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Apostila de Aula Prática de Homeopatia_2019_1-1

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1 
 
 
Universidade Federal de Juiz de Fora 
Campus Governador Valadares 
Departamento Farmácia 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS 
 
DISCIPLINA: HOMEOPATIA 
 
 
Responsáveis: 
Prof. JOÃO EUSTÁQUIO ANTUNES 
 
 
Governador Valadares 
Janeiro/2016 
 
 
 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1 REGRAS DE SEGURANÇA E NORMAS DE TRABALHO EM 
LABORATÓRIO.................................................................................................................03 
2 ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE AS AULAS PRÁTICAS........................................ 05 
3 MODELO DE RELATÓRIO...........................................................................................09 
4 ROTEIRO DE AULAS 
Aula prática 1: Preparo de Álcool em Homeopatia..........................................................................10 
Aula prática 2: Produção de Tintura-mãe.........................................................................................17 
Aula prática 3: Escalas e métodos de preparação de formas farmacêuticas derivadas....................21 
Aula prática 4: Produção de matrizes a partir de TM método Korsakoviano..................................24 
Aula prática 5: Produção a partir de drogas insolúveis trituração e CH e DH.................................26 
Aula prática 6: Método Hahnemanniano LM...................................................................................29 
Aula prática 7: Método Fluxo Contínuo...........................................................................................31 
Aula prática 8: Formas farmacêuticas de uso interno líquidas..........................................................35 
Aula prática 9: Formas farmacêuticas de uso interno sólidas...........................................................38 
Aula prática 10: Formas farmacêuticas homeopáticas de uso externo..............................................43 
Aula prática 11: Controle de qualidade em Farmácia Homeopática..................................................47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 REGRAS DE SEGURANÇA E NORMAS DE TRABALHO EM LABORATÓRIOS 
 
Normas gerais: 
 
 Seja consciente do que está sendo proposto pelo professor e de qual sua postura para executar a 
tarefa; 
 Procure conduzir as técnicas e procedimentos de acordo com o especificado pelo professor; 
 Procure organizar um protocolo das atividades que serão realizadas durante a aula prática; 
 Ao término das atividades, recoloque os materiais nos locais de que foram retirados; 
 O acesso ao laboratório deverá ser limitado ou restrito, quando houver aula prática em 
andamento; 
 É expressamente proibido pipetar com a boca qualquer tipo de produto; 
 Utilize ferramentas e materiais adequados a cada tipo de atividade; 
 Nunca sopre uma pipeta para eliminar os restos de líquidos existentes; 
 Os alunos trabalharão em duplas ou individualmente, de acordo com o número de inscritos na 
disciplina. 
 
Prevenção de acidentes: 
 
 Nunca apanhe cacos de vidro com pano ou com as mãos; 
 Ao derramar qualquer sustância, providencie a limpeza imediatamente; 
 Jamais corra no ambiente de trabalho; 
 Concentre-se em suas atividades; 
 Evite usar relógio de pulso durante as atividades; 
 Não utilize vidrarias trincadas ou quebradas; 
 Nunca coloque material aquecido em superfícies desprotegidas; 
 Nunca segure garrafas ou frascos somente pelo gargalo. 
 
 
 
Eletricidade: 
 
 Verifique sempre as voltagens dos aparelhos antes de conectá-los à rede; 
4 
 
 Apague as luzes sempre que a sala não for mais utilizada; 
 Não utilize equipamentos que apresentem seus componentes alterados; 
 Não trabalhe em condições de iluminação impróprias; 
 Jamais coloque equipamentos elétricos em superfícies molhadas ou úmidas. 
 
Manuseio de produtos químicos: 
 
 Sempre manipule produtos químicos cancerígenos e teratogênicos e substâncias que 
desprendem fumaça tóxica em cabine de segurança química; 
 Ao derramar uma substância, providenciar a limpeza imediata; 
 Evitar contato com a pele; 
 Não tente cheirar nem provar qualquer produto químico utilizado ou produzido durante o 
experimento; 
 Manter o rosto sempre afastado de um recipiente onde está ocorrendo uma reação química ou 
um aquecimento; 
 Leia com atenção o rótulo dos reagentes antes de abri-los; 
 Conservar os frascos tampados, para evitar a contaminação e a evaporação de substâncias 
voláteis; 
 Se precisar diluir ácido, despejá-lo lentamente sobre uma quantidade da água empregada na 
diluição e homogeneizar; 
 Não misturar substâncias ao acaso; 
 Não use substâncias inflamáveis próximas à chama. 
 
O que fazer em caso de acidente: 
 
 Qualquer acidente deverá ser comunicado ao professor; 
 Em todos os casos deve-se consultar um médico. 
 
Primeiros-socorros: 
 
 
1) Queimadura: 
 
5 
 
 Causada por calor: aplicar pomada de picrato; 
 Causada por ácidos: lavar com bastante água, durante 5 min; em seguida lavar com solução 
saturada de bicarbonato de sódio e, novamente, com água; 
 Causada por ácido sulfúrico concentrado: utilizar gelo ao invés de água; 
 Causada por álcalis: lavar com bastante água por 5 min; tratar com solução de ácido acético a 5 
% (v/v) e novamente com água; 
 Causada por fenol: lavar com álcool. 
 
2) Intoxicação por gases: 
 
 Mover a pessoa para o ar livre ou ambiente bem arejado, deixando-a descansar. 
 Substâncias nos olhos: 
o Ácidos: lavar com bastante água, por 15 minutos e depois aplicar solução de 
bicarbonato de sódio a 1%; 
o Álcalis: lavar com bastante água, por 15 minutos e depois aplicar solução de ácido 
bórico a 1%. 
 
2 ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE AS AULAS PRÁTICAS 
 
Das aulas práticas: 
 
No início de cada aula prática serão abordados aspectos teórico-práticos sobre o conteúdo da 
aula prática, bem como técnicas de preparação e cálculos, através de aula expositiva. Posteriormente, 
cada aluno ou dupla deverá realizar os experimentos solicitados pelo professor. No decorrer da aula, o 
aluno ou dupla deve fazer anotações a respeito da aula para confecção do relatório. Os alunos serão 
avaliados pela participação e postura em aula, pela confecção de relatórios de cada aula prática e 
através de uma avaliação teórico-prática do conteúdo ministrado. 
 
Dos pertences do aluno: 
 
Todos os materiais pertencentes aos alunos deverão ficar em local estabelecido no primeiro dia 
de aula prática. É permitido deixar sobre a bancada: material de anotações, calculadora e polígrafo de 
aulas práticas. 
 
6 
 
Da organização da vidraria: 
 
No início de cada semestre todas as bancadas são organizadas e a vidraria necessária para as 
aulas práticas é igualmente distribuída. Cada aluno ou dupla é responsável pelas vidrarias disponíveis 
em sua bancada. Caso haja alguma vidraria suja ou quebrada na bancada, comunique ao professor. 
 
Do uso de EPIs: 
 
Normas gerais: 
 O uso de jaleco (fechado) é indispensável no laboratório; 
 Sempre use máscara facial adequada ao manipular produtos que possam gerar aerossóis, 
respingos ou nuvem de pó; 
 Faça uso de óculos de proteção, sempre que necessário; 
 Nunca se retire do laboratório vestindo jaleco e demais EPIs; 
 Nunca lave com desinfetante luvas cirúrgicas; sempre as descarte após o uso; 
 Nunca use calçado aberto; 
 Use luva adequada. 
 
Observações: cada aluno deverá providenciar os EPIs necessários para as aulas práticas: jaleco de 
mangas longas, tocas, máscaras, luvas descartáveis e óculos de proteção. 
 
Da limpeza dabancada: 
 
Em todas as bancadas haverá um frasco com álcool etílico 70 % que deverá ser utilizado na 
limpeza da bancada antes e após a aula, com auxílio de algodão ou gaze. 
 
Do procedimento para pesagem: 
 
Balança semi-analítica: 
1. Verifique a limpeza da balança; 
2. Verifique se a balança está ligada; 
3. Ligar a balança na tomada da voltagem correta (110 ou 220 V); 
4. Colocar o papel e “zerar” (tarar a balança); 
5. Efetuar a pesagem; 
7 
 
6. Retirar o material da balança; 
7. Limpar o prato com um pincel; 
8. “Zerar” novamente a balança. 
Observação: Verificar se a espátula está limpa e se é compatível com o material. 
 
Das medidas de higiene: 
 
Normas gerais: 
 Lavar as mãos antes e após cada atividade; 
 É imprescindível manter as unhas sempre curtas; 
 Não tente coçar os olhos, o nariz, o ouvido ou a boca, com as mãos calçando luva; 
 Não manipule lente de contato em seu ambiente de trabalho; 
 Se você possui cabelos longos mantenha-os presos; 
 Mantenha o local limpo; 
 Procure não aplicar perfumes e desodorantes fortes; 
 Nunca faça refeição no ambiente de trabalho; 
 Mantenha o jaleco sempre limpo; 
 Não manuseie maçanetas, telefones e outros objetos comuns usando luvas durante a execução 
das suas atividades. 
 
Procedimento para lavagem das mãos: 
1. Retirar anéis, relógios, pulseiras... 
2. Abrir a torneira e molhar as mãos; 
3. Ensaboar com sabonete líquido todas as faces das mãos, dedos, espaços interdigitais, 
articulações e unhas; 
4. Enxaguar no sentido dos dedos para o punho; 
5. Secar com papel-toalha descartável no mesmo sentido; 
6. Fechar a torneira com o papel-toalha. 
 
Procedimento para a antissepsia das mãos: 
Uso do álcool 70 %. 
 
Da seleção do lixo: 
 
8 
 
No laboratório existem cestas diferentes para: 
 Lixo seco reciclável: para papéis, plásticos, etc. 
 Material contaminado: para todo material que entrar em contato com material químico, tais 
como papel toalha, papel de pesagem, luvas, máscaras e tocas descartáveis, etc. 
 
Da limpeza do laboratório: 
 
Depois de executada a prática, os alunos deverão lavar todo o material utilizado, colocando-o 
sobre sua bancada em bandejas individualizadas. Evite colocar vidrarias empilhadas umas sobre as 
outras, a fim de evitar acidentes. A limpeza das bancadas e das vidrarias são de responsabilidade de 
cada aluno ou dupla. Quando forem utilizados materiais oleosos, os alunos deverão primeiramente 
retirar o excesso de material oleoso da vidraria com auxílio de papel, depois lavar seus materiais com 
água quente e detergente líquido. Depois de lavada a vidraria, utilizar álcool 70 % para facilitar a 
secagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
3 MODELO DE RELATÓRIO 
CAPA 
 
 
 
NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA 
 (Centralizado) 
 
 
 
 
TÍTULO 
SUBTÍTULO, SE HOUVER 
 (Centralizado negritado) 
 
 
 
 
 
 
Cidade 
Ano 
(Centralizado) 
 
CONTEÚDO 
1 Introdução 
2 Materiais e equipamentos 
3 Procedimento Experimental 
4 Resultados e discussão 
5 Conclusão 
6 Questionário (se houver) 
7 Referências 
 
10 
 
ROTEIROS DE AULAS PRÁTICAS 
 
TÍTULO DA AULA: Prática 1 Preparo de Álcool em Homeopatia 
 
 
1 Introdução 
Preparação de álcool 70 GL , utilizando o alcoômetro de Gay Lussac (°GL= %volume) 
 
Alcoometria: é a determinação do grau alcoólico das misturas de água e álcool etílico. 
Alcoômetro centesimal (Alcoômetro de Gay Lussac): destina-se à determinação do grau alcoólico ou da força 
real das misturas de álcool, indicando somente a concentração do álcool em volume. 
Gay Lussac (°GL=%volume): é a unidade que determina a quantidade de álcool etílico, em mililitros, contida 
em 100 mililitros de uma mistura hidroalcoólica. 
°INPM (%P=porcentagem de peso ou grau alcóolico INPM): quantidade em graus de álcool etílico contida em 
100 gramas de uma mistura hidroalcoólica. 
Tábua da força Real dos Líquidos Espirituosos: a força real de um álcool é o grau indicado pelo alcoômetro 
centesimal à temperatura de 15°C. A força é dita aparente, quando a temperatura está acima ou abaixo de 
15°C. 
 
2 Materiais e equipamentos 
A preparação do álcool requer as seguintes etapas: 
A.1 - Paramentação do profissional 
A.2 - Realizar a limpeza da bancada 
A.3 - Separar o material para uso na Preparação do álcool. 
- Proveta de 100mL 
- Alcoômetro 
- Bastão, para homogeneizar 
- Separar as matérias-primas necessárias, álcool 92,6ºGL (ou outro mo em INPM) e água destilada. 
- Organizar a bancada 
Requisitos prévios: 
Determinar previamente a temperatura do álcool, 
 
 
3 Procedimento Experimental 
- PREPARAR O ÁLCOOL 70% GL 
- Material: alcoômetro de Gay Lussac, água destilada, álcool a ser utilizado, bastão de vidro, proveta de 
1000mL e termômetro. 
11 
 
1) Encontrar ou conferir a alcolatura do álcool a ser utilizado. 
Álcool de partida: álcool 92,8 INPM 
- conferência da alcolatura do álcool em GL (utilizando o alcoômetro e a tabela 1)= 
- temperatura do álcool de partida (ver utilizando o termômetro)= 
2) Na tabela (anexo 2) da temperatura °C versus graus GL, encontrar o grau GL real. 
3) Prepara o álcool 70 GL a partir de álcool comum (92,8%) para produzir 800ml de álcool 70% 
Calcular através da fórmula: 
 
 Grau do álcool X volume do álcool = Grau do álcool X volume do álcool 
 utilizado utilizado desejado desejado 
 
4) Verificar a alcoolatura e a temperatura final (utilizando o alcoômetro e o termômetro). 
- alcoolatura final da preparação: 
- temperatura final da preparação: 
5) Olhar na tabela da temperatura °C versus graus GL e encontrar o grau GL real da preparação obtida na 
prática 70 GL: 
 
 
6) Fazer o mesmo procedimento para obtenção do álcool 30% a partir de álcool comum para produzir 100mL de álcool 
30%. 
 
O alcoômetro centesimal está calibrado a 20ºC e a Farmacopéia Brasileira indica os títulos etanólicos a 15ºC. por isso é 
necessário proceder à conversão através da Tábua da força real dos líquidos espirituosos. 
Consultar a Tábua da força real dos líquidos espirituosos (Tabela no anexo I) para proceder a correção da leitura obtida, 
em função da temperatura. 
A.4 - Calcular os volumes necessários de cada matéria-prima através da fórmula: 
 
Grau do álcool utilizado x Volume do álcool utilizado = Grau do álcool desejado x Volume do álcool desejado 
 
A.5 - Medir os volumes determinados pelo cálculo acima e transferi-los para a proveta. 
A.6 - Homogeneizar a solução com o auxilio de um bastão. 
A.7 - Esperar a estabilização da solução. 
A.8 - Introduza o termômetro no líquido e determine a temperatura da amostra quando a coluna termométrica ficar 
estacionária. 
Imergir no líquido, o alcoômetro rigorosamente limpo e seco, previamente embebido no álcool. 
A.9 - O alcoômetro devera flutuar livremente na proveta com a amostra, sem aderir as paredes e o líquido não deverá 
atingir as bordas. 
12 
 
A.10 - Faça a leitura quando o alcoômetro atingir a posição de equilíbrio (quando o alcoômetro para de oscilar), verificar 
o ponto de afloramento da haste e ler o número da graduação na parte inferior do menisco. Esta leitura determina o grau 
alcoólico aparente contido na amostra em centésimos e em volume. 
A.11 - Consultar a Tábua da força real dos líquidos espirituosos (tabela do anexo II) para proceder a correção da leitura 
obtida, em função da temperatura. 
Caso a leitura realizadaseja a mesma do grau desejado, deve-se armazenar o álcool preparado em recipiente próprio. 
Entretanto, se a alcoolatura encontrada não estiver em conformidade com a desejada, deve-se acertá-la com adição de 
álcool (para alcoolaturas abaixo do grau desejado) ou adição de água (para alcoolaturas acima do grau desejado). Essa 
adição deve ser realizada paulatinamente e, com verificação do grau encontrado em cada adição, com o auxilio do 
alcoômetro. 
A.12 - Rotular o recipiente (o rótulo deve conter o grau de alcoolatura do álcool, dada da preparação, data da validade e 
nome do manipulador responsável). 
 
- PREPARAR O ÁLCOOL 70% GL 
- Material: alcoômetro de Gay Lussac, água destilada, álcool a ser utilizado, bastão de vidro, proveta de 1000mL e 
termômetro. 
6) Encontrar ou conferir a alcolatura do álcool a ser utilizado. 
Álcool de partida: álcool 92,8 INPM 
- conferência da alcolatura do álcool em GL (utilizando o alcoômetro e a tabela 1)= 
- temperatura do álcool de partida (ver utilizando o termômetro)= 
 
 7) Na tabela (anexo 2) da temperatura °C versus graus GL, encontrar o grau GL real. 
 
8) Prepara o álcool 70 GL a partir de 70 mL de álcool comum 
Calcular através da fórmula: 
 
 Grau do álcool X volume do álcool = Grau do álcool X volume do álcool 
 utilizado utilizado desejado desejado 
 
9) Verificar a alcoolatura e a temperatura final (utilizando o alcoômetro e o termômetro). 
- alcoolatura final da preparação: 
- temperatura final da preparação: 
 10) Olhar na tabela da temperatura °C versus graus GL e encontrar o grau GL real da preparação obtida na prática 70 
GL: 
 11) Fazer o mesmo procedimento para obtenção do álcool 30% a partir de 30mL de álcool comum. 
 
3.1 Espaço para anotações e cálculos 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Anexos 
ANEXO 1 - TABELA DA FORÇA REAL DOS LÍQUIDOS ESPIRITUOSOS 
A tabela indicativa da relação entre o grau do alcoômetro centesimal, a densidade da mistura alcoólica e o 
título ponderal. 
A primeira coluna da tabela indica o grau centesimal, ou centésimos de álcool etílico em volume (°GL), a 
segunda coluna refere-se à densidade a 15°C da mistura de água e álcool etílico e a terceira coluna indica o 
título ponderal ou centésimos de álcool absoluto em peso. 
ANEXO 2 - TABLELA DE CORREÇÃO DA LEITURA OBTIDA, A PARTIR DA TABELA ANEXO 1, EM 
FUNÇÃO DA TEMPERATURA 
ANEXO 1 
14 
 
 
 
 
15 
 
ANEXO 2 
 
 
 
 
5 Questionário 
1) Fazer os mesmos cálculos para o procedimento de obtenção do álcool 30% a partir de 30mL de álcool 
comum. 
 
 
6 Referências 
 FONTES, O.L., Farmácia Homeopática – Teoria e Prática, 4ª Ed., Barueri, 
Editora Manole LTDA, 2013,389p. 
 LÉON, V. Manual de Terapêutica Homeopática, 1ª Ed., São Paulo, Editora 
Organon,. 2004. 344p 
 Farmacopeia Brasileira, 5a Ed., Brasília, Editora ANVISA, 2010, V1 e V2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
TÍTULO DA AULA: Prática 2 Produção de Tintura-mãe 
 
 
 
1 Introdução 
1) Tintura-mãe (TM) é o resultado da ação extrativa e/ou dissolvente, por contato íntimo e 
prolongado, de um insumo inerte hidroalcoólico ou hidroglicerinado sobre determinada droga 
vegetal ou animal, fresca ou dessecada, por meios de processos de maceração ou percolação, 
dependendo da natureza da droga. 
2) Objetivo: Preparar TM a partir de vegetais frescos. 
 
2) Materiais e equipamentos 
 Frasco âmbar de 1000 mL ou outro frasco 
 Proveta de 1000 mL 
 Proveta de 100 mL 
 Béquer 500 mL e 1000mL 
 Estufa 
 Balança analítica 
 Cápsula de porcelana 
 Gral e pistilo 
 Tesoura 
 Água destilada ou deionizada 
 Álcool absoluto 
 Amostra de planta fresca 
 
3 Procedimento Experimental 
 Droga: vegetal fresco ou dessecado. 
 Parte empregada: vegetal inteiro, parte ou secreção. 
 Líquido extrator: etanol em diferentes graduações segundo monografia da droga. 
 Método de extração: maceração ou percolação. 
Relação resíduo sólido/volume final da TM: 1:10 (p/v) (10%). 
 
Maceração: o insumo inerte atua sobre a superfície celular exercendo sua ação dissolvente até 
o estabelecimento de igualdade de concentração entre os líquidos intra e extracelulares. O 
volume do veículo extrator e a agitação são importantes. 
18 
 
Procedimento: 
1) Coleta e seleção do material; 
2) Limpeza e lavagem com água corrente; 
3) Enxugar com pano limpo e seco, eliminar o excesso de água; 
4) Último enxágue com água purificada; 
5) Fazer o cálculo do resíduo seco; 
6) Pesar 100g do vegetal fresco e limpo, fragmentar em cápsula de porcelana previamente 
tarada, pesar e marcar o peso, levar na estufa (100 a 105°C) até peso constante - realizar o 
cálculo do resíduo sólido. 
7) Preparar a TM 
Utilizar a tabela abaixo: 
Resíduo sólido Teor hidroalcóolico 
Até 29% Usar etanol a 90% (p/p) 
Entre 30 e 39% Usar etanol a 80% (p/p) 
Entre ≥ 40% Usar etanol a 70% (p/p) 
 
 A quantidade final de TM = peso do r. sol. x 10. Relação da droga/insumo inerte é de 1/10 
(p/v), ou seja, 10%. 
O volume do líquido extrator a ser adicionado será equivalente ao volume final de TM a ser 
obtido subtraído do volume de água contido no vegetal fresco. 
 
Determinar a partir da determinação do resíduo sólido: 
a) R. sol. total do vegetal; 
b) Percentagem (p/p) do insumo inerte, conforme a Tabela; 
c) Quantidade da TM a ser obtida; 
d) Quantidade de água no vegetal; 
e) Quantidade do insumo inerte que será utilizado na preparação da TM; 
Teor hidroalcóolico da TM. 
 Processo de Maceração 
Tomar o vegetal fresco devidamente rasurado e misturá-lo com o volume total de álcool etílico 
cujos teor e quantidade foram previamente calculados. Deixar a mistura em recipiente de vidro 
ou de ao inoxidável ao abrigo da luz, em temperatura entre 16 e 22°C. Agitar a mistura 
19 
 
diariamente por 15 dias. Depois filtrar o macerado e guardar o filtrado. Prensar o resíduo, filtrar 
o líquido obtido por meio desse processo e juntar ao líquido anteriormente filtrado. Acrescentar 
ao resíduo de prensagem quantidade suficiente de insumo inerte, misturar bem, prensar 
novamente e filtrar. Repetir o processo até que se atinja a quantidade de 10 vezes o resíduo 
sólido. Deixar em repouso por mais 48 horas e filtrar em papel de filtro de boa qualidade. 
OBS: A filtragem poderá ser feita na aula prática número 4. 
 
Extração de substâncias apolares. 
Utilizar a metodologia para obtenção de TM hidroalcoólica, porém substituir o meio 
extrator pelos solventes abaixo: 
 
 Fazer a extração usando diclorometano 
 Fazer a extração usando clorofórmio 
 Fazer a extração usando ciclohexano 
 Poderá usar ácido clorídrico ou sulfúrico para quebrar resinas na casca e caule. Após 
fazer a neutralização dos ácidos com base forte como NaOH. 
 
 
3.1 Espaço para anotações e cálculos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
4 Questionário 
1) Fazer os mesmos cálculos para o procedimento da obtenção de resíduo sólido de 60%, para uma 
quantidade total de planta de 800g. 
 
 
5 Referências 
 FONTES, O.L., Farmácia Homeopática – Teoria e Prática, 4ª Ed., Barueri, 
Editora Manole LTDA, 2013,389p. 
 LÉON, V. Manual de Terapêutica Homeopática, 1ª Ed., São Paulo, Editora 
Organon,. 2004. 344p 
 Farmacopeia Brasileira, 5a Ed., Brasília, Editora ANVISA, 2010, V1 e V221 
 
TÍTULO DA AULA: Prática 3 Escalas e Métodos de Preparação de Formas 
Farmacêuticas Derivadas - Dinamizações Hahnemannianas (Frascos Múltiplos) 
Escalas Centesimal e Decimal para Drogas Solúveis 
 
 
1 Introdução 
 Para a preparação das formas farmacêuticas derivadas, a farmacotécnica 
homeopática emprega três escalas, de acordo com a proporção entre os insumos ativo e 
inerte: decimal, centesimal e cinquenta milesima. 
 Na escala decimal a diluição é preparada na proporção 1/10, ou seja, uma parte 
do insumo ativo é diluída em nove partes do insumo inerte, perfazendo um total de dez 
partes. Essa escala, criada por Hering nos Estados Unidos e difundida por Vehsemeyer 
na Alemanha, surgiu com o pretexto de diminuir as distâncias entre a quantidades de 
insumo ativo e insumo inerte, tornando a diluição mais uniforme e fácil de preparar. É a 
escala mais empregada nos Estados Unidos e Alemanha. 
 Na Escala centesimal a diluição é preparada na proporção 1/100, ou seja, uma 
parte do insumo ativo é diluída em 99 partes do insumo inerte, perfazendo um total de 
100 partes. Essa escala foi criada por Hahnemann, sendo a única citada por ele nas 
cinco primeiras edições do Organon. 
 
2) Materiais e equipamentos 
A) PONTO DE PARTIDA 
Forma farmacêutica básica (Tintura-mãe), dinamização anterior a que se deseja ou droga solúvel em insumo 
inerte com solubilidade igual ou superior a 10% (DH) OU 1% (CH), obedecendo às escalas centesimal e 
decimal. 
 
B) MATERIAL UTILIZADO 
 
 Frascos âmbar (capacidade de 30mL) 
 Conta-gotas (cânula de vidro + bulbo) 
 Batoque e tampa 
 Álcool em diferentes concentrações e água purificada 
 Almofada ou braço mecânico 
 Provetas 
 Béquer 
 Aparelho dinamizador 
 
 
3 Procedimento Experimental 
1) Dispor sobre a bancada tantos frascos quantos forem necessários para atingir a dinamização desejada. 
2) Ordená-los e identificá-los. 
3) Colocar em cada frasco quantidade de insumo inerte necessária, usando 9 partes (escala decimal) ou 99 
partes (escala centesimal). 
4) Acrescentar no 1º frasco 1 parte do ponto de partida. 
5) Fechar o frasco e sucussionar 100 vezes. 
22 
 
6) Supondo como ponto de partida a tintura mãe, obtêm-se assim a 1DH ou 1CH, de acordo com a escala 
utilizada. 
7) Transferir 1 parte da 1DH ou 1CH para o 2º frasco, onde deve estar a quantidade de insumo inerte necessária. 
8) Fechar o frasco e sucussionar 100 vezes. Obtêm-se assim a 2DH ou 2CH. 
9) Proceder de forma idêntica para as preparações subseqüentes até atingir a dinamização desejada. 
 
Conservação: recipiente de vidro âmbar, bem fechado, ao abrigo do calor e da luz direta e, devidamente 
rotulado. 
 
OBSERVAÇÕES: 
A) Calibração de gotas 
Utilizar uma proveta graduada e contar o número de gotas presentes em 2 mL de álcool 70 %. 
Ex: Se uma solução tem 60 gotas em 2 mL, quantas gotas terá 0,1 mL desta solução? 
B) Veículo: 
Até 6DH ou 3CH = deverá ser respeitada a graduação usada na preparação da TM (Tintura-
mãe) ou do ponto de partida utilizado. 
Diluições subseqüentes: etanol igual ou superior a 77% (v/v), porém, para dispensação usa-se 
solução hidro-alcoólica de 30 a 77% (v/v). 
 
C) Volume: a fim de permitir uma boa sucussão, o volume de líquido a ser dinamizado deverá ocupar de ½ a 
⅔ da capacidade do frasco utilizado na preparação. 
D) A velocidade de agitação deve ser constante do início ao fim da dinamização. 
E) No caso de medicamentos nas potências até 3CH e 6DH inclusive, dispensar no mesmo teor alcoólico do 
ponto de partida, colocando observação que “deverá ser administrado diluído em água na hora do uso”. 
 
 FORMULAÇÕES 
A. Preparar 20 mL de uma matriz de XXXXXXX na 7DH, utilizando a TM (teor alcoólico XX%v/v). 
B. Preparar 20 mL de uma matriz de Mercurius sol. na 9CH, utilizando uma matriz na 4CH (teor alcoólico 
77%v/v). 
 
 A) XXXXXX B) Mercurius 
Ponto de partida 
Insumo inerte 
Número de frascos 
Capacidade do frasco utilizado 
Volume do insumo inerte 
Quantidade de insumo ativo 
Escala 
Número de sucussões 
 
3.1 Espaço para anotações e cálculos 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Questionário 
 1) Descrever o procedimento para produção de medicamentos homeopáticos usando a escala 
decimal e centesimal. 
 
 
5 Referências 
 FONTES, O.L., Farmácia Homeopática – Teoria e Prática, 4ª Ed., Barueri, 
Editora Manole LTDA, 2013,389p. 
 LÉON, V. Manual de Terapêutica Homeopática, 1ª Ed., São Paulo, Editora 
Organon,. 2004. 344p 
 Farmacopeia Brasileira, 5a Ed., Brasília, Editora ANVISA, 2010, V1 e V2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
TÍTULO DA AULA: Prática 4 Produção de Matrizes a partir de TM Método 
Korsakoviano 
 
1 Introdução 
 O Método Korsakoviano, método de frasco único, ou ainda método de fluxo 
descontínuo, é um método de preparação de formas derivadas homeopáticas, criado em 1832, 
pelo russo Semion Korsakov. 
 A dinamização é feita em um único frasco, no qual, uma vez esvaziado, o líquido das 
paredes irá corresponder 1/100 do volume antes contido nele. Desta forma, insere-se o 
insumo inerte e faz-se a sucussão. 
 
2) Materiais e equipamentos 
 
A) PONTO DE PARTIDA 
Forma farmacêutica básica (Tintura-mãe). 
 
B) MATERIAL UTILIZADO 
 
 Frascos âmbar (capacidade de 30mL) 
 Conta-gotas (cânula de vidro + bulbo) 
 Batoque e tampa 
 Álcool em diferentes concentrações e água purificada 
 Almofada ou braço mecânico 
 Provetas 
 Aparelho dinamizador 
 
 
3 Procedimento Experimental 
 
Ponto de partida - Matriz na potência 30 CH em etanol a 77% (v/v). 
 
Insumo inerte - Etanol a 77% (v/v) nas preparações intermediárias e etanol a 30% (v/v) na 
dispensação. 
 
Número de frascos - Frasco único. 
 
Volume - O líquido a ser dinamizado deverá ocupar 1/2 a 2/3 da capacidade do frasco. 
 
Escala – Não definida; Número de sucussões - 100. 
 
Rotular e dispensar. 
 
3.1 Espaço para anotações e cálculos 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Questionário 
1. Descreva como preparar um medicamento homeopático a partir do Método Korsacoviano na 
40K cuja receita diz "Pingar 5 gotas após as refeições." 
 
 
 
5 Referências 
 FONTES, O.L., Farmácia Homeopática – Teoria e Prática, 4ª Ed., Barueri, 
Editora Manole LTDA, 2013,389p. 
 LÉON, V. Manual de Terapêutica Homeopática, 1ª Ed., São Paulo, Editora 
Organon,. 2004. 344p 
 Farmacopeia Brasileira, 5a Ed., Brasília, Editora ANVISA, 2010, V1 e V2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
TÍTULO DA AULA: Prática 5: Produção de Medicamentos Homeopáticos a partir de 
drogas insolúveis. Trituração CH e DH 
 
1 Introdução 
 A trituração (também chamada de dinamização sólida) consiste na redução do fármaco 
a partículas menores por ação mecânica, em gral de porcelana, utilizando lactose como 
excipiente, visando solubilizar, diluir e dinamizar o mesmo. É um método desenvolvido por 
Hahnemann, com a finalidade de despertar a atividade dinâmica de substâncias insolúveis 
(líquida ou sólida) - quando sua solubilidade for inferior a 10% (DH) ou 1% (CH) no insumo 
inerte líquido - desagregando suas moléculas pela força do atrito 
 
2) Materiais e equipamentos 
 A) Ponto de partida: 
 Droga mineral. 
 Droga vegetal fresca ou seca. 
 Droga animal. 
 Trituração anterior à dinamização desejada. 
 
 B) Material utilizado: 
 Lactose (insumo inerte). 
 Insumo ativo. 
 Gral de porcelana. 
 Colher de aço inoxidável. 
 Papel de pesagem. 
 Balança eletrônica de precisão; Espátula de porcelana. 
 
 
3 Procedimento Experimental 
PRÁTICA: FAZER NA ESCALA CENTESIMAL NA 3CHtrit. 
 
1- Pesar o insumo ativo (droga ou triturado de uma potência anterior a que se deseja): 1 parte. 
2- Pesar a lactose: 99 partes = escala centesimal. 
3- Dividir a lactose em 3 partes iguais. 
4- Colocar 1/3 da lactose em gral de porcelana, e triturar previamente para tapar os poros do gral. 
 
5- Colocar o insumo ativo sobre este 1/3 da lactose. 
6- Homogeneizar com espátula de porcelana. 
7- Triturar vigorosamente durante 6 minutos. 
8- Raspar o triturado do gral e do pistilo durante 4 minutos, homogeneizando-o. 
9- Triturar vigorosamente, durante 6 minutos, sem acréscimo de lactose. 
10- Raspar o triturado por 4 minutos, homogeneizando-o. 
27 
 
11- Acrescentar a 2ª terça parte de lactose. Homogeneizar. 
12- Triturar vigorosamente durante 6 minutos. 
13- Raspar o triturado durante 4 minutos, homogeneizando-o. 
14- Triturar vigorosamente durante 6 minutos, sem acréscimo de lactose. 
15- Raspar o triturado durante 4 minutos, homogeneizando-o. 
16- Acrescentar o último terço de lactose. Homogeneizar. 
17- Triturar vigorosamente durante 6 minutos. 
18- Raspar o triturado durante 4 minutos, homogeneizando-o. 
19- Triturar vigorosamente durante 6 minutos, sem acréscimo de lactose. 
20- Raspar o triturado durante 4 minutos, homogeneizando-o. 
 
TEMPO MÍNIMO: 60 minutos. 
 
 Feito isso, colocar o triturado num frasco que possa ser bem fechado e protegido da luz. Rotular 
corretamente com o nome do medicamento, a potência e a escala, data de fabricação e nome do laboratório de 
origem. 
 
PREPARAR O SEGUINTE MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO: 
Calcarea carbônica 3CHtrit .........3 papéis, considerando 500mg cada papel 
 
3.1 Espaço para anotações e cálculos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
 
 
4 Questionário 
 1) Descrever como produzir o medicamento Graphites 3CHtrit. 
 
 
5 Referências 
 FONTES, O.L., Farmácia Homeopática – Teoria e Prática, 4ª Ed., Barueri, 
Editora Manole LTDA, 2013,389p. 
 LÉON, V. Manual de Terapêutica Homeopática, 1ª Ed., São Paulo, Editora 
Organon,. 2004. 344p 
 Farmacopeia Brasileira, 5a Ed., Brasília, Editora ANVISA, 2010, V1 e V2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
TÍTULO DA AULA: Prática 6: Método Hahnemanneano da Cinquenta MilesimalLM 
 
1 Introdução 
 O método desenvolvido por Hahnemann para a escala cinqüenta milesimal emprega a 
lactose para a fase sólida da técnica (trituração até 3CH), e água purificada e etanol a 96% 
(v/v) para a fase líquida (diluição seguida de sucussões). Usar etanol a 30% (v/v) para 
dispensação e etanol a 20% (v/v) para dissolver o triturado. 
 
2) Materiais e equipamentos 
 Gral de porcelana 
 pistilo de porcelana 
 espátula de porcelana 
 proveta 
 cálice 
 bastão de vidro 
 conta-gotas com cânula de vidro padronizada (20 gotas equivalem a 1 mL de água 
purificada) 
 microglóbulos padronizados de tal forma que, para cada 100g deles têm-se 0,063g 
 
 
3 Procedimento Experimental 
A) Trituração 
1) Colocar uma terça parte de lactose (2,1g) em um gral de porcelana. Triturar por alguns 
minutos, para fechar os poros do gral. 
2) Sobre esse pó, colocar uma parte (0,063g) da droga a ser triturada. No caso de doga líquida, 
colocar uma gota no gral. No caso de ser um sólido muito duro (como Ferrum metallicum), deve 
ser anteriormente pulverizado para atingir um tamanho de partícula semelhante à lactose. 
3) Misturar o medicamento e o pó, por um momento, com uma espátula de porcelana. 
4) Triturar vigorosamente, com pistilo de porcelana, por 6 a 7 minutos. A trituração deve ser 
feita com força suficiente para que ocorra a trituração do material contido no gral. 
5) Raspar o pó que aderiu ao pistilo e ao fundo do recipiente, com uma espátula, por 3 a 4 
minutos, de modo a torná-lo homogêneo. 
6) Triturar, sem nenhum acréscimo de substância, por 6 a 7 minutos. 
7) Raspar o pó que aderiu ao pistilo e ao fundo do recipiente com uma espátula, por 3 a 4 
minutos, de modo a torná-lo homogêneo. 
30 
 
8) Acrescentar a segunda terça parte da lactose (2,1g). Misturar com espátula. Triturar por 6 a 
7 minutos. Raspar por 3 a 4 min. Triturar por 6 a 7 min, sem acréscimos. Raspar por 3 a 4 min. 
9) Acrescentar o último terço da lactose (2,1g). Misturar com a espátula. Triturar por 6 a 7 min. 
Raspar por 3 a 4 min. Triturar por 6 a 7 min. Raspar por 3 a 4 min. 
10) Colocar o pó assim preparado em um frasco de vidro, bem fechado e protegido da luz solar 
direta, recebendo o nome da substância medicinal e a designação de 1
o
 produto, marcado 100. 
Ex: Petroleum 1
o
 produto/100. 
11) Para elevar o produto anterior para /10.000, um grão do pó /100 (0,063g) é misturado com 
1/3 de 100 grãos de lactose (6,3g) pulverizada, seguindo novamente os itens 3 a 10. 
12) Colocar o pó assim preparado em um frasco de vidro, bem fechado e protegido da luz solar 
direta, recebendo o nome da substância medicinal e a designação de 2
o
 produto/10.000. 
13) Para elevar o produto anterior para /1.000.000, um grão do pó/10.000 é misturado com 1/3 
de 100 grãos de lactose (6,3g) pulverizada, seguindo os itens de 3 a 10. 
 
B) Preparo do 1
o
 grau de potência. 
1) Para preparar o 1
o
 grau de potência, dissolver um grão (0,063g) do 3
o
 produto/1.000.000 em 
500 gotas de uma mistura de uma parte de álcool e quatro de água destilada. Durante todo 
esse processo, deve-se usar cânulas padronizadas, de tal forma que para cada 1 mL de água 
destilada se obtenha 20 gotas. 
2) Dessa solução, colocar 1 gota em um pequeno frasco de vidro, de 5 mL, e acrescentar 100 
gotas de etanol a 96%. Esse frasco ficará preenchido com 2/3 do seu volume pela solução. 
3) Aplicar 100 fortes sucussões contra um anteparo adequado ou usar o dinamizador. Esse é o 
medicamento no 1
o
 grau de dinamização. 
4) Com essa solução, umedecer 500 pequenos glóbulos de sacarose e amido, comumente 
chamados de "microglóbulos". Esses glóbulos devem ser de um tamanho tal que 100 deles 
devem pesar (0,063g). Umedecer bem esses glóbulos e separá-los rapidamente sobre o papel 
de filtro para secar. Colocar em frasco e vidro bem fechado, protegido da luz solar e do calor, 
recebendo o sinal I de potência (1LM). 
C) Preparo dos demais graus de potência. 
1) Para preparar o 2
o
 grau de potência, tomar somente um glóbulo da potência 1 para 
prosseguir com a dinamização, colocando-o em um segundo frasco de vidro, com uma gota de 
água para dissolvê-lo. 
2) Acrescentar 100 gotas de etanol a 96%. 
3) Aplicar 100 sucussões fortes. Esse é o medicamento no 2
o
 grau de dinamizações. 
4) Com o 2
o
 grau de dinamização, umedecer bem 500 glóbulos e separá-los rapidamente sobre 
papel de filtro para secar. Colocar em um frasco de vidro bem fechado, protegido da luz solar e 
do calor, recebendo o sinal II de potência (2LM). 
5) Para preparar os demais graus de potência, seguir o método descrito nos itens 1 a 4. 
 
 
31 
 
D) Método de preparo da primeira diluição para dispensação. 
1) Colocar 120 mL de água purificada em um béquer com capacidade para 250 mL. Dissolver 
um microglóbulo do medicamento solicitado, na diluição LM indicada. 
2) Fazer movimentos rápidos e circulares utilizando um bastão de vidro ou pipeta, totalizando 
20 voltas. Tomar 2,5 mL da solução, com auxílio de uma pipeta e transferir esse volume para 
um frasco de vidro âmbar de capacidade de 30 mL, contendo 17,5 mL de etanol a 30%. 
3) Rotular com o nome do medicamento,escala e diluição, seguido do número de diluições, no 
caso primeira diluição. Ex: Sulphur 8LM 1
a
 diluição. 
4) Repetir o método para as demais dinamizações e rotular adequadamente. 
5) Os béqueres e a pipeta utilizados deverão ser inativados por meio de exposição ao calor de 
150°C durante 1 hora. 
 
3.1 Espaço para anotações e cálculos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Questionário 
1) O método cinquenta milesimal, poderá ser empregado para drogas líquida? Explique. 
2) Descreva o método de produção do medicamento Ferrum metallicum 2LM 
 
5 Referências 
 FONTES, O.L., Farmácia Homeopática – Teoria e Prática, 4ª Ed., Barueri, 
Editora Manole LTDA, 2013,389p. 
 LÉON, V. Manual de Terapêutica Homeopática, 1ª Ed., São Paulo, Editora 
Organon,. 2004. 344p 
 Farmacopeia Brasileira, 5a Ed., Brasília, Editora ANVISA, 2010, V1 e V2 
32 
 
TÍTULO DA AULA: Prática 7: Método Fluxo Contínuo 
 
 
1 Introdução 
 O método de fluxo contínuo é utilizado para produção de potências mais altas 
de forma mais rápida, pois a diluição e a agitação ocorrem simultaneamente (CÉSAR, 
2003). 
De acordo com a Farmacopeia Homeopática Brasileira o método de fluxo contínuo é realizadoa partir da 
diluição de 30 CH em etanol 77% (v/v) (ANVISA, 2011a; LOPES, 2008). 
 
Figura 1. Equipamento de fluxo contínuo Fonte: (ROMANACH, [2010]) 
 
 
Para o método de fluxo contínuo são utilizados os seguintes materiais e 
procedimentos: 
 
 
33 
 
 
 
O equipamento de fluxo contínuo deve apresentar as seguintes características 
(ANVISA, 2011a): 
 A câmara de dinamização deverá possuir características que garantam a 
qualidade da preparação; 
 A entrada de água deve ocorrer junto ao centro de vértice do líquido em 
dinamização, para permitir que a água que entra na câmara seja turbilhonada 
antes de ser expulsa; 
 Deve-se atentar para que a vazão esteja sincronizada com o número de 
rotações por minuto do motor, de acordo com o manual do equipamento; 
 O grau de dinamização desejado depende do tempo necessário para sua 
obtenção. Ao alcançar o tempo definido, deve-se desligar simultaneamente a 
entrada de água e o motor de aparelho; 
 Todo dinamizado deve ser retirado da câmara para que sejam feitas duas 
dinamizações hahnemannianas em álcool a 77% (v/v) ou superior; 
 A estocagem pode ser feita somente em potências em álcool a 77% (v/v). 
 
 
2) Materiais e equipamentos 
 Tintura-mãe ou matriz como ponto de partida 
 vidro âmbar de 30mL 
 conta-gotas com cânula de vidro padronizada (20 gotas equivalem a 1 mL de água 
purificada) 
 Água destilada e solução hidroalcoólica 
 Aparelho de Fluxo Contínuo 
 
3 Procedimento Experimental 
Para preparar o medicamento homeopático utilizando fluxo contínuo segundo a 
Farmacopeia Homeopática Brasileira (ANVISA, 2011aa) deve-se: 
 
 A entrada de água e o motor devem ser ligados ao mesmo tempo; 
 A dinamização tem início com a câmara cheia; 
 O processo deve ser interrompido sempre duas potências antes da desejada; 
34 
 
 As duas últimas potências devem ser preparadas conforme o método 
hahnemanniano em escala centesimal, utilizando como insumo inerte o álcool 
a 77% (v/v) ou superior. 
 
3.3.2 Orientações 
Conforme a Farmacopeia Homeopática Brasileira (ANVISA, 2011a): 
 
 Dispensação para o medicamento obtido pelo método de FC ocorre a partir de 
200 até 100000 FC. 
 Deve-se acondicionar o medicamento em: “recipiente de vidro âmbar, bem 
fechado, protegido do calor e da luz direta”; 
 O prazo de validade deve ser determinado, caso a caso. 
 
 
3.1 Espaço para anotações e cálculos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Questionário 
1) O método Fluxo Contínuo, poderá ser empregado para drogas sólidas? Explique. 
2) Descreva o método de produção do medicamento, inclusive os cálculos para a 
produção do medicamento homeopático Calendula 200FC 
 
5 Referências 
 FONTES, O.L., Farmácia Homeopática – Teoria e Prática, 4ª Ed., Barueri, 
Editora Manole LTDA, 2013,389p. 
 LÉON, V. Manual de Terapêutica Homeopática, 1ª Ed., São Paulo, Editora 
Organon,. 2004. 344p 
 Farmacopeia Brasileira, 5a Ed., Brasília, Editora ANVISA, 2010, V1 e V2 
35 
 
TÍTULO DA AULA: Prática 8: Formas Farmacêuticas Homeopáticas de Uso Interno 
Líquidas 
 
1 Introdução 
As formas farmacêuticas líquidas de uso interno podem ser: 
 
 Dose única líquida; 
 Preparação líquida administrada sob a forma de gotas. 
 
 Dose única líquida 
De acordo com Amaral (2012) e a Farmacopeia Homeopática Brasileira (ANVISA, 
2011a) pode-se entender dose única líquida como uma forma de administração que 
permite uma quantidade limitada de medicamento líquido a ser ingerida de uma única 
vez. 
 
Para a forma de dose única líquida o veículo utilizado é uma solução hidroalcoólica de 
até 5% (v/v) ou água purificada. Utiliza-se o volume de acordo com o desejado, 
prescrito. Porém, se não for especificado pode-se dispensar de acordo com a 
Farmacopeia Homeopática Brasileira (ANVISA, 2011a) 2 gotas do medicamento na 
dinamização desejada, em até no máximo 10 mL do insumo inerte. 
 
A Farmacopeia Homeopática Brasileira (ANVISA, 2011a) e Amaral (2012) explicam 
que os medicamentos de dose única líquida podem ser preparados por dissolução e 
através dos métodos: hahnemanniano, korsakoviano ou fluxo contínuo. 
 
A) PONTO DE PARTIDA 
Forma farmacêutica básica (Tintura-mãe), dinamização anterior a que se deseja ou droga solúvel em insumo 
inerte com solubilidade igual ou superior a 10% (DH) OU 1% (CH), obedecendo às escalas centesimal e 
decimal. 
 
 
2) Materiais e equipamentos 
 TM ou matriz como ponto de partida; 
 água destilada ou deionizada; 
 álcool comum ou de cereais para produzir diferentes concentrações. 
 dinamizador 
 frascos de vidro âmbar com batoque e conta-gotas 
Provetas 
 
3 Procedimento Experimental 
A) TÉCNICA DE OBTENÇÃO DA PREPARAÇÃO LÍQUIDA 
1) Preparar o medicamento na potência e escala determinadas pelo clínico, sempre que possível em etanol a 
30% (v/v), adotando o método indicado na receita. 
2) Transferir o conteúdo do frasco dinamizador, que contém a última potência, para o frasco que será 
dispensado ao paciente. O volume do medicamento a ser dispensado, quando não especificado pelo clínico, é 
normalmente padronizado pelas farmácias homeopáticas em 15 ou 20 mL. 
36 
 
3) Munir o frasco com batoque e conta-gotas. Rotular de acordo com as normas legais. 
 
B) TÉCNICA DE OBTENÇÃO DA DOSE ÚNICA LÍQUIDA 
1) Preparar a potência na escala e no método determinado pelo clínico, em etanol a 77% (v/v). 
2) Preparar a dose única (DU) de acordo com o volume indicado na receita ou, quando não especificado, 
dispensar duas gotas da potência desejada, preparada em etanol a 77% (v/v), por mL de água purificada ou 
etanol até 5% (v/v), até o volume máximo de 10 mL. 
3) Rotular de acordo com as normas técnicas legais. 
 
C) TÉCNICA DE OBTENÇÃO DAS FORMULAÇÕES LÍQUIDAS 
1) Para as formulação líquidas que apresentam apenas um insumo ativo, diluí-lo no volume de insumo inerte 
indicado na receita. 
2) Para as formulações líquidas que apresentam mais de um insumo ativo, preparar os diferentes 
medicamentos, separadamente, em etanol a 30% (v/v). Para potência 3CH ou 6DH, inclusive, utilizar o mesmo 
título alcoólico do ponto de partida. 
3) Em um cálice, misturar os medicamentos em partes iguais e suficientes ou conforme as proporções 
adequadas ao volume prescrito. 
4) Transferir a mistura para um frasco a ser dispensado. Rotular de acordo com as normas técnicas legais. 
 
 PROCEDIMENTO 
 
Partindo do ponto de partida (TM)ou dinamização anterior, preparar na dinamização desejada. 
Lembrar que até 3CH ou 6DH usar mesmo teor alcoólico da TM. As demais utilizar teor 77%. Na 
dispensação, utilizar 30%. 
 
 Produzir o medicamento homeopático disponível na 12CH para ser dispensado em dose única 
líquida.. 
 Produzir o medicamento homeopático disponível na 6CH para ser dispensado em gotas. 
 Produzir o medicamento homeopático disponível na 9DH para ser dispensado em gotas. 
 
 
 
3.1 Espaço para anotações e cálculos 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
 
 
 
 
4 Questionário 
 Descreva o método de produção do medicamentos homeopáticos citados em 
procedimentos. 
 
 
5 Referências 
 FONTES, O.L., Farmácia Homeopática – Teoria e Prática, 4ª Ed., Barueri, 
Editora Manole LTDA, 2013,389p. 
 LÉON, V. Manual de Terapêutica Homeopática, 1ª Ed., São Paulo, Editora 
Organon,. 2004. 344p 
 Farmacopeia Brasileira, 5a Ed., Brasília, Editora ANVISA, 2010, V1 e V2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
TÍTULO DA AULA: Prática 9: Formas Farmacêuticas Homeopáticas de Uso Interno 
Sólidas 
 
1 Introdução 
Comprimidos. 
Os comprimidos homeopáticos são formas farmacêuticas sólidas, cilíndricas, com peso 
compreendido entre 100 e 300 mg, obtidos por compressão da trituração ou da lactose 
impregnada com a potência prescrita. Eles também podem ser elaborados a partir da 
impregnação dos comprimidos inertes. Os comprimidos utilizados em homeopatia não devem 
ser deglutidos, mas deixados na boca para dissolver lentamente. 
 
Glóbulos 
É a segunda preferência de administração do medicamento homeopático. É constituído de 
grãos de sacarose e lactose impregnados pelo medicamento. Geralmente apresentados em 
frascos com 20 ou 30 gr. Os glóbulos são uma alternativa na administração de medicamentos 
homeopáticos para pessoas com intolerância ao álcool. 
 
Pós Medicinais 
Os pós são preparações farmacêuticas de uso interno, com peso unitáio compreendido entre 
300 e 500mg, constituídos de insumo ativo incorporado à lactose, sendo dispensado em 
papéis, sachês, flaconetes ou em cápsulas gelatinosas. 
 
Tabletes 
Os tabletes homeopáticos são formas farmacêuticas sólidas, cilíndricas, friáveis, com peso 
entre 75 e 150mg, obtidos a partir de moldagem em tableteiro, da lactose impregnada com o 
insumo ativo, sem a adição de adjuvantes. Eles também podem ser elaborados a partir da 
impregnação de tabletes inertes. 
 
 
2) Materiais e equipamentos 
 
 comprimido inertes 
 glóbulos inertes 
 tabletes inertes 
 lactose 
 sacarose 
 vidro âmbar com conta-gotas 
39 
 
 Tintura mãe ou matrizes homeopáticas 
 
3 Procedimento Experimental 
A) Técnica de obtenção dos Comprimidos 
Compressão: 
1) Preparar o insumo ativo líquido na potência desejada, em etanol igual ou superior a 77%. 
2) Impregnar a lactose, com ou sem adição de adjuvantes, com o insumo ativo líquido, na 
proporção de 10% (v/p). 
3) Homogeneizar e deixar secar. 
4) Umedecer o insumo inerte impregnado com quantidade suficiente de etanol a 90% (v/v) e 
granular. 
5) Tamisar e secar em temperatura não inferior a 50°C. 
6) Transferir os comprimidos para um frasco de boca larga e rotular. 
Impregnação: 
1) Preparar comprimidos inertes por compressão da lactose. 
2) Preparar o insumo ativo líquido na potência desejada, em etanol igual ou superior a 77%. 
3) Pesar os comprimidos inertes e colocá-los em um recipiente adequado, como um frasco de 
boca larga, com tampa. 
4) Impregnar os comprimidos inertes com o insumo ativo agitando o recipiente alguns minutos. 
A proporção entre a quantidade do insumo ativo e o peso dos comprimidos inertes é de 10% 
(v/p), ou seja, usar 2 mL de insumo ativo para cada 20g de comprimidos inertes. 
5) Se necessário, secar os comprimidos sobre papel filtro numa temperatura não superior a 
50°C. 
6) Transferir os comprimidos para um frasco adequado e rotular. 
 
B) Técnica de obtenção dos Glóbulos (tríplice impregnação) 
1) Preparar o insumo ativo líquido na potência desejada, em etanol igual ou superior a 77% 
(v/v). 
2) Pesar os glóbulos inertes e colocá-los em um recipiente adequado, como um frasco de boca 
larga, com tampa, de capacidade superior ao volume ocupado pelos glóbulos. 
3) Impregnar os glóbulos inertes, agitando o recipiente por alguns minutos, com 1/3 do volume 
de insumo ativo calculado na proporção de 5% em relação ao peso dos glóbulos (v/p), ou seja, 
utilizar 0,75 mL de insumo ativo dividido em três partes iguais (0,25 mL) para cada 15g de 
glóbulos inertes. 
4) Transferir os glóbulos para uma cuba rasa ou uma placa de petri e secá-los em temperatura 
não superior a 50°C. 
5) Impregnar os glóbulos com mais 1/3 do volume de insumo ativo, agitando o recipiente por 
alguns minutos. 
6) Transferir os glóbulos para uma cuba rasa ou uma placa de petri e secá-los em temperatura 
não superior a 50°C. 
40 
 
7) Impregnar os glóbulos com o último 1/3 do volume de insumo ativo, agitando o recipiente por 
alguns minutos. 
8) Transferir os glóbulos para uma cuba rasa ou uma placa de petri e secá-los em temperatura 
não superior a 50°C. 
9) Colocar os glóbulos impregnados e secos em um frasco de boca larga para dispensar e 
rotular. 
 
C) Técnica para obtenção dos pós. 
Quando o insumo ativo for líquido 
1) Impregnar a lactose com insumo ativo líquido, preparado em etanol igual ou superior a 77% 
(v/v), na proporção de 10% (v/p), ou seja, utilizar 10mL de insumo ativo líquido para cada 100g 
de lactose ou de acordo com a receita "Beladona 6CH - pós; conteúdo 12 papéis de 500mg" 
2) Homogeneizar e deixar secar em temperatura não superior a 50°C. 
3) Repetir em porções de 500mg. 
4) Acondicionar em papéis, sachês, flaconetes ou em cápsulas. 
5) Embalar e rotular. 
Quando o insumo ativo for sólido. 
1) Preparar o insumo ativo por trituração com lactose, na potência desejada. Essa dinamização 
será igual ou inferior a 3CH ou 6DH, pois se trata de forma farmacêutica derivada obtida a 
partir de insumo ativo insolúvel. 
2) Misturar essa trituração com lactose na proporção de 10% (p/p), ou seja, utilizar 10g do 
triturado mais 90g de lactose ou de acordo com a receita "Calcarea carb 3DHtrit - pós; 
conteúdo 12 papéis de 500mg" 
3) Homogeneizar. 
4) Repetir em porções de 500mg. 
5) Acondicionar em papéis, sachês, flaconetes ou em cápsulas. 
6) Embalar e rotular. 
OBS: A dispensação dos pós pode ser realizada em papéis, sachês, flaconetes ou cápsulas, 
tomando-se o cuidado de liberar, diretamente na boca, o conteúdo de dentro dos recipientes ou 
ainda dissolvido em um pouco de água antes de ser levado à boca. 
 
D) Técnica de obtenção dos tabletes 
Quando o insumo ativo for líquido - Impregnação 
1) Preparar o insumo ativo líquido na potência desejada, em etanol igual ou superior a 77% 
(v/v). 
2) Impregnar os tabletes inertes com o insumo ativo, na proporção de 10% (v/p), ou seja, 
utilizar 2 mL do insumo ativo para cada 20g de tabletes. Como os tabletes são mais friáveis, 
para impregná-los sugere-se utilizar a mesma técnica de impregnação dos comprimidos, com 
movimentos suaves. 
3) secar sobre papel de filtro em temperatura não superior a 50°C. 
41 
 
4) Transferir os tabletes para um frasco de boca larga, colocar algodão por cima para evitar o 
choque entre eles e rotular. 
Técnica de obtenção da dose única sólida. 
1) Preparar o insumo ativo de acordo com o método indicado na receita, na potência desejada, 
em etanol igual ou superior a 77% (v/v). 
2) Caso não venha especificado na receita a quantidade a sertomada, impregnar com duas 
gotas do insumo ativo os insumos inertes abaixo conforme as quantidades indicadas: 
 comprimidos: 1 comprimido. 
 glóbulos: 5 glóbulos. 
 pós: 1 papel ou 1 cápsula gelatinosa incolor, com 500mg de lactose impregnada. 
 tabletes: 1 tablete 
3) Secar em temperatura não superior a 50°C. 
4) Embalar e rotular. 
 
 
3.1 Espaço para anotações e cálculos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
4 Questionário 
1) Descreva o método de produção do medicamentos homeopáticos Glóbulos, 
comprimidos e tabletes. 
 
 
5 Referências 
 FONTES, O.L., Farmácia Homeopática – Teoria e Prática, 4ª Ed., Barueri, 
Editora Manole LTDA, 2013,389p. 
 LÉON, V. Manual de Terapêutica Homeopática, 1ª Ed., São Paulo, Editora 
Organon,. 2004. 344p 
 Farmacopeia Brasileira, 5a Ed., Brasília, Editora ANVISA, 2010, V1 e V2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
TÍTULO DA AULA: Prática 10: Formas Farmacêuticas Homeopáticas de Uso 
Externo 
 
1 Introdução 
Segundo a 3
a
 edição da Farmacopeia homeopática brasileira, as formas farmacêuticas 
homeopáticas de uso externo correspondem à incorporação de formas farmacêuticas derivadas 
em insumos inertes adequados. Essas formas farmacêuticas estão reunidas em três grandes 
grupos: formas líquidas, sólidas e semissólidas. 
 Formas farmacêuticas líquidas: 
 Linimentos 
 Preparações nasais 
 Preparações oftálmicas 
 Preparações otológicas 
 
Formas farmacêuticas sólidas: 
 Apósitos medicinais 
 Pós medicinais 
 Supositórios retais 
 Supositórios vaginais 
 
Formas farmacêuticas plásticas: 
 Cremes 
 Géis 
 Géis-cremes 
 Pomadas 
 
Linimentos: 
São formas farmacêuticas de uso externo, que apresentam em sua composição insumos ativos 
veiculados por óleos, solução hidroalcoólicas e bases emulsionantes de baixa viscosidade, 
destinados a serem aplicados sobre a pele com fricções 
 
Preparações Otológicas 
São formas farmacêuticas de uso externo, líquidas, que apresentam em sua composição 
insumos ativos veiculados em água purificada, solução de cloreto de sódio 0,9%, soluções 
hidroalcoólicas, hidroglicerinadas e outros insumos inertes, destinadas a serem aplicadas na 
cavidade auricular em gotas. Essas preparações não exigem esterilidade ou isotonicidade, 
contudo, o pH deve ser controlado para valores entre 5,5 e 6,0. 
Cremes 
São formas farmacêuticas de uso externo, de característica plástica, emulsionados, de alta 
viscosidade, compostos por uma fase oleosa, uma aquosa e um agente emulsivo. 
 
 
 
44 
 
2) Materiais e equipamentos 
 Tintura-mãe ou matrizes homeopáticas 
 Creme base 
 solução hidroalcoólicas e hidroglicerinadas 
 bases para pomadas 
 bases para gel-cremes 
 
 
3 Procedimento Experimental 
A) Técnica de obtenção dos Linimentos 
 
1) Preparar a potência solicitada ou utilizar a TM. Não usar a TM ou baixas potências com 
fármacos tóxicos ou que irritem a pele ou as mucosas. 
2) Quando for mais de um insumo ativo, misturá-los em partes iguais e homogeneizar. 
3) Acrescentar o insumo ativo no insumo inerte (óleo ou solução hidroalcoólica) na proporção 
de 10% (v/v) ou (p/v), garantindo uma dispersão uniforme. 
4) Processar segundo a arte. 
Ex: 
Arnica 1CH ........................5,0 mL 
Óleo de amendoim....qsp...50 mL 
 
B) Técnica de obtenção das preparações otológicas 
1) Preparar a potência solicitada ou utilizar a TM. Não usar a TM ou baixas potências com 
fármacos tóxicos ou que irritem a cavidade auricular. 
2) Quando for mais de um insumo ativo, misturá-los em partes iguais e homogeneizar. 
3) Dissolver o insumo ativo no insumo inerte (água purificada, solução de cloreto de sódio, 
soluções hidroalcoólicas, hidroglicerinadas e outros insumos inertes) na proporção de 10% (v/v) 
ou (p/v). Acertar o pH pela adição de ácidos orgânicos. 
4) Proceder segundo a arte. 
Ex: 
Cytopodium 1 CH...............................1,0mL 
Solução hidroalcoólica 70% qsp ........50mL 
Ácido bórico.........qsp........................pH 5,5 
Glicerina...............qsp........................5,0mL 
Pingar 2 gotas no ouvido direito 3 vezes ao dia. 
 
 
C) Técnica de obtenção dos cremes 
Com insumo ativo líquido 
45 
 
1) Preparar a potência solicitada, em etanol a 77% (v/v) ou superior, ou utilizar a TM. Não usar 
tinturas-mães ou baixa potências com fármacos tóxicos ou que irritem a pele ou as mucosas. 
Se for utilizar TM, esta deve ser diluída imediatamente antes do seu uso em 20 partes de água 
destilada, fervida ou filtrada antes da incorporação. 
2) Quando for mais de um insumo ativo, misturá-los em partes iguais e homogeneizar. 
3) Incorporar, em temperatura não superior a 50°C, o inumo ativo à base emulsionável ou 
automeulsionável na proporção de 10% (v/p). 
4) Homeogeneizar. 
5) Colocar em recipiente adequado e rotular. 
 
Com insumo ativo sólido 
1) Preparar a potência solicitada com a técnica da trituração. 
2) Quando for mais de um insumo ativo, misturá-los em partes iguais e homogeneizar. 
3) Incorporar, em temperatura não superior a 50°C, o insumo ativo à base emulsionável na 
proporção de 10% (p/p). 
4) Homogeneizar 
5) Colocar em recipiente adequado e rotular. 
 
Ex: 
Graphites 3DH trit.......................10g 
Creme base..............qsp...........100g 
Aplicar nas mãos duas vezes ao dia. 
 
 
3.1 Espaço para anotações e cálculos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
 
 
4 Questionário 
1) Descreva as vantagens e desvantagens do uso de medicamentos homeopáticos de uso 
externos. 
2) Descreva o método de produção do medicamento homeopático - Arnica 2CH - creme 
- 30g. 
 
 
5 Referências 
 FONTES, O.L., Farmácia Homeopática – Teoria e Prática, 4ª Ed., Barueri, 
Editora Manole LTDA, 2013,389p. 
 LÉON, V. Manual de Terapêutica Homeopática, 1ª Ed., São Paulo, Editora 
Organon,. 2004. 344p 
 Farmacopeia Brasileira, 5a Ed., Brasília, Editora ANVISA, 2010, V1 e V2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
TÍTULO DA AULA: Prática 11: Controle de Qualidade em Farmácia Homeopática 
 
1 Introdução 
 O controle de qualidade dos insumos inertes obedece a normas preestabelecidas nas farmacopéias e nos compêndios 
oficiais. Todos os insumos inertes devem atender às condições de pureza da farmacopéia brasileira. A água utilizada para o 
preparo das tinturas e dos medicamentos homeopáticos é a água purificada, obtida por destilação, bidestilação ou troca iônica. 
Trata-se de um líquido límpido, incolor e inodoro. Álcool (álcool etílico, etanol) é um líquido volátil, inflamável, límpido e 
incolor, que apresenta odor característico e sabor ardente. O etanol é higroscópico e, em mistura com a água, aumenta a 
temperatura e contrai o volume da solução. Deve ser utilizado etanol obtido por fermentação de cana ou de cereais, mas que seja 
altamente purificado. O uso de álcool desidratado, de qualidade "PA" não é indicado, pois para retirar a água é adicionado 
benzeno, que deixa resíduos indesejáveis. A glicerina é um líquido xaroposo, claro, incolor e higroscópico, que apresenta odor 
característico e sabor adocicado, seguido de sensação de calor. Assim como a água purificada e o etanol, a glicerina deverá ser 
pura, redestilada em alambiques de vidro para evitar a presença de metais. A glicerina é utilizada diluída em água purificada na 
elaboração de tinturas-mães, a partir de órgãos e glândulas de animaissuperiores, e bioterápicos. A sacarose apresenta-se na 
forma de cristais ou massas cristalinas, incolores ou brancas, ou pó cristalino branco, inodoro, com sabor doce característico. 
Deverá ser isento de impurezas. É parte integrante dos glóbulos e microglóbulos inertes. Glóbulos e microglóbulos inertes são 
grãos esféricos, homogêneos, regulares, brancos, praticamente inodoros e de sabor acentuadamente açucarado. Os glóbulos 
devem ser feitos de açúcar (sacarose e talvez conter lactose), podendo os microglóbulos utilizados para o preparo das LM conter 
amido. 
 
 
2) Materiais e equipamentos 
 água 
 álcool etílico 
 ácido clorídrico 
 ácido sulfúrico 
 Acetona 
 Diclorometano 
 Clorofórmio 
 Ciclohexano 
 glicerina 
 comprimidos inertes 
 glóbulos e microglóbulos inertes 
 princípios ativos utilizados para produzir medicamentos homeopáticos 
48 
 
 tintura-mãe 
 aparelho de ponto de fusão 
 aparelho de medir pH 
 béquer, provetas, pitetas 
 
3 Procedimento Experimental 
 Os principais testes são: 
 
 características organolépticas 
 solubilidade 
 pH 
 ponto de fusão 
 densidade 
 avaliação do certificado de análise ou de qualidade do fabricante/fornecedor. 
 
Água: 
 
 No mínimo, deve ser realizadas as seguintes analises (terceirizados ou não): 
 pH 
 cor aparente 
 turbidez 
 cloro residual livre 
 sólidos totais dissolvidos 
 contagem total de bactérias, coliformes fecais e presença de Escherichia coli 
 
Etanol: 
 
 Álcool (álcool etílico, etanol) é um líquido volátil, inflamável, límpido e incolor, que apresenta odor característico e 
sabor ardente. O etanol é higroscópico e, em mistura com a água, aumenta a temperatura e contrai o volume da solução. Deve ser 
utilizado etanol obtido por fermentação de cana ou de cereais, mas que seja altamente purificado. O uso de álcool desidratado, de 
qualidade "PA" não é indicado, pois para retirar a água é adicionado benzeno, que deixa resíduos indesejáveis. 
 
Glicerina: 
 A glicerina é um líquido xaroposo, claro, incolor e higroscópico, que apresenta odor característico e sabor adocicado, 
seguido de sensação de calor. Assim como a água purificada e o etanol, a glicerina deverá ser pura, redestilada em alambiques de 
vidro para evitar a presença de metais. A glicerina é utilizada diluída em água purificada na elaboração de tinturas-mães, a partir 
de órgãos e glândulas de animais superiores, e bioterápicos. 
 
Sacarose: 
 A sacarose apresenta-se na forma de cristais ou massas cristalinas, incolores ou brancas, ou pó cristalino branco, 
inodoro, com sabor doce característico. Deverá ser isento de impurezas. É parte integrante dos glóbulos e microglóbulos inertes. 
 
Glóbulos e Microglóbulos 
49 
 
 Os glóbulos devem ser feitos de açúcar (sacarose e talvez conter lactose), podendo os microglóbulos utilizados para o 
preparo das LM conter amido. As principais características são: 
 brancos 
 odor adequado de açúcar (não podem apresentar cheiro de álcool ou que demonstrem fermentação) 
 homogêneos em tamanho e soltos 
 não devem apresentar impurezas e nem sujeiras 
 
Os glóbulos devem dissolver lentamente na boca, e apresentar boa porosidade, para que possam ser rapidamente 
impregnados com a potência solicitada, devendo absorver pelo menos 10% de sua área total. 
 
 
 Comprimidos e Tabletes 
Os comprimidos e tabletes inertes devem ter boa porosidade, compactação e uniformidade no peso e as mesmas características da 
lactose que os compõem. Alguns testes rápidos ajudam a verificar a qualidade dos comprimidos e dos tabletes: 
 os comprimidos não devem quebrar-se ao cair de uma altura de 1 metro 
 não devem ser quebrados quando apertados entre os dedos polegar e indicador 
 deverão rachar ao meio, sem esfarelar, quando colocados entre os dedos indicador e médio e pressionados com o 
polegar, 
 os tabletes são mais friáveis e não devem quebrar-se ao cair de uma altura de 1 metro 
 
B) Controle dos Insumos Ativos 
Os insumos ativos, no ato de seu recebimento, devem ser submetidos pela farmácia, no mínimo, aos seguintes testes, 
respeitando suas características físicas e mantendo-se os resultados por escrito: 
 caracteres organolépticos 
 solubilidade 
 pH 
 volume 
 peso 
 ponto de fusão 
 densidade 
 avaliação do laudo de análise do fabricante/fornecedor 
 
Tinturas-Mães 
Sempre que adquirir uma tintura-mãe, exija o certificado de análise do fabricante/fornecedor, assim como a rotulagem 
completa, com data de fabricação e prazo de validade. 
Alguns testes simples podem ser realizados para o controle de qualidade das TMs: 
 caracteres organolépticas 
 determinação de pH 
 determinação do título etanólico 
 determinação do resíduo seco 
 determinação da densidade 
 reações de identificação 
 cromatografia em papel e em camada delgada 
 
 
3.1 Espaço para anotações e cálculos 
 
 
50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Questionário 
1) Descreva os principais testes de controle de qualidade para o medicamento 
homeopático: Arnica TM 
2) Descreva os principais testes de controle de qualidade para o medicamento 
homeopático: Calledula 30CH - glóbulos. 
 
5 Referências 
 FONTES, O.L., Farmácia Homeopática – Teoria e Prática, 4ª Ed., Barueri, 
Editora Manole LTDA, 2013,389p. 
 LÉON, V. Manual de Terapêutica Homeopática, 1ª Ed., São Paulo, Editora 
Organon,. 2004. 344p 
 Farmacopeia Brasileira, 5a Ed., Brasília, Editora ANVISA, 2010, V1 e V2

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