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AP3 - SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS FIAT Automóveis

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
MARCUS VINÍCIUS ALVES PEREIRA
5107668
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS
FIAT Automóveis
RIO DE JANEIRO, 2019
1 INTRODUÇÃO
A partir da Segunda Guerra Mundial, houve a aceleração da industrialização e do crescimento econômico, ocasionando impactos sobre a utilização dos recursos naturais (SOUZA, 2000). As discussões sobre a preservação do meio ambiente tiveram destaque a partir do final dos anos 60, principalmente após a Conferência sobre a Biosfera, realizada em Paris, em 1968. Desde então, as pressões para a proteção ambiental têm-se intensificado, com a introdução de normas na legislação ambiental, cada vez mais rigorosa, culminando na criação de uma norma para gestão ambiental (ALMEIDA, CAVALCANTI e MELLO, 2000). 
A International Organization for Standardization (ISO) é uma organização internacional privada, sem fins lucrativos, composta por cerca de 140 associações, criada em 1946 e tem sede em Genebra, Suíça. ISO, além da sigla da organização, pode ser associada à palavra grega “isos”, que significa igual. Seu objetivo era elaborar um conjunto de normas de fabricação, comércio e comunicações, estabelecendo padrões mínimos de aceitação (BARBIERI, 2004; TIBOR e FELDMAN, 1996). 
As normas voltadas ao gerenciamento ambiental são recentes. Tiveram início em 1991, na Inglaterra, quando o British Standards Institution (BSI) desenvolveu a BS 7750, que tratava dos Sistemas de Gerenciamento Ambiental (CAJAZEIRA, 1998; GILBERT, 1995). 
Paralelamente, a ISO criou, em 1991, um grupo de assessoria chamado Strategic Advisory Group on the Environment – SAGE, Grupo de Aconselhamento Estratégico sobre Meio Ambiente, que passou mais de um ano estudando a BS 7750 e recomendou a criação de um comitê específico. Em 1993, a Diretoria Executiva da ISO instituiu a formação de um Comitê Técnico TC 207, dedicado ao desenvolvimento de uma norma de Sistema de Gestão Ambiental internacional (DE CICCO, 1994; HEMENWAY e GILDERSLEEVE, 1995).
As normas da série ISO 14000 tornaram-se importantes ferramentas para as empresas promoverem a proteção ambiental e a prevenção da poluição, equilibrando-as com as necessidades sócio-econômicas e garantindo competitividade no mercado global (VALLE, 2002). 
A gestão ambiental empresarial envolve a responsabilidade tanto por parte do governo quanto da sociedade e do mercado. O campo empresarial, principalmente o setor industrial, tem buscado a implantação do sistema de gestão ambiental que, muitas vezes, pode ser requisito para a continuidade dos negócios.
Barbieri (2004, p. 99) espera “[...] que as empresas deixem de ser problemas e sejam parte de soluções”.
No Brasil, principalmente com empresas situadas em países desenvolvidos, há um grande esforço para competir no mercado global, por meio de mudanças estratégicas, melhorando padrões de qualidade. A imagem corporativa passou a ser fator estratégico de competitividade, tornando importante para a empresa agregar ao sistema de gerenciamento a gestão do meio ambiente. Uma das estratégias para que as organizações se tornem mais competitivas é a certificação da ISO 14001. 
É importante lembrar que a série ISO 14000 representa um consenso internacional de grande aceitação; dotada de padrões e mecanismos especializados para a conferência da certificação, o sucesso da implantação dos sistemas depende do comprometimento da organização em reduzir o impacto negativo sobre o meio ambiente. (HARRINGTON e KNIGHT, 2001; MAIMON, 1999; REIS, 1996; VALLE, 2002). Contudo, a capacidade de assimilar tais mudanças é algo complexo, uma vez que a dinâmica da aprendizagem está muito ligada à cultura organizacional, que é uma das principais barreiras à implantação do SGA (MAIMON, 1999).
Considera-se gestão ambiental um “[...] sistema que inclui a estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental“. (TINOCO; ROBLES, 2006, p. 1080). Na implantação de um Sistema de Gestão Ambiental associado à certificação, é possível que ocorra, consequentemente, uma redução dos custos de produção e um aumento da eficiência.
Estas normas foram criadas para diminuir o impacto provocado pelas empresas ao meio ambiente. Muitas empresas utilizam recursos naturais, geram poluição ou causam danos ambientais através de seus processos de produção. Seguindo as normas do ISO 14000, estas empresas podem reduzir significativamente estes danos ao meio ambiente.
A preocupação com a preservação do meio ambiente vem crescendo gradativamente nos últimos anos e à medida que isso acontece, as empresas que desejam continuar ativas no mercado de trabalho visam uma reputação melhorada ao se regular conforme as normas de gerenciamento ambiental. 
Nos últimos dez anos as empresas se dedicaram em expor ao consumidor que elas estão buscando cada vez mais implantar padrões harmonizados com o meio ambiente. Conforme levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), até o ano de 2013 existiam cerca de 30 selos outorgados por entidades independentes, que visam situar particularidades de sustentabilidade de determinado produto ou empresa que tenha admitido um sistema de gestão, como a NBR ISO 14001 (VALOR ECONÔMICO, 2013).
De acordo com o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) esse cenário vem se modificando nos últimos anos. Desde o ano de 2010 até o ano de 2015, o número de empresas certificadas pela NBR ISO 14001 aumentava gradativamente. No entanto, nos anos de 2016 e 1017 houve uma queda considerável de empresas que apresentam a certificação em questão no Brasil.
Tendo em vista essa redução no número de empresas certificadas pela NBR ISO 14001 no Brasil, buscou-se possíveis justificativas para essa diminuição. Um provável motivo para essa redução pode ser a implantação da revisão da norma NBR ISO 14001 de 2015, que passou a ser mais exigente com as empresas que buscam a certificação.
A ABNT NBR ISO 14001 de 2015 ainda passa a requisitar que a gestão ambiental seja mais significativa no posicionamento estratégico da entidade. Além disso, a norma também traz como exigência a focalização no conceito de ciclo de vida, com o propósito de assegurar que aspectos ambientais tenham observação desde o desenvolvimento até o fim da vida útil do produto (ABNT, 2017). Essas e outras melhorias e exigências podem de alguma forma ter dificultado a implementação da NBR ISO 14001 nas empresas, o que explicaria uma redução tão ampla no número de empresas com NBR ISO 14001 no Brasil. Vale ressaltar que outros fatores também podem ter influenciado nessa redução, como por exemplo a atual crise econômica no qual o país se encontra, uma vez que essa diminuição foi de caráter nacional e não internacional.
2 DESENVOLVIMENTO
Diversos países desenvolviam normas e procedimentos no campo ambiental. No ano de 1993, a ISO reuniu diversos profissionais e criou um comitê, intitulado Comitê Técnico TC 207. O Reino Unido possuía a Norma BS-7750 (base para o posterior desenvolvimento da série ISO-14000); o Canadá, as auditorias de gerenciamento ambiental, rótulos ecológicos e outras normas; a União Européia possuía a EMAS (Sistema de Ecogestão e Auditoria da União Européia), o Gerenciamento Ecológico e Regulamentos para Auditorias. Muitos outros países como EUA, Alemanha e Japão, tinham introduzido Programas de Rotulagens Ecológicas. Esta profusão de normas ambientais, e certa pressão internacional para que houvesse uma unificação, fez com que a ISO avaliasse a necessidade de uma norma internacional para o Gerenciamento Ambiental. Com a finalidade de:
a) Promover um Sistema de Gestão Ambiental similar ao Sistema de Qualidade; 
b) Enriquecer as habilidades das organizações, manter e medir as melhorias do desempenho ambiental; 
c) Facilitar as habilidades das organizações em atendere medir as melhorias do desempenho ambiental.
Maimon (1999, p. 8) definiu gestão ambiental como “um conjunto de procedimentos para gerir ou administrar uma organização na sua interface com o meio ambiente. É a forma pela qual a empresa se mobiliza, interna e externamente, para a conquista da qualidade ambiental desejada”.
As preocupações ambientais das organizações são influenciadas por três conjuntos de forças interdependentes e de interações recíprocas: o governo, o mercado e a sociedade. A solução exige uma nova postura dos administradores, que “devem passar a considerar o meio ambiente em suas decisões e adotar concepções administrativas e tecnológicas que contribuam para ampliar a capacidade de suporte do planeta”. (BARBIERI, 2004, p. 99)
A norma ISO 14001 define as diretrizes para uso da especificação de um sistema ambiental e estabelece uma correspondência com a ISO 9001, ou seja, seu objetivo é promover as organizações de elementos para um SGA eficaz e passível de integração com os outros objetivos da empresa. (BRAGA, 2009).
Nesse contexto, o Brasil possui duas entidades para fazer a certificação da ISO 14001, ou seja, para a obtenção e manutenção da certificação ISO 14001 a entidade tem que se submeter às auditorias externas realizadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) e pelo Sistema Brasileiro de Certificação (SBC).
O objeto de estudo para responder os questionamentos abaixo foi encontrado durante o acesso à empresa FIAT AUTOMÓVEIS em seu site.
Apresentação da empresa (breve texto contendo informações que caracterizam a empresa: nome ou ramo atividade, quantidade de funcionários, etc);
Compromisso com o Brasil, pioneirismo e inovação como características marcantes, produtos de alta qualidade e tecnologia, design admirado, respeito ao consumidor e responsabilidade socioambiental. Esses atributos compõem o perfil da Fiat Automóveis, uma das empresas automobilísticas com maior tradição e reconhecimento no mercado brasileiro.
Instalada em Betim (MG), desde 1976, a Fiat Automóveis tem capacidade produtiva de 800 mil veículos por ano. A empresa está concluindo um importante ciclo de investimentos de R$ 7 bilhões, que modernizou a fábrica de Betim.
A Fiat Automóveis também investe no desenvolvimento de novos produtos, novas tecnologias, qualidade e capacitação da engenharia para executar projetos cada vez mais ousados e inovadores. Tudo em sintonia com os desejos e as aspirações dos clientes.
A Fiat é uma marca global da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), o sétimo maior fabricante mundial de automóveis. O Grupo tem unidades produtivas em 40 países e presença comercial em aproximadamente 150 países. A FCA é líder em vendas no mercado de automóveis e veículos comerciais leves no Brasil.
Informar as medidas que a empresa adotou para obter a Certificação;
A Fiat Automóveis foi a primeira fábrica de automóveis leves e de passeio do país a conquistar a ISO 14001. Esta certificação é reconhecida internacionalmente e atesta a eficácia do Sistema de Gestão Ambiental (SGA).
Desde 1994, ano em que implantamos o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), a Fiat registra queda contínua dos indicadores de geração de resíduos, consumo de água e de energia, por veículo produzido:
Consumo de energia elétrica
De 1994 a 2013 – redução de 55% (kWh/veículo)
Consumo de água
De 1994 a 2013 – redução de 68% (m³/veículo)
Geração de resíduos
De 1994 a 2013 – redução de 51% (Kg/veículo)
Nos últimos cinco anos, os investimentos diretos em gestão ambiental ultrapassaram R$ 40 milhões – recursos que sinalizam a aposta da Fiat em tecnologias mais eficientes e eficazes para prevenir e reduzir os impactos ambientais. Um exemplo é o Complexo de Tratamento de Efluentes Líquidos, construído em 1998 e modernizado em 2010, que permite o reúso de 99% da água.
A Ilha Ecológica também faz parte do nosso Complexo Ecológico. Construído em 1994, o local recebe todos os resíduos gerados na fábrica para identificação, triagem e gestão, com foco na destinação e tratamento adequados. Atualmente, 95% dos resíduos são reciclados e 5%, reaproveitados – números que colocam a Fiat em posição de destaque no setor automotivo nacional.
Grande parte dos projetos de melhoria ambiental dos processos produtivos é resultado da metodologia World Class Manufacturing (WCM), adotada por todas as empresas do Grupo Fiat no mundo para melhorar a eficiência da produção e eliminar perdas e desperdícios. O WCM possui 10 pilares técnicos e o meio ambiente é um deles. Para a gestão sustentável do processo produtivo, os próprios empregados são estimulados a liderar mudanças para assegurar a correta gestão ambiental e consolidar a cultura da prevenção ambiental.
Qual(is) o(s) impacto(s) que a Certificação trouxe para a imagem ou a lucratividade da empresa;
A Fiat Automóveis estabelece e aplica o Sistema de Gestão Ambiental e de Energia (escopo: “Projeto, desenvolvimento, fabricação e assistência técnica de veículos, motores e transmissões. Comercialização de componentes para a indústria automotiva”), de acordo com as normas ISO 14001 e ISO 50001, alinhado aos princípios de sua Política Ambiental e Energética, listados abaixo:
Proteger o meio ambiente, preservar a biodiversidade e combater as mudanças climáticas através do uso eficiente de energia e dos recursos naturais.
Garantir a melhoria contínua do Sistema de Gestão e do Desempenho Ambiental e Energético, evitando os impactos de suas atividades que possam gerar poluição.
Garantir o cumprimento das legislações aplicáveis e outros requisitos subscritos pela organização que se relacionem a seus aspectos ambientais, eficiência energética, uso e consumo de energia.
Assegurar a formação dos empregados, a fim de desenvolver uma consciência ambiental e energética correta.
Garantir a disponibilidade de informações adequadas, bem como recursos econômicos e específicos, para alcançar e revisar periodicamente os objetivos e metas.
Otimizar o uso das matérias primas nos processos de produção.
Apoiar o processo de concepção e compra de produtos e serviços para a melhoria do desempenho energético.
Gerenciar os resíduos promovendo ações de reciclagem, redução da geração e incentivo à recuperação.
Promover a redução do consumo de água, incentivando ações de reúso e reciclagem.
Promover a conscientização dos fornecedores, particularmente aqueles que trabalham dentro do complexo Fiat, com adoção de procedimentos operacionais alinhados, de acordo com os princípios desta Política Ambiental e Energética.
Com as mãos no presente e os olhos no futuro, a Fiat vem conquistando resultados cada vez mais expressivos, que chancelam a qualidade crescente dos processos que integram o Sistema de Gestão Ambiental e de Energia. 
Entre os benefícios para a empresa podemos citar: 
• Melhoria da imagem da empresa; 
• Possibilidade de acesso a novos mercados; 
• Redução significativa de acidentes ambientais e custos com ações corretivas; 
• Conservação de energia e recursos naturais; 
• Criação de uma imagem “verde”; 
• Redução nas perdas e de desperdício; 
• Redução dos custos operacionais pela eliminação de desperdícios e pela racionalização da alocação dos recursos humanos, físicos e financeiros; 
• Redução dos riscos de acidentes e de impactos ambientais.
Benefícios para os clientes: 
• Conservação dos recursos naturais;
• Redução da poluição global; 
• Confiança na sustentabilidade do produto; 
• Acompanhamento da vida útil do produto; 
• Cuidados com a disposição final do produto; 
• Incentivo à reciclagem, quando aplicável; 
• Produtos e processos mais limpos. 
• Benefícios para o meio ambiente: 
• Minimiza o descarte dos resíduos; 
• Conserva o uso de recursos naturais como - gás, energia elétrica e água - aumentando a economia; 
• Evita a poluição e reduz o desperdício.
De que forma a conquista da Certificação é divulgada;
No próprio site da empresa, disponível em https://www.fiat.com.br/sustentabilidade/meio-ambiente.html3 CONCLUSÃO
A norma ISO 14001 oferece uma garantia de reconhecimento para diferentes atores que interagem com a questão ambiental; hoje, a certificação ambiental é um diferencial de competitividade, possibilitando que a empresa reduza seus custos de produção por meio da racionalização dos processos produtivos e substituição de matérias-primas, diminuindo a utilização de recursos naturais. Também possibilita que as organizações criem uma imagem institucional positiva junto aos seus clientes e aumentem a aceitação de seus produtos no mercado internacional.
 A implantação de um Sistema de Gestão Ambiental da ISO 14001 representa um processo de mudança comportamental e gerencial na organização, cuja implementação deve ser conduzida de modo participativo e integrado. Para obter resultado, é necessário que haja consenso em todos os níveis hierárquicos da empresa quanto à sua importância, e que não represente uma imposição gerencial, devendo haver integração entre as funções com responsabilidade de linha e a direção da empresa.
O sucesso do Sistema de Gerenciamento Ambiental depende de vários aspectos: do comprometimento da alta direção; da afinidade com seu planejamento estratégico; do envolvimento de todos os setores e pessoas responsáveis pela sua implementação; de o SGA refletir a Política Ambiental da empresa; de garantir uma mudança comportamental; de considerar os recursos humanos, físicos e financeiros necessários, além de sofrer revisões periódicas.
 A implementação de um SGA e a adequação às normas da ISO 14001 é um ponto de partida para que as empresas tenham uma função social. Buscar equilíbrio entre as atividades produtivas e o meio ambiente, além de estimular um crescimento econômico em consonância com o desenvolvimento sustentável, traz para as organizações benefícios como, por exemplo, a melhoria da imagem institucional. 
Vale lembrar que a falta de comprometimento da organização é uma das principais barreiras à implantação do Sistema de Gestão Ambiental, uma vez que os maiores obstáculos não são a falta de procedimentos ou conhecimento técnico das questões, e sim o impacto com a cultura organizacional. A norma ISO 14001 é objetiva e direta, sendo, portanto, de simples adaptação a cada tipo de empresa. Na empresa estudada, percebemos o envolvimento da alta direção e uma grande conscientização dos funcionários.
A boa imagem da organização no contexto da globalização dos mercados passou a ser fator estratégico de competitividade, tornando fundamental agregar ao sistema de gerenciamento a gestão do meio ambiente.
REFERÊNCIAS
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Introdução à ABNT NBR ISO 14001:2015. Disponível em: http://www.abnt.org.br/publicacoes2/category/146-abnt-nbr-iso-14001. Acesso em: 07 mai. 2019.
ALMEIDA, J. R.; CAVALCANTI, Y.; MELLO, C. S. Gestão ambiental: planejamento, avaliação, implantação, operação e verificação. Rio de Janeiro: Thex, 2000.
BARBIERI, Jose Carlos. Gestão Ambiental Empresarial: Conceitos, Modelos e Instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2004.
BRAGA, Célia. Contabilidade ambiental: ferramenta para a gestão da sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.
CAJAZEIRA, J. E. R. ISO 14001: manual de implantação. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998.
DE CICCO, F. M. F. A. F. ISO 14000: a nova norma de gerenciamento e certificação ambiental. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 34, n. 5, p. 80-84, set./out. 1994.
GILBERT, M. J. ISO 14001 / BS 7750: sistema de gerenciamento ambiental. São Paulo: IMAM, 1995.
HARRINGTON, H. J.; KNIGHT, A. A implementação da ISO 14000: como atualizar o SGA com eficácia. São Paulo: Atlas, 2001.
HEMENWAY, C. G.; GILDERSLEEVE, J. P. ISO 14000– o que é? São Paulo: IMAM, 1995.
MAIMON, D. ISO 14001: passo a passo da implantação nas pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.
MEIO ambiente. Fiat automóveis, 2019. Disponível em: <https://www.fiat.com.br/sustentabilidade/meio-ambiente.html>. Acesso em 01 de maio de 2019. 
REIS, M. J. L. ISO 14000: gerenciamento ambiental - um novo desafio para sua competitividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996.
SOUZA, M. T. S. Organização sustentável: indicadores setoriais dominantes para avaliação da sustentabilidade. 2000. 139 f. Tese (Doutorado) – Escola de Administração de Empresas, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2000.
TIBOR, T.; FELDMAN, I. ISO 14000: um guia para as normas de gestão ambiental. São Paulo: Futura, 1996.
TINOCO, João Eduardo Prudêncio; ROBLES, Léo Tadeu. A contabilidade da gestão ambiental e sua dimensão para a transparência empresarial: estudo de caso de quatro empresas brasileiras com atuação global. Rev. Adm. Pública, v. 40 nº. 6, Rio de Janeiro nov./dez. 2006.
VALLE, C. E. Qualidade ambiental: ISO 14000. 4 ed. São Paulo: Senac, 2002.
Valor Econômico. Excesso de selos verdes no mercado pode até confundir o consumidor. Disponível em: Acesso em: 07 de mai. 2019.

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