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Políticas de Saúde e Inclusão Social

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Prof. Almir Teles
UNIDADE II
Políticas Públicas e
Inclusão Social
 Para colocar em prática os princípios e ideais do Sistema Único de Saúde (SUS) 
são necessárias outras políticas, programas e estratégias, além da Política 
Nacional de Saúde.
 A Lei Orgânica da Saúde (8.080/1990) e a Lei complementar (8.142/1990) 
regulamentam a Política Nacional de Saúde, o SUS. 
Políticas de Saúde sob a perspectiva da inclusão social
 Outras Políticas de Saúde derivam da Política Nacional de Saúde, como exemplo 
a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).
 Existem Estratégias e Programas de Saúde para que as diretrizes das políticas 
sejam implementadas.
 A Estratégia Saúde da Família é a principal estratégia (programa) para 
implementação da Política Nacional de Atenção Básica.
Políticas de Saúde sob a perspectiva da inclusão social
 A atual Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), 
publicada por meio da Portaria 2.436 de 21 setembro 
de 2017 considera os termos Atenção Básica – AB e 
Atenção Primária à Saúde – APS, nas atuais 
concepções, como termos equivalentes, de forma a 
associar a ambas os princípios e as diretrizes 
definidas na Política. (MINISTÉRIO DA 
SAÚDE, 2017).
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Fonte: 
http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblio
teca.php?conteudo=publicacoes/pnab
 A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e 
coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, 
reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, 
desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, 
realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território 
definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária. 
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
 Conforme o artigo 2º:
 §1º A Atenção Básica será a principal porta de entrada e centro de comunicação 
da Rede de Atenção à Saúde (RAS), coordenadora do cuidado e ordenadora das 
ações e serviços disponibilizados na rede.
 § 2º A Atenção Básica será ofertada integralmente e gratuitamente a todas as 
pessoas, de acordo com suas necessidades e demandas do território, 
considerando os determinantes e condicionantes de saúde. 
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) – Principais considerações
 § 3º É proibida qualquer exclusão baseada em idade, gênero, raça/cor, etnia, 
crença, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, estado de saúde, 
condição socioeconômica, escolaridade, limitação física, intelectual, funcional e 
outras. 
 § 4º Para o cumprimento do previsto no § 3º, serão adotadas estratégias que 
permitam minimizar desigualdades/iniquidades, de modo a evitar exclusão social 
de grupos que possam vir a sofrer estigmatização ou discriminação, de maneira 
que impacte na autonomia e na situação de saúde.
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) – Principais considerações
 Universalidade: Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde 
de qualidade.
 Equidade: Ofertar o cuidado, reconhecendo as diferenças nas condições de vida 
e saúde e de acordo com as necessidades das pessoas.
 Integralidade: É o conjunto de serviços executados pela equipe de saúde que 
atendam às necessidades da população. 
Os princípios do SUS e da RAS operacionalizados na Atenção 
Básica são: 
a) Regionalização e Hierarquização: 
b) Territorialização e Adscrição
c) População Adscrito
d) Cuidado Centrado na Pessoa
e) Coordenar o cuidado: 
f) Participação da comunidade
As diretrizes do SUS e da RAS operacionalizados na Atenção 
Básica são: 
 A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e 
consolidação da Atenção Básica. 
 A Política permite que outras estratégias de Atenção Básica sejam reconhecidas, 
desde que observados os princípios e diretrizes previstos na mesma e tenham 
caráter transitório, devendo ser estimulada sua conversão em Estratégia Saúde 
da Família. 
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) – Lembrete Final:
No SUS as ações devem ser combinadas e voltadas, ao mesmo tempo, para a 
prevenção e a cura. O atendimento deve ser feito para a saúde e não somente para 
a doença. Nesse sentido, é preciso garantir acesso às ações de Promoção, 
Proteção e Recuperação. A Promoção da Saúde envolve ações também em outras 
áreas, como habitação, meio ambiente, educação. Para viabilizar a maior parte das 
ações de Promoção da Saúde o SUS propõe:
Interatividade
a) O atendimento integral, da vacina até a reabilitação, contemplando os serviços 
de alta complexidade.
b) A assistência médica hospitalar para o tratamento e prevenção das doenças, 
com enfoque generalista, desenvolvido por equipes multiprofissionais no âmbito 
do setor saúde e envolve o usuário como objeto da ação ou do cuidado.
c) As especialidades médicas voltadas para o atendimento integral da população.
d) A Atenção Básica à Saúde como uma estratégia de reorganização da atenção à 
saúde voltada para responder de forma regionalizada, contínua e sistematizada 
à maior parte das necessidades de saúde de uma população.
e) O programa de Agentes Comunitários da Saúde que 
tem alcançado resultados positivos os quais 
incentivaram a criação da Estratégia Saúde da Família.
Interatividade
 No SUS as ações devem ser combinadas e voltadas, ao mesmo tempo, para a 
prevenção e a cura. O atendimento deve ser feito para a saúde e não somente 
para a doença. Nesse sentido, é preciso garantir acesso às ações de Promoção, 
Proteção e Recuperação. A Promoção da Saúde envolve ações também em 
outras áreas, como habitação, meio ambiente, educação. Para viabilizar a maior 
parte das ações de Promoção da Saúde o SUS propõe:
d) A Atenção Básica à Saúde como uma estratégia de 
reorganização da atenção à saúde voltada para 
responder de forma regionalizada, contínua e 
sistematizada à maior parte das necessidades de saúde 
de uma população.
Resposta
Lembrete:
 A integração entre a Vigilância em Saúde e Atenção Básica é condição essencial 
para o alcance de resultados que atendam às necessidades de saúde da 
população, na ótica da integralidade da atenção à saúde e visa estabelecer 
processos de trabalho que considerem os determinantes, os riscos e danos à 
saúde, na perspectiva da intra e intersetorialidade. 
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
 Todos os estabelecimentos de saúde que prestem ações e serviços de Atenção 
Básica, no âmbito do SUS, serão denominados Unidade Básica de Saúde – UBS, 
sendo que todas as UBS são consideradas potenciais espaços de educação, 
formação de recursos humanos, pesquisa, ensino em serviço, inovação e 
avaliação tecnológica para a RAS.
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Sobre as reponsabilidades na Atenção Básica no âmbito do SUS, a PNAB 
estabelece algumas responsabilidades comuns a todas as esferas de governo: 
1. contribuir para a reorientação do modelo de atenção e de gestão com base nos 
princípios e nas diretrizes contidas nesta portaria;
2. apoiar e estimular a adoção da Estratégia Saúde da Família – ESF como 
estratégia prioritária de expansão, consolidação e qualificação da Atenção 
Básica; 
3. garantir a infraestrutura adequada e com boas 
condições para o funcionamento das UBS; 
Responsabilidades na Atenção Básica:
4. assegurar ao usuário o acesso universal, equânime e ordenado às ações e 
serviços de saúde do SUS, 
5. estabelecer, nos respectivos Planos Municipais, Estaduais e Nacional de Saúde, 
prioridades, estratégias e metas para a organização da Atenção Básica; 
6. desenvolver mecanismos técnicos e estratégias organizacionais de qualificaçãoda força de trabalho para gestão e atenção à saúde, estimular e viabilizar a 
formação, educação permanente e continuada dos profissionais. 
Responsabilidades na Atenção Básica: 
1. Elaborar as diretrizes da política nacional de atenção básica.
2. Cofinanciar o sistema de atenção básica.
3. Ordenar a formação de recursos humanos.
4. Propor mecanismos para a programação, controle, regulação e avaliação da 
atenção básica.
5. Manter as bases de dados nacionais.
Ao Ministério da Saúde compete a gestão das ações de Atenção Básica 
no âmbito da União, sendo responsabilidades da União: 
1. Acompanhar a implantação e execução das ações de atenção básica em 
seu território.
2. Regular as relações intermunicipais.
3. Coordenar a execução das políticas de qualificação de recursos humanos em 
seu território.
4. Cofinanciar as ações de atenção básica.
5. Auxiliar na execução das estratégias de avaliação da 
atenção básica em seu território.
Compete às Secretarias Estaduais de Saúde e ao Distrito Federal a 
coordenação do componente estadual e distrital da Atenção Básica:
1. Definir e implantar o modelo de atenção básica em seu território.
2. Contratualizar o trabalho em atenção básica.
3. Manter a rede de unidades básicas de saúde em funcionamento (gestão e 
gerência).
4. Cofinanciar as ações de atenção básica.
5. Alimentar os sistemas de informação.
6. Avaliar o desempenho das equipes de atenção básica 
sob sua supervisão.
Compete às Secretarias Municipais de Saúde a coordenação do 
componente municipal da Atenção Básica, no âmbito de seus 
limites territoriais
 Segundo a PNAB, as Redes de Atenção à Saúde (RAS) correspondem à 
estratégia adotada pelo SUS para um cuidado integral e direcionado às 
necessidades de saúde da população 
e destacam 
 a Atenção Básica como primeiro ponto de atenção e porta de entrada preferencial 
do sistema, que deve ordenar os fluxos e contrafluxos de pessoas, produtos e 
informações em todos os pontos de atenção à saúde. 
Lembrete Final:
Saúde da Família
A Estratégia Saúde da Família constitui estratégia prioritária
Fonte: Adaptado 
de:adus.org.br/wiki/U
nidades_de_Saúde
 A Estratégia Saúde da Família constitui em estratégia prioritária para expansão e 
consolidação da Atenção Básica, no entanto existem também outras estratégias 
de organização da Atenção Básica nos territórios, que devem seguir os princípios 
e diretrizes da Atenção Básica e do SUS. 
 Configura um processo progressivo e singular que considera e inclui as 
especificidades loco-regionais, ressaltando a dinamicidade do território e a 
existência de populações específicas, itinerantes e dispersas, que também são de 
responsabilidade da equipe enquanto estiverem no território, em consonância 
com a política de promoção da equidade em saúde.
Estratégia Saúde da Família
Com relação à Estratégia Saúde da Família (ESF), é correto afirmar que:
a) É a estratégia prioritária para a organização da atenção básica de acordo com 
os preceitos do SUS.
b) É a estratégia que visa ao reordenamento do SUS, a partir da atenção 
secundária.
c) É a estratégia que prioriza o trabalho de especialistas em consultórios de 
Unidades Básicas de Saúde (UBS).
d) É a estratégia que envolve somente a Estratégia de 
Saúde da Família (ESF) e não tem relação com o SUS.
e) É a estratégia voltada para a população carente 
dos municípios.
Interatividade
Com relação à Estratégia Saúde da Família (ESF), é correto afirmar que:
a) É a estratégia prioritária para a organização da atenção básica de acordo com 
os preceitos do SUS.
b) É a estratégia que visa ao reordenamento do SUS, a partir da atenção 
secundária.
c) É a estratégia que prioriza o trabalho de especialistas em consultórios de 
Unidades Básicas de Saúde (UBS).
d) É a estratégia que envolve somente a Estratégia de 
Saúde da Família (ESF) e não tem relação com o SUS.
e) É a estratégia voltada para a população carente 
dos municípios.
Resposta
 A Estratégia Saúde da Família teve origem no ano de 1991 quando foi lançado o 
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
 Com os bons resultados do PACS, principalmente na redução dos índices de 
mortalidade infantil, buscou-se uma ampliação e maior resolutividade das ações 
e, a partir de 1994, começaram a ser formadas as primeiras equipes de Saúde 
da Família.
 O Programa Saúde da Família, hoje, estratégia Saúde da 
Família, foi introduzido, pelo Ministério da Saúde 
em 1994.
A Estratégia Saúde da Família (eSF) – Origem
 O Programa de Agentes Comunitários de Saúde é hoje 
considerado parte da Saúde da Família.
 Nos municípios onde há somente o PACS, este pode 
ser considerado um programa de transição para a 
Saúde da Família.
 No PACS, as ações dos agentes comunitários de 
saúde são acompanhadas e orientadas por um 
Enfermeiro/Supervisor lotado em uma unidade básica 
de saúde.
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS)
Fonte: 
http://trabalhonasaudeacs.blogspot.com/2012/04/
atencao-basica-media-e-alta.html
Os agentes comunitários de saúde podem ser encontrados em duas situações 
distintas em relação à rede do SUS:
a) ligados a uma unidade básica de saúde ainda não organizada na lógica da 
Saúde da Família;
b) ligados a uma unidade básica de Saúde da Família como membro da equipe 
multiprofissional. 
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS)
 Atualmente, encontram-se em atividade no país, aproximadamente, 235 mil ACS, 
presentes tanto em comunidades rurais e periferias urbanas quanto em 
municípios altamente urbanizados e industrializados.
a) A descrição de clientela: Definição precisa do território de atuação.
b) Territorialização: Mapeamento da área, compreendendo segmento 
populacional determinado.
c) Diagnóstico da situação de saúde da população: Cadastramento das famílias e 
dos indivíduos, gerando dados que possibilitem a análise da situação de saúde 
do território.
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS)
Fonte: adus.org.br/wiki/Unidades_de_Saúde
 A estratégia Saúde da Família supera a antiga proposição de caráter 
exclusivamente centrado na doença, desenvolvendo-se por meio de práticas 
gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob a forma de trabalho em 
equipes, dirigidas às populações de territórios delimitados, pelos quais 
assumem responsabilidade.
A estratégia Saúde da Família (eSF)
Fonte: Adaptado de: 
http://www.birigui.sp.gov.br/bir
igui/noticias/noticias_detalhes
.php?id_noticia=3556
 Mediante a adstrição de clientela, as equipes Saúde da Família estabelecem 
vínculo com a população, possibilitando o compromisso e a corresponsabilidade 
destes profissionais com os usuários e a comunidade.
Estratégia Saúde da Família (eSF)
Fonte: http://smsdc-cf-
pavuna.blogspot.com/p/
quem-somos.html
 A atuação das equipes ocorre nas Unidades Básicas de Saúde, nas residências e 
na mobilização da comunidade.
 Recomenda-se que cada equipe se responsabilize 
pelo acompanhamento de 2.000 a, no máximo, 
3.500 habitantes localizados dentro do seu 
território, garantindo os princípios e diretrizes 
da Atenção Básica, salvos os casos em que 
haja recomendação diferenciada considerando 
eventuais peculiaridades da população atendida.
UBS
Unidade Básica de Saúde
Estratégia Saúde da Família (eSF)
Fonte: adus.org.br/wiki/Unidades_de_Saúde
 Quanto ao número de equipes, a recomendação da PNAB é de 04 (quatro) 
equipes de Saúde da Família ou Atenção Básica por UBS, sendo o teto máximo 
de equipes definido pela fórmula (População/2000). 
 Em municípios ou territórios com menos de 2.000 habitantes, uma única equipe 
de Saúdeda Família (eSF) ou de Atenção Básica (eAB) deve se responsabilizar 
por toda população.
Estratégia Saúde da Família (eSF)
 Composta no mínimo por médico, preferencialmente da especialidade medicina 
de família e comunidade, enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da 
família; auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agente comunitário de 
saúde (ACS). 
 Podendo fazer parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os 
profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em 
saúde da família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal. 
Estratégia Saúde da Família (eSF)
 O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com base 
populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos, de 
acordo com definição local. Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de 
risco e vulnerabilidade social, recomenda-se a cobertura de 100% da população 
com número máximo de 750 pessoas por ACS.
Estratégia Saúde da Família (eSF)
 Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido 
de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada.
 As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, 
reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde
das comunidades.
 O trabalho de equipes da Saúde da Família é o 
elemento-chave para a busca permanente de 
comunicação e troca de experiências e conhecimentos 
entre os integrantes da equipe e desses com o saber 
popular do Agente Comunitário de Saúde.
Estratégia Saúde da Família (eSF)
Assinale a afirmação correta referente ao programa de saúde da família:
a) Trata-se de uma estratégia de baixo custo voltada prioritariamente às 
populações mais carentes, que contempla algumas das necessidades básicas 
de atendimento a emergências.
b) É uma das estratégias para mudança do modelo 
assistencial anteriormente centrado nas especialidades, 
baseada no menor custo, considerando-se que o SUS 
tornou-se inviável financeiramente.
Interatividade
c) Trata-se de uma estratégia para mudança do modelo assistencial anteriormente 
centrado na abordagem de doenças para um modelo com enfoque nas 
condições de vida das comunidades.
d) Trata-se de uma estratégia para ampliar as equipes de saúde e o mercado de 
trabalho, com médicos de diversas especialidades, enfermeiros e outros 
profissionais afins.
e) Trata-se de uma estratégia incompatível com a 
existência de uma rede de unidades básicas de saúde, 
razão pela qual sua implementação é mais difícil nas 
grandes metrópoles, onde o SUS é mais consolidado.
Interatividade
Assinale a afirmação correta referente ao programa de saúde da família:
c) Trata-se de uma estratégia para mudança do modelo assistencial anteriormente 
centrado na abordagem de doenças para um modelo com enfoque nas 
condições de vida das comunidades.
Resposta
 O serviço de Atenção Básica conta também com as equipes do Núcleo Ampliado 
de Saúde da Família e Atenção Básica – Nasf-AB o qual constitui uma equipe 
multiprofissional e interdisciplinar composta por categorias de profissionais da 
saúde, complementar às equipes que atuam na Atenção Básica.
Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB)
Fonte: http://www.pi.gov.br/
 A equipe do Nasf-AB é formada por diferentes ocupações (profissões e 
especialidades) da área da saúde, atuando de maneira integrada para dar suporte 
(clínico, sanitário e pedagógico) aos profissionais das equipes de Saúde da 
Família (eSF) e de Atenção Básica (eAB).
Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB)
Compete especificamente à Equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e 
Atenção Básica (Nasf- AB): 
a) Participar do planejamento conjunto com as equipes que atuam na Atenção 
Básica a que estão vinculadas; 
b) Contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS; 
c) Realizar discussão de casos, atendimento individual, 
compartilhado, construção conjunta de projetos 
terapêuticos, educação permanente, intervenções no 
território e na saúde de grupos populacionais de todos 
os ciclos de vida e da coletividade.
Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB)
 Poderão compor os NASF-AB as ocupações do Código Brasileiro de Ocupações 
CBO na área de saúde: Médico Acupunturista; Assistente Social; 
Profissional/Professor de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; 
Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista/Obstetra; Médico Homeopata; Nutricionista; 
Médico Pediatra; Psicólogo; Médico Psiquiatra; Terapeuta Ocupacional; Médico 
Geriatra; Médico Internista (clinica médica); Médico do Trabalho; Médico 
Veterinário; profissional com formação em arte e educação (arte educador) e 
profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde 
com pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado.
Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB)
Fonte: http://nasfsaudeforte.blogspot.com/2012/07/nasf-
nucleo-de-apoio-saude-da-familia.html
 Os profissionais de enfermagem, médico de família, ACS, ACE e profissionais de 
saúde bucal não estão entre os profissionais que podem compor a equipe do 
Nasf-AB pois já fazem parte das equipes de eSF.
Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB)
Fonte: http://dab.saude.gov.br
 Todos os profissionais do SUS e, especialmente, da Atenção Básica são 
responsáveis pela atenção à saúde de populações que apresentem 
vulnerabilidades sociais específicas e, por consequência, necessidades de saúde 
específicas, assim como pela atenção à saúde de qualquer outra pessoa.
Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB)
Fonte: http://www.conass.org.br
São consideradas equipes de Atenção Básica para Populações Específicas:
 Equipe de Saúde da Família Ribeirinha (eSFR).
 Equipes de Saúde da Família Fluviais (eSFF).
 Equipe de Consultório na Rua (eCR).
 Equipe de Atenção Básica Prisional (eABP).
Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB)
Fonte: 
http://www.joaquimnabuco.edu.br/no
ticias/conheca-os-servicos-gratuitos-
de-atencao-basica-de-saude
 Considerando a importância da Política Nacional de 
Atenção Básica na melhoria das condições de vida 
e saúde da população brasileira, sobretudo no que 
diz respeito às ações voltadas à Promoção da 
Saúde desenvolvidas pelas equipes de Atenção 
Básica e Saúde da Família, a mesma é considerada 
uma Política de grande relevância para a 
Inclusão Social.
Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB)
Fonte: 
http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblio
teca.php?conteudo=publicacoes/pnab
 A Promoção da Saúde é entendida como um processo de capacitação da 
comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo 
uma maior participação no controle deste processo. 
 Visa a saúde não como um objetivo em si, mas como um recurso fundamental 
para a vida cotidiana, constituindo processo em busca do empoderamento de 
indivíduos e comunidades (OMS, 1986). 
Política Nacional de Promoção de Saúde – O que é Promoção de Saúde?
Fonte: http://www.asapretire.com/es/health-comes-first/
 Para atingir um estado de completo bem-estar físico, mental e social os indivíduos 
e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar 
favoravelmente o meio ambiente.
 A saúde deve ser vista como um recurso para a vida, e não como objetivo de 
viver. Nesse sentido, a saúde é um conceito positivo, que enfatiza os recursos 
sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas. 
 Assim, a promoção da saúdenão é responsabilidade 
exclusiva do setor saúde, e vai para além de um estilo de 
vida saudável, na direção de um bem-estar global.
Política Nacional de Promoção de Saúde
 Essa é a concepção de Promoção da Saúde da I Conferência Internacional sobre 
Promoção da Saúde realizada em Ottawa, Canadá em 1986 e até hoje muito 
atual para fins de construção e implementação de políticas públicas que visam à 
Inclusão Social. 
 A Declaração de Otawa esclarece que o 
incremente nas condições de saúde de 
uma população requer uma base 
sólida em pré-requisitos básicos.
I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde realizada em 
Ottawa, Canadá em 1986
Fonte: 
https://www.youtube.com/watch
?v=KpV83IEH5rg
 Nesse sentido, estabelece que as condições e recursos fundamentais para a 
saúde são:
I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde realizada em 
Ottawa, Canadá em 1986
Paz
HabitaçãoEquidade
Educação
Alimentação
Justiça
social
Renda
SAÚDE
Ecossistema
estável
Recursos
sustentáveis
 O Empoderamento corresponde a um dos campos de atuação da Promoção da 
Saúde, previstos pela Carta de Ottawa, importante referência que traduz 
Promoção da Saúde como “processo de capacitação da comunidade para atuar 
na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação 
no controle deste processo” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002b). Trata-se de um 
importante campo de ação e principal objetivo da Promoção da Saúde.
 Sob a perspectiva da saúde: Para os autores, empoderar-se é desenvolver 
habilidades para ter controle sobre a sua própria saúde.
Sobre o conceito de Empoderamento
Fonte: 
https://revistaintegra.com.br/2
017/10/18/silmara-santos-
coach-motivacional-de-saude-
e-bem-estar-empoderamento-
pessoal-e-auto-estima-
estudante-de-nutricao-projeto-
boas-escolhas/
 Inclusão Social pode ser definida como um processo que garante que as pessoas 
em risco de pobreza e exclusão social acendam às oportunidades e aos recursos 
necessários para participarem plenamente nas esferas econômicas, sociais e 
culturais e beneficiem de um nível de vida e bem-estar considerado normal na 
sociedade onde vivem. (COM, 2003, p. 9)
 O setor saúde corresponde a um importante campo para implementação de 
políticas públicas em prol da inclusão social e redução das desigualdades.
Inclusão Social
 
Fonte: https://pixabay.com/pt/inclus%C3%A3o-grupo-para-deficientes-2731343/ 
Fonte: https://pixabay.com/pt/inclus%C3%A3o-grupo-para-deficientes-2731343/
 Politicas Públicas que incentivam a comunicação e a educação em saúde são 
fundamentais no processo de construção de uma consciência crítica que viabiliza 
o Empoderamento e a participação social efetiva, fundamentais no processo de 
inclusão social e no combate às desigualdades sociais.
Lembrete Final
Sociedade inclusiva é: 
a) Uma sociedade para todos, independentemente de sexo, idade, religião, origem 
étnica, raça, orientação sexual ou deficiência.
b) Uma sociedade não aberta e acessível a todos os grupos, mas que estimula 
a participação.
c) Uma sociedade que não aprecia a diversidade da experiência humana, mas que 
estimula a participação.
d) Uma sociedade cuja meta principal é oferecer oportunidades iguais para todos 
fazerem a sua opção política.
e) Uma sociedade cuja meta principal é oferecer diversos 
esportes adaptados para que todos realizem seu 
potencial humano.
Interatividade
Sociedade inclusiva é: 
a) Uma sociedade para todos, independentemente de sexo, idade, religião, origem 
étnica, raça, orientação sexual ou deficiência.
b) Uma sociedade não aberta e acessível a todos os grupos, mas que estimula 
a participação.
c) Uma sociedade que não aprecia a diversidade da experiência humana, mas que 
estimula a participação.
d) Uma sociedade cuja meta principal é oferecer oportunidades iguais para todos 
fazerem a sua opção política.
e) Uma sociedade cuja meta principal é oferecer diversos 
esportes adaptados para que todos realizem seu 
potencial humano.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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