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DESTILACAO PETROLEO

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FACULDADES OSWALDO CRUZ
ÉRICA MAYUMI NAKAMA
LUANA ALFIERI BORELLI
LUIZA FERREIRA DA CRUZ SILVA
THIAGO COSTA LACE
DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO
SÃO PAULO
2019
	ÉRICA MAYUMI NAKAMA
	1516058
	LUANA ALFIERI BORELLI
	1516002
	LUIZA FERREIRA DA CRUZ SILVA
	1516083
	THIAGO COSTA LACE
	1516045
DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO
Relatório apresentado à Faculdades Oswaldo Cruz como parte dos requisitos exigidos para a conclusão da disciplina de Processos Químicos Orgânicos.
Prof. Dr. Guintar Luciano Baugis
São Paulo
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
2 OBJETIVO.............................................................................................................................5
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS.........................................................................................................................5
3.2 METODOLOGIA ANALÍTICA..........................................................................................6
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 RESULTADOS.....................................................................................................................7
4.2 DISCUSSÃO........................................................................................................................8
5 QUESTÃO..............................................................................................................................9
6 CONCLUSÃO........................................................................................................................9
7 REFERÊNCIAS...................................................................................................................10
INTRODUÇÃO
O petróleo bruto (do latim petrus, pedra e oleum, óleo), é uma complexa mistura de hidrocarbonetos que apresenta contaminações (naturais) variadas, incluindo enxofre e alguns metais. Em geral, o petróleo explorado na costa brasileira tem um baixo grau API, ou seja, é muito denso e viscoso, e nossas refinarias, planejadas em função de um óleo mais leve, têm dificuldades de processar este óleo bruto. O processamento é realizado, em grande parte, nas refinarias do sistema Petrobras, normalmente através de um blending com óleos nacionais e importados, objetivando a produção máxima de derivados de maior valor de mercado, o que equivale a reduzir ao mínimo a produção de óleos combustíveis. As refinarias privadas processam quase que exclusivamente petróleos importados para obtenção de produtos mais claros e nobres.
No seu estado bruto, o petróleo tem pouquíssimas aplicações, servindo quase que somente como óleo combustível, por isso, ele é enviado para as refinarias a fim de que seus componentes sejam separados e tenham um melhor aproveitamento. No entanto, não se conhece até o momento nenhum método que consiga separar cada um desses hidrocarbonetos. As etapas do processamento e refino do óleo cru são basicamente três: destilação, conversão e tratamento.
O primeiro método utilizado para isso é a destilação fracionada, que se baseia na diferença das faixas das temperaturas de ebulição das frações do petróleo. Para tal, utiliza-se uma torre de destilação com uma fornalha na parte inferior, onde o combustível é aquecido. A torre possui até 50 pratos ou bandejas, sendo que cada uma apresenta uma temperatura diferente que vai diminuindo à medida que a altura aumenta. Quando o petróleo é aquecido na fornalha, seus componentes vão passando para o estado gasoso, sendo que os mais pesados (de maior massa molar) não sobem, mas ficam líquidos na parte inferior e são separados.
As demais frações no estado gasoso sobem pela torre, e quando uma dessas frações atinge uma bandeja com uma temperatura menor que seu ponto de ebulição, ela liquefaz-se e é coletada nesta altura da torre. As demais frações que ainda permanecem no estado gasoso passam para a próxima bandeja e esse processo vai se repetindo. Desse modo, cada uma das frações liquefaz-se em um dos pratos e são coletadas separadamente. Algumas frações obtidas nesse processo incluem a gasolina, o óleo diesel, o querosene, o óleo lubrificante, o piche usado em pavimentação asfáltica, parafinas, como as usadas nas velas, a nafta e o gasóleo.
OBJETIVO
Determinar o rendimento de nafta (C5 150ºC) obtido através da destilação do petróleo.
MATERIAIS E MÉTODOS
MATERIAIS
METODOLOGIA ANALÍTICA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
RESULTADOS
DISCUSSÃO
QUESTÃO
Qual a diferença de desempenho esperado empregando o aparato da aula? Compare com os resultados potencialmente obtidos no equipamento em escala industrial. Discorra sobre as razões dessa diferença.
R: O equipamento utilizado na aula para a destilação do petróleo é um equipamento simples, que contem apenas uma coluna de destilação, um balão, juntamente com a manta de aquecimento, esse aparato apresenta muitas diferenças do que se encontra na indústria, como toda parte da coluna de destilação estruturada para que se consiga realizar o fracionamento do petróleo. 
A diferença de desempenho encontrada no experimento realizado em laboratório está diretamente relacionada a diferença de equipamentos utilizados no fracionamento do petróleo, o equipamento utilizado no laboratório para a realização do experimento apresenta uma diferença para mais ou menos quando falamos de taxa de aquecimento, ocasionando turbidez na nafta (turbidez causada pelo aquecimento rápido do petróleo sem muito controle da taxa de aquecimento, fazendo com que as moléculas de água contida no petróleo sejam arrastadas juntamente com a Nafta). Na indústria química, a utilização de equipamento adequado (colunas de destilação) a variação da taxa de temperatura no começo ou ao longo da destilação não interferira no rendimento
CONCLUSÃO
Os rendimentos encontrados nos grupos 1 (14,7%) e grupo 3 (21,3%) encontram-se em desacordo com os rendimentos encontrados na indústria química (+/-18%) de Nafta em petróleo, sendo que esses resultados demonstram que os equipamentos utilizados no laboratório não podem ser comparados com os que utilizamos na indústria química. O rendimento do grupo 2 não foi utilizado devido o termômetro não estar marcando a temperatura certa, portanto a destilação da nafta não pode ser considerada.
Os equipamentos de laboratórios não possuem a complexidade dos aparatos da indústria, com isso a taxa de aquecimento foi o fator que influenciou na variação dos rendimentos encontrados.
Tanto o grupo 1 como 3 apresentam variação na taxa de aquecimento, o que causou maior ou menor turbidez da nafta obtida da destilação, comprovando que a análise feita em laboratório não tem capacidade de destilar o petróleo com o mesmo rendimento da indústria.
REFERÊNCIAS
Consilux. Refino do Petróleo. Disponível em: <https://www.consilux.com.br/wp-content/uploads/2017/04/Refino-de-Petr%C3%B3leo.pdf>. Acesso em: 18 de abril de 2019.
FURG. Introdução a Indústria do petróleo - Unidade IV – Refino do petróleo. Disponível em: <http://termo.furg.br/JAA/IIP/IIP_4.pdf>. Acesso em: 18 de abril de 2019.
Petrobras. Refino. Disponível em: <http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/areas-de-atuacao/refino/>. Acesso em: 18 de abril de 2019.
PUC-RIO. O petróleo e seu refino. Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/12188/12188_3.PDF>. Acesso em: 18 de abril de 2019.

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