abem sul 2018

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Linha de pesquisa: Cognição / Educação Musical
Orientador: Prof. Dr. Guilherme Ballande Romanelli
Mestranda: Jeimely Heep Bornholdt
Doutoranda: Micheline P. A. Gois
XVIII Encontro Regional Sul da Associação Brasileira de Educação Musical
Educação Musical em tempos de crise: percepções, impactos e enfrentamentos
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Educação Musical em tempos de crise: percepções, impactos e enfrentamentos
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A existência da dimensão lúdica como
processo educacional e que esta supera o
senso comum de ludicidade enquanto
elemento complementar da educação
deslocando-o para o centro da ação
educativa promovendo a construção de
conhecimento na música.
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▪ “a criança aprende brincando e brincando ela é feliz” (CELY, 1997, p. 127);
▪ Compreender a atuação do regente coral;
▪ Domínio de um conjunto de habilidades que transcendem a técnica e o 
conhecimento da área musical;
▪ Funções de educador;
▪ Proposta de Ensino a Ludicidade como ação planejada.
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▪ Preparada pelo Regente para que o jogar não seja simplesmente o brincar;
▪ O aspecto gerador de aprendizagem valorizando os muitos aspectos do jogar,
▪ Dar mais sentido às tarefas e aos conteúdos,
▪ Aprender com mais prazer;
▪ Encontrar modos lúdicos de construir conhecimentos, 
▪ Saber observar;
▪ Aprender a olhar o que é produzido, 
▪ Corrigir erros, 
▪ Antecipar ações e coordenar informações.
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▪Tais reflexões possibilitam uma aproximação de sentido
das palavras “jogo” e “prática”, parecendo possível
enxergar a brincadeira para a criança como uma fonte de
prazer. Sendo assim, é possível pensar que o coro infantil
seja um espaço não formal de educação e lazer para as
crianças, como espaço de animação lúdico, criativo, de
socialização e aprendizagem musical. A criança interage
com a música de maneira natural e significativa.
Oportunizar o contato com a música, num contexto de
canto coral, torna-se divertido quando se pensa que o
mesmo poderá ser vivenciado não só pela produção vocal,
mas por meio do “aprender brincando”.
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A ludicidade como um meio para 
ensino/aprendizagem. 
antecipar e solucionar possíveis 
problemas de impostação, dicção, 
andamento, pulso, harmonização 
do grupo entre outros.
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Coro 1
Regente
Pianista
2 horas de ensaio
14 Integrantes
Coro 2
Regente
1 hora de ensaio
33 Integrantes
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CORO 1 “A gente se cobra 
por um resultado bom” 
(Diário de Campo, 2018).
CORO 2 “O Maestro gosta 
muito do que faz” (Diário 
de Campo, 2018).
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▪ “Não vamos arrastar!” (Diário de campo, 2018).
▪ 1, 2, 3, 4.
▪ “percepção pode ser concebida de uma maneira ampla, e não referir somente à
percepção musical ou sonora – que partem da audição – mas também percepção
temporal e espacial, ou seja, o sentir do espaço e do tempo envolvidos em um
determinado ambiente” (GAMBORIM-MOREIRA, 2015, p. 186).
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▪ Brincando com a mudança de naipes;
▪ Invertendo posições;
▪ Cantando da forma tradicional.
▪ Para exemplificar a “voz de cabeça”.
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▪Com atividades direcionadas, conseguimos
contornar problemas do envelhecimento no caso
da presbifonia e de coros amadores, dando leveza e
direcionamento para ensaios e até utilizada em
apresentações.
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CORO DE IDOSOS: a ludicidade nos ensaios traz uma prática musical 
prazerosa e que conceitos difíceis de entender, por meio dessas atividades, 
ficam mais fáceis para compreensão dos idosos, o que gera 
ensino/aprendizado com mais agilidade. 
CORO INFANTIL: Um ensaio lúdico é o momento em que a educação musical é 
sintetizada por meio de jogos e brincadeiras que são aplicados aos exercícios 
de técnica vocal e estudo do repertório. Das muitas reflexões, defende-se que 
a atividade de técnica vocal quando relacionada à prática do repertório pode 
contribuir significativamente no resultado do trabalho. 
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▪ A ludicidade está inserida nos contextos observados;
▪ É uma ferramenta de trabalho;
▪ Ludicidade está inserida no cotidiano do coro Infantil;
▪ Aonde se aprende a Ludicidade? Ela aparece nos currículos? 
▪ No coro de idosos está inserida para auxiliar em dificuldades pontuais;
▪ No coro de idosos quando utilizado a ludicidade os idosos entendem rapidamente 
os conceitos;
▪ Percebe-se um crescente em projetos com idosos e precisam dar atenção e 
formação para esses regentes e músicos.
Pensar no lúdico dentro da prática coral é associá-lo
à proposta de ensino musical tendo na ludicidade
uma ação planejada e preparada pelo regente para
que o jogar não seja simplesmente o brincar e sim
aspecto gerador de aprendizagem valorizando os
muitos aspectos do jogar, que são eles: dar mais
sentido às tarefas e aos conteúdos, aprender com
mais prazer, encontrar modos lúdicos de construir
conhecimentos, saber observar melhor uma
situação, aprender a olhar o que é produzido, corrigir
erros, antecipar ações e coordenar informações.
(GOIS, 2015, p. 74).
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▪ BRASIL. Estatuto do Idoso: lei federal nº 10.741, de 01 deoutubro de 2003. Brasília, DF: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2003.
▪ BROUGÈRE, Gilles. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
▪ CELY, E. B. Brinquedoteca espaço lúdico de educação e lazer. In: SANTOS, S. M. P. (Org.). Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos. Petrópolis: 
Vozes, 1997. p. 125-127.
▪ FIGUEIREDO, Sergio. O ensaio coral como momento de aprendizagem: a prática coral numa perspectiva de Educação Musical. Dissertação (Mestrado 
em Música) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1990. 
▪ FIGUERÊDO, Michal Siviero. Coral canto que encanta: um estudo do processo da educação musical. Dissertação (Mestrado em Música) –
Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.
▪ GOIS, Micheline. P. A. M. A dimensão lúdica na regência de coro infantil. Dissertação (Mestrado em Música) – Universidade Federal do Paraná. 
Curitiba, 2015.
▪ HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2001.
▪ MACEDO, Lino. A dimensão lúdica nos processos de aprendizagem. FOLHA Educação, v.20, p.6-7, março/abril 2003. 
▪ MACEDO, Lino. Jogo e Projeto: irredutíveis, complementares e indissociáveis. In: ARANTES, V. A. (org.). Jogo e projeto: pontos e contrapontos. São 
Paulo: Summus, 2006.
▪ PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: Imitação, jogo e sonho. Imagem e representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1964.
▪ _______, Jean. Estudos Sociológicos. Rio de Janeiro: Forense, 1973.
▪ SANTOS, Hamilton de Oliveira. Coral da terceira idade da ACM de Sorocaba. III Jornada de Estudos em Educação Musical. I Simpósio de Educação 
Musical e Humanização. UFSCAR, São Carlos, São Paulo, 2013.
▪ SOARES, Elizangela Barros; BORBA, Dafne Torres; BARBOSA, Thalita Karina; MEDVED, Daniela Malta; MONTENEGRO, Ana Cristina de Abulquerque. 
Hábitos vocais em dois grupos de Idosos. Rev CEFAC, São Paulo, v.9, n.2, 221-27, abr-jun, 2007.
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▪ AQUINO, FERNANDA SALVATICO DE. Análise das características da voz falada de mulheres idosas com prática de canto coral’. 
(Dissertação em Fonoaudiologia) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2013.
▪ BERGMANN, Carolina Giordano. A relação do idoso com o aprendizado musical. 2012. 225 f. Dissertação (mestrado) - Universidade 
Estadual Paulista, Instituto de Artes, 2012. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/95167>.
▪ CASOL, Mauriceia. Benefícios do canto coral para indivíduo idosos. Tese (Doutorado em Clínicas Médicas e Ciência da Saúde) –
Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2004.
▪ CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber às práticas educativas. 1 Ed São Paulo: Cortez, 2013.
▪ ___________. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed, 2000.
▪ ___________. Relação com o saber, formação dos professores e globalização: questões para educação de hoje. Porto Alegre: Artmed, 
2005.
▪ CONCEIÇÃO, Kátia Milene Lima da. Música e idosos: a relação ensino/aprendizagem em três oficinas de música na cidade de São Paulo. 
2013. 125 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Artes, 2013. Disponível em: 
<http://hdl.handle.net/11449/95162>.
▪ HERNANDES, Edlainy Oliveira Cavalcanti. Desenvolvimento emocional através do canto-coral na terceira idade. (Dissertação de 
Mestrado em Psicologia) – Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002.
▪ JÚNIOR, Celso Luiz Gonçalves dos Santos. Análise Da Intervenção Fonoaudiológica Em Grupo De Vivência De Voz Junto A Coralistas
De 50 A 90 Anos.’ (Mestrado em DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO) - Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba 2009.
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▪CANTO CORAL E IDOSO
HERNANDES (2002)
CASSOL (2004)
FIGUERÊDO (2009)
SANTOS JUNIOR (2009)
PRAZERES (2010)
AQUINO (2013)
MORAES (2015)
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RELAÇÃO DO SABER ÀS 
PRÁTICAS EDUCATIVAS
CHARLOT (2013, 2011, 2009, 2000).
COMUNIDADE DE 
PRÁTICA
• ROGOFF (2005)
• WENGER (1998)
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LUDICIDADE
• Delalande (1984)
• Huizinga (2001)
• Gois (2015)
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▪O lúdico refere-se a uma atitude que possibilita
diferenciar e integrar esses aspectos, supondo
prazer funcional, enfrentar e superar desafios,
tornar possível e jogar com significações. Se a
dimensão lúdica pode estar presente e animar as
formas de fazer isso, então é possível ser criativo e
fazer as coisas de modo melhor, mais saudável e
com mais sentido. Sabendo observar a presença do
lúdico pensa-se na hipótese de poder
compreender resistências, desinteresses e toda
limitação que pode se tornar sem sentido. (GOIS,
2015 p. 73-74).
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▪ JUNIOR, JOSE DAVISON DA SILVA. MEMÓRIAS AUTOBIOGRÁFICAS EVOCADAS PELA MÚSICA: UM ESTUDO 
COM IDOSOS' 13/06/2016 133 f. (Doutorado em MÚSICA) - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, Salvador, 2016
▪ FIGUERÊDO, Michal Siviero. Coral canto que encanta: um estudo do processo da educação musica. Dissertação 
(Mestrado em Música) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.
▪ MARQUES "Até hoje aquilo que eu aprendi eu não esqueci": Experiências musicais reconstruídas nas/pelas 
lembranças de idosas, Dissertação (Mestrado em Artes) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2011.
▪ MORAES, DAVI SILVINO. FORMAÇÃO HUMANA E MUSICAL ATRAVÉS DO CANTO COLETIVO: UM ESTUDO DE 
CASO NO CORAL DA ADUFC.' 20/07/2015 171 f. Mestrado em EDUCAÇÃO Instituição de Ensino: UNIVERSIDADE 
FEDERAL DO CEARÁ, Fortaleza Biblioteca Depositária: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ/BIBLIOTECA DE 
CIÊNCIAS HUMANAS
▪ LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. 
Belo Horizonte: UFMG, 2007.
▪ PRAZERES, MARIA MÁRCIA VIANA. Coral na Terceira Idade: O Canto Como Sopro Da Vida’. (Mestrado em 
Gerontologia) -Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2010.
▪ ROGOFF, Bárbara, A natureza cultural do desenvolvimento humano. Tradução: Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: 
Ed. Artes Médicas, 2005
▪ YIN, Robert. Estudo de caso: Planejamento e método. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
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MUITO OBRIGADA
▪ Jeimely@gmail.com
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