiais das distais. (TEIXEIRA, 2012) SULCOS PRINCIPAIS o Sulcos principais mésio-distais geralmente terminam em fossetas próximas às cristas marginais; o Podem ser: o Retilíneos; o Curvilíneos; o Retilíneos interrompidos por cristas oblíquas. (TEIXEIRA, 2012) SULCOS PRINCIPAIS o Sulcos principais vestíbulos-linguais geralmente invadem o terço oclusal das faces vestibulares e/ou linguais; o Sulcos mais suaves; o Podem terminar ou não em forames cegos. (TEIXEIRA, 2012) SULCOS SECUNDÁRIOS o Percorrem as cúspides, cristas e outros elementos da face oclusal; (TEIXEIRA, 2012) o Elevações comparadas às cúspides, porém menores e com formato e localização diferentes; o Incisivos, caninos e molares; o Incisivos e caninos localizam-se no terço cervical das faces linguais. Chamados de CÍNGULO; o Molares: o Molares superiores Tubérculo de Carabelli (na face lingual da cúspide mésio-lingual, principalmente do primeiro molar); o Molares decíduos inferiores Tubérculo de Zuckerkandl (na porção mesial da face vestibular do primeiro molar). (TEIXEIRA, 2012) (TEIXEIRA, 2012) Dois tipos: o Anatômica vertentes oclusais das cúspides, limitadas pelas arestas longitudinais e pelas cristas marginais; o Funcional maior, engloba as vertentes vestibulares e/ou linguais das cúspides. (TEIXEIRA, 2012) VIEIRA et al., 2013 o Faces livres linha cervical é curva, com concavidade voltada para a coroa; o Faces proximais linha cervical apresenta formato de V, mais fechado para os incisivos e mais aberto para os caninos, com abertura voltada para a raiz. o Pré-molares Linha cervical é uma curva suave, côncava para a coroa nas faces livres e côncava para a raiz nas faces proximais. o Molares linha cervical praticamente retilínea. (TEIXEIRA, 2012) (TEIXEIRA, 2012) VIEIRA et al., 2013 o Colos apresentam-se assimétricos auxilia na determinação do lado do dente; o Quase todos os dentes apresentam uma angulação entre os longos eixos da coroa e da raiz INCLINAÇÃO RADICULAR; o Inclinação na direção distal; o Na região do colo estabelece-se uma reentrância bem definida, mais evidente na distal. (TEIXEIRA, 2012) FORMA GERAL DAS RAÍZES o Forma geométrica cônico-piramidal; o Pode apresentar modificações nessa forma; o Corte transversal secções fundamentais das raízes: o Circulares; o Ovaladas; o Triangulares; o Halteres. (TEIXEIRA, 2012) ELEMENTOS DESCRITIVOS o Raiz divide-se em três partes: o Base (terço cervical); o Corpo (terço médio); o Ápice (terço apical). (TEIXEIRA, 2012) BASE o Liga a raiz a coroa; o Dentes multirradiculados base comum de implantação das raízes; o Seio inter-radicular Depressão larga e profunda, que corresponde à separação das raízes (TEIXEIRA, 2012) CORPO o Entre a base e o ápice; o Presença de sulcos: o Mesiais; o Distais. o Sulcos alteram a secção radicular de ovalada para formato de halteres. (TEIXEIRA, 2012) ÁPICE o Extremidade livre da raiz; o Nele está o forame apical; o Forame: o morfologia variável; o copia o formato da secção radicular; o Pode ser duplo e/ou apresentar vários pequenos orifícios (foraminas apicais). o Pode ser: o Afilado raiz afina paulatinamente; o Truncado afinamento brusco; o Espessado na região apical surge um novo alargamento (hipercementose). (TEIXEIRA, 2012) INCLINAÇÃO RADICULAR o Deslocamento do longo eixo da raiz em relação ao da coroa; o Geralmente para a distal. CURVATURA RADICULAR o Curvatura suave que ocorre apenas na raiz, modificando seu longo eixo. ANGULAÇÃO RADICULAR o Curvatura radicular muito intensa, a ponto de se formarem ângulos mais definidos e agudos no longo eixo da raiz DILACERAÇÃO RADICULAR. (TEIXEIRA, 2012) (TEIXEIRA, 2012) RAMIFICAÇÕES o Bifurcações, trifurcações; o Apenas em parte da raiz, geralmente no terço apical (parcial); o Em toda a raiz (total) separam o canal radicular. (TEIXEIRA, 2012) FUSÕES o Diminuição do número normal de raízes; o Parcial; o Total. (TEIXEIRA, 2012)
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