Buscar

PRINCÍPIOS E GARANTIAS APLICÁVEIS À EXECUÇÃO PENAL

Prévia do material em texto

PRINCÍPIOS E GARANTIAS APLICÁVEIS À EXECUÇÃO PENAL
1- DEVIDO PROCESSO LEGAL
-art. 5º, LIV, da CF se traduz na parêmia nulla executio sine iudicio.
- É um dogma constitucional, encontrando-se disposto no art. 5º, LIV, da Carta Magna, consistindo no direito concedido a todos de não serem privados de sua liberdade e de seus bens sem a garantia que supõe a tramitação de um processo desenvolvido na forma que estabelece a lei.
O devido processo legal, portanto, configura proteção ao indivíduo tanto sob o aspecto material, com a garantia de proteção ao direito de liberdade, quanto sob o aspecto formal, assegurando-lhe a plenitude da defesa e igualdade de condições com o Estado-persecutor.
- visa assegurar às partes interessadas o estabelecimento e o respeito a um processo judicial instituído em lei 
2- PRINCIPIO DA OFICIALIDADE
- A execução deve ser realizada por órgãos oficiais da execução penal que tem natureza pública.
- A execução pode ter a cooperação de órgãos privados, regime de gestão compartilhada.
Os órgãos incumbidos da persecução criminal (IP e processo), atividade eminentemente pública, são órgãos oficiais por excelência, tendo a CF consagrado a titularidade da ação penal pública ao MP (129, I), e disciplinado a polícia judiciaria no §4º, do art. 144 CPP
3- INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA
Segundo o texto constitucional, a lei regulará a individualização da pena (art. 5º, XLVI, 1ª parte, da CF).
Com efeito, as penas se individualizam em três estágios:
COMINAÇÃO LEGAL
- individualização legislativa: o primeiro órgão estatal responsável pela individualização da pena é o Poder Legislativo, afinal, ao criar um tipo penal incriminador inédito, deve-se estabelecer a espécie de pena (detenção ou reclusão) e a faixa na qual o juiz pode mover-se (ex.: 1 a 4 anos; 2 a 8 anos; 12 a 30 anos);
No plano legislativo, as penas são cominadas em ABSTRATO (penas diferentes para cada crime) de forma a tutelar alguns bens jurídicos que merecem a proteção pelo direito penal.
Têm-se a seleção de bens jurídicos, a criminalização de condutas e a fixação das penas.
B) APLICAÇÃO JUDICIAL
- Na individualização judicial: na sentença condenatória, deve o magistrado fixar a pena concreta, escolhendo o valor cabível, entre o mínimo e o máximo, abstratamente previstos pelo legislador, além de optar pelo regime de cumprimento da pena e pelos eventuais benefícios (penas alternativas, suspensão condicional da pena, etc)
Nesse estágio, o magistrado fixa a pena em concreto (DOSIMETRIA), de acordo com as circunstâncias relativas ao fato, ao agente e à vítima.
EXECUÇÃO PENAL
- individualização executória: a terceira etapa da individualização da pena se desenvolve no estágio da execução penal
Nessa etapa, efetivam-se as disposições da decisão criminal, sendo certo que a execução, tal como as demais etapas de individualização, deve atender às peculiaridades da situação de cada indivíduo submetido à sanção penal que lhe fora imposta.
- Nessa fase se analisa-se a PERSONALIDADE e os ANTECEDENTES.
Art. 5º DA LEP –
ART. 5º- Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.
- Há uma COMISSÃO TÉNICA DE INDIVIDUALIZAÇÃO, que vai elaborar um programa de cumprimento de pena individualizado (para cada caso concreto) obedecendo os critérios expressos na LEP. 
Art. 6o A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação que elaborará o programa individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso provisório.  
ART. 7º- 
- Na PPL a comissão será PRESIDIDA PELO DIRETOR e formada por NO MÍNIMO: 2 chefes de serviço, 1 psiquiatra, 1 psicólogo, 1 assistente social)
- Nas demais penas, necessita-se apenas dos fiscais de serviço social para composição. Eles atuaram junto ao juízo da execução
 
EXAME CRIMINOLÓGICO : mais completo que o psicológico.
- REGIME FECHADO- OBRIGATORIEDADE DO EXAME PARA INICIAR O CUMPRIMENTO DE PENA)
Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução. 
- REGIME ABERTO E SEMI-ABERTO- FACULTATIVO O EXAME PARA INICIAR O CUMPRIMENTO DE PENA)
Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser submetido o condenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade em regime semi-aberto. 
SÃO CRITÉRIOS PARA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA: 
ART. 5º, CRF- XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;
 - PRESOS PROVISÓRIOS – Hediondos/ TTT; Violência/grave ameaça; Demais
 - CONDENADOS – Hediondos/ TTT; Violência/ grave ameaça ( - Primários, – Reincidentes), Demais
 - MULHER
 - MAIOR DE 60 ANOS
 - NECESSIDADE ESPECIAL (DESCAPACIDADE)
ART. 84 DA LEP- 
Art. 84. O preso provisório ficará separado do condenado por sentença transitada em julgado.
§ 1o  Os presos provisórios ficarão separados de acordo com os seguintes critérios:                      
I - acusados pela prática de crimes hediondos ou equiparados;                    
II - acusados pela prática de crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa;     
III - acusados pela prática de outros crimes ou contravenções diversos dos apontados nos incisos I e II.                 
§ 2° O preso que, ao tempo do fato, era funcionário da Administração da Justiça Criminal ficará em dependência separada.
§ 3o  Os presos condenados ficarão separados de acordo com os seguintes critérios:                   
I - condenados pela prática de crimes hediondos ou equiparados;                   
II - reincidentes condenados pela prática de crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa;                         
III - primários condenados pela prática de crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa;                        
IV - demais condenados pela prática de outros crimes ou contravenções em situação diversa das previstas nos incisos I, II e III.                     
§ 4o  O preso que tiver sua integridade física, moral ou psicológica ameaçada pela convivência com os demais presos ficará segregado em local próprio.               
4- PERSONAIZAÇÃO DA PENA/ INTRANSCENDÊNCIA
- Mais adequado chama-lo de INTRANSMISSIBILIDADE
Art. 5º, XLV, da CF – Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido. 
- Com a morte do agente, extingue-se a punibilidade (art. 107, I, do CP) 
 
5- RESERVA LEGAL/ LEGALIDADE
- Art. 5º, II, CRF- ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
-  Art. 1º  CP- Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
- Art. 45 LEP - Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão legal ou regulamentar.
 - FALTA GRAVE- JUIZ QUE APLICA SANÇA
 - FALTA LEVE/MÉDIA- DIRETOR DO PRESÍDIO QUE APLICA SANÇÃO
- a LEP prevê um instituto chamado de excesso ou desvio de execução (art. 185- Haverá excesso ou desvio de execução sempre que algum ato for praticado além dos limites fixados na sentença, em normas legais ou regulamentares), que tem por finalidade justamente restaurar o princípio da legalidade. 
6- IRRETROATIVIDADE
-AS NORMAS SERÃO :
 MATERIAIS – lei penal só retroagirá para beneficiar o réu
 PROCESSUAIS- lei penal não retroagirá, será aplicada a partir do próximo ato processual, independente se benéfica ou não
 HÍBRIDAS( MATERIAIS E PROCESSUAIS) – lei penal só retroagirá para beneficiar o réu. EXECUÇÃO PENAL TEM NATUREZA HÍBRIDA
7- CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA
-Contraditório- Garantia constitucional que assegura ampla defesa ao acusado (art. 5º LV- - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo,e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes). 
- é principio protetivo de ambas as partes (autor e réu )
- FORMAL- DIREITO A INFORMAÇÃO
- MATERIAL- EFETIVA PARTICIPAÇÃO
-Dispõe que o acusado goza do direito de defesa sem restrições, num processo em que deve estar assegurada a igualdade das partes.
Deste princípio decorre a igualdade processual, ou seja, a igualdade de direitos entre as partes acusadora e acusada, que se encontram num mesmo plano e a liberdade processual, que consiste na faculdade que tem o acusado de nomear o advogado que bem entender. 
-Defesa e contraditório estão indissoluvelmente ligados, porquanto é do contraditório que brota o exercício da defesa; mas é ela que garante o contraditório. 
 
O princípio do contraditório consubstancia-se na necessidade de confrontar as partes, dando ciência à parte adversa de todos os atos praticados pela parte autora, para que possa contraditá-los, e vice-versa.
Infere-se que, ao menos no processo penal, mencionado princípio não se limita a dar ciência ao réu da instauração de uma ação em seu desfavor, devendo ser pleno, ou seja, observado em todo o desenrolar processual, até o seu encerramento.
Impende anotar que a garantia do contraditório não abrange a fase do inquérito policial. Isso porque, nessa fase, ainda não existe qualquer acusação, restando impossibilitada a aplicação de qualquer pena. 
-A ampla defesa, por sua vez, cuja possibilidade de exercício nasce justamente com a efetivação do contraditório. 
-Possui dois aspectos, quais sejam:
 - defesa técnica (advogado/defensor) - obrigatória
 - defesa pessoal (autodefesa) – facultado
- A participação da defesa técnica na elaboração do parecer da Comissão Técnica de Classificação e do exame criminológico é inviável, pois os profissionais que irão avaliar o condenado atuam dentro do presídio, com inteira liberdade para emitir sua opinião técnica, a respeito do mérito do sentenciado. Isso não impede, no entanto, que, em juízo, apresentado o parecer e o exame, possa o defensor questionar o seu conteúdo e até requerer provas para complementá-lo ou anulá-lo.
- A violação a esse princípio pode acarretar NULIDADE ABSOLUTA no processo de execução (em caso de AUSÊNCIA DE DEFESA TÉCNICA) ou RELATIVA ( em caso de DEFICIÊNCIA DE DEFESA TÉCNICA), conforme o vício prejudique a ampla defesa como um todo ou não.
- é possível a postulação leiga para a otimização de direito- ex: HC 82959
-SÚMULA VINCULANTE Nº 5 DO STF- A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. (Enunciado não se aplica aos processos disciplinares da LEP)???????????????- vide sumula 343- STJ
- SÚMULA 533 DO STJ- “Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado.”
8- DIREITO À PROVA
- É uma garantia constitucional
 Art. 5º-CRF- LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
 Art. 157 – CPP-  São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.
- É possível no curso da execução a produção de provas, exceto as obtidas por meios lícitos
- O magistrado pauta o seu trabalho na reconstrução da verdade dos fatos, superando eventual desídia das partes na colheita probatória. Determinando assim as provas necessárias. 
- Ao vedar as provas ilícitas, a CF (art. 5, LVI) e o CPP (art. 157) estabelecem limites ao alcance da verdade real. Ao prescrever que são inadmissíveis, no processo, provas obtidas por meios ilícitos, o legislador vedou as provas obtidas com violação a norma constitucional ou legal, ainda que elas retratem a verdade real.
- A proibição abrange as provas ilegais como um todo, incluindo as provas ilegítimas. 
- prova ilegal é o gênero do qual as provas ilícitas e as ilegítimas são espécies: essas são produzidas com violação a normas de direito processual, enquanto aquelas são produzidas com violação a normas de direito material
- Há uma hipótese e que a prova ilícita pode ser utilizada- quando for favorável ao réu e se for encontrada por acaso( SERENDIBIDADE)
9- ISONOMIA
-Art. 3º- Parágrafo único. LEP- “Não haverá qualquer distinção de natureza racial, social, religiosa ou política”
- Igualdade material ( tratar os desiguais na medida de sua desigualdade)
- Individualização e personalização da pena
10-DIREITO A NÃO INCRIMINAÇÃO
- Ninguém será obrigado a produzir provas contra si mesmo
- O “acusado” tem o direito de permanecer calado no interrogatório policial e também no interrogatório judicial.
Art. 5º - LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
-não há no BRASIL o crime de PERJÚRIO (falso testemunho)
- DIREITO AO SILÊNCIO
- não alcança o que diz respeito à qualificação da pessoa- ex: identidade falsa
11- REEDUCAÇÃO
- Direito à educação
- Ensino fundamental e médio são obrigatórios
Art. 41 - Constituem direitos do preso:
[...] 
VII - assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa;
12- DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
- POSSIBILIDADE DE RECURSO NA EXECUÇÃO
- POSSIBILIDADE DE REEXAME DAS DECISÕES JUDICIAIS DADAS NO CURSO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
- Assegura o reexame de decisões em processo judicial ou administrativo disciplinar
- Possibilidade de revisão das decisões judiciais, através do sistema recursal, onde as decisões do juízo a quo podem ser reapreciadas pelos Tribunais.
- O Pacto de São José da Costa Rica, em seu art. 8º, item 2, h, dispõe acerca do direito de recorrer das decisões judiciais.
- ÚNICO RECURSO CABÍVEL NO CURSO DA EXECUÇÃO PENAL = AGRAVO DE EXECUÇÃO
 - Art. 197. LEP – “Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo”.
- SUÚMULA Nº 700- STF: É de cinco dias o prazo para interposição de agravo contra decisão do juiz da execução penal.
- CPP- Art. 586.  O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de cinco dias.
13-HUMANIZAÇÃO
- ART, 5º - 
 III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
[...]
XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
[...] 
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
14- COOPERAÇÃO COMUNITÁRIA
- PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NO PROCESSO DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL DO INDIVÍDUO
- LEP- Art. 4º O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas atividades de execução da pena e da medida de segurança.
15-PUBLICIDADE
- A garantia de todo e qualquer cidadão aos atos praticados no curso do processo, é a regra.
 ART. 5º, CRF
 XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; 
[...] 
 LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
 -EXTERNA= há situações de relativização e requer sigilo. Ex: crimes contra dignidade sexual
- INTERNA= é absoluta
Art. 93- CRF- 
 IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessadono sigilo não prejudique o interesse público à informação;
16- MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES
- art. 93. IX, CRF
- HÁ EXCEÇÕES= Decisão do jurado no Tribunal do Júri
17- APLICAÇÃO AO PRESO PROVISÓRIO
- a LEP será aplicada ao preso definitivo, submetido à Medida de Segurança e ao PRESO PROVISÓRIO, NO QUE COUBER
 Art. 2º . Parágrafo único. Esta Lei aplicar-se-á igualmente ao preso provisório e ao condenado pela Justiça Eleitoral ou Militar, quando recolhido a estabelecimento sujeito à jurisdição ordinária.
18- JUÍZO COMPETENTE
 Art. 2º A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça ordinária, em todo o Território Nacional, será exercida, no processo de execução, na conformidade desta Lei e do Código de Processo Penal.
- É a Lei local de organização judiciária que irá regular qual será o Juízo competente para a execução.
- Se a lei não trouxer essa regulamentação, será:
 JUIZ DA SENTENÇA
 Art. 65- LEP- A execução penal competirá ao Juiz indicado na lei local de organização judiciária e, na sua ausência, ao da sentença;
- PARA DEFINIR COMPETÊNCIA REQUER:
1- EXAMINAR A LEI DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA- ver se lá estabelece o juízo competente, se não, será o juízo da sentença.... AÍ deve-se examinar se o: 
2-JUÍZO COMPETENTE SERÁ O DO LOCAL DA CONDENAÇÃO OU DO ESTABELECIMENTO?
3- Para isso, deve-se VER A NATUREZA DO ESTABELECIMENTO PENAL
 Justiça Estadual e Justiça Federal - SÚMULA 192- STJ - Compete ao Juízo das Execuções Penais do Estado a execução das penas impostas a sentenciados pela Justiça Federal, Militar ou Eleitoral, quando recolhidos a estabelecimentos sujeitos a Administração Estadual.

Continue navegando