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DISCIPLINA: PORTUGUÊS JURÍDICO
Capítulo 1 - Aula 7
CONCORDÂNCIA VERBAL 
Coordenação: Dra. Maria José Constantino Petri
Professora: Dra. Maria José Constantino Petri
DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL
01
CONCORDÂNCIA VERBAL 
"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A 
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).”
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Concordância verbal significa o verbo ajustar-se ao número e à pessoa do sujeito. A concordância evita a 
repetição do sujeito, que pode ser indicado pela flexão verbal a ele ajustada. 
O professor entrou na sala, cumprimentou os alunos, e iniciou a aula.
REGRAS GERAIS: 
a. O verbo concorda com o sujeito em número e em pessoa.
b. O sujeito composto leva o verbo para o plural.
A concordância se fará, portanto, conforme o número de sujeitos da oração, assim:
1 - com um só sujeito ou sujeito simples - a regra geral é que o verbo concorda em número e pessoa com o 
seu sujeito, esteja ele claro ou subentendido.
Você fala de um assunto que desconheço. 
A contestação das decisões está sendo estudada pelos advogados.
2 - com mais de um sujeito ou sujeito composto - quanto ao número, o verbo vai para o plural, quanto à 
pessoa, ele pode ir:
a) para a 1ª pessoa do plural, se entre os sujeitos figurar um da 1ª pessoa
 Só eu e ele fizemos o trabalho.
b) para a 2ª pessoa do plural, se, não havendo sujeito da 1ª pessoa, houver um da 2ª pessoa 
 Tu e teus filhos vereis as futuras mudanças da sociedade.
 Na linguagem corrente do Brasil evitam-se as formas do sujeito composto que levam o verbo à 2ª 
pessoa do plural, em virtude do desuso do tratamento vós; encontra-se muitas vezes o verbo na 3ª pessoa do 
plural, nesses casos. 
 Em que língua tu e ele falavam? Eles e vós conseguiram aprovação.
3 - quando o sujeito composto indica uma gradação, crescente ou decrescente, ou é formado por palavras 
sinônimas tomadas como um todo, o verbo fica no singular.
 “O próprio interesse, a gratidão, o mais restrito dever fica impotente..."
"A vida e o tempo nunca pára.
Um dia, uma hora, um minuto bastava para isso.
Por exemplo:
Ex: 
Ex:
Ex:
Obs.
Por exemplo:
Ex:
Capítulo 1
02
CASOS ESPECIAIS
Ex: 
Obs.
Ex:
Ex:
Obs.
Ex:
Ex:
Ex:
Ex: 
1 - quando o sujeito é constituído por expressão partitiva parte de, uma porção de, o grosso de, o resto de, a 
metade de, a maior parte de, grande parte de e equivalentes - e um substantivo ou pronome plural, o verbo 
fica, normalmente, no singular, aceitando-se também a concordância com a idéia de plural, definida pelo 
substantivo ou pronome que vem depois da expressão. 
 A maior parte deles já não vai à fábrica.
Boa parte dos habitantes mora na periferia.
A metade dos presentes vieram a pé.
A maioria das pessoas ficaram feridas.
 Evita-se o plural se o verbo estiver antes do sujeito.
 Foi contratada a maior parte dos estagiários.
2 - quando o sujeito, indicador de quantidade aproximada, é formado de um número plural precedido das 
expressões cerca de, mais de, menos de, perto de e similares o verbo vai para o plural
 Mais de cem anos se passaram. 
Cerca de vinte livros estavam desaparecidos.
Mais de cinco milhões foram desviados dos cofres públicos.
 quando a expressão for mais de um ou mais que um, seguida de substantivo, o verbo vai para o 
singular. Mas se estiver repetido ou exprimir reciprocidade, o verbo vai para o plural.
 Mais de um jornal tratou do assunto.
Mais de um amigo o avisou do perigo.
Mais de um amigo, mais de um parente o alertaram.
Mais de um torcedor se agrediram.
3 - quando o sujeito for um substantivo, coletivo a concordância se faz com o singular. Se o coletivo vier 
seguido de especificação, o verbo pode ir para o plural, embora a preferência seja pelo singular.
 A grande multidão dos feridos teve alta.
Um bando de aves multicores pousou (ou pousaram) na frondosa árvore.
4 - quando o sujeito for representado por nomes de lugar ou títulos de obras que têm forma de plural, o verbo 
fica no singular, se não vierem acompanhados de artigo, caso contrário a concordância se faz com o artigo.
 Mas Vassouras é que não o esquecerá tão cedo.
O Amazonas é um rio caudaloso.
Os Estados Unidos tentam, em vão, um acordo de paz.
5 - quando o sujeito for representado por um pronome de tratamento, o verbo irá para a 3ª pessoa do 
singular.
V.Sa. há de convir que esta medida é ineficaz.
V.Exª. foi muito justo na decisão.
"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A 
violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
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03
6 - quando o sujeito for representado pelo pronome relativo QUE, o verbo concorda com o antecedente em 
número e pessoa. 
 Fui eu que falei a verdade. Todos que estavam presentes aplaudiram.
Somos nós que pagamos a conta.
7 - quando o sujeito for representado pelo pronome relativo QUEM, o verbo pode ficar na 3ª pessoa do 
singular, concordando com o pronome, ou concordar com o antecedente, concordância dita "enfática".
Fui eu quem salvou (salvei) o menino. Fomos nós quem salvou (salvamos) o menino.
 Quando o pronome quem equivale a que pessoas, usa-se o plural com o verbo ser e o singular com os 
demais verbos.
 Quem serão os responsáveis pelo crime? 
Diga quem apóia e quem condena a idéia.
8 - se os sujeitos estiverem ligados pela preposição COM, é mais freqüente o verbo ir para o plural (com = 
e), mas, se o falante põe em evidência o primeiro elemento (com = em companhia de), o verbo pode ficar 
no singular. Se o verbo vier antes dos elementos ligados por com, concorda com o mais próximo.
Dona Lúcia com sua filha saíram para passear.
Dona Lúcia com diversas senhoras saiu há pouco.
Vieram as alunas todas com o pai de uma delas. 
O rei, com a corte e toda a nobreza, participou da sessão solene.
9 - se os sujeitos estão ligados pela conjunção OU:
a) o verbo fica no singular, quando a conjunção ou tiver valor de exclusão (isto é, ou um ou outro), ou ligar 
nomes equivalentes ou sinônimos
 A Alemanha ou a Argentina ganhará o campeonato
O futebol, ou esporte bretão, entusiasma as multidões.
b) o verbo assume a forma plural quando o ou indicar inclusão, isto é, a afirmação se aplica indiferentemente 
aos dois elementos, ou quando ligar nomes antônimos.
Teatro ou cinema são excelentes passatempos.
O calor forte ou o frio excessivo me desagradam.
c) se o ou tem caráter de correção, o verbo concorda com o último sujeito
Os herdeiros ou herdeiro receberá uma fortuna.
10 - se os sujeitos estão ligados pela conjunção NEM, NEM ... NEM, o verbo, normalmente, vai par o plural.
Nem a Câmara, nem o Senado haviam ainda opinado sobre o projeto.
Ex:
Ex: 
Obs.
Ex:
Ex: 
Ex:
Ex: 
Ex: 
Ex: 
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11- quando o sujeito é constituído pela expressão UM E OUTRO, o verbo pode ficar, no singular ou no 
plural (preferível). Se houver idéia de reciprocidade deverá ficar no plural.
Um e outro vieram (veio) ver-me. Um e outro passaram (passou) no exame.
 Uma e outra diziam a verdade. 
12 - quando o sujeito é constituído pela expressão UM OU OUTRO, o verbo pode ficar no singular 
(preferível) ou ir para o plural.
 Um ou outro dos antigos companheiros ainda o visitava (visitavam).
Esperava que um ou outro amigo antigo iria ajudá-lo (iriam ajudá-lo). 
13 - quando o sujeito é constituído pela expressão NEM UM NEM OUTRO, o verbo pode ficar no singular ou 
no plural (de preferência)
 Nem um nem outro conseguiram (conseguiu) concluir o trabalho.
Nem um nem outro são aplicados (é aplicado) ao estudo.
14 - quando o sujeito é constituído da expressão UM DOS QUE, o verbo normalmente vai para o plural.
 Ele foi um dos banqueiros que mais sonegaram o IR.
Desdobrando-se a frase, teremos: Dos banqueiros que sonegaram o IR, ele foi um.
O verbo fica no singular apenas quando a aço se refere a uma única pessoa ou coisa.
 Foi um dos seus livros que li ontem à noite.
Era um dos seus filhos que estava conosco.
15 - Se o sujeito é formado por algum dos pronomes interrogativos quais? quantos?, dos demonstrativos 
(estes, esses, aqueles) ou dos indefinidos no plural (alguns, muitos, poucos, quaisquer, vários), seguido de 
uma das expressões de nós, de vós, dentre nós ou dentre vós, o verbo pode ficar na 3ª pessoa do plural ou 
concordar com o pronome pessoal que designa o todo. 
 Muitos de nós sabem dos acontecimentos.
 "Mas, quantos, dentre nós, ainda estão vivos, devotam à vida a mesma paixão de outrora?"
16 - quando o sujeito é composto e vem resumido pelos pronomes tudo, nada, nenhum, outro, ninguém, 
qualquer um, isso, etc., o verbo fica no singular.
Professores, alunos, funcionários, ninguém viu o ocorrido.
Casas, estradas, alimentos, tudo se perdeu com a enchente.
17 - quando o sujeito é formado de um número fracionário, a concordância se faz com o valor que o número 
expressa.
 Um terço dos funcionários apoiou a iniciativa.
Na época dos biônicos, um terço dos senadores era nomeado e dois terços eram eleitos pelo povo.
Ex: 
Ex:
Ex:
Ex:
Obs. 
Ex:
Ex:
Ex: 
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18 - a concordância verbal de milhão pode ser com o número no singular, ou com a coisa expressa, no 
plural. 
Um milhão de crianças estava presente.
Um milhão de casas foram construídas.
 Se o verbo estiver antes de milhão ou milhões , a concordância será obrigatoriamente com essas 
palavras.
Foi construído um milhão de casas.
Foram prejudicados (e não prejudicadas) cinco milhões de pessoas.
19 - quando o sujeito é constituído por porcentagem, o mais comum atualmente é fazer o verbo concordar 
com o que a porcentagem expressa; porém, pode também concordar com o número.
 Só 10% da produção de trigo foi salva. Só 10% da produção de trigo foram salvos.
Mais de 30% das indústrias estão obsoletas.
 Se o verbo vier antes do número que exprime a porcentagem, a concordância se fará com o número.
 Está perdido 1% da colheita. Estão perdidos 10% da colheita. 
20 - os verbos DAR, BATER, SOAR (+ HORA(S)) concordam com o sujeito expresso, isto é, o número de 
horas, porém se o sujeito for o relógio, o sino o verbo concordará com este.
 Bateram as oito horas. Bateu meio-dia (na torre, no relógio).
O relógio bateu oito horas. As seis horas soaram. 
21 - com os verbos impessoais, como as orações em que eles figuram não têm sujeito, eles devem ser 
empregados sempre na terceira pessoa do singular.
a. que indicam fenômenos da natureza
Ventava demais naquele campo.
Choveu muito em São Paulo este ano.
b. haver, no sentido de existir, acontecer
 Se houvesse esforços comuns, o trabalho seria mais fácil.
Faz dois anos que houve (e não houveram) mudanças na empresa.
Deve haver (e não devem haver) muitas pessoas na sala.
 O verbo haver admite singular e plural quando corresponde a ter e não a existir , isso ocorre quando 
ele é usado como verbo auxiliar. (Forma prática: troque haver por ter e ficará clara a forma a ser usada)
 Eles ainda não haviam feito (tinham feito) o trabalho.
Se houvessem chegado (tivessem chegado) antes, não teriam perdido o trem.
Ex: 
Obs.
Ex: 
Ex: 
Obs.
Ex: 
Ex: 
Ex: 
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05
"Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A 
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c. haver, fazer, ser, com referência a tempo 
Há anos que não vou ao centro da cidade.
Haverá (e não haverão)comemorações pelos quinhentos anos do Brasil.
Faz cinco séculos (e não fazem ) que o Brasil foi descoberto.
Vai fazer ( e não vão fazer) oito anos que ele se formou. 
Faz mais de dez anos (e não fazem) que parei de estudar.
22 - Os verbos bastar, existir, faltar, restar e sobrar são verbos que variam normalmente, portanto concordam 
com seu sujeito. Há uma tendência a considerá-los invariáveis pelo fato de em geral virem antes do sujeito.
 Bastam alguns minutos.
Existem muitas idéias equivocadas.
Faltam provas para tal alegação.
Restavam poucas pessoas na sala.
Sobram idéias, mas faltam iniciativas práticas.
23 - Os verbos transitivos indiretos, portanto seguidos de preposição, com sujeito indeterminado, ficam 
sempre invariáveis, isto é, na 3ª pessoa do singular.
 Precisa-se de estagiários. (e não precisam-se)
Trata-se de casos sem solução. (e não tratam-se)
Deve-se recorrer a novos exemplos. (e não devem-se recorrer)
Só se falava desses assuntos. ( e não se falavam)
É urgente que se rompa com esses padrões. (e não se rompam)
CONCORDÂNCIA DO VERBO SER
Há casos em que o verbo ser deixa de concordar com o sujeito e passa a concordar com o predicativo. Esse 
uso é obrigatório em certos casos, facultativo em outros.
Casos obrigatórios
a) quando o predicativo for um pronome pessoal
 O interessado sou eu. Os responsáveis somos nós.
b) na determinação de datas, dias e horas, se não estiver expresso o sujeito, o verbo concorda com o numeral 
predicativo.
 Eram aproximadamente onze horas. Já são dois de outubro.
 Se vier expressa a palavra dia, o verbo fica no singular.
Já é dia dois de outubro.
Ex: 
Ex:
Ex:
Ex:
Ex:
Obs. 
c) o verbo ser fica no singular quando o predicativo, indicando preço, medida ou quantidade, é expresso por 
um pronome indefinido, ou o inclui.
Cinco alqueires é pouco. Quinhentos gramas é muito pouco. 
Trinta anos é bastante. Duzentosreais já foi muito dinheiro. 
d) nas orações iniciadas pelos pronomes interrogativos substantivos que? e quem?
 Que são dois anos? "Quis saber quem eram meus pais e o que faziam".
e) se o sujeito for nome de pessoa ou pronome pessoal, o verbo normalmente concorda com ele, qualquer 
que seja o número do predicativo.
 "Mas Bernardo é as minhas raízes". O filho era as venturas do casal.
2. Casos facultativos
a) quando o sujeito do verbo ser é um dos pronomes isto, isso, aquilo, tudo ou o (= aquilo) e o predicativo 
vem expresso por um substantivo no plural, o verbo vem normalmente no plural, mas não é raro que 
apareça no singular.
 Tudo eram novidades. Aquilo são nuvens. "Tudo é flores no presente".
Isso são os ossos do ofício.
b) com o sujeito no plural, considerado como globalizante o verbo fica geralmente no plural, mas pode 
aparecer no singular.
 Dores são coisas que ela não tem. Dores é coisa que ela não tem.(mais literário).
ERROS QUE PODEM SER EVITADOS
1 - Muitas vezes, quando o núcleo do sujeito fica distante do verbo, há uma tendência a fazer o verbo 
concordar com alguma palavra próxima a ele e não com o núcleo do sujeito.
 Os preparativos para a criação do novo parque já estava concluído.
O que acontece nesses casos é o seguinte: a presença da expressão novo parque mais próxima do verbo 
deslocou a concordância que deveria ser com o núcleo do sujeito. A forma correta, portanto é: 
Os preparativos para a criação do novo parque já estavam concluídos.
Mais alguns exemplos:
O corpo de jurados convocados pelas autoridades considerou o horário inadequado.
(e não consideraram)
As denúncias contra o líder daquela entidade sindical revelavam (e não revelava) muita inconsistência.
Ex: 
Ex:
Ex:
Ex:
Ex:
Por exemplo:
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violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
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2 - Outras vezes, o núcleo do sujeito está no singular e é acompanhado de expressão preposicionada no 
plural, que completa ou altera o seu sentido, o verbo deve ficar no singular. Ocorre que a noção de plural da 
expressão preposicionada acaba levando a concordância do verbo erroneamente para o plural.
A diversidade de opções não contentavam as partes. 
A presença de opções levou erradamente o verbo para o plural . A forma correta, pois, é:
A diversidade de opções não contentou as partes.
O preço dos combustíveis sofrerá (e não sofrerão) novo aumento.
A repercussão das decisões surpreendeu (e não surpreenderam) o presidente. 
A vida das pessoas pode (e não podem) mudar inesperadamente.
 
Por exemplo:
Mais alguns exemplos:
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violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do
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