Buscar

PROCESSO CIVIL 1 - ATOS PROCESSUAIS - INTERVENÇÃO DE TERCEIROS - EXTINÇÃO DO PROCESSO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Matéria Av2 – Processo Civil I
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS 
Um dos poderes do juiz são os poderes jurisdicionais:
SENTENÇA
É o ato através do qual o juiz põe fim ao seu ofício de julgar, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum. Podem ser:
 DEFINITIVAS -> quando há extinção do processo com resolução do mérito
TERMINATIVAS -> quando há extinção do processo sem resolução do mérito
Exemplos: Um processo que é julgado extinto por ilegitimidade ativa, trata-se de sentença terminativa, uma vez que, o mérito não é analisado por vício no processo. 
Todavia uma ação de cobrança que foi julgada improcedente, há uma sentença definitiva, foi o mérito foi analisado e julgado, mesmo que não de forma procedente. 
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA 
É o ato através do qual o juiz decide questão incidental no curso da lide. Logo, é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no conceito de sentença. São proferidos no curso do processo, mas sem finalizá-lo.
Exemplos: Decisão na qual juiz defere a gratuidade de justiça, ou aquela em que acolhe um pedido de tutela.
DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE 
É o ato através do qual o juiz impulsiona a marcha processual sem haver contudo qualquer carga decisória.
Exemplo: despacho que o juiz marca a data de uma audiência de instrução e julgamento. 
ACÓRDÃO
Trata-se de decisão colegiada proferida no âmbito dos tribunais pelos desembargadores e/ou ministros.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de decisão singular proferida pelo relator desembargador ou ministro no âmbito dos tribunais.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
Ocorre esse fenômeno processual quando alguém ingressa, como parte ou coadjuvante da parte. Dividem-se em dois grandes grupos:
- INTERVENÇÃO VOLUNTÁRIA
- INTERVENÇÃO FORÇADA (3º CONVOCADO)
ASSISTÊNCIA 
I) É uma espécie de intervenção VOLUNTÁRIA (é o caso “típico”).
- Palavra chave: terceiro juridicamente interessado.
- CONCEITO: é aquele que não é parte, mas pode vir a ser afetado por uma sentença (mesmo sendo a sentença procedente ou improcedente). 
- Assistir -> Auxiliar
- exemplo 01:
A (credor) -------B (devedor) 		C (devedor)
Ação de cobrança
B ----- C
Ação de regresso
->Dessa forma, havendo uma sentença de procedência na ação de cobrança “C”, posteriormente poderá ser afetado pela sentença. Pode então, “C”, como assistente, e “B”, como assistido, trabalharem juntos no processo.
-> “C” é juridicamente interessado, e esse é o único sentimento que pode motivar o ingresso no processo como assistente, não podendo, por exemplo, o interesse pessoal, etc. 
II) ESPÉCIES DE ASSISTÊNCIA
- ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL OU QUALIFICADA
O terceiro é titular da relação jurídica de direito material deduzido em juízo.
exemplo:
A (credor) ----- B (devedor)	C (devedor)
Ação de cobrança (relação jurídica – credor/devedor)
- ASSISTÊNCIA SIMPLES OU ADESIVA
O terceiro não é titular da relação jurídica da relação jurídica deduzida em juízo, mas de uma relação vinculada a esta.
exemplo:
A (locador) ----- B (locatário)		C (sublocatário – 3º juridicamente 	interessado)
Ação de despejo (só haveria assistência litisconsorcial se B e C fossem 	igualmente locatários). 
A (locador) ----- C (fiador)		B (locatário - 3º juridicamente 	interessado)
Depois, haverá ação de regresso do fiador em face de B. 
CHAMAMENTO AO PROCESSO
I) É um tipo de intervenção FORÇADA, ou seja, o terceiro é convocado.
- A palavra chave é co-obrigação.
- No chamamento ao processo ocorre uma ampliação subjetiva da lide, uma vez que ao invés do autor acionar todos os co-obrigados, ajuizou ação somente em face de um devedor. 
exemplo:
A (credor) ----- B (devedor)			C (devedor – 3º interessado)
Ação de cobrança	
B faz o chamamento de C ao processo.
A (locador) ----- B (fiador)			C (locatário – 3º interessado)
Ação de cobrança
Fiador chama o locatário ao processo , para que no mesmo processo o 	execute. 
DENUNCIAÇÃO À LIDE
I) Trata-se de uma intervenção FORÇADA.
- A palavra chave é GARANTIA
- Tem previsão legal no artigo 125, inciso I, II, do CPC.
Art. 125.  É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:
I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;
II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.
exemplo:
A ----- B denunciação à lide C (alienante)
Ação reivindicatória
Tenho a ação principal (reivindicatória) e a ação acessória (denunciação à 	lide). Duas ações dentro do mesmo processo. 
- RELAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE
A ----- B denunciação à lide SEGURADORA
Ação de reparação (ação de reparação) ação de denunciação à lide (ação acessória).
OBS.: Todavia, se não for feito a denunciação, pode ajuizar ação de regresso. 
AMICUS CURIE
- Significa “amigos da corte”
I) É FORÇADA ou VOLUNTÁRIA
- Conceito: é uma modalidade de intervenção de terceiros, em que uma pessoa física, jurídica, órgão, entidade, com interesse institucional poderá intervir no processo de modo a fornecer subsídios que auxiliem o juízo no julgamento da lide, o que o difere da assistência é que na assistência o interesse é pessoal, e no amicus curie é interesse institucional. 
Exemplo:
	ADIN ----- STF
Pesquisas de células tronco embrionárias. Amicus Curie: CNBB (bispos da igreja católica), ou seja, o amigo da corte É PARCIAL! Mas pode o juiz aceitar ou não seu ingresso no processo. 
- Cabe ao magistrado deferir ou indeferir a intervenção do amicus curie sendo a mesma deferida, nesse mesmo ato o juiz fixará os poderes do amicus curie. A decisão que defere é irrecorrível. Mas a decisão que indefere é recorrível. O amicus curie é um sujeito parcial que tem elementos a serem apresentados no intuito de convencer o juízo sobre sua teses. 
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
LX LMTD. (pessoa jurídica de direito privado)
03 sócios: A / B/ C
Regra geral = responsabilidade patrimonial, o patrimônio social para a pessoa jurídica responde pelas obrigações assumidas por esta. 
Temos 02 exceções a essa regra, ao invés de responder com o patrimônio da pessoa jurídica irá responder com o patrimônio dos sócios.
Pessoa jurídica irregular: é aquela que não é constituída, por exemplo, o camelô (em regra é irregular). O patrimônio dos sócios que irá responder, pois tal pessoa jurídica não tem uma formalidade, uma legalidade, um CNPJ, não é constituída.
Desconsideração Da Personalidade Jurídica: Pessoa jurídica é afasta e o patrimônio particular dos sócios é afetado, então eu tenho uma obrigação que foi assumida pela pessoa jurídica, em regra responderia o patrimônio da pessoa jurídica, mas excepcionalmente eu responderei com o patrimônio dos sócios. * é pedida por uma simples petição no processo*
Quando isso acontece? (02 teorias - as duas teorias são aplicadas, na relação de consumo e na relação trabalhista a teoria menor, e em civilista aplica-se a teoria maior). 
TEORIA MAIOR: para que ocorra a desconsideração da personalidade jurídica dois requisitos devem estar presentes:
Insolvência (quando a PJ não tem patrimônio, tem mais dívidas do que créditos, os bens que integram seu patrimônio não são capazes de garantir a execução).
Abuso de direito (quando há uma fraude, fraudar credores, os sócios utilizam a empresa de maneira fraudulenta sabendo de sua insolvência, logo as obrigações assumidas não podem ser pagas. Os sócios utilizam essa pessoa jurídica como meio de fraudar devedores).
TEORIA MENOR:
Insolvência
- DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA INVERSA: é o contrário, agora as obrigações são contraídas pelos os sócios, mas esses são insolventes. Só que pode-se observar a malícia, na execução não pode ser executado pois o patrimônio do sócio foi transferido à empresa. 
- DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DE CONGLOMERADOS ECONOMICOS: Exemplo o Grupo Globo que é formado de várias empresas (Veja, rádio globo, canalGNT, canal viva, multishow,..) apesar de serem empresas pertencem a um mesmo grupo, formam um conglomerado econômico, tem um elo em comum. Se a rádio globo assumir todas as obrigações, mas se o patrimônio estiver todo concentra na Veja, haverá a desconsideração da personalidade jurídica do conglomerado econômico. Então, todas essas empresas serão consideras como uma coisa só, que será executada será a rádio globo, mas havendo a desconsideração, pegarei os bens da Veja. 
EXTINÇÃO DO PROCESSO
Extinção do processo SEM resolução de mérito – Sentença terminativa – artigo 485, CPC.
Extinção do processo COM resolução de mérito – Sentença definitiva – artigo 487, CPC.
Obs.: Mérito é sinônimo de PEDIDO, se o pedido foi julgado eu tenho a extinção do processo COM resolução de mérito, se ele não foi julgado porque existia algum tipo de vício, eu tenho a extinção do processo SEM resolução de mérito.
A ---- B Ação de cobrança – sentença de procedência – extinção do processo COM resolução de mérito – Sentença definitiva
Se a sentença fosse improcedente – extinção do processo COM resolução de mérito
Sentença de parcial procedência – extinção do processo COM resolução de mérito 
- Em face da sentença, cabe recursos, quando esgota-se as vias recursais eu digo que a sentença alcançou o trânsito em julgado, tornando-se definitiva. 
O trânsito em julgado da origem a coisa julgada formal e a coisa julgada material:
Coisa julgada formal: não posso mais discutir dentro desse processo, não pode mais recorrer, as partes não podem discutir a sentença que transitou em julgado dentro do mesmo processo.
- Imutabilidade da sentença: não é possível reabrir a discussão da lide dentro daquele processo em que já ocorreu a coisa julgada formal.
Coisa julgada material: o mérito já foi julgado, não posso ajuizar outra ação, não é possível discutir aquela sentença dentro de outro processo. 
- Imutabilidade do efeitos da sentença: não é possível ajuizar uma nova ação para discutir matéria que já foi julgada em processo anterior que já transitou em julgado logo encontra-se coberto pela coisa julgada material. 
A ---- B Ação de cobrança – Juiz percebe que A abandonou o processo – extinção do processo SEM resolução de mérito – sentença terminativa
- A sentença terminativa também é cabível de recurso, quando houver o transito em julgado eu tenho a formação da coisa julgada formal, a imutabilidade de sentença, é vedada as partes discutir dentro do mesmo processo a sentença. Mas quando tem uma sentença terminativa não tem a formação da coisa julgada material, podendo A ajuizar a mesma ação em face de B. 
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO
Hipóteses: artigo 485, CPC.
I - indeferir a petição inicial;
II- o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes abandono bilateral é o abandono do autor e do réu, as partes estão ignorando as intimações do juízo. 
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; abandono unilateral, somente o autor abandonou. 
Pode haver uma situação que o advogado é que deixou o processo para lá, e o autor não sabe, para não acontecer isso uso o § 1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias. Se o advogado estiver sendo negligente e após 30 dias (inciso III) o juízo intimará pessoalmente o autor para suprir a falta. 
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; são os pressupostos processuais: 
Órgão jurisdicional investido em jurisdição 
Demanda regularmente formulada
Partes capazes
	- Capacidade de ser parte
	- Capacidade de estar em juízo 
	- Capacidade Postulatória
Exemplo:
Menos Impúrbere ----- Pai		 Ação de alimentos/ na PI não informa quem o representa, juiz então irá intimar que sane o vício, uma vez que o menor não possui a capacidade de estar em juízo, se não o sanar o processo será extinto sem resolução de mérito. 
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; 
	Litispendência: é quando tem duas demandas idênticas em curso
	Coisa julgada: quando tem duas demandas idênticas e uma já foi julgada
Como sei que a ação é idêntica?
“Uma ação é idêntica a outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir (fundamentos do pedido) e o mesmo pedido (objeto)” (art. 301, § 2º)
	Perempção: (artigo 486, § 3o Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito.)
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; Ausência das condições da ação:
Legitimidade das partes (ordinária/ extraordinária)
Interesse de Agir (binômio: necessidade X adequação) 
Possibilidade jurídica do pedido (exemplos: ajuizar uma ação em cima de dívida do jogo do bicho, ajuizar uma ação requerendo prisão civil do devedor)
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência; Convenção de arbitragem (partes capazes + direito disponível) divide-se em:
-Clausula compromissória, é anterior ao ajuizamento da ação, já existia no contrato, definia previamente que qualquer litigio proveniente daquele seria resolvido em tribunal arbitral. È previa a lide.
-Compromisso arbitral, não tem clausula nenhuma, mas no curso do processo as partes chegam ao consenso que é melhor extinguir o processo no judiciário e ir para o tribunal arbitral, é posterior ao ajuizamento da ação.
VIII - homologar a desistência da ação; Quem desiste é o autor, mas a partir do momento em que o réu é citado ele também passa a ter interesse na resolução da lide, são interesses antagônicos, então só é possível desistir da lide quando o réu concordar. 
Antes da Citação:
O autor pode desistir do processo independente da anuência do réu, uma vez que este ainda não integrou a relação processual.
Depois da citação:
O processo só será extinto sem resolução do mérito se o réu concordar com a desistência formulada pelo autor.
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; são as obrigações personalíssimas, como no caso do show do Tim Maia que veio a falecer. 
X - nos demais casos prescritos neste Código. 
EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO
Hipóteses artigo 487, CPC.
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; acolher = procedência, rejeitar = improcedência, o legislador não fala, mas posso ter uma sentença de parcial procedência. 
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; Se o juiz verificar que determinada ação de cobrança, por exemplo, a dívida já sofreu a prescrição ou decadência irá extinguir o processo com resolução de mérito por meio de uma sentença de improcedência. 
III - homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção; O autor formula o pedido, o réu reconhece a procedência do pedido, haverá sentença de procedência. 
b) a transação; Significa que através de concessões mútuas as partes chegaram a composição da lide, é o acordo. Ao acordar as partes não estão limitas ao acordo, as partes é que resolvem são livres para acordar. 
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção. Que renuncia é o autor. 
Obs.: Desistência -> artigo 485, inciso VIII – após a citação, precisa da anuência do réu – SEM resolução do mérito.
Renúncia -> artigo 487, inciso III, alínea “c” – independente da anuência do réu, não precisa concordar – COM resolução do mérito. 
- Renúncia X Desistência
Na hipótese da desistência para que ocorra extinção do processo sem resolução do mérito, após a citação do réu obrigatoriamente deverá ter sua anuência, uma vez que sendo proferida uma sentença terminativa havendo o trânsitoem julgado forma-se apenas a coisa julgada material, o que significa dizer que o autor poderá ajuizar a mesma ação. Na hipótese de renúncia sendo uma hipóteses definitiva forma-se a coisa julgada formal e matéria o que significa dizer que não poderá ser proposta nova ação, logo a renúncia, ao contrário da desistência beneficia amplamente o réu, uma vez que o autor abriu mão do próprio direito material, enquanto que na desistência o autor abriu mão apenas do processo e não do direito material.

Continue navegando