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Quest~oes sobre Integrais de Superf��cie e Teoremas de Stokes e da Diverge^ncia 1. Calcule a �area da parte do plano z = 1000 + 3x+ 4y interior ao cilindro (x� 51)2 + (y � 13)2 = 121: Resp.: 121 p 26�. Res: A superf��cie �e dada como gr�a�co de fun�c~ao, z = 1000 + 3x + 4y; com (x; y) 2 D =� (x� 51)2 + (y � 13)2 � 121 :Portanto, dS = q (zx)2 + (zy)2 + 1dA (1) Substituindo zx = 3 e zy = 4, obtemos dS = p 26dA e, assim, A(S) = Z Z S dS = Z Z D p 26dA = p 26A(D) = p 26121�: 2. Calcule a �area da parte da esfera x2 + y2 + z2 = a2 que est�a acima do plano z = 1: Resp.: 2� (a2 � a). Res: A superf��cie �e dada como gr�a�co de fun�c~ao, z = p a2 � x2 � y2, com (x; y) 2 D = fx2 + y2 � a2 � 1g : O contorno do dom��nio D �e a proje�c~ao da curva de interse�c~ao entre a esfera e o plano z = 1 (a curva de equa�c~ao x2 + y2 + 1 = a2). Temos zx = �2x 2 p a2 � x2 � y2 = �xp a2 � x2 � y2 e, analogamente, zy = �yp a2 � x2 � y2 : Logo, dS = q (zx)2 + (zy)2 + 1dA = s x2 a2 � x2 � y2 + y2 a2 � x2 � y2 + 1dA = s x2 + y2 + a2 � x2 � y2 a2 � x2 � y2 dA = ap a2 � x2 � y2dA: Assim, A(S) = Z Z S dS = Z Z D ap a2 � x2 � y2dA = Z 2� 0 Z pa2�1 0 ardrd�p a2 � r2 = a �Z 2� 0 d� � Z pa2�1 0 rdrp a2 � r2 ! = 2�a h � p a2 � r2 ipa2�1 0 = 2�a (a� 1) : Observe que as derivadas parcias zx e zy podem ser calculadas implicitamente da equa�c~ao x2 + y2 + z2 = a2: De fato, derivando essa equa�c~ao em rela�c~ao �a x obtemos 2x+ 2zzx = 0 =) zx = �x z = � xp a2 � x2 � y2 : Analogamente, derivando a equa�c~ao em rela�c~ao �a y : 2y + 2zzy = 0 =) zy = �y z = � yp a2 � x2 � y2 : 3. Calcule RR S (x2 + y2) dS em que S �e a parte do plano z = 2x+ 2y� 1 interior ao paraboloide z = x2 + y2: Resp.: 15� 2 . Res.: A superf��cie �e dada como gr�a�co da fun�c~ao z = 2x+2y�1 com (x; y) 2 D = f(x� 1)2 + (y � 1)2 � 1g : O contorno do dom��nio D �e a proje�c~ao da curva de interse�c~ao entre o plano e o paraboloide: x2 + y2 = 2x+ 2y � 1 ) (x� 1)2 + (y � 1)2 = 1: Como dS = p (zx)2 + (zy)2 + 1dA = p 22 + 22 + 1dA = 3dA; temosZZ S (x2 + y2)dS = 3 ZZ D (x2 + y2)dA = 3 Z 2� 0 Z 1 0 � (1 + r cos �)2 + (1 + rsen �)2 � rdrd� = 3 Z 2� 0 Z 1 0 � 2r + 2r2(cos � + sen �) + r3 � drd� = 3 �Z 2� 0 d� �Z 1 0 � 2r + r3 � dr = 15� 2 : 4. Calcule a �area da parte do plano z = x+ y interior ao cilindro x2 + y2 = 4: Resp.: 4� p 3: A resolu�c~ao �e ide^ntica �a do exerc��cio anterior. 5. Seja S a parte do cilindro x2 + y2 = 4 compreendida entre os planos z = 0 e z = 2; com normal apontando para fora do cilindro. Encontre uma pararametriza�c~ao para S e utilize-a para calcular a integral RR S ~F � d~S em que ~F = (x3 + cos(yz); y3; z) : Resp.: 48�: Res.: Parametrizamos o cilindro utilizando coordenadas cil��ndricas: ~r = h2 cos �; 2sen �; i z. Logo, ~r� � ~rz = ������ ~i ~j ~k �2sen � 2 cos � 0 0 0 1 ������ = h2 cos �; 2sen �; 0i : Note que esse normal tem a dire�c~ao desejada. O dom��nio da parametriza�c~ao �e D = f0 � � � 2� e 0 � z � 2g. Portanto,ZZ S ~F � d~S = ZZ D � (2 cos �)3 + cos(2zsen �); (2sen �)3; z � � (2 cos �; 2sen �; 0) dA = ZZ S � 16 cos4 � + cos(2zsen �)2 cos � + 16sen4� � dA = 16 �Z 2 0 dz �Z 2� 0 (cos4 � + sen4�)d� + Z 2 0 � sen (2zsen �) z ��=2� �=0 dz = 32 � 3 2 � � + 0 = 48�: Para resolver a integral Z 2 0 Z 2� 0 cos(2zsen �)2 cos �d�dz; fa�ca uma substitui�c~ao simples u = 2zsen �: Da��, du = 2z cos �d� eZ cos(2zsen �)2 cos �d� = Z cosudu = senu = sen (2zsen �): 6. Seja S �e a parte do cone x2 + y2 � z2 = 0 situada entre os planos z = 1 e z = 2: Encontre uma parametriza�c~ao para S e utilize-a para calcular a integral RR S (x2 + y2 + z2) dS: Resp.: 15� p 2: Res.: A superf��cie �e dada como gr�a�co de fun�c~ao, z = p x2 + y2, o que nos d�a dS = s x2 x2 + y2 + y2 x2 + y2 + 1dA = p 2dA: O dom��nio da fun�c~ao �e D = f1 � x2 + y2 � 2g : Assim,ZZ S (x2 + y2 + z2)dS = 2 ZZ D (x2 + y2) p 2dA = 2 p 2 �Z 2� 0 d� ��Z 2 1 r2rdr � = 15 p 2�: Outra parametriza�c~ao poss��vel �e via coordenadas esf�ericas com � = � 4 ; uma vez que essa �e a equa�c~ao do cone z = p x2 + y2 em coordenadas esf�ericas. Assim, a fun�c~ao vetorial que parametriza S �e �!r (�; �) = h� sin(�=4) cos �; � sin(�=4) sin �; � cos(�=4)i = p 2 2 h� cos �; � sin �; �i ; com (�; �) 2 D = �0 � � � 2� e p2 � � � 2p2 : Note que, sobre o cone, � = p x2 + y2 + z2 = p x2 + y2 + (x2 + y2) = p 2z: Temos �!r� = p 2 2 h�� sin �; � cos �; 0i e �!r� = p 2 2 hcos �; sin �; 1i : Logo, �!r� ��!r� = det 0B@ �! i �! j �! k � p 2 2 � sin � p 2 2 � cos � 0p 2 2 cos � p 2 2 sin � 1 1CA = 1 2 h� cos �; � sin �;��i ; dS = k�!r� ��!r�k dA = p 2 2 �dA e ZZ S (x2 + y2 + z2)dS = ZZ D �2 p 2 2 �dA = p 2 2 Z 2� 0 Z 2p2 p 2 �3d�d� = 15 p 2�: 7. Seja S a parte do cilindro x2 + y2 = 4 limitada pelos planos z = 0 e z = y + 2: (a) Encontre uma parametriza�c~ao para S: (b) Encontre ~n em cada ponto de S; de modo que ele aponte para fora. (c) Usando (a), determine a �area da superf��cie S: Resp.: 8�: Res.: Como na quest~ao5, parametrizamos o cilindro utilizando coordenadas cil��ndricas: ~r = h2 cos �; 2sen �; zi : O dom��no da parametriza�c~ao �e D = f0 � � � 2� e 0 � z � 2 + 2sen �g (note que 2 + 2sen � � 0). O vetor ~r� � ~rz = h2 cos �; 2sen �; 0i �e normal e tem a dire�c~ao desejada. Como dS = k (2 cos �; 2sen �; 0) kdA = 2dA, temos A(S) = Z Z S dS = Z Z D 2dA = 2 Z 2� 0 Z 2+2sen � 0 dzd� = 2 Z 2� 0 (2 + 2sen �)d� = 8�: 8. Calcule RR S rot ~F � d~S; em que ~F (x; y; z) = D �y; z ln(1 + x2 + y2); ex2+y2 sen2 (xy) E e S �e a superf��cie z = 5� x2 � y2; com z � 1; orientada com normal apontando para cima. Resp.: 4�: Res.: Pelo Teorema de Stokes, temos que RR S rot ~F � d~S = R C ~F � d~r, em que a curva C �e a fronteira de S; dada pela interse�c~ao do plano z = 1 com o paraboloide z = 5 � x2 � y2 e percorrida no sentido anti-hor�ario quando vista de cima (este �e sentido compat��vel com o normal �a S: Substitu��ndo z = 1 na equa�c~ao do paraboloide encontramos a equa�c~ao da proje�c~aode C no plano xy : 1 = 5� x2 � y2. Logo, a curva C �e o c��rculo de centro (0; 0; 1) e raio 2: Ela tamb�em �e fronteria do disco S1 de centro (0; 0; 1) e raio 2: O Teorema de Stokes nos permite trocar S por S1 pois ambas s~ao delimitadas pela mesma curva C: A vantagem nessa troca �e que o nomal �!n de S1; compat��vel com a orienta�c~ao de C (que por sua vez foi obtida da orienta�c~ao de S) �e bem simples: �!n = h0; 0; 1i : Portanto, ZZ S rot ~F � d~S = ZZ S1 rot ~F � d~S = ZZ S1 rot ~F � h0; 0; 1i dS: Assim, podemos calcular apenas a componente em ~k de rot ~F , que �e igual a @ @x (z ln(1 + x2 + y2))� @ @y (�y), com z = 1. Ou seja, sobre S1 temos rot ~F � h0; 0; 1i = 2x 1 + x2 + y2 + 1: Consequentemente, observando que S1 �e o gr�a�co da fun�c~ao z = 1 com (x; y) 2 D = fx2 + y2 � 2g ; temosZZ S rot ~F � d~S = ZZ S1 rot ~F � h0; 0; 1i dS = ZZ S1 � 2x 1 + x2 + y2 + 1 � dS = ZZ D � 2x 1 + x2 + y2 + 1 � dA = Z 2� 0 Z 2 0 � 2r cos � 1 + r2 + 1 � rdrd� = Z 2� 0 cos � d� Z 2 0 2r 1 + r2 + 2� Z 2 0 rdr = 4�: (Note que dS = dA uma vez que zx = zy = 0:) 9. Utilize o Teorema da Diverge^ncia para calcular o uxo do campo vetorial ~F (x; y; z) = D z2x� ey2z ln �1 + z2� ; x2y � cos �z2x� ; y2z � x2Eatrav�es da semi-esfera superior S : z = p 1� x2 � y2; orientada com o normal apontando para fora. Resp.: 3 20 �: Res.: Como S n~ao �e fechada, utilizamos no Teorema da Diverge^ncia a superf��cie S [ S1 sendo S1 o disco de raio 1 e centro na origem do plano z = 0; com normal ~n = �h0; 0; 1i : Denotando por E o s�olido cuja superf��cie de fronteira �e S [ S1; temosZZZ E (z2 + x2 + y2)dV = ZZ S[S1 ~F � ~ndS = ZZ S ~F � ~ndS � ZZ S1 ~F � h0; 0; 1i dS: Da��, ZZ S ~F � ~ndS = � ZZ S1 x2dS + Z � 2 0 Z 2� 0 Z 1 0 �2�2sen�d�d�d� = � ZZ D x2dA+ Z � 2 0 sen�d� !�Z 2� 0 d� ��Z 1 0 �4d� � = � Z 2� 0 Z 1 0 (r2 cos2 �)rdrd� + 2 5 � = � �Z 2� 0 cos2 �d� ��Z 1 0 r3dr � + 2 5 � = �� 4 + 2 5 � = 3 20 �: , 10. Utilize o Teorema de Stokes para calcular H C ~F � d~r; em que ~F (x; y; z) = D �y; z ln(4 + x2 + y2); ex2+y2 sen2(xy) E e C �e a curva de interse�c~ao do parabol�oide z = 9� x2� y2 com o cilindro x2 + y2 = 4; orientada no sentido anti-hor�ario, quando vista de cima. Resp.: 4�: Res.: A curva C �e dada por z = 5 e x2 + y2 = 4: Ela �e a curva de fronteira da supef��cie S; gr�a�co da fun�c~ao z = 5 com (x; y) 2 D = fx2 + y2 � 4g : Orientando S com normal unit�ario ~n = h0; 0; 1i podemos aplicar o Teorema de Stokes:I C ~F � d~r = ZZ S rot ~F � d~S = ZZ S rot ~F � h0; 0; 1i dS = ZZ S � @ @x z ln(4 + x2 + y2)� @ @y (�y) � dS = ZZ S � 2zx 4 + x2 + y2 + 1 � dS = ZZ D � 10x 4 + x2 + y2 + 1 � dA = 10 ZZ D � x 4 + x2 + y2 � dA+ A(D) = 0 + 4� = 4�; uma vez que ZZ D � x 4 + x2 + y2 � dA = Z 2� 0 cos �d� Z 2 0 r2dr 4 + r2 = 0 ( R 2� 0 cos �d� = 0): 11. Utilize o Teorema de Stokes para calcular RR S rot ~F � d~S; em que ~F (x; y; z) = D z ln � 4 + x2 + y2 � ; x ; ex 2+y2 sen � x2 + y2 �E e S �e a parte do cilindro x2 + y2 = 1 acima do plano z = 0 e abaixo do plano z = 1 + y com o vetor normal apontando para fora de S. Resp.: � ln 5: Res.: Pelo Teorema de StokesZZ S rot ~F � d~S = Z C1 ~F � d~r + Z C2 ~F � d~r em que: � C1 �e a interse�c~ao do cilindro com o plano z = 1 + y orientada de modo que sua proje�c~ao no plano xy seja percorrida no sentido hor�ario e � C2 a interse�c~ao do cilindro com o plano z = 0 orientada no sentido anti-hor�ario. Sobre C1 temos (observando que x 2 + y2 = 1 sobre esta curva):Z C1 ~F � d~r = � Z C1 z ln (4 + 1) dx+ xdy + e1 sen (1) dz = � Z 2� 0 ((1 + sen t) ln 5(�sen t) + cos t cos t+ esen 1 cos t)dt = ln 5 Z 2� 0 (1 + sen t)sen tdt� Z 2� 0 cos2 tdt+ e Z 2� 0 sen 1 cos tdt = � ln 5� �: Sobre C2 temos (observando que x 2 + y2 = 1; z = 0 e dz = 0 sobre esta curva):Z C2 ~F � d~r = Z C2 xdy = Z 2� 0 cos2 tdt = �: Logo, ZZ S rot ~F � d~S = � ln 5� � + � = � ln 5: 12. Utilize o Teorema da Diverge^ncia para calcular o uxo do campo vetorial ~F (x; y; z) = 1 (x2 + y2 + z2) 3 2 hx; y; zi atrav�es da parte superior do elips�oide S : x2 + y2 + z2 4 = 1; orientada com o normal apontando para fora. Resp.: 2�: Res.: A superf��cie S n~ao �e fechada. Para aplicar o Teorema da Diverge^ncia �e necess�ario que ela seja unida a outra superf��cie S1 de modo que S [ S1 seja fechada, isto �e, seja a superf��cie de fronteira de um s�olido E; e tenha normal ~n exterior. Al�em disso, a origem n~ao pode pertencer ao s�olido E uma vez que o campo �! F acima n~ao �e de�nido na origem. Uma boa alternativa �e considerar S1 a parte superior da esfera unit�aria x 2 + y2 + z2 = 1 com normal ~n = �hx; y; zi : Desta forma, lembrando que div ~F = 0 em qualquer regi~ao que n~ao contenha a origem, temos 0 = ZZZ E div ~FdV = ZZ S[S1 ~F � d~S = ZZ S ~F � d~S + ZZ S1 ~F � � hx; y; zi dS: Logo, ZZ S ~F � d~S = ZZ S1 ~F � hx; y; zi dS = ZZ S1 1 (x2 + y2 + z2) 3 2 hx; y; zi � hx; y; zi dS = ZZ S1 x2 + y2 + z2 (x2 + y2 + z2) 3 2 dS = ZZ S1 dS = A(S1) = 4� 2 = 2�: 13. Utilize o Teorema de Stokes para calcular RR S rot ~F � d~S; em que ~F (x; y; z) = D z ln � 4 + x2 + y2 � ; x ; ex 2+y2 sen2 (xy) E e S �e a superf��cie z = 9 � x2 � y2 com z � 5 com o vetor normal apontando para cima. Resp.: 4�: Res.: �E ide^ntica �a quest~ao 8: 14. Utilize o Teorema da Diverge^ncia para calcular a integral RR S (x4 + y4 + z4) dS em que S �e a esfera x2 + y2 + z2 = 4: Resp.: 768� 5 : Res.: Para utilizarmos o Teorema da Diverge^ncia precisamos escrever x4 + y4 + z4 = ~F � ~n; para algum campo vetorial ~F ; sendo ~n = ~n (x; y; z) o vetor normal exterior �a S no ponto (x; y; z) : Mas, como S �e a esfera de centro na origem e raio 2, temos ~n = 1 2 (x; y; z) : Portanto, devemos ter x4 + y4 + z4 = ~F � 1 2 (x; y; z) ; o que nos mostra que podemos tomar ~F = (2x3; 2y3; 2z3): Assim, pelo Teorema da Diverge^ncia: ZZ S � x4 + y4 + z4 � dS = ZZ S ~F � ~ndS = ZZZ E div � 2x3; 2y3; 2z3 � dV = 6 ZZZ E � x2 + y2 + z2 � dV = 6 Z 2� 0 Z � 0 Z 2 0 �2�2 sen�d�d�d� = 6 �Z 2� 0 d� ��Z � 0 sen�d� ��Z 2 0 �4d� � = 6:2�:2: 25 5 = 768� 5 : 15. Utilize o Teorema da Diverge^ncia para calcular a integral RR S (x2 + y2 + z3) dS em que S �e a esfera x2 + y2 + z2 = 4: Resp.: 128� 3 : Res.: An�aloga �a do exerc��cio anterior com a escolha ~F = (2x; 2y; 2z2): 16. Utilize o Teorema da Diverge^ncia para calcular o uxo do campo vetorial ~F (x; y; z) = x; y; z2 + 1 � atrav�es da semi-esfera superior S : z = p 1� x2 � y2; orientada com o normal apontando para fora. Resp.: 17 6 �: Res.: Consideremos o s�olido E cuja fronteira �e a supef��cie S [ S1; com S1 a superf��cie plana gr�a�co de z = 0 com (x; y) 2 D = fx2 + y2 � 1g e ~n = h0; 0;�1i. Ent~ao,ZZZ E div ~F dV = ZZ S ~F � d~S + ZZ S1 x; y; z2 + 1 � � h0; 0;�1i dS: Assim, notando que z = 0 sobre S1;ZZZ E (1 + 1 + 2z)dV = ZZ S ~F � d~S + ZZ S1 x; y; z2 + 1 � � h0; 0;�1i dSZZ S ~F � d~S = 2 Z 2� 0 Z � 2 0 Z 1 0 (1 + � cos�)�2sen�d�d�d� + ZZ S1 dS = 4� "Z � 2 0 sen�d� Z 1 0 �2d�+ Z � 2 0 cos�sen�d� Z 1 0 �3d� # + � = 4� � 1 3 + 1 8 � + � = 17 6 �: 17. Considere a curva C interse�c~ao do parabol�oide z = 10� x2 � y2 com o cilindro x2 + y2 = 1; orientada no sentido anti-hor�ario quando vista de cima. Calcule a integral de linhaI C yez�3dx+ xz2dy + exyzdz : (a) Diretamente. Res.: Uma parametriza�c~ao para a curva C �e dada por x = cos t; y = sin t e z = 9; com 0 � t � 2�: Portanto,I C yez�3dx+ xz2dy + exyzdz = I C ye9�3dx+ 81xdy = Z 2� 0 (�e6 sin2 t+ 81 cos2 t)dt = (81� e6)�: (b) Utilizando o Teorema de Stokes. Res.: A curva C �e fronteira da superf��cie S; parte do plano z = 9 interior ao cilindro x2 + y2 = 1: Como S �e o gr�a�co da fun�c~ao z = 9 com (x; y) 2 D = fx2 + y2 � 1g ; temos dS = p 02 + 02 + 1dA = dA: Como �!n = h0; 0; 1i (compat��vel com a orienta�c~ao de C), precisamos calcular apenas terceira componente de rot ~F , que �e igual a 81� e6. AssimI C yez�3dx+ xz2dy + exyzdz = ZZ S rot ~F � h0; 0; 1i dS = ZZ S (81� e6)dS = (81� e6) ZZ D dA = (81� e6)�: Resp.: (81� e6)�: 18. Utilize o Teorema da Diverge^ncia para calcular a integral RR S ~F � d~S em que ~F = x3 + cos(yz); y3; z � e S �e a parte do cilindro x2 + y2 = 4 compreendida entre os planos z = 0 e z = 2; com normal apontando para fora do cilindro. Resp.: 48�: Res.: Para utilizar o Teoremada Diverge^ncia temos que de�nir um s�olido E adequado de modo que S seja parte de sua fronteira. Al�em disso, a superf��cie de fronteira de E deve ser orientada com normal exterior. O modo mais simples de fazer isso �e de�nir E como o s�olido limitado pela superf��cies S; S1 e S2 em que S1 �e a parte do plano z = 0 com x 2 + y2 � 4 e �!n1 = �h0; 0; 1i ; e S2 �e a parte do plano z = 1; com x 2 + y2 � 4 e �!n2 = h0; 0; 1i : Desta forma,Z Z Z E div ~FdV = ZZ S ~F � d~S + ZZ S1 ~F � �!n1dS + ZZ S ~F � �!n2dS: Como div ~F = @ @x (x3 + cos(yz)) + @ @y (y3) + @ @z (z) = 3x2 + 3y2 + 1; temosZ Z Z E (3x2 + 3y2 + 1)dV = ZZ S ~F � d~S � ZZ S1 ~F � h0; 0; 1i dS + ZZ S2 ~F � h0; 0; 1i dSZ 2� 0 Z 2 0 Z 2 0 (3r2 + 1)rdzdrd� = ZZ S ~F � d~S � ZZ S1 zdS + ZZ S2 zdSZ 2� 0 d� Z 2 0 (3r3 + r)dr Z 2 0 dz = ZZ S ~F � d~S � ZZ S1 0dS + ZZ S2 2dS 4� � 3r4 4 + r2 2 �2 0 = ZZ S ~F � d~S + 2A(S2) 56� = ZZ S ~F � d~S + 8�: Portanto, ZZ S ~F � d~S = 48�: 19. Seja S a parte do cone x2 + y2 � z2 = 0 situada entre os planos z = 1 e z = 2: Encontre uma express~ao para o vetor normal unit�ario ~n apontando para fora do cone em cada ponto (x; y; z) 2 S: Resp.: ~n = p 2 2z hx; y;�zi : Res.: S �e parte de uma superf��cie de n��vel: x2+ y2� z2 = 0: Sabemos que o gradiente da fun�c~ao x2 + y2 � z2 �e normal �a S: Calculando tal gradiente e dividindo-o por seu comprimento obtemos o vetor ~n = 1p 4x2 + 4y2 + 4z2 h2x; 2y;�2zi = 1p x2 + y2 + z2 hx; y;�zi : Como x2 + y2 = z2 e z > 0 (pois 1 � z � 2) podemos reescrever ~n = 1p z2 + z2 hx; y;�zi = p 2 2 jzj hx; y;�zi = p 2 2z hx; y;�zi : Podemos ver, geometricamente, que este vetor aponta para fora do cone. 20. Utilize o Teorema da Diverge^ncia e o exerc��cio anterior para calcular a integralZZ S � x2 + y2 + z2 � dS em que S �e a parte do cone x2 + y2 � z2 = 0 situada entre os planos z = 1 e z = 2: Resp.: 15� p 2: Res.: Primeiramente precisamos escrever a integral acima como o uxo de um campo vetorial ~F atrav�es de S; com ~n apontando para fora. Para tanto, precisamos que tal campo satisfa�ca ~F �~n = x2+y2+z2: Como j�a sabemos que ~n = p 2 2z hx; y;�zi ; precisamos encontrar ~F = hP;Q;Ri tal que hP;Q;Ri � p 2 2z hx; y;�zi = x2 + y2 + z2: Esta identidade pode ser escrita assimp 2 2 Px z + p 2 2 Qy z � p 2 2 Rz z = x2 + y2 + z2: Existem in�nitas possibilidades para P;Q e R: Uma mais simples �e a seguinte:8>>>>><>>>>>: p 2 2 Px z = x2 =) P = p2xzp 2 2 Qy z = y2 =) Q = p2xy � p 2 2 Rz z = z2 =) R = �p2z2: Assim, escolhendo ~F = p 2 hxz; yz;�z2i temosZZ S � x2 + y2 + z2 � dS = ZZ S ~F � ~ndS: Observe que div ~F = p 2(z + z � 2z) = 0: Agora, para utilizarmos o Teorema da Diverge^ncia precisamos ainda escolher um s�olido E de tal modo que S seja parte de sua fronteira, a qual deve ser orientada com normal exterior. Uma maneira simples �e escolher E como o s�olido limitado por S [ S1 [ S2 em que S1 �e a parte do plano z = 1; com x2 + y2 � 1 e ~n1 = �h0; 0; 1i ; e S2 �e a parte do plano z = 2; com x2 + y2 � 4 e ~n2 = h0; 0; 1i : Desta forma, o Teorema da Diverge^ncia nos diz queZZZ E div ~FdV = ZZ S ~F � ~ndS + ZZ S1 ~F � ~n1dS + ZZ S2 ~F � ~n2dS: Da��, como div ~F = p 2(z + z � 2z) = 0; temos 0 = ZZ S ~F � ~ndS � ZZ S1 ~F � h0; 0; 1i dS + ZZ S2 ~F � h0; 0; 1i dS; ou seja, ZZ S ~F � ~ndS = ZZ S1 ~F � h0; 0; 1i dS � ZZ S2 ~F � h0; 0; 1i dS = � p 2 ZZ S1 z2dS + p 2 ZZ S2 z2dS = � p 2 ZZ S1 dS + p 2 ZZ S2 4dS = � p 2A(S1) + 4 p 2A(S2) = p 2 (�� + 16�) = 15� p 2:
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