Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas – DeVry Brasil Setembro 2017 Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas – DeVry Brasil O Plano de Avenidas de Prestes Maia para a cidade de São Paulo Planejamento Urbano e Empreendimentos Imobiliários Prof. Mônica Zuffo Ana Cassia de Souza RA: 1711507660 Anderson Ramalho RA: 1510017147 Rodrigo Monfre RA: 1510025219 1. Histórico da formação da cidade de São Paulo 1.2 Introdução As cidades tiveram sua origem na antiguidade e teriam surgido entre quinze a cinco mil anos atrás, onde os trabalhadores passaram de fazendeiros para comerciantes e produtores agrícolas, principalmente nos grandes centros. Para a formação de uma cidade, inicialmente, são necessários os principais fatores: organização social sitio apropriado e avanços tecnológicos. Após isso precisa-se de vetores urbanísticos, que envolvem morar, trabalhar, lazer, mobilidade urbana, agua, esgoto, drenagem urbana e infraestrutura. Para que isso seja possível é necessário fazer o planejamento urbano da cidade em estudo, avaliando os fatores prós e contras para sua formação e resolver os problemas que possam afetar a sociedade em determinado espaço. No Brasil, em maioria de suas cidades, o planejamento urbano teve sua má elaboração e devido a rápida urbanização muitos lugares ficaram sem infraestrutura o suficiente para a sociedade, comprometendo as condições de vida e bem-estar. A cidade de São Paulo é uma das muitas que não tiveram prévio estudo de seu planejamento urbano, um dos grandes problemas que surgiram como resultado foram as infraestruturas de transportes na cidade e os congestionamentos. Então, Francisco Prestes Maia surge com um plano de avenidas para São Paulo propondo uma solução para este problema, o qual será estudo do trabalho em questão. História da formação da cidade de São Paulo A cidade de São Paulo surgiu em 25 de Janeiro de 1554, através dos padres Jesuítas, entre eles José de Anchieta e Manoel de Nobrega, em busca de um local seguro para se instalar e catequizar os índios. Inicialmente possuía o nome de Piratiniga, mas anos depois o rei de Portugal á nomeou São Paulo, pois dia 25 de janeiro (data de sua fundação) a igreja católica comemorava o dia do apóstolo Paulo de Tarso. Em 1815 a cidade tornou-se capital da província de São Paulo e doze anos depois ganhou sua primeira faculdade, tornando a cidade em um núcleo intelectual e político. Tronou-se também um grande centro econômico no final do século XIX com a expansão da cafeicultura. Em 1932 houve a revolução constitucionalista, que se deu a partir do choque da elite do estado de são Paulo com o governo federal. Os combates duraram três semanas e São Paulo saiu derrotado, deixando a cidade isolada do setor político por um tempo. Na década de 1940 São Paulo ganhou importantes intervenções urbanísticas e a indústria se tornou o principal fator econômico da cidade, fazendo com que muitos imigrantes fossem para são Paulo em busca de emprego. Atualmente, São Paulo é a cidade brasileira mais influente no cenário global tornando-se o principal centro financeiro e corporativo. A figura número 1 mostra a localização do estado de São Paulo no globo terrestre e a figura número 2 mostra a localização da capital São Paulo dentro do estado. Figura: 1 Fonte:https://www.google.com.br/maps/place/S%C3%A3o+Paulo,+S P/@-22.0234221,-58.1127175,5926327m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x94 ce448183a461d1:0x9ba94b08ff335bae!8m2!3d-23.5505199!4d-46.6333094 Figura 2: Figura: 2 Fonte:https://www.google.com.br/maps/place/S%C3%A3o+Paulo,+SP/@-22.02 34221,-58.1127175,5926327m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x94ce448183a461 d1:0x9ba94b08ff335bae!8m2!3d-23.5505199!4d-46.6333094 1.3 Clima O clima da cidade de São Paulo é tropical de altitude, com temperatura média anual entre 19°C e 27°C.No verão o clima pode mudar facilmente, havendo sol pela manhã e chuvas fortes à noite. No outono a temperatura possui média de 23°C. O inverno possui dias ensolarados e secos e dificilmente a temperatura cai abaixo de 15°C e na primavera os dias costuma ser quentes e secos. Plano Diretor Estratégico Premiado Pela ONU 1.4 Plano Diretor Premiado Pela ONU “Os eixos de transporte coletivo aparecem como locais prioritários para a transformação urbana e otimização da terra urbana, o que permite resguardar mais tranquilidade para os bairros residenciais situados entre os eixos dessa rede. Ao longo dos eixos de transporte será permitido construir até 4 vezes a área do terreno. O estímulo a térreos com serviços e equipamentos urbanos, comércio (uso misto e fachada ativa) e calçadas largas, vão qualificar as interações entre o espaço da rua e os edifícios. A desobrigação da existência mínima de um número de vagas de garagem e o estímulo à doação de terrenos para construção de corredores de transporte através de benefícios fiscais – como o direito de construir, conforme potencial original – aparecem como desestímulo ao uso do automóvel. (…) Paralelo ao incentivo ao desenvolvimento ao longo dos eixos de transporte, o novo Plano Diretor vai qualificar a vida urbana na escala de bairro. O estímulo às construções com uso misto amplia a oferta de emprego próximo à moradia, suprimindo a necessidade de deslocamentos” O trecho acima, retirado da apresentação do Plano Diretor Estratégico de São Paulo (PDE), mostra o caráter inovador do documento que, no último sábado (7), foi premiado na Convocação Pública de Práticas Inovadoras da Nova Agenda Urbana, promovida pela ONU-Habitat. Entre outros critérios, os projetos vencedores deveriam ser inovadores, apresentar potencial de replicabilidade em outras cidades, contemplar a perspectiva de gênero e contribuir para a construção de um ambiente urbano mais inclusivo. Depois de avaliar 146 candidaturas de 14 países, a comissão avaliadora selecionou projetos de quatro países: Brasil, Costa Rica, Equador e Porto Rico. “Esses projetos”, conforme apontado pela ONU, “são exemplos claros do trabalho feito em prol do direito à cidade – para todos e para todas”. O Plano Diretor Estratégico de São Paulo foi selecionado por promover “um projeto democrático de cidade inclusiva, ambientalmente responsável, produtiva e, sobretudo, que promove a melhora da qualidade de vida”. A preocupação com o uso do solo, com um adensamento urbano ordenado em relação às oportunidades de trabalho e com a interação entre as construções e a rua, elementos característicos do Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável (DOTS) e contemplados pelo PDE, têm o potencial de provocar uma quebra de paradigma no desenvolvimento da cidade. Referência de planejamento urbano Sancionado em julho de 2014, o Plano Diretor Estratégico de São Paulo estabelece as diretrizes que vão orientar o desenvolvimento urbano e o crescimento da capital paulista até 2029 e é regido por sete princípios: função social da cidade; função social da propriedade urbana; função social da propriedade rural; equidade e inclusão social e territorial; direito à cidade; direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e gestão democrática. Esses elementos são destrinchados em uma série de ações que visam, entre outros objetivos, conter aexpansão urbana; implementar uma política fundiária e de uso e ocupação do solo que garanta o acesso à terra para as funções sociais da cidade; ampliar e requalificar os espaços públicos; acomodar o crescimento urbano nas áreas subutilizadas dotadas de infraestrutura e no entorno da rede de transporte coletivo de alta e média capacidade; expandir as redes de transporte coletivo de alta e média capacidade e os modos não motorizados, racionalizando o uso de automóvel; reduzir a necessidade de deslocamento, equilibrando a relação entre os locais de emprego e de moradia. Por conta de diretrizes como essas, traçadas para promover o uso do transporte ativo e coletivo e construir uma cidade mais humanizada, o PDE de São Paulo tornou-se uma referência para o planejamento urbano. A última versão do plano, de 2002, não foi capaz de conter a força do mercado imobiliário nem de refrear o uso descontrolado do carro como meio de transporte. Ao reformular antigas propostas, o novo documento busca um reequilíbrio para a cidade – aproximando moradia e emprego, mitigando desigualdades socioterritoriais, incentivando o adensamento nas áreas próximas ao transporte coletivo, propondo um novo paradigma para a mobilidade urbana. Pelo PDE de 2014, foram delimitados os “eixos de transformação urbana” (abaixo): empreendimentos no raio de até 400 metros de estações de trem, metrô e monotrilho ou a até 150 metros de corredores de ônibus estão aptos a intensificar seu uso a partir do aumento do potencial construtivo permitido. Outra Medida significativa para o desincentivo ao uso do carro é o fim da exigência de uma quantidade mínima de vagas de garagem (à direita) nas edificações próximas a esses eixos. O documento também instituiu a “Macroárea de Estruturação Metropolitana” (abaixo), um território estratégico na relação de São Paulo com outras cidades da Região Metropolitana (RM). A área compreende vias estruturais, sistema ferroviário e rodovias que conectam diferentes municípios e polos de empregos da RM e onde é possível observar “processos de transformação econômica e de padrões de uso e ocupação do solo, bem como a necessidade de equilíbrio na relação entre emprego e moradia”. O estímulo à densificação nas áreas próximas ao transporte coletivo, a implementação de uma política fundiária para gerenciar a ocupação do solo e a distribuição mais equilibrada da oferta de serviços, trabalho e locais residenciais são exemplos de dispositivos do plano que visam tornar São Paulo uma cidade mais compacta, conectada e coordenada. Figura: 3 (Imagem: Gestão Urbana/Prefeitura de São Paulo) Figura: 4 (Imagem: Gestão Urbana/Prefeitura de São Paulo) Figura: 5 O reconhecimento do plano de São Paulo pela ONU acontece em um momento oportuno. Dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais, do IBGE, mostram que 10,8% dos municípios com mais de 20 mil habitantes ainda não tinham seus planos diretores em 2015. Além disso, conforme previsto no Estatuto da Cidade, lei que rege os planos diretores, os municípios têm o prazo de dez anos para fazer a revisão de seus planos – nesse caso, para os que concluíram os planos no último período estipulado, 2008, esse prazo fecha em 2018. E há, por fim, a exigência, por parte do Estatuto da Metrópole, de que as cidades das RMs desenvolvam seus planos de Desenvolvimento Integrado em consonância com os planos diretores. Essas cidades, tanto as que ainda estão pendentes com seus planos quanto as que agora precisam revisá-los, podem encontrar no documento desenvolvido pela capital paulista uma referência de modelo de planejamento. Além disso, o processo de construção do PDE demonstra que, com um bom planejamento e envolvimento da sociedade civil e organizada, é possível estabelecer um modelo de desenvolvimento urbano mais justo e sustentável, independentemente do tamanho e das dificuldades da cidade, a exemplo de São Paulo. A adoção de princípios do DOTS, como as medidas e dispositivos descritos acima, e a noção de direito à cidade criam uma nova rota de desenvolvimento para a cidade, a partir da escala humana, endereçando a transformação urbana, que deve ser planejada e equilibrada. 1.5 Geografia e Demografia São Paulo é a capital do estado mais populoso do Brasil, com cerca de 12,04 milhões de habitantes. De acordo com o IBGE (Instituto brasileiro de geografia e estatística) a área do município é de 1522986 km², sendo 9683248 km² apenas de área urbana. Em 2009 seu PIB (Produto interno bruto) somava cerca de 613 bilhões de reais e seu IDH (índice de desenvolvimento humano) é cerca de 0,805, que é considerado muito alto. Porém essa distribuição não é homogênea, o IDH diminui conforme a distância dos grandes centros. A cidade está localizada junto a bacia do rio Tiête e encontra- se a segunda maior floresta urbana do mundo, localizada no parque da Cantareira. 2 Histórico do planejamento urbano de São Paulo 2.1 Projeto de Eletrificação do Tramway da Cantareira ou Plano da Light (1926) Em São Paulo a mobilidade urbana sempre foi um problema a ser questionado desde os tempos mais antigos até os dias atuais. No plano light a preocupação era levar transporte para as regiões menos povoadas e após muitos estudos iria sair o projeto de eletrificação do tramway da Cantareira. A ideia do projeto consistia em substituir totalmente o vapor desde o início do serviço até seu final, em Guarulhos, eletrificando o serviço por completo. Além disso, tinha a ideia de que uma vez eletrificado o serviço iria se conectar com os demais serviços de bonde da capital, tornando o lento transporte mais rápido. O projeto nunca saiu do papel devido ao governo ter alegado falta de dinheiro para execução 2.2 Plano de Avenidas Prestes Maia (1930) O plano de avenidas de Prestes Maia tem como objetivo principal a remodelação e extensão do sistema viário de São Paulo com uma estrutura radial perimetral. O objetivo do planejamento era o descongestionamento e a expansão do centro urbano. 2.3 Comissão de Estudos de Transporte Coletivo (1939) Iniciou-se a retificação do rio Tietê e cria a Divisão de Rios e Águas Pluviais, autorizando as desapropriações necessárias às obras, incluindo a execução da avenida marginal ao rio. Diante da não renovação do contrato de transportes com a Light & Power Company, em 1939, criou-se a Comissão de Estudos de Transportes Coletivos, que resulta na Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos - CMTC, em 1946. 2.4 SAGMACS (1958) Criada por Lebret, em 1947 onde foram realizadas muitas pesquisas com uma equipe de profissionais brasileiros. Pesquisas como Leme (2000) e Leme e Lamparelli (2001) contribuíram para uma nova vertente do urbanismo no Brasil. O método de organização do território de Lebret se caracterizava por partir da região e da população para identificar as aglomerações e as condições de vida urbana, enquanto os demais, partiam da cidade e de seus elementos construídos para considerar a população. 2.5 Grupo Executivo Metropolitano - GEM (1966) No governo de Faria Lima uma de suas principais metas era contribuir para as soluções viárias da cidade de São Paulo, entre elas a obra do metrô. Para iniciar os estudos sobre a implantação do sistema metroviário foi criado, em 1966, o GEM – Grupo Executivo Metropolitano, antecessor do Metrô de São Paulo, que surgiria em abril de 1968. Feita uma concorrência com organizações técnicas internacionais e nacionais para selecionar a empresa encarregada de elaborar os estudos econômico e financeiro e o pré-projeto de engenharia,o vencedor foi o consórcio HMD, uma associação de duas empresas alemãs (Hochtief e Deconsult) e a brasileira Montreal. 2.6 Grupo Executivo da Grande São Paulo - GEGRAN (1967) O Grupo Executivo de Planejamento da Grande São Paulo (Gegran), cuja atuação foi o marco da história do planejamento metropolitano no Estado de São Paulo no período de 1967 a 1975, caracterizou o início dos estudos e projetos que marcaram a primeira etapa do planejamento integrado na Grande São Paulo. Abarcam a análise das perspectivas de desenvolvimento, a formulação de uma estratégia e um conjunto de programas e projetos que foram a retaguarda da criação e implantação do Sistema de Planejamento Metropolitano no Estado de São Paulo (Spam), em 1975. Os projetos técnicos desenvolvidos pelo Gegran somam cerca de 300 títulos de documentos e 800 mapas temáticos sobre planejamento metropolitano no Estado de São Paulo. 2.7 Plano Urbanístico Básico (PUB) – 1967 O Plano Urbanístico Básico foi contratado pela Prefeitura do município de São Paulo. Este plano, elaborado pelo consórcio Asplan-Daly-Montreal- Wilbur Smith, relatava em seis volumes informações sobre a área metropolitana de São Paulo, dava direcionamentos sobre o desenvolvimento urbano no presente e orientava sobre ações futuras. Relatava-se sobre circulação e transportes e informações sobre um plano de transportes para São Paulo, tais como modais e quilometragem a serem implantados e utilizados para os deslocamentos até o ano de 1990. Também são encontrados direcionamentos de como estruturar um adequado sistema de transportes para São Paulo. É a partir da junção entre PUB e Rede Básica do Metrô que São Paulo parecia iniciar uma desaceleração do caos urbano advindo de uma frota cada vez maior de automóveis. Fruto do estilo de vida norte americano. Considerando que o Plano Urbanístico de São Paulo data de 1968, seriam 22 anos de planejamento e implantações de sistemas até 1990, baseando-se nas metas do Plano e da Rede Básica. 2.8. Consorcio HMD (1968) O projeto original do metrô paulista, se parece só um pouco com o que virou realidade. A proposta indicava que São Paulo deveria ganhar 75 estações, oito a mais do que as existentes hoje. O traçado da rede básica, entregue em 1968 à gestão do prefeito José Vicente Faria Lima (1965-1969) era composto por quatro linhas, denominadas conforme o traçado. Elaborado pelo consórcio alemão HMD (das empresas Hochtief, Montreal Empreendimentos e Deconsult), o esquema era ousado, com ambição de transformar a mobilidade em uma metrópole que já sofria com os congestionamentos e a falta de um bom transporte coletivo. 2.9 Plano Metropolitano de Desenvolvimento Integrado - PMDI (1970) No final de década de 1960 a visão rodoviária do planejamento se consolidava. O modelo urbano previsto por Prestes Maia e reforçado por Moses foi incorporado em todos os planos urbanos do período. Em 1968 o GEIPOT, Grupo Executivo de Integração de Políticas de Transporte, do Ministério do Transporte, propôs a criação do pequeno e do grande anel viário na cidade de São Paulo, usando as Marginais do Tietê e Pinheiros como principais vias expressas de ligação (GEIPOT, 1968). Esse modelo urbano foi reafirmado novamente no PMDI – Plano Metropolitano de Desenvolvimento Integrado, desenvolvido pelo Governo do Estado, que, além de propor a construção de um sistema de radiais e anéis perimetrais metropolitanos, propunha a descentralização do emprego terciário, face ao congestionamento do Centro Metropolitano, estimulando a concentração dessas atividades ao longo desses novos corredores estratégicos, dotados de alta acessibilidade pelo meio de transporte individual 2.10 Plano Sistran (1976) Em 1949 São Paulo introduziu trólebus em seu sistema de transporte para maior mobilidade, assim começou-se a expandir novas linhas e a substituir os bondes por esse novo meio de transporte. Por volta de 1976 surge o plano Sistran que analisou as necessidades de deslocamento da população da capital paulista. Esses estudos resultaram na implantação de um sistema novo de trólebus, com 1.280 novos veículos. 2.11 Plano Integrado de Transporte - PIT (1976) Este plano foi formulado em conjunto com a secretaria municipal de transportes, departamento do sistema viário e metrô. Foi o primeiro plano especifico de transporte coletivo elaborado após a inauguração do metro e sob a influência desse novo método de transporte na cidade, recomenda a necessidade de integração física operacional e tarifaria de todo o sistema. 2.12 Plano Integrado de Terminais de Passageiros - PITERP (1978) Foi um plano elaborado pela companhia de metrô de São Paulo e o departamento nacional de estradas de rodagem, que pretendia definir a pré- localização e o pré-dimensionamento de terminais rodoviários de passageiros metropolitanos. Dos projetos previstos o tietê já estava pronto e posteriormente foram implantados mais dois, Jabaquara e o da Barra funda. 2.13 Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado – PDDI (Lei 7.688/71) O plano diretor de desenvolvimento integrado é uma revisão do PMDI e faz uma análise do crescimento da cidade procurando propor seu direcionamento através de sub centros, chamados de polos de desenvolvimento e da proposição de vetores de urbanização para os anos posteriores. Elaborado o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado/PDDI- Lei nº 7.688/71, foi proposto em 1972 uma legislação com zonas numeradas e perímetros delimitados, abrangendo todo o Município, com o objetivo de estabelecer equilíbrio entre as diferentes funções urbanas- habitação, trabalho, lazer e circulação de forma harmoniosa. 2.14 Plano Metropolitano de Transporte - PMT (1983) O plano foi elaborado em um período de intervenção da prefeitura de São Paulo nas empresas prestadoras do serviço de transporte. O plano apostava no fortalecimento da CMTC como operadora, retomando a concepção de uma rede de corredores de trólebus acompanhada por grande número de terminais e centralizando suas atividades de gestão e operação. 2.15 Plano Metropolitano da Grande São Paulo (1993) O plano propunha uma série de ações e diretrizes de desenvolvimento político econômico, físico territoriais, infraestrutura, serviços e equipamentos institucionais. Foi um dos primeiros planos a colocar com clareza os objetivos de um desenvolvimento sustentável além de tocas na questão da globalização. O plano trabalhava como dois cenários: um conservador e um inovador. 2.16 Programa Integrado de Transporte Urbanos - PITU (1995) O plano procura recolocar o planejamento integrado dos transportes metropolitanos. O plano surge no contexto neoliberal do período, em que foram praticadas várias formas de privatização e parcerias em setores de infraestrutura. Começou então os projetos de modernização dos trens metropolitanos e a tentativa de implantação do “padra metrô” em toda a rede metropolitana de trens. 2.17 Plano Diretor Estratégico - PDE (2002) Lei municipal nº. 13.430 de 13 de setembro de 2002. O plano diretor da cidade, que esta em vigor, faz um apanhado de todas as propostas de transporte coletivo das diversas instancias e níveis do poder executivo e apresenta na forma de uma proposta consolidada para uma rede de transporte coletivo, contando com uma rede de alta capacidade de trens e metrô (rede futura) e uma extensa rede de media capacidade em corredores de transporte. 3. Plano de avenidas de Prestes Maia na cidade de São Paulo A cidade de São Paulo é uma das muitas que não tiveram prévio estudo de seu planejamento urbano, um dos grandes problemas que surgiram como resultado foram os problemas na infraestrutura de transportes na cidade e os congestionamentos.Então, Francisco Prestes Maia surge com um plano de avenidas para São Paulo propondo soluções para estes problemas, o qual será abordado neste trabalho. Não podemos falar de como se deu a formação do Plano de Avenidas sem deixar de falar do seu autor, contando a sua história e como ele chegou ao desenvolvimento desse projeto. 3.1 Sobre Prestes Maia Nascido em 19 de março de 1896 na cidade de Amparo, estado de São Paulo, Francisco Prestes Maia não sabia que se tornaria um dos mais importantes nomes do urbanismo brasileiro. Filho de Manoel de Azevedo Maia e Carolina Pupo Prestes Maia, mudaram de Amparo para a cidade de São Paulo em 1907, onde começaria uma jornada aos estudos, conhecimento e destaque. Estudou no colégio São Bento o primeiro e segundo graus, e depois ingressou na escola Politécnica aos 15 anos, cursou Engenharia e Arquitetura pois naquela época esses cursos eram ministrados juntos. Ele era um aluno excepcional, com notas altas, o que demonstrava seu envolvimento com os estudos. Se formou em 1917 e logo em seguida iniciou sua carreira na administração pública como engenheiro fiscal do Hospital psiquiátrico do Juqueri, localizado no antigo município de Juqueri, hoje em Franco da Rocha, região metropolitana de São Paulo. Em 1918 foi convidado por São Thiago e Ramos de Azevedo a trabalhar na Secretaria do Interior, realizando cadastro e levantamentos das obras viárias preparatórias para a Comemoração do Centenário da Independência. Faziam parte dessas obras a execução do Museu Paulista, a abertura da avenida Independência, construção do Monumento do Centenário às margens do córrego Ipiranga e também a canalização deste córrego. Um ano depois, sem contrato escrito e em caráter precário, começa a fazer parte da Comissão Constructora da Avenida Independência, na casa do ex-diretor do Museu Paulista, essa comissão também era composta pelo engenheiro chefe Mario Whately, engenheiro Modesto Costa Ferreira e Antonio Smith Bayma. Em paralelo, Prestes Maia monta seu próprio escritório em 1922, onde realiza projetos para a abertura de loteamentos, projetos residenciais e o projeto do Viaduto do Chá. Foi professor na escola Politécnica onde se formou, de início como professor substituto de Desenho Geométrico, Arquitetônico e Perspectiva entre 1924 a 1926, sendo contratado em 1927 como professor definitivo. Prestes Maia se consagra na carreira pública em maio de 1928, onde é contratado como Engenheiro- Architecto da Directoria de Obras Públicas da secretaria de Estado dos Negócios da Viação e Obras Públicas. Apesar de não ter tido formação acadêmica em Urbanismo, um conceito mais recente, Prestes Maia passeava com maestria nesse conceito, pois era um excelente leitor e pesquisador dessa área, lia muito em outros idiomas, encomendava livros da Europa, obras em francês, alemão, grego (antigo), italiano, latim, mas em sua maioria em inglês. Aprendeu muito sobre engenharia sanitária, hidráulica, irrigação, planejamento urbano, tráfego, transportes, pontes, portos, geologia, etc. Seu acervo particular contava com 12 mil livros, que hoje pertence à Biblioteca Municipal Francisco Prestes Maia. Com todo esse conhecimento, em 1930 ele escreveu o Plano de Avenidas, atuando mais tarde como um norte para o planejamento urbano de São Paulo, essa obra foi premiada no IV Congresso Pan-americano, na cidade do Rio de Janeiro. Com Getúlio Vargas no poder em 1937 onde ele decretou uma nova constituição, inicia o regime de Estado Novo, em que os estados eram administrados por interventores nomeados pelo presidente da República e os prefeitos das capitais eram indicados pelos interventores. Neste cenário político Prestes Maia é nomeado prefeito de São Paulo pelo interventor Adhemar de Barros, iniciando assim sua carreira também política. Foi candidato a governador de São Paulo em 1953 e a prefeito em 1957, sendo eleito só em 1961 a prefeito de São Paulo. Nos seus anos de profissão, entre 1947 e 1950 colaborou com planos para cidades inteiras como Umuarama (Go), Cristo Rei (RJ), além de projetar planos urbanísticos para as cidades de Santos, Santo André, Campos do Jordão, Belo Horizonte, Curitiba, Votuporanga, Ribeirão Preto, Campinas, Poços de Caldas, Recife e Londrina. Também foi integrante da Comissão da Reforma Urbanística de Buenos Aires e assumiu a Diretoria da Companhia City. Prestes Maia foi membro do Instituto de Engenharia, da Sociedade de Arquitetura de Lisboa e da Sociedade de Arquitetos do Uruguai, e escreveu diversos trabalhos sobre urbanismo para a revista Investigações, como também outros livros; São Paulo, metrópole do século XX (1942); O plano urbanístico da cidade de São Paulo (1945); Plano regional de Santos (1950) e Insolação escolar. Faleceu no dia 26 de abril de 1965, na cidade de São Paulo. Figura: 6 Fonte: http://www.saopauloinfoco.com.br/prestes-maia-como-prefeito/ 3.2 Introdução de Prestes Maia no planejamento urbano de São Paulo A cidade de São Paulo possui um grande problema desde o começo de sua urbanização até os dias atuais: congestionamentos em suas principais vias. Na cidade, em média, há um veículo para cada dois habitantes, totalizando mais de 6 milhões de unidades, além disso, São Paulo possui a terceira maior frota de taxis da América Latina e o tempo médio para deslocamento nessas vias chega a 2 horas e 42 minutos. Com estes e muitos outros problemas de mobilidade começou-se a pensar em soluções, baseadas em projetos viários e planejamento urbano propostos para solucionar o problema. Um dos projetos foi o do engenheiro Prestes Maia, que propunha um plano de avenidas contendo a proposta de “perímetro” de irradiação com um anel viário em torno da cidade, trazendo o benefício do descongestionamento e a expansão do centro urbano da cidade. O plano de avenidas também propunha movimentação rápida e fácil entre os centros comerciais e as áreas residências para facilitar o acesso. 3.3 O plano de avenidas O legislativo de São Paulo propôs a criação de duas comissões: uma técnica composta por técnicos da Prefeitura para elaboração de um Plano Geral de Conjunto e outra consultiva composta por professores das Faculdades de engenharia, medicina e direito e representantes do Instituto de Engenharia, OAB, comerciantes e industriais para acompanhar os trabalhos. Prestes Maia fez parte da comissão técnica onde estabeleceu uma colaboração com João Florence de Ulhôa Cintra, chefe da Divisão de Urbanismo, da Seção de Cadastro e Urbanismo, juntos desenvolveram vários estudos, que foram publicados pelo Boletim do Instituto de Engenharia. Mas um dos projetos de maior destaque foi o realizado por Prestes Maia, que propunha um plano de avenidas contendo a proposta de “perímetro” de irradiação com um anel viário em torno da cidade, trazendo o benefício do descongestionamento e a expansão do centro urbano da cidade. Para Prestes Maia o congestionamento, aglomeração, as habitações insalubres, a inexistência de saneamento básico, drenagem urbana eram elementos incompatíveis com o desenvolvimento da cidade. E essa falta de infraestrutura poderiam ser eliminados a partir da aplicação de uma nova doutrina, a do urbanismo moderno. Todos os conceitos propostos por Prestes Maia foram baseados em suas leituras e influencias americanas através do movimento City Beautiful, com expressividade o plano de Burnham para a cidade de Chicago em 1909, e Europeia, através dos estudos de Eugéne Hénard, comparando três planos feitos pelo urbanista para as cidades de Berlim, Londres e Moscou. Esses planos contavam com todas as vias de expansão e penetração convergindo para um núcleo central, mas nem todas se dirigem parao mesmo ponto, um sistema radial. O estudo baseado em Hérnad eram de que todas as vias de expansão e penetração convergem para o núcleo central, já os estudos baseados em Stubben considera-se que as principais vias são radiais, pois fazem ligação do centro com outras regiões. Com essa proposta de perímetro de irradiação, isso seria o regulador da circulação, é ele que recebe e distribui com o auxílio das pequenas ruas o fluxo de movimento individual de cada elemento da circulação. Esse olhar futurístico do urbanista o fez escolher se basear mais Hénard, já que ao contrário das cidades americanas, São Paulo teve a sorte de não nascer como o clássico plano em xadrez, ou quadrantes. Prestes Maia procurou incorporar em suas propostas apenas os aspectos aplicados e comprovados em diversas cidades, experiências realizadas em cidades constituídas. No livro Plano de Avenidas Prestes usou muito as terminologias médicas como forma de tratamento do corpo urbano, daí o sentido das expressões artérias mestras, rede arterial, circulação, célula urbana, esqueleto, coração e pulmão. Ele também propunha em conjunto com um plano, uma legislação estadual, municipal necessária à execução do plano e ao seu financiamento representando medidas cruciais para uma nova ordem urbana. As execuções das obras viárias transformaram a estrutura urbana de São Paulo e prepararam a cidade para o desenvolvimento econômico que aconteceu nas décadas seguintes. Estas características o destacam dos demais planos realizados para São Paulo. Prestes Maia traçou a avenida de irradiação a uma certa distância do centro “matemático” da cidade, sua função era um escape para que o tráfego não passasse somente pelo centro da cidade, uma alternativa que decentralizava a vida comercial e ampliava o centro, desviava as correntes de passagem, distribuía a circulação pelas ruas secundárias, e integrava no centro os setores segregados, conservando assim o aspecto local. O plano consistia em estudar os locais previamente, levava em conta também os aspectos artísticos da composição, estudava um conjunto de praças e ruas. As artérias mestras, ou radiais principais, conduziam do centro à periferia e inversamente, mas esse sistema poderia gerar centralização excessiva, por isso era analisado cada trecho da cidade, e essas radiais obedeciam às seguintes características: - Possuir sinais e indicações bem visíveis para facilitar seu acesso e locomoção - Não poderiam ser próximas umas das outras - Estabelecer conexões necessárias trazendo assim um tráfego considerável de veículos - Possuir seção suficiente, mas não possuir inflexão brusca, e ter uma boa pavimentação. Prestes Maia procura corresponder nestes novos espaços projetados as funções sociais da vida urbana: a representação política, eclesiástica, o trabalho, a circulação e o lazer. É o momento que ele projeta e sonha a cidade à Haussmann: a cidade das grandes perspectivas, a cidade dos pontos focais. Figura: 7 Fonte:https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/nexojornal/www/especial- saopaulo/9.png Figura 8 Fonte: http://br.monografias.com/trabalhos3/iniciativas-locais- desenvolvimento-municipios/image019.jpg 4. Pontos positivos e negativos do planejamento de avenidas de Prestes Maia Um bom planejamento urbano atende cinco vetores essenciais para as cidades, como morar, trabalhar, lazer, mobilidade urbana e saneamento ambiental básico (água, esgoto, drenagem urbana e resíduos sólidos). O planejamento de avenidas de Prestes Maia trouxe muitos pontos positivos para a cidade de São Paulo, principalmente nos quesitos da mobilidade urbana e infraestrutura. O sistema de circulação foi o principal, combinando anéis em torno do centro com avenidas que unem as extremidades, avenidas radiais. Com o alargamento de vias antigas e construção de novas vias surgiu o primeiro anel, seguidos das avenidas Ipiranga e São Luis, viadutos 9 de julho, Jacareí, Dona Paulina, praças João Mendes, Clóvis Bevilácqua e avenida Senador Queiróz, que convergem para a Ipiranga. O segundo anel foi constituído pela Avenida Duque de Caxias, a Rua Amaral Gurgel e outras vias. Toda essa construção foi pensada para desafogar o núcleo central e facilitar a distribuição da circulação. Um terceiro anel foi criado pela formação das marginais Rios Tietê e Pinheiros, sendo estas avenidas radiais que inversamente cortam o centro, chamadas de Sistema Y, que iniciava na Avenida Tiradentes (parte Norte da cidade) atravessava o centro, Vale do Anhangabaú seguindo ao sul para as Avenidas 9 de julho e 23 de Maio, isso possibilitou o crescimento da cidade de forma mais estruturada, mudou o transporte urbano preparando-a para o desenvolvimento econômico, sendo um aspecto positivo de mobilidade urbana. Um ponto negativo do Plano de avenidas em relação a mobilidade urbana, é que ele priorizou transporte de superfície, desprezando e deixando para segundo plano o sistema subterrâneo de metrôs. O Plano continha a retificação do rio Tietê, que traria feitos positivos no vetor saneamento ambiental básico, esse consistia em aumentar a capacidade de escoamento do rio, já que São Pulo sofria com inundações constantes, porque o Tietê era cheio de curvas e tinha baixa declividade, o leito menor tinha 60 metros, mas o leito maior chegava a 1 Km na época de chuvas e com isso seu curso mudava em períodos chuvosos. A princípio seria criado duas extensas avenidas marginais e 20 pontes, permitindo a ocupação por loteamentos e logradouros públicos, além da construção de um grande terminal ferroviário que centralizaria as comunicações com a Capital, isso aproveitaria a várzea, área mais afetada com as enchentes. Porém não colocaram em prática esse planejamento devido ao alto custo financeiro, sendo isso uma desvantagem do Plano. Como o custo era inviável para aquela época, escolheram só canalizar o rio, destruído a paisagem natural e seus afluentes. Figura: 9 Fonte:http://alotatuape.com.br/rio-tiete-e-retificado-e-a-cidade-perde-sua- mais-bela-paisagem/ O Plano de Avenidas também tinha propostas para o conceito morar, trabalhar e lazer, atendendo assim a um bom planejamento urbano. A criação de espaços públicos, conjuntos arquitetônicos em pontos estratégicos na cidade foi um cuidado que Prestes Maia teve ao planejar, conjuntos de edifícios e praças no vale do Anhangabaú seria um cartão de visitas da cidade. Também pensou em estética para algumas áreas de alto valor simbólico, como a praça da Sé ligada a uma pequena reprodução da Place d’Etoile que ficava no parque D.Pedro. Prestes Maia projetou e sonhou uma cidade ideal, uma difícil tarefa a ser conciliada com a sociedade industrial capitalista. 5. Conclusão Ao analisarmos a história de São Paulo e como se desenvolveu, concluímos que a maioria dos planejamentos urbanos de São Paulo foram pensados a partir do problema da mobilidade urbana, mas nem todos foram realizados devidos a falta de recursos disponibilizados pelo governo e parcerias privadas. Um dos planos mais famosos e um dos únicos realizados entre os citados no trabalho foi o Plano de Avenidas de Prestes Maia, que foi um tributo a Haussman, e uma forma adaptativa e intervencionista, buscando através de intervenções físicas acomodar e modificar o ambiente urbano todas as vezes que as necessidades novas surgissem. Atualmente, a cidade de São Paulo, mesmo com todos esses planejamentos urbanos ainda sofre dos mesmos problemas, desde seu surgimento. Um dos últimos planos foi o plano diretor estratégico, que virou lei e fez umajunção de todos os planos propostos tentando unir todas as ideias, mas, ainda há muitos pontos para serem revisados e melhorados. 6. Bibliografia http://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/urbana/article/view/1119/pdf http://www.prp.rei.unicamp.br/pibic/congressos/xvicongresso/paineis/024236.pd f http://www.cih.uem.br/anais/2011/trabalhos/131.pdf http://www.anparq.org.br/dvd-enanparq/simposios/34/34-213-2-SP.pdf http://www.saopauloinfoco.com.br/plano-avenidas/ http://www.saopauloinfoco.com.br/prestes-maia-como-prefeito/ http://www.mackenzie.br/7433.html http://urbanidades.arq.br/2008/11/urbanismo-e-planejamento-urbano-no-brasil- 1875-a-1992/ http://www.urbanismobr.org/bd/documentos.php?id=1645 http://pessoas.hsw.uol.com.br/sao-paulo-urbanismo.htm http://www.usp.br/agen/?p=17577 http://atlasambiental.prefeitura.sp.gov.br/pagina.php?id=20
Compartilhar