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N1 - POLÍTICAS DE ATENÇÃO

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POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE NO CICLO DA VIDA, SAÚDE MENTAL E GRUPOS VULNERÁVEIS.
Podendo ser descrito como a solução do Estado as adversidades que surgem na sociedade, garantindo a união de Diretrizes, providencias e métodos que esclarecem a posição a politica do Estado junto às complicações que são classificadas como interesse público. (FERRAZ; KRAICZYK, 2010) 
A politica de saúde publica está estabilizada no Brasil desde a Constituição Federal de 1988 no Sistema Único de Saúde (SUS), que tem como princípios a integridade, a universalidade e a equidade no alcance dos serviços e ações de saúde; resultado da luta do movimento da reforma sanitária brasileira e estabelecido no contexto de redemocratização do Brasil, SUS institui a saúde como um direito universal, tornando dever do Estado dispor o acesso à saúde a todos os cidadãos e cidadãs, porém, existem distinções de desigualdade de variadas ordens na sociedade brasileira que faz com que as capacidades de acesso de diferentes partes da população aos bens e serviços de saúde sejam desiguais, por isso o Estado desse município não está respondendo de acordo com as necessidades de saúde de sua população. (FERRAZ, KRAICZYK, 2010) 
Todas as esferas exibem dificuldade em reconhecer os grupos sociais, as vulnerabilidades e necessidades diferentes, incapacitando a gestão em saúde em prol da equidade e da integralidade na atenção. Frente a essa exigência pela evolução de recursos para a compreensão das necessidades em saúde da população, falando em contexto municipal, os gestores têm ao seu dispor o PMS, Plano Municipal de Saúde, onde seu propósito é discernir as necessidades de saúde da população de uma área sanitária adjunta. A relação do PMS com a PNPS, Política Nacional de Promoção da Saúde é que ambas estão alicerçadas no conceito amplificado de saúde, apresentando seu cumprimento como uma soma de métodos para fornecer saúde coletiva e individualmente para os três entes federativos: união, estados e municípios. (NASCIMENTO; EGRY, 2017), (DIAS; OLIVEIRA; SILVA; VASCONCELOS; MACHADO; FORTE; SILVA, 2018).
No caso do município apresentado no relato, os grupos vulneráveis não estão inclusos nas ações relatadas pela equipe de saúde do local, pois é nítido o descaso com estes, já que o “risco de morrer” é menos grave para eles; as políticas públicas de saúde estão incumbidas de estar vigilantes ao reconhecimento de problemas prioritários para cidadãos específicos e em cenário de vulnerabilidade. (BATISTA; MONTEIRO E MEDEIROS, 2013)
Batista, Luís Eduardo, Monteiro, Rosana Batista e Medeiros, Rogério Araujo. Iniquidades raciais e saúde: o ciclo da política de saúde da população negra. Saúde em Debate. 2013, v. 37, n. 99, pp. 681-690. Disponível em: <>. Epub 13 Fev 2014. ISSN 2358-2898.
DIAS, Maria Socorro de Araújo; OLIVEIRA, Irlanda Pontes de; SILVA, Lucilane Maria Sales da; VASCONCELOS, Maristela Inês Osawa; MACHADO, Maria de Fátima Antero Sousa; FORTE, Franklin Delano Soares; SILVA, Lielma Carla Chagas da. Política Nacional de Promoção da Saúde: um estudo de avaliabilidade em uma região de saúde no brasil. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 23, n. 1, p. 103-114, jan. 2018. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018231.24682015.
FERRAZ, Dulce; KRAICZYK, Juny. Gênero e Políticas Públicas de Saúde–construindo respostas para o enfrentamento das desigualdades no âmbito do SUS. Revista de Psicologia da UNESP, v. 9, n. 1, p. 70-82, 2010.
NASCIMENTO, Alexandra Bulgarelli do; EGRY, Emiko Yoshikawa. Os planos municipais de saúde e as potencialidades de reconhecimento das necessidades em saúde: estudo de quatro municípios brasileiros. Saúde e Sociedade, [S.L.], v. 26, n. 4, p. 861-871, 18 dez. 2017. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902017170046.

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