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LABORATÓRIO - LL

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Faculdade de Engenharias e Arquitetura - FEITEP
Engenharia Civil
Relato´rio de Pra´tica Laboratorial
Limite de Liquidez
Disciplina: Mecaˆnica dos Solos
Professor: Alan Rizzato Espessato
Ingrid Stefany RA: 1999
Renan S. Ferrari RA: 2014
Mateus Henrique RA: 1878
Junho
2019
1 Objetivo
A pra´tica teve como objetivo determinar o Limite de liquidez que marca a transic¸a˜o
do estado pla´stico ao estado lı´quido.
2 Metodologia
Os materiais utilizados foram:
• Estufa;
• Ca´psula de porcelana com aproximadamente 120mm de diaˆmetro;
• Espa´tula de laˆmina flexı´vel com aproximadamente 80mm de comprimento e
20mm de largura;
• Aparelho de Casagrande;
• Cinzel;
• Recipientes que evitam a perda de umidade da amostra;
• Balanc¸a de precisa˜o 0,01g;
Figura 1: Aparelho de Casagrande
2.1 Preparac¸a˜o das Amostras
O preparo das amostras foram de acordo a NBR 6457:2016, a qual especifica o
me´todo de preparac¸a˜o de amostra de solos para ensaios de compactac¸a˜o e caracterizac¸a˜o.
Inicialmente a amostra de solo coletada e´ secada ao ar, em seguida, desmanchados
os torro˜es para que a amostra fique homogenizada. Posteriormente, a amostra e´ pas-
sada na peneira de 0,42mm, de modo a se ter cerca de 200g do material passado.
1
2.2 Execuc¸a˜o do Ensaio do Limite de Liquidez
A amostra foi colocada na ca´psula de porcelana, e foi adicionando-se a´gua desti-
lada, aos poucos, enquanto era feito a mistura da amostra com o uso da espa´tula, ate´
que se obteve a homogeneizac¸a˜o da mistura.
Parte da mistura homogeneizada foi moldada na concha, e na parte central, com o
auxilio do Cinzel, foi feito uma ranhura de aproximadamente 10mm.
Figura 2: Mistura moldada
Em seguida, girou-se a manivela do aparelho, que procede o golpeamento da con-
cha contra a base do aparelho, em torno de 2 golpes por segundo, ate´ que as bordas
inferiores da ranhura se conectassem em 13mm de comprimento aproximadamente,
assim, anotando o nu´mero de golpes que foi necessa´rio para a unia˜o das bordas.
Logo apo´s, retirou-se uma parte do material do trecho em que houve a unia˜o, e foi
colocada em um recipiente para a determinac¸a˜o da umidade utilizando a estufa.
A operac¸a˜o foi executada mais 4 vezes para se obter os 5 pontos.
3 Resultados
O teor de umidade das amostras foi calculada atrave´s da equac¸a˜o (1).
W (%) =
Mw
Ms
× 100 (1)
2
Onde:
W = Teor de Umidade
Mw = Massa U´mida
Ms = Massa Seca
A partir disso, calculou-se o teor de umidade para cada amostra, como mostra a
Tabela 1.
Ensaio do Limite de Liquidez
Nu´mero de Golpes 16 21 27 30 35
Teor de Umidade 34,01% 31,74% 29,01% 27,31% 24,45%
Tabela 1: Teor de umidade das amostras
A partir disso, obedecendo a NBR 6459:2016, construiu-se o gra´fico que relaciona
o teor de umidade com o nu´mero de golpes realizados, sendo o nu´mero de golpes
apresentado em escala logarı´tmica e o teor de umidade em escala aritme´tica.
20 22 24 26 28 30 32 34
1
10
100
Teor de Umidade (100%)
N
u´m
er
o
de
G
ol
pe
s
Limite de Liquidez
Trac¸ando no gra´fico um ponto equivalente a 25 golpes no eixo das ordenadas,
obteˆm-se, no eixo das abscissas, o teor de umidade que e´ o limite de liquidez do solo
expresso em porcentagem.
3
20 22 24 26 28 30 32 34
1
10
100
(30; 25)
Teor de Umidade (%)
N
u´m
er
o
de
G
ol
pe
s
Limite de Liquidez
Com isso, conclui-se que o limite de liquidez do solo estudo e´ de 30%.
4 Ana´lise e Discusso˜es
O experimento foi realizado seguindo as orientac¸o˜es na NBR 6459:2016, onde foi
obtido os 5 pontos para a construc¸a˜o do gra´fico do limite de liquidez que relaciona
teor de umidade e nu´mero de golpes, para que fosse possı´vel a obtenc¸a˜o do limite de
liquidez do solo estudado.
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Refereˆncias
ASSOCIAC¸A˜O BRASILEIRA DE NORMAS TE´CNICAS. NBR 6457: Amostras de
solo -Preparac¸a˜o para ensaios de compactac¸a˜o e ensaios de caracterizac¸a˜o. Rio
de Janeiro: ABNT, 2016.
ASSOCIAC¸A˜O BRASILEIRA DE NORMAS TE´CNICAS. NBR 6459: Solo- Determinac¸a˜o
do limite de liquidez. Rio de Janeiro, 2016.
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