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Livro Eletrônico Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital Rubens Mauricio Corrêa 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 1 70 Aula 5 (Aula EXTRA) Revisão Geral do Curso Simulado Final com questões dos assuntos estudados Questões de Provas Anteriores SUMÁRIO 1. Introdução ..................................................................................................................... 2 2. Revisão Geral do Curso .................................................................................................. 2 3. Questões de Provas Anteriores (por assunto).............................................................. 43 4. Considerações Finais da Aula ....................................................................................... 70 Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 2 70 1. INTRODUÇÃO Olá, pessoal! Estamos chegando ao final de uma importante etapa no nosso processo de preparação. Nesta nossa aula iremos fazer uma revisão geral do curso, seguido de uma bateria de questões de provas anteiores, comentadas ao final de cada tópico. Que Deus os abençoe e consolide o aprendizado de hoje. 2. REVISÃO GERAL DO CURSO x A assistência social tem por objetivos: o a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente: a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; a promoção da integração ao mercado de trabalho; a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família. o a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos; o a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 3 70 x Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos por esta Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos. o Atendimento: aquelas entidades que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços, executam programas ou projetos e concedem benefícios de prestação social básica ou especial, dirigidos às famílias e indivíduos em situações de vulnerabilidade ou risco social e pessoal, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). o Assessoramento: aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas ou projetos voltados prioritariamente para o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, formação e capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS. o Defesa e garantia de direitos: aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas e projetos voltados prioritariamente para a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos direitos, promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais, articulação com órgãos públicos de defesa de direitos, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS. x A assistência social rege-se pelos seguintes princípios: o supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; o universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; o respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; o igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; o divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 4 70 x A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes: o descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo; o participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; o primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo x A gestão das ações na área de assistência social fica organizada sob a forma de sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social (Suas). x Objetivos do Sistema Único de Assistência Social (Suas): o consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os entes federativos que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva; o integrar a rede pública e privada de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social; o estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na organização, regulação, manutenção e expansão das ações de assistência social; o definir os níveis de gestão, respeitadas as diversidades regionais e municipais; o implementar a gestão do trabalho e a educação permanente na assistência social; o estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios; e o afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos. x As ações ofertadas no âmbito do Suas têm por objetivo: o a proteção à família; o à maternidade; o à infância; o à adolescência; e o à velhice. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 5 70 x O Suas é integrado: o pelos entes federativos; o pelos respectivos conselhos de assistência social; e o pelas entidades e organizações de assistência social. x A assistência social organiza-se pelos seguintes tipos de proteção: o proteção social básica: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social que visa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco socialpor meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; o proteção social especial: conjunto de serviços, programas e projetos que tem por objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos. x As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social. x O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias. x O Creas é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial. x Os Cras e os Creas são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do Suas, que possuem interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 6 70 As instâncias deliberativas do Suas, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, são: x o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS); x os Conselhos Estaduais de Assistência Social; x o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal; x os Conselhos Municipais de Assistência Social. Por ter composição paritária, metade dos membros do CNAS são representantes governamentais e a outra metade é composta por representantes da sociedade civil. Os Conselhos de Assistência Social estão vinculados ao órgão gestor de assistência social, que deve prover a infraestrutura necessária ao seu funcionamento, garantindo recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive com despesas referentes a passagens e diárias de conselheiros representantes do governo ou da sociedade civil, quando estiverem no exercício de suas atribuições. O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é órgão superior de deliberação colegiada, vinculado à estrutura do órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social, cujos membros: x são nomeados pelo Presidente da República; x têm mandato de 2 (dois) anos, permitida uma única recondução por igual período. O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é composto por 18 (dezoito) membros e respectivos suplentes, cujos nomes são indicados ao órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social, de acordo com os critérios seguintes: x 9 (nove) representantes governamentais, incluindo 1 (um) representante dos Estados e 1 (um) dos Municípios; x 9 (nove) representantes da sociedade civil, dentre representantes dos usuários ou de organizações de usuários, das entidades e organizações de assistência social e dos trabalhadores do setor, escolhidos em foro próprio sob fiscalização do Ministério Público Federal. O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é presidido por um de seus integrantes, eleito dentre seus membros, para mandato de 1 (um) ano, permitida uma única recondução por igual período. O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) contará com uma Secretaria Executiva, a qual terá sua estrutura disciplinada em ato do Poder Executivo. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 7 70 Compete ao Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS: x aprovar a Política Nacional de Assistência Social (PNAS); x normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da assistência social; x acompanhar e fiscalizar o processo de certificação das entidades e organizações de assistência social no Ministério do Desenvolvimento Social; x apreciar relatório anual que conterá a relação de entidades e organizações de assistência social certificadas como beneficentes e encaminhá-lo para conhecimento dos Conselhos de Assistência Social dos Estados, Municípios e do Distrito Federal; x zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo de assistência social; x a partir da realização da II Conferência Nacional de Assistência Social em 1997, convocar ordinariamente a cada quatro anos a Conferência Nacional de Assistência Social, que terá a atribuição de avaliar a situação da assistência social e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do sistema; x apreciar e aprovar a proposta orçamentária da Assistência Social a ser encaminhada pelo órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social; x aprovar critérios de transferência de recursos para os Estados, Municípios e Distrito Federal, considerando, para tanto, indicadores que informem sua regionalização mais equitativa, tais como: população, renda per capita, mortalidade infantil e concentração de renda, além de disciplinar os procedimentos de repasse de recursos para as entidades e organizações de assistência social, sem prejuízo das disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias; x acompanhar e avaliar a gestão dos recursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho dos programas e projetos aprovados; x estabelecer diretrizes, apreciar e aprovar os programas anuais e plurianuais do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS); x indicar o representante do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) junto ao Conselho Nacional da Seguridade Social; x elaborar e aprovar seu regimento interno; x divulgar, no Diário Oficial da União, todas as suas decisões, bem como as contas do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) e os respectivos pareceres emitidos. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 8 70 A assistência social organiza-se pelos seguintes tipos de proteção: Proteção Social Básica: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social que visa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; Proteção Social Especial: conjunto de serviços, programas e projetos que tem por objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos. A vigilância socioassistencial é um dos instrumentos das proteções da assistência social queidentifica e previne as situações de risco e vulnerabilidade social e seus agravos no território. As proteções sociais básica e especial serão ofertadas pela rede socioassistencial, de forma integrada, diretamente pelos entes públicos e/ou pelas entidades e organizações de assistência social vinculadas ao Suas, respeitadas as especificidades de cada ação. A vinculação ao Suas é o reconhecimento pelo Ministério do Desenvolvimento Social de que a entidade de assistência social integra a rede socioassistencial. Para ser reconhecida como entidade integrante da rede socioassistencial, a entidade deverá cumprir os seguintes requisitos: x seja sem fins lucrativos; x preste, isolada ou cumulativamente, atendimento e assessoramento aos beneficiários; x atue na defesa e garantia de direitos; x inscrever-se em Conselho Municipal ou do Distrito Federal, conforme o caso; x integrar o sistema de cadastro de entidades. As entidades e organizações de assistência social vinculadas ao Suas celebrarão convênios, contratos, acordos ou ajustes com o poder público para a execução, garantido financiamento integral, pelo Estado, de serviços, programas, projetos e ações de assistência social, nos limites da capacidade instalada, aos beneficiários abrangidos por esta Lei, observando-se as disponibilidades Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 9 70 orçamentárias. O cumprimento destas determinações será informado ao Ministério do Desenvolvimento Social pelo órgão gestor local da assistência social. As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social. O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias. O Creas é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial. Os Cras e os Creas são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do Suas, que possuem interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social. As instalações dos Cras e dos Creas devem ser compatíveis com os serviços neles ofertados, com espaços para trabalhos em grupo e ambientes específicos para recepção e atendimento reservado das famílias e indivíduos, assegurada a acessibilidade às pessoas idosas e com deficiência. Entendem-se por serviços socioassistenciais as atividades continuadas que visem à melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidos na Lei. Tais serviços socioassistenciais serão instituídos por regulamento. Na organização dos serviços da assistência social serão criados programas de amparo, entre outros: x às crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social, em cumprimento ao disposto no art. 227 da Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente; x às pessoas que vivem em situação de rua. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 10 70 Os programas de assistência social compreendem ações integradas e complementares com objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais. Tais programas serão definidos pelos respectivos Conselhos de Assistência Social, com prioridade para a inserção profissional e social. Os programas voltados para o idoso e a integração da pessoa com deficiência serão devidamente articulados com o benefício de prestação continuada. O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) integra a proteção social básica e consiste na oferta de ações e serviços socioassistenciais de prestação continuada, nos Cras, por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito de suas relações, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária. O Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi) integra a proteção social especial e consiste no apoio, orientação e acompanhamento a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos, articulando os serviços socioassistenciais com as diversas políticas públicas e com órgãos do sistema de garantia de direitos. O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), de caráter intersetorial, é integrante da Política Nacional de Assistência Social, que, no âmbito do Suas, compreende transferências de renda, trabalho social com famílias e oferta de serviços socioeducativos para crianças e adolescentes que se encontrem em situação de trabalho. O Peti tem abrangência nacional e será desenvolvido de forma articulada pelos entes federados, com a participação da sociedade civil. O Peti tem como objetivo contribuir para a retirada de crianças e adolescentes com idade inferior a 16 (dezesseis) anos em situação de trabalho, ressalvada a condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos. As crianças e os adolescentes em situação de trabalho deverão ser identificados e ter os seus dados inseridos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com a devida identificação das situações de trabalho infantil. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 11 70 Os projetos de enfrentamento da pobreza compreendem a instituição de investimento econômico- social nos grupos populares, buscando subsidiar, financeira e tecnicamente, iniciativas que lhes garantam: à? meios, capacidade produtiva e de gestão para melhoria das condições gerais de subsistência; à? elevação do padrão da qualidade de vida; à? preservação do meio-ambiente e sua organização social. O incentivo a projetos de enfrentamento da pobreza assentar-se-á em mecanismos de articulação e de participação de diferentes áreas governamentais e em sistema de cooperação entre organismos governamentais, não governamentais e da sociedade civil. NOBSUAS São objetivos do SUAS: x consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva e garantem os direitos dos usuários; x estabelecer as responsabilidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na organização, regulação, manutenção e expansão das ações de assistência social; x definir os níveis de gestão, de acordo com estágios de organizaçãoda gestão e ofertas de serviços pactuados nacionalmente; x orientar-se pelo princípio da unidade e regular, em todo o território nacional, a hierarquia, os vínculos e as responsabilidades quanto à oferta dos serviços, benefícios, programas e projetos de assistência social; x respeitar as diversidades culturais, étnicas, religiosas, socioeconômicas, políticas e territoriais; x reconhecer as especificidades, iniquidades e desigualdades regionais e municipais no planejamento e execução das ações; x assegurar a oferta dos serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social; x integrar a rede pública e privada, com vínculo ao SUAS, de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social; x implementar a gestão do trabalho e a educação permanente na assistência social; x estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios; Xafiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos como funções da política de assistência social. São princípios organizativos do SUAS: Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 12 70 x universalidade: todos têm direito à proteção socioassistencial, prestada a quem dela necessitar, com respeito à dignidade e à autonomia do cidadão, sem discriminação de qualquer espécie ou comprovação vexatória da sua condição; x gratuidade: a assistência social deve ser prestada sem exigência de contribuição ou contrapartida, observado o que dispõe o art. 35, da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 - Estatuto do Idoso; x integralidade da proteção social: oferta das provisões em sua completude, por meio de conjunto articulado de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais; x intersetorialidade: integração e articulação da rede socioassistencial com as demais políticas e órgãos setoriais; x equidade: respeito às diversidades regionais, culturais, socioeconômicas, políticas e territoriais, priorizando aqueles que estiverem em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social. São seguranças afiançadas pelo SUAS: x acolhida: provida por meio da oferta pública de espaços e serviços para a realização da proteção social básica e especial, devendo as instalações físicas e a ação profissional conter: o condições de recepção; o escuta profissional qualificada; o informação; o referência; o concessão de benefícios; o aquisições materiais e sociais; o abordagem em territórios de incidência de situações de risco; o oferta de uma rede de serviços e de locais de permanência de indivíduos e famílias sob curta, média e longa permanência. x renda: operada por meio da concessão de auxílios financeiros e da concessão de benefícios continuados, nos termos da lei, para cidadãos não incluídos no sistema contributivo de proteção social, que apresentem vulnerabilidades decorrentes do ciclo de vida e/ou incapacidade para a vida independente e para o trabalho; x convívio ou vivência familiar, comunitária e social: exige a oferta pública de rede continuada de serviços que garantam oportunidades e ação profissional para: o a construção, restauração e o fortalecimento de laços de pertencimento, de natureza geracional, intergeracional, familiar, de vizinhança e interesses comuns e societários; Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 13 70 o o exercício capacitador e qualificador de vínculos sociais e de projetos pessoais e sociais de vida em sociedade. x IV - desenvolvimento de autonomia: exige ações profissionais e sociais para: o o desenvolvimento de capacidades e habilidades para o exercício do protagonismo, da cidadania; o a conquista de melhores graus de liberdade, respeito à dignidade humana, protagonismo e certeza de proteção social para o cidadão e a cidadã, a família e a sociedade; o conquista de maior grau de independência pessoal e qualidade, nos laços sociais, para os cidadãos e as cidadãs sob contingências e vicissitudes. x V - apoio e auxílio: quando sob riscos circunstanciais, exige a oferta de auxílios em bens materiais e em pecúnia, em caráter transitório, denominados de benefícios eventuais para as famílias, seus membros e indivíduos. São diretrizes estruturantes da gestão do SUAS: x primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social; x descentralização político-administrativa e comando único das ações em cada esfera de governo; x financiamento partilhado entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; x matricialidade sociofamiliar; x territorialização; x fortalecimento da relação democrática entre Estado e sociedade civil; x controle social e participação popular. São princípios éticos para a oferta da proteção socioassistencial no SUAS: x defesa incondicional da liberdade, da dignidade da pessoa humana, da privacidade, da cidadania, da integridade física, moral e psicológica e dos direitos socioassistenciais; x defesa do protagonismo e da autonomia dos usuários e a recusa de práticas de caráter clientelista, vexatório ou com intuito de benesse ou ajuda; x oferta de serviços, programas, projetos e benefícios públicos gratuitos com qualidade e continuidade, que garantam a oportunidade de convívio para o fortalecimento de laços familiares e sociais; x garantia da laicidade na relação entre o cidadão e o Estado na prestação e divulgação das ações do SUAS; Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 14 70 x respeito à pluralidade e diversidade cultural, socioeconômica, política e religiosa; x combate às discriminações etárias, étnicas, de classe social, de gênero, por orientação sexual ou por deficiência, dentre outras; x garantia do direito a receber dos órgãos públicos e prestadores de serviços o acesso às informações e documentos da assistência social, de interesse particular, ou coletivo, ou geral - que serão prestadas dentro do prazo da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 - Lei de Acesso à Informação - LAI, e a identificação daqueles que o atender; x proteção à privacidade dos usuários, observando o sigilo profissional, preservando sua intimidade e opção e resgatando sua história de vida; x garantia de atenção profissional direcionada para a construção de projetos pessoais e sociais para autonomia e sustentabilidade do usuário; x reconhecimento do direito dos usuários de ter acesso a benefícios e à renda; x garantia incondicional do exercício do direito à participação democrática dos usuários, com incentivo e apoio à organização de fóruns, conselhos, movimentos sociais e cooperativas populares, potencializando práticas participativas; x acesso à assistência social a quem dela necessitar, sem discriminação social de qualquer natureza, resguardando os critérios de elegibilidade dos diferentes benefícios e as especificidades dos serviços, programas e projetos; x garantia aos profissionais das condições necessárias para a oferta de serviços em local adequado e acessível aos usuários, com a preservação do sigilo sobre as informações prestadas no atendimento socioassistencial, de forma a assegurar o compromisso ético e profissional estabelecidos na Norma Operacional Básica de RecursoHumanos do SUAS - NOB- RH/SUAS; x disseminação do conhecimento produzido no âmbito do SUAS, por meio da publicização e divulgação das informações colhidas nos estudos e pesquisas aos usuários e trabalhadores, no sentido de que estes possam usá-las na defesa da assistência social, de seus direitos e na melhoria da qualidade dos serviços, programas, projetos e benefícios; x simplificação dos processos e procedimentos na relação com os usuários no acesso aos serviços, programas, projetos e benefícios, agilizando e melhorando sua oferta; x garantia de acolhida digna, atenciosa, equitativa, com qualidade, agilidade e continuidade; x prevalência, no âmbito do SUAS, de ações articuladas e integradas, para garantir a integralidade da proteção socioassistencial aos usuários dos serviços, programas, projetos e benefícios; x garantia aos usuários do direito às informações do respectivo histórico de atendimentos, devidamente registrados nos prontuários do SUAS. A garantia de proteção socioassistencial compreende: x precedência da proteção social básica, com o objetivo de prevenir situações de risco social e pessoal; x não submissão do usuário a situações de subalternização; Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 15 70 x desenvolvimento de ofertas de serviços e benefícios que favoreçam aos usuários do SUAS a autonomia, resiliência, sustentabilidade, protagonismo, acesso a oportunidades, condições de convívio e socialização, de acordo com sua capacidade, dignidade e projeto pessoal e social; x dimensão proativa que compreende a intervenção planejada e sistemática para o alcance dos objetivos do SUAS com absoluta primazia da responsabilidade estatal na condução da política de assistência social em cada esfera de governo; x reafirmação da assistência social como política de seguridade social e a importância da intersetorialidade com as demais políticas públicas para a efetivação da proteção social. O SUAS comporta quatro tipos de Gestão: x da União x dos Estados; x do Distrito Federal; x dos Municípios. A criação e o funcionamento do conselho de assistência social deverão ser demonstrados por: x cópia da lei de sua criação; x cópia das atas das suas 3 (três) últimas reuniões ordinárias; x cópia da publicação da sua atual composição; e x cópia da ata que aprova o envio destes documentos à CIB. A criação e existência do fundo de assistência social, assim como a alocação de recursos próprios, deverão ser demonstradas por: x cópia da lei de criação do fundo e de sua regulamentação; x cópia da Lei Orçamentária Anual - LOA; x balancete do último trimestre do fundo; e x cópia da resolução do conselho de assistência social de aprovação da prestação de contas do ano anterior. A estrutura do plano de Assistência Social é composta por, dentre outros: x diagnóstico socioterritorial; x objetivos gerais e específicos; x diretrizes e prioridades deliberadas; x ações e estratégias correspondentes para sua implementação; x metas estabelecidas; x resultados e impactos esperados; Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 16 70 x recursos materiais, humanos e financeiros disponíveis e necessários; x mecanismos e fontes de financiamento; x cobertura da rede prestadora de serviços; x indicadores de monitoramento e avaliação; x espaço temporal de execução A realização de diagnóstico socioterritorial requer: x processo contínuo de investigação das situações de risco e vulnerabilidade social presentes nos territórios, acompanhado da interpretação e análise da realidade socioterritorial e das demandas sociais que estão em constante mutação, estabelecendo relações e avaliações de resultados e de impacto das ações planejadas; x identificação da rede socioassistencial disponível no território, bem como de outras políticas públicas, com a finalidade de planejar a articulação das ações em resposta às demandas identificadas e a implantação de serviços e equipamentos necessários; x reconhecimento da oferta e da demanda por serviços socioassistenciais e definição de territórios prioritários para a atuação da política de assistência social. x utilização de dados territorializados disponíveis nos sistemas oficiais de informações. Os Planos de Assistência Social, além da estrutura já estudada, devem observar: x deliberações das conferências de assistência social para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; x metas nacionais pactuadas, que expressam o compromisso para o aprimoramento do SUAS para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; x metas estaduais pactuadas que expressam o compromisso para o aprimoramento do SUAS para Estados e Municípios; x ações articuladas e intersetoriais; x ações de apoio técnico e financeiro à gestão descentralizada do SUAS. O apoio técnico e financeiro compreende, entre outras ações: x capacitação; x elaboração de normas e instrumentos; x publicação de materiais informativos e de orientações técnicas; x assessoramento e acompanhamento; x incentivos financeiros. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 17 70 O Pacto de Aprimoramento do SUAS compreende: x definição de indicadores; x definição de níveis de gestão; x fixação de prioridades e metas de aprimoramento da gestão, dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais do SUAS; x planejamento para o alcance de metas de aprimoramento da gestão, dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais do SUAS; x apoio entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, para o alcance das metas pactuadas; e x adoção de mecanismos de acompanhamento e avaliação. O processo de acompanhamento acima se dará por meio do: x monitoramento do SUAS; x visitas técnicas; x análise de dados do Censo SUAS, da Rede SUAS e de outros sistemas do MDS ou dos Estados; x apuração de denúncias; x fiscalizações e auditorias; x outros que vierem a ser instituídos. Os processos de acompanhamento desencadearão ações que objetivam a resolução de dificuldades encontradas, o aprimoramento e a qualificação da gestão, dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais do SUAS, quais sejam: x proativas e preventivas; x de superação das dificuldades encontradas; x de avaliação da execução do plano de providências e medidas adotadas. Os procedimentos adotados no acompanhamento proativo e preventivo poderão desencadear: x o contato periódico, presencial ou não, da União com o Distrito Federal e os Estados e destes com os respectivos Municípios; x o monitoramento presencial sistemático da rede socioassistencial dos Municípios e do Distrito Federal; x a verificação anual do alcance de metas e de indicadores do SUAS e da observância das normativas vigentes; x outros procedimentos. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 18 70A elaboração da peça orçamentária requer: x a definição de diretrizes, objetivos e metas; x a previsão da organização das ações; x a provisão de recursos; x a definição da forma de acompanhamento das ações; e x a revisão crítica das propostas, dos processos e dos resultados. Constituem princípios do orçamento público: x anualidade: o orçamento público deve ser elaborado pelo período de um ano, coincidente com o ano civil; x clareza: o orçamento público deve ser apresentado em linguagem clara e compreensível a todos; x especialidade: as receitas e as despesas devem constar de maneira discriminada, pormenorizando a origem dos recursos e a sua aplicação; x exclusividade: o orçamento público não deve conter matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa, ressalvadas as exceções legais; x legalidade: a arrecadação de receitas e a execução de despesas pelo setor público devem ser precedidas de expressa autorização legislativa; x publicidade: deve ser permitido o amplo acesso da sociedade a todas as informações relativas ao orçamento público; x unidade: o orçamento público deve ser elaborado com base numa mesma política orçamentária, estruturado de modo uniforme, sendo vedada toda forma de orçamentos paralelos; x universalidade: todas as receitas e despesas devem ser incluídas na lei orçamentária; x equilíbrio: o orçamento público deve possuir equilíbrio financeiro entre receita e despesa; x exatidão: as estimativas orçamentárias devem ser tão exatas quanto possível, a fim de se dotar o orçamento da consistência necessária, para que possa ser empregado como instrumento de gerência, programação e controle; x flexibilidade: possibilidade de ajuste na execução do orçamento público às contingências operacionais e à disponibilidade efetiva de recursos; x programação: o orçamento público deve expressar o programa de trabalho detalhado concernente à atuação do setor público durante a execução orçamentária; x regionalização: o orçamento público deve ser elaborado sobre a base territorial com o maior nível de especificação possível, de forma a reduzir as desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 19 70 A capacidade de referenciamento de um CRAS está relacionada: x ao número de famílias do território; x à estrutura física da unidade; e x à quantitade de profissionais que atuam na unidade, conforme referência da NOB RH. Serão aplicadas medidas administrativas e o processo de acompanhamento previstos na NOB- SUAS quando: x não forem alcançadas as metas de pactuação nacional e os indicadores de gestão, serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais; x não forem observadas as normativas do SUAS. Cabem as seguintes medidas administrativas para as transferências relativas ao cofinanciamento federal dos serviços, incentivos, programas e projetos socioassistenciais: x bloqueio temporário, que permitirá o pagamento retroativo após regularização dos motivos que deram causa; ou x suspensão. Incumbe aos Conselhos de Assistência Social exercer o controle e a fiscalização dos Fundos de Assistência Social, mediante: x aprovação da proposta orçamentária; x acompanhamento da execução orçamentária e financeira, de acordo com a periodicidade prevista na Lei de instituição do Fundo ou em seu Decreto de regulamentação, observando o calendário elaborado pelos respectivos conselhos; x análise e deliberação acerca da respectiva prestação de contas. A Vigilância Socioassistencial é caracterizada como uma das funções da política de assistência social e deve ser realizada por intermédio da produção, sistematização, análise e disseminação de informações territorializadas, e trata: x das situações de vulnerabilidade e risco que incidem sobre famílias e indivíduos e dos eventos de violação de direitos em determinados territórios; x do tipo, volume e padrões de qualidade dos serviços ofertados pela rede socioassistencial. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 20 70 A Vigilância Socioassistencial deverá cumprir seus objetivos, fornecendo informações estruturadas que: x contribuam para que as equipes dos serviços socioassistenciais avaliem sua própria atuação; x ampliem o conhecimento das equipes dos serviços socioassistenciais sobre as características da população e do território de forma a melhor atender às necessidades e demandas existentes; x proporcionem o planejamento e a execução das ações de busca ativa que assegurem a oferta de serviços e benefícios às famílias e indivíduos mais vulneráveis, superando a atuação pautada exclusivamente pela demanda espontânea. A Vigilância Socioassistencial deve analisar as informações relativas às demandas quanto às: x incidências de riscos e vulnerabilidades e às necessidades de proteção da população, no que concerne à assistência social; e x características e distribuição da oferta da rede socioassistencial instalada vistas na perspectiva do território, considerando a integração entre a demanda e a oferta. A Vigilância Socioassistencial constitui como uma área essencialmente dedicada à gestão da informação, comprometida com: x o apoio efetivo às atividades de planejamento, gestão, monitoramento, avaliação e execução dos serviços socioassistenciais, imprimindo caráter técnico à tomada de decisão; e x a produção e disseminação de informações, possibilitando conhecimentos que contribuam para a efetivação do caráter preventivo e proativo da política de assistência social, assim como para a redução dos agravos, fortalecendo a função de proteção social do SUAS. São consideradas ferramentas de gestão, que orientam o processo de organização do SUAS, além dos aplicativos da Rede SUAS: x o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal; x os sistemas e base de dados relacionados à operacionalização do Programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada, observadas as normas sobre sigilo de dados dos respectivos Cadastros; x os sistemas de monitoramento; x o Censo SUAS; x outras que vierem a ser instituídas. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov ==119ebb== 21 70 Para o monitoramento do SUAS em âmbito nacional, as principais fontes de informação são: x censo SUAS; x sistemas de registro de atendimentos; x cadastros e sistemas gerenciais que integram o SUAS; x outros que vierem a ser instituídos e pactuados nacionalmente. Caberá à União as seguintes ações de avaliação da política, sem prejuízo de outras que venham a ser desenvolvidas: x promover continuamente avaliações externas de âmbito nacional, abordando a gestão, os serviços, os programas, os projetos e os benefícios socioassistenciais; x estabelecer parcerias com órgãos e instituições federais de pesquisa visando à produção de conhecimentos sobre a política e o Sistema Único de Assistência Social; x realizar, em intervalos bianuais, pesquisa amostral de abrangência nacional com usuários do SUAS para avaliar aspectos objetivos e subjetivos referentes à qualidade dos serviços prestados.Compreende-se por ações relativas à valorização do trabalhador, na perspectiva da desprecarização da relação e das condições de trabalho, dentre outras: x a realização de concurso público; x a instituição de avaliação de desempenho; x a instituição e implementação de Plano de Capacitação e Educação Permanente com certificação; x a adequação dos perfis profissionais às necessidades do SUAS; x a instituição das Mesas de Negociação; x a instituição de planos de cargos, carreira e salários (PCCS); x a garantia de ambiente de trabalho saudável e seguro, em consonância às normativas de segurança e saúde dos trabalhadores; x a instituição de observatórios de práticas profissionais. Compreende-se por ações relativas à estruturação do processo de trabalho institucional a instituição de, dentre outras: x desenhos organizacionais; x processos de negociação do trabalho; sistemas de informação; IV - supervisão técnica. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 22 70 São instâncias de deliberação do SUAS: x o Conselho Nacional de Assistência Social; x os Conselhos Estaduais de Assistência Social; x o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal; x os Conselhos Municipais de Assistência Social. Constituem-se estratégias para o estímulo à participação dos usuários no SUAS: x a previsão no planejamento do conselho ou do órgão gestor da política de assistência social; x a ampla divulgação do cronograma e pautas de reuniões dos conselhos, das audiências públicas, das conferências e demais atividades, nas unidades prestadoras de serviços e nos meios de comunicação local; x a garantia de maior representatividade dos usuários no processo de eleição dos conselheiros não governamentais, de escolha da delegação para as conferências, e de realização das capacitações; x a constituição de espaços de diálogos entre gestores, trabalhadores e usuários, garantindo o seu empoderamento. A CIT é integrada pelos seguintes entes federativos: x União, representada pelo Órgão Gestor Federal da política de assistência social; x Estados e Distrito Federal, representados pelo Fórum Nacional de Secretários(as) de Estado de Assistência Social - FONSEAS; x Municípios, representados pelo Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social - CONGEMAS. Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único) O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único) é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, permitindo que o governo conheça melhor a realidade socioeconômica dessa população. Nele são registradas informações como: características da residência, identificação de cada pessoa, escolaridade, situação de trabalho e renda, entre outras. A execução do Cadastro Único é de responsabilidade compartilhada entre o governo federal, os estados, os municípios e o Distrito Federal. Em nível federal, o Ministério do Desenvolvimento Social- MDS (atual Ministério da Cidadania) é o gestor responsável, e a Caixa Econômica Federal é o agente operador que mantém o Sistema de Cadastro Único. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 23 70 O Cadastro Único está regulamentado pelo Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007, e outras normas Podem se inscrever no Cadastro Único: x Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa; x Famílias com renda mensal total de até três salários mínimos; ou x Famílias com renda maior que três salários mínimos, desde que o cadastramento esteja vinculado à inclusão em programas sociais nas três esferas do governo. Obs.1: Pessoas que moram sozinhas podem ser cadastradas. Elas constituem as chamadas famílias unipessoais. Obs. 2: Pessoas que vivem em situação de rua à? sozinhas ou com a família à? também podem ser cadastradas. O caminho, nesse caso, é procurar algum posto de atendimento da assistência social. Para se inscrever no Cadastro Único, é preciso que uma pessoa da família se responsabilize por prestar as informações de todos os membros da família para o entrevistador. Essa pessoa à? chamada de Responsável pela Unidade Familiar (RF) à? deve ter pelo menos 16 anos e, preferencialmente, ser mulher. As pessoas inscritas no Cadastro Único assumem o compromisso de prestar informações verdadeiras e atuais sobre sua família. Manter o cadastro atualizado é importante porque o governo utiliza esses dados para conhecer melhor as necessidades das famílias e oferecer benefícios e serviços sociais que contribuam para a melhoria de vida de todos. Além disso, a maioria dos programas sociais que usam o Cadastro Único só concede benefícios para as pessoas que estão com o cadastro atualizado, como é o caso do Programa Bolsa Família e da Tarifa Social de Energia Elétrica. A partir do momento em que a família estiver cadastrada, sempre que houver alguma mudança em sua situação, é necessário atualizar as informações. A família deve procurar o Setor Responsável pelo Cadastro Único ou pelo Bolsa Família em sua cidade e fazer uma nova entrevista. Alguns municípios oferecem os serviços de cadastramento e atualização cadastral nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Mesmo sem mudança na família, o cadastro deve ser atualizado a cada dois anos, obrigatoriamente. A atualização é importante para que as informações declaradas reflitam a situação socioeconômica em que a família vive à? é o que se chama cadastro qualificado. Principais programas federais usuários do Cadastro Único: à? Programa Bolsa Família Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 24 70 à? Benefício de Prestação Continuada à? Tarifa Social de Energia Elétrica à? Programa Minha Casa Minha Vida à? Carteira do Idoso à? Aposentadoria para Pessoas de Baixa Renda à? Telefone Popular à? Isenção de Pagamento de Taxa de Inscrição em Concursos Públicos à? Programas Cisternas à? Água para Todos à? Bolsa Verde (Programa de Apoio à Conservação Ambiental) à? Bolsa Estiagem à? Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais/ Assistência Técnica e Extensão Rural à? Programa Nacional de Reforma Agrária à? Programa Nacional de Crédito Fundiário à? Crédito Instalação à? Carta Social à? Serviços Assistenciais à? Programa Brasil Alfabetizado à? Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) à? Identidade Jovem (ID Jovem) à? ENEM O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único) é uma ação federal, com gestão compartilhada e descentralizada entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios. Ou seja, ao aderirem ao Programa Bolsa Família (PBF) e ao Cadastro Único, todos os Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 25 70 entes federados assumiram compromissos e atribuições específicos, que devem ser executados de forma articulada. Periodicamente, o Ministério do Desenvolvimento Social-MDS (atual Ministérioda Cidadania) mede a qualidade da gestão nos estados e nos municípios, a partir do Índice de Gestão Descentralizada (IGD). Com base nesse índice, repassa recursos para apoiar as atividades em cada local. Atribuições do governo federal: O governo federal coordena a gestão, a implantação e a execução do Cadastro Único. Além disso, articula os processos de capacitação de gestores e operadores, avalia a qualidade dos dados registrados na base e adota medidas de controle e monitoramento. Cabe ainda ao Ministério Ministério da Cidadania: x normatizar a gestão do Cadastro Único; x incentivar seu uso por outros órgãos governamentais; x oferecer canais de comunicação a gestores(as) e a pessoas cadastradas, x entre outras atividades. O ministério também responde pela gestão do contrato de prestação de serviços com a Caixa Econômica Federal (CAIXA), que opera o Sistema do Cadastro Único. Atribuições do governo estadual: x coordenar e executar a capacitação dos gestores e dos entrevistadores dos municípios; x prestar orientação técnica aos municípios sobre temas relacionados à gestão do Cadastro Único; x estimular o cadastramento pelos municípios; e x apoiar o acesso aos Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos (GPTEs) e às ações de documentação civil. Atribuições do governo municipal: x Identificar e localizar as famílias a serem cadastradas, entrevistá-las e registrar os dados no Sistema do Cadastro Único: x Atualizar os dados das famílias, verificando todas as informações registradas no cadastro. x Excluir pessoas ou famílias da base do Cadastro Único, conforme a legislação; x Garantir a integridade e a veracidade dos dados cadastrados; Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 26 70 x Adotar providências para averiguar se os dados cadastrados condizem com a realidade da família, nos casos em que há indícios de omissão de informações ou prestação de informações inverídicas. É direito das pessoas de baixa renda se inscreverem no Cadastro Único ou atualizarem os dados cadastrais, sempre que acharem necessário. Por isso, os municípios e o Distrito Federal devem ter uma estrutura capaz de atender à demanda da população, em um tempo razoável. A inclusão da família no Cadastro Único e a atualização cadastral só são efetivadas após a digitação e o processamento dos dados no Sistema do Cadastro Único. Nesse sistema, de responsabilidade da Caixa Econômica Federal (CAIXA), são realizadas todas as atividades de inclusão e de atualização cadastral de forma online. O Sistema do Cadastro Único possibilita a visualização de dados de famílias em outros municípios, a troca de Responsável pela Unidade Familiar e a transferência de famílias de outras cidades, entre outras ações. No caso de mudança da família do município, o sistema permite que o município de destino recupere automaticamente as informações cadastrais registradas no município de origem, de modo a facilitar e agilizar o cadastro da família. De maneira geral, as principais atividades de gestão municipal do Cadastro Único estão organizadas nas seguintes etapas: x Identificação e localização das famílias a serem cadastradas; x Entrevista e coleta de dados das famílias identificadas; x Inclusão dos dados no Sistema de Cadastro Único; x Manutenção das informações existentes na base do Cadastro Único: atualização e ĐŽŶĮƌŵĂĕĆŽ�ĚŽƐ�ƌĞŐŝƐƚƌŽƐ�ĐĂĚĂƐƚƌĂŝƐà? A Busca Ativa é uma ação presente em todo o Plano Brasil Sem Miséria, que pretende levar o Estado aonde o cidadão está, sem esperar que as pessoas mais pobres procurem o poder público. Para tanto, o primeiro passo está na Busca Ativa de famílias para sua inscrição no Cadastro Único. Isso requer que os municípios se organizem territorialmente, com o apoio dos estados, de forma a incluir novas famílias e a identificá-las corretamente. A atualização cadastral é fundamental para assegurar a qualidade dos dados e garantir que as informações registradas na base do Cadastro Único estejam sempre de acordo com a realidade das famílias. Esse é um processo contínuo, uma vez que os dados da população se alteram com rapidez. A atualização cadastral deve ser feita: x Sempre que houver alteração na composição familiar, no endereço ou nas condições socioeconômicas; Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 27 70 x Não havendo mudanças, no prazo máximo de 24 meses, contados da data da última entrevista. Deve-se realizar nova entrevista com a família em cada atualização, a fim de investigar quais informações sofreram alteração, assegurando a qualidade dos dados cadastrais. O Cadastro Único possibilita a identificação de parte da diversidade social brasileira, dando suporte ao reconhecimento de grupos populacionais cuja forma de vida e organização sociopolítica refletem saberes e modos de vida ancorados em processos conjunturais, históricos e culturais diversos. As famílias pertencentes a Grupos Populacionais Tracionais e Específicos (GPTEs) devem receber atenção na formulação de estratégias para Busca Ativa, pois normalmente vivem em locais distantes da sede do município e com pouco atendimento de políticas públicas. Motivos de exclusão de cadastros de famílias: x Falecimento de toda a família x Não localização da família por período igual ou superior a 48 meses anos, contados da inclusão ou da última atualização, desde que a gestão tenha registros de procurou a família pelo menos duas vezes nesse período; x Recusa, por parte da família, em prestar informações; x Comprovada a omissão de informação ou a prestação de informação inverídica pela família; x Solicitação da família; e x Decisão judicial Motivos de exclusão de cadastro de pessoas: x Falecimento da pessoa; x Desligamento da pessoa da família em que está cadastrada, desde que não esteja prevista transferência para outra família; x Solicitação da própria pessoa; e x Decisão judicial. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 28 70 Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social ʹ SUAS Trata-se de procedimentos acordados para a gestão integrada dos serviços, benefícios socioassistenciais e transferências de renda para o atendimento de indivíduos e de famílias beneficiárias do PBF, PETI, BPC e benefícios eventuais, no âmbito do SUAS. A gestão integrada consiste na articulação entre serviços, benefícios e transferências de renda no âmbito do SUAS e tem como diretrizes: x a co-responsabilidade entre os entes federados; x aos seguranças afiançadas pela Política Nacional de Assistência Social; x a centralidade da família no atendimento socioassistencial de forma integral, visando a interrupção de ciclos intergeracionais de pobreza e de violação de direitos. São co-responsáveis pela gestão integrada de serviços, benefícios e transferências de renda no âmbito do SUAS: x A União; x os Estados; x o Distrito Federal; e x os Municípios A gestão integrada de serviços, benefícios e transferências de renda no âmbito do SUAS têm como objetivos: I - Gerais: a. Pactuar, entreos entes federados, os procedimentos que garantam a oferta prioritária de serviços socioassistenciais para os indivíduos e as famílias beneficiárias do PBF, do PETI e BPC; b. Construir possibilidades de atendimento intersetorial, qualificar o atendimento a indivíduos e famílias e potencializar estratégias para a inclusão social, o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, o acesso à renda e a garantia de direitos socioassistenciais; c. Favorecer a superação de situações de vulnerabilidade e risco vividas pelos indivíduos e pelas famílias beneficiárias do PBF e do BPC, bem como pelas famílias beneficiárias do PETI, por meio da oferta de serviços socioassistenciais e encaminhamentos para a rede socioassistencial e das demais políticas públicas e, quando necessário, para órgãos do Sistema de Garantia de Direitos (SGD). II - Específicos: a. Adotar o Cadastro Único para Programas Sociais e o Cadastro do BPC como base de dados para a realização de diagnóstico de vulnerabilidade e risco no território; Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 29 70 b. Padronizar procedimentos de gestão para o atendimento das famílias mencionadas no Art. 1º; c. Estabelecer fluxo de informações entre os entes federados no que diz respeito ao atendimento das famílias; d. Padronizar procedimentos de gestão, instrumentos para a coleta de dados e geração de informações, indicadores para o monitoramento e a avaliação do atendimento das famílias; e. Propor mecanismos que fortaleçam sistematicamente a articulação da rede socioassistencial, de educação e saúde para monitorar e avaliar o atendimento das famílias beneficiárias de programas de transferência de renda, bem como a inclusão, o acesso e a permanência na escola dos beneficiários do PBF, PETI e BPC. Dos Procedimentos Referentes ao Atendimento das Famílias do Programa Bolsa Família, do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e Famílias com beneficiários do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social - BPC e Benefícios Eventuais O atendimento das famílias será realizado por meio dos serviços ofertados pelo CRAS e pelo CREAS (local ou regional), nos territórios que possuem estas unidades. O atendimento das famílias residentes em territórios sem cobertura de CRAS e CREAS, até sua implementação, será realizado por meio do estabelecimento de equipes técnicas da PSB e da PSE, respectivamente, que elaborarão estratégias condizentes com as previstas nesta Resolução para a implementação da Gestão Integrada, sob a coordenação do órgão gestor da política de assistência social. O atendimento das famílias com beneficiários que estão em serviços de acolhimento da rede socioassistencial terá como foco a reconstrução e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, a reintegração familiar e a garantia dos direitos socioassistenciais. Nos casos em que for identificada a necessidade de acompanhamento pelo PAIF no CRAS ou pela equipe técnica da PSB, o atendimento terá como objetivo enfrentar as situações de vulnerabilidade social, prevenir riscos e identificar e estimular as potencialidades das famílias e dos territórios, fortalecendo seus vínculos familiares e comunitários. Nos casos em que for identificada a necessidade de acompanhamento pelos serviços do CREAS ou equipe técnica da PSE, o atendimento terá como objetivo o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, a superação de padrões de relacionamento violadores de direitos, a potencialização da função protetiva da família e sua inserção em uma rede de proteção que favoreça a superação da situação vivenciada e a construção de novos projetos de vida. Ao longo do atendimento, o CREAS ou equipe técnica da PSE deverá manter articulação permanente com os demais serviços da rede socioassistencial, das demais políticas públicas e do Sistema de Garantia de Direitos (SGD). Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 30 70 Sempre que a criança ou o adolescente estiver sob acompanhamento do Conselho Tutelar, da Justiça da Infância e da Juventude e do Ministério Público, o CREAS ou a equipe da PSE responsável deverá encaminhar relatórios periódicos, informando-lhes as intervenções realizadas para o acompanhamento da família. Nos territórios onde houve incidência de situações de negligência, violência e/ou violação de direitos, o CRAS ou equipe técnica da PSB deverá promover ações preventivas e de enfrentamento, com a participação ativa da comunidade, tais como: campanhas, palestras, oficinas, entre outras. Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC) As estratégias, objetivos e diretrizes deste Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária estão fundamentados primordialmente na prevenção ao rompimento dos vínculos familiares, na qualificação do atendimento dos serviços de acolhimento e no investimento para o retorno ao convívio com a família de origem. Somente se forem esgotadas todas as possibilidades para essas ações, deve-se utilizar o recurso de encaminhamento para família substituta, mediante procedimentos legais que garantam a defesa do superior interesse da criança e do adolescente. ���ŽŶƐƚŝƚƵŝĕĆŽ�&ĞĚĞƌĂů�ĞƐƚĂďĞůĞĐĞ�ƋƵĞ�Ă�à“ĨĂŵşůŝĂ�Ġ�Ă�ďĂƐĞ�ĚĂ�ƐŽĐŝĞĚĂĚĞà?�à?�ƌƚà?�à?à?à?à?�Ğ que, portanto, ĐŽŵƉĞƚĞ�Ă�ĞůĂà?� ũƵŶƚĂŵĞŶƚĞ�ĐŽŵ�Ž��ƐƚĂĚŽà?�Ă� ƐŽĐŝĞĚĂĚĞ�Ğŵ�ŐĞƌĂů�Ğ�ĂƐ�ĐŽŵƵŶŝĚĂĚĞƐà?� à“ĂƐƐĞŐƵƌĂƌ�ă� ĐƌŝĂŶĕĂ�Ğ�ĂŽ�ĂĚŽůĞƐĐĞŶƚĞ�Ž�ĞdžĞƌĐşĐŝŽ�ĚĞ�ƐĞƵƐ�ĚŝƌĞŝƚŽƐ�ĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂŝƐà?�à?�ƌƚà?�à?à?à?à?à?�EĞƐƚĞ�ƷůƚŝŵŽ�ĂƌƚŝŐŽà?� também especifica os direitos fundamentais especiais da criança e do adolescente, ampliando e aprofundando aqueles reconhecidos e garantidos para os cidadãos adultos no seu artigo 5º. Dentre estes direitos fundamentais da cidadania está o direito à convivência familiar e comunitária. Em face desse papel de mecanismo de promoção e proteção dos direitos humanos, no tocante às relações familiares, a Constituição Federal rompe com o anterior tratamento diferenciado e discriminatório dado aos filhos em razão da origem do nascimento ou das condições de convivência dos pais, determinando a equiparação de filhos havidos ou não da relação do casamento ou por adoção (Art. 227 §6º). A mesma Carta Constitucional, em seu artigo 226 §8º, estabelece que ao Estado compete assegurar a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir violências no âmbito de suas relações. Adiante, no Artigo 229, determina que os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores e que os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. Consequentemente, todo reordenamento normativo e político-institucional que se pretenda fazer há de partir das normas constitucionais, marco legal basilar para o presente Plano em estudo. Para efetivação da Convenção sobre os Direitos da Criança, no País, é importante que sejam observados os seguintes princípios: à? Não discriminação; Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 31 70 à? Interesse superior da criança; à? Direitos à sobrevivênciae ao desenvolvimento; à? Respeito à opinião da criança. A Constituição Brasileira de 1988 define, no �ƌƚà?� à?à?à?à?� ƉĂƌĄŐƌĂĨŽ� à?à?� à“ĞŶƚĞŶĚĞ-se como entidade ĨĂŵŝůŝĂƌ�Ă�ĐŽŵƵŶŝĚĂĚĞ�ĨŽƌŵĂĚĂ�ƉŽƌ�ƋƵĂůƋƵĞƌ�Ƶŵ�ĚŽƐ�ƉĂŝƐ�Ğ�ƐĞƵƐ�ĚĞƐĐĞŶĚĞŶƚĞƐà?à?�dĂŵďĠŵ�Ž��ƐƚĂƚƵƚŽ� da CrianĕĂ�Ğ�ĚŽ��ĚŽůĞƐĐĞŶƚĞ� à?���à?à?� Ğŵ� ƐĞƵ��ƌƚà?� à?à?à?�ĚĞĨŝŶĞ� ĐŽŵŽ� ĨĂŵşůŝĂ� ŶĂƚƵƌĂů� à“Ă� ĐŽŵƵŶŝĚĂĚĞ� formada pelos pais ŽƵ�ƋƵĂůƋƵĞƌ�ĚĞůĞƐ�Ğ�ƐĞƵƐ�ĚĞƐĐĞŶĚĞŶƚĞƐà?à? As referências da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente são fundamentais para a definição de deveres da família, do Estado e da sociedade em relação à criança e ao adolescente. São fundamentais, ainda, para definir responsabilidades em casos de inserção em programas de apoio à família e de defesa dos direitos de crianças e adolescentes. O reconhecimento da criança e do adolescente como sujeitos de direitos é resultado de um processo historicamente construído, marcado por transformações ocorridas no Estado, na sociedade e na família. A ĐƌŝĂŶĕĂ� Ğ� Ž� ĂĚŽůĞƐĐĞŶƚĞ� ƐĆŽ� ĐŽŶƐŝĚĞƌĂĚŽƐ� à“ƐƵũĞŝƚŽƐ� ĚĞ�ĚŝƌĞŝƚŽƐà?à?� �� ƉĂůĂǀƌĂ� à“ƐƵũĞŝƚŽà?� ƚƌĂĚƵnj� Ă� concepção da criança e do adolescente como indivíduos autônomos e íntegros, dotados de personalidade e vontade próprias que, na sua relação com o adulto, não podem ser tratados como ƐĞƌĞƐ�ƉĂƐƐŝǀŽƐà?�ƐƵďĂůƚĞƌŶŽƐ�ŽƵ�ŵĞƌŽƐ� à“ŽďũĞƚŽƐà?à?�ĚĞǀĞŶĚŽ�ƉĂƌƚŝĐŝƉĂƌ�ĚĂƐ�ĚĞĐŝƐƁĞƐ�ƋƵĞ� ůŚĞƐ�ĚŝnjĞŵ� respeito, sendo ouvidos e considerados em conformidade com suas capacidades e grau de desenvolvimento. O fato de terem direitos significa que são beneficiários de obrigações por parte de terceiros: a família, a sociedade e o Estado. A importância da convivência familiar e comunitária para a criança e o adolescente está reconhecida na Constituição Federal e no ECA, bem como em outras legislações e normativas nacionais e internacionais. Subjacente a este reconhecimento está a ideia de que a convivência familiar e comunitária é fundamental para o desenvolvimento da criança e do adolescente, os quais não podem ser concebidos de modo dissociado de sua família, do contexto sócio-cultural e de todo o seu contexto de vida. A família está em constante transformação e evolução a partir da relação recíproca de influências e trocas que estabelece com o contexto. As mudanças nas configurações familiares estão diretamente relacionadas ao avanço científico e tecnológico bem como às alterações vividas no contexto político, jurídico, econômico, cultural e social no qual a família está inserida. Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 32 70 A partir da sua entrada na educação infantil ou no ensino fundamental, a criança expande seu núcleo de relacionamentos para além da família. Durante a infância e a adolescência o desenvolvimento é continuamente influenciado pelo contexto no qual a criança e o adolescente estão inseridos. A partir da relação com colegas, professores, vizinhos e outras famílias, bem como da utilização das ruas, quadras, praças, escolas, igrejas, postos de saúde e outros, crianças e adolescentes interagem e formam seus próprios grupos de relacionamento. Na relação com a comunidade, as instituições e os espaços sociais, eles se deparam com o coletivo à? papéis sociais, regras, leis, valores, cultura, crenças e tradições, transmitidos de geração a geração à? expressam sua individualidade e encontram importantes recursos para seu desenvolvimento (Nasciuti, 1996). Os espaços e as instituições sociais são, portanto, mediadores das relações que as crianças e os adolescentes estabelecem, contribuindo para a construção de relações afetivas e de suas identidades individual e coletiva. Nessa direção, se o afastamento do convívio familiar for necessário, as crianças e adolescentes devem, na medida do possível, permanecer no contexto social que lhes é familiar. Além de muito importante para o desenvolvimento pessoal, a convivência comunitária favorável contribui para o fortalecimento dos vínculos familiares e a inserção social da família. O �ƐƚĂƚƵƚŽ� ĚĂ� �ƌŝĂŶĕĂ� Ğ� ĚŽ� �ĚŽůĞƐĐĞŶƚĞ� ĚŝƐƉƁĞà?� Ğŵ� ƐĞƵ� ĂƌƚŝŐŽ� à?à?à?� ƋƵĞ� à“ŶĞŶŚƵŵĂ� ĐƌŝĂŶĕĂ� ŽƵ� adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, crueldade e ŽƉƌĞƐƐĆŽ�à?à?à?à?à?à?à?�ƐĞŶĚŽ�ĚĞǀĞƌ�ĐŽŶƐƚŝƚƵĐŝŽŶĂů�ĚĂ�ĨĂŵşůŝĂà?�da sociedade e do Estado colocá-los a salvo de tais ĐŽŶĚŝĕƁĞƐà?�EŽ�ƐĞƵ�ĂƌƚŝŐŽ�à?à?à?�Ž�����ĞƐƚĂďĞůĞĐĞ�ƋƵĞ�à“Ġ�ĚĞǀĞƌ�ĚĞ�ƚŽĚŽƐ�ǀĞůĂƌ�ƉĞůĂ�ĚŝŐŶŝĚĂĚĞ�ĚĂ� criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório oƵ� ĐŽŶƐƚƌĂŶŐĞĚŽƌà?à?� EŽ� ĞŶƚĂŶƚŽà?� ƉŽƌ�ŵŽƚŝǀŽƐ� ĚŝǀĞƌƐŽƐà?�ƚĂŝƐ� ǀŝŽůĂĕƁĞƐ� ĚĞ� direitos podem vir a ocorrer no seio da própria família, na relação que os pais, responsáveis ou outros membros do grupo familiar estabelecem com a criança e o adolescente. Assim, a violação de direitos que tem lugar no seio da família pode refletir, ainda que não necessariamente, também uma situação de vulnerabilidade da família diante dos seus próprios direitos de cidadania, do acesso e da inclusão social. Depreende-se que o apoio sócio-familiar é, muitas vezes, o caminho para o resgate dos direitos e fortalecimento dos vínculos familiares. De forma geral, quando as medidas protetivas já estão em pauta, os programas de apoio sócio- familiar devem perseguir o objetivo do fortalecimento da família, a partir da sua singularidade, estabelecendo, de maneira participativa, um plano de trabalho ou plano promocional da família que valorize sua capacidade de encontrar soluções para os problemas enfrentados, com apoio técnico- institucional. Os Programas devem abarcar as seguintes dimensões: à? superação de vulnerabilidades sociais decorrentes da pobreza e privação à? incluindo condições de habitabilidade, segurança alimentar, trabalho e geração de renda; à? fortalecimento de vínculos familiares e de pertencimento social fragilizados; à? acesso à informação com relação às demandas individuais e coletivas; Rubens Mauricio Corrêa Aula 05 Assistência Social (tópicos 7 a 18) p/ SEDEST-DF (Cargos Nível Superior) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1154747 92794203134 - Hellen Cristiane Pereira de Abreu Digigov 33 70 à? orientação da família e, especialmente, dos pais, quanto ao adequado exercício das funções parentais, em termos de proteção e cuidados a serem dispensados às crianças e adolescentes em cada etapa do desenvolvimento, mantendo uma abordagem dialógica e reflexiva; à? superação de conflitos relacionais e/ou transgeracionais, rompendo o ciclo de violência nas relações intrafamiliares; à? integração sócio-comunitária da família, a partir da mobilização das redes sociais e da identificação de bases comunitárias de apoio; à? orientação jurídica, quando necessário. A existência e a eficácia dos Programas de Apoio Sócio-Familiar são essenciais à promoção do direito à convivência familiar e comunitária e constituem um dos pilares deste Plano Nacional, que objetiva a ampliação do seu raio de cobertura e o incremento de sua qualidade. Isso deverá ocorrer com a consolidação de políticas públicas universais e de qualidade e pela integracão entre o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), o Sistema Único de Saúde (SUS), o Sistema de Garantia de Direitos (SGD) e o Sistema Educacional. Uma vez constatada a necessidade do afastamento, ainda que temporário, da criança ou do adolescente de sua família de origem, o caso deve ser levado imediatamente ao Ministério Público e à autoridade judiciária. Ainda que condicionado a uma decisão judicial, o afastamento da criança ou do adolescente da sua família
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