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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS HIDRÁULICA DOS CONDUTOS FORÇADOS RELATORIO 04: CURVAS DE BOMBAS Professor: Hiram Sartori Aluna: Jucilene Fátima Lima Souza Belo Horizonte 08/05/2019 2 SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3 2.0 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................................. 6 3.0 TRATAMENTO DE DADOS .............................................................................................. 7 4.0 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 8 5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 8 3 1.0 INTRODUÇÃO Uma bomba Gilkes, é uma bomba centrífuga, ou seja, uma turbomáquina movida. Ela é um aparelho que utilizam a força centrífuga para transferir energia para água e, por consequência, bombeá-la até uma elevação superior. A energia é fornecida ao fluído através da ação de pás em movimento, entre o fluido em escoamento continuo e uma roda ou rotor, ocorrendo a transferência de energia cinética que é convertida em energia potencial, segundo o princípio de Bernoulli. As bombas centrifugas são capazes de trabalhar com sensível variação de vazão, de pressão e de rotação e são amplamente utilizadas para os trabalhos de engenharia. As curvas características das bombas centrífugas relacionam a vazão recalcada com a altura manométrica alcançada (H), com a potência absorvida (P) e com o rendimento (). São diversos os usos de bombas uma delas e que podem ser utilizadas para o transporte de fluidos através da conversão de energia cinética de rotação para a energia hidrodinâmica do fluxo de fluido. A energia rotacional normalmente vem de um motor ou motor elétrico. Os usos mais comuns incluem a sucção de água, esgoto, petróleo, bombeamento na petroquímica, e alguns ventiladores centrífugos são comumente usados para implementar um aspirador de pó. Basicamente, nas bombas centrífugas, a energia mecânica é transferida ao líquido pelas forças centrífugas geradas no rotor. Considerando a mesma carcaça, a intensidade dessas forças varia com as dimensões, forma e número de giros do rotor. Assim, ao modificarmos qualquer destes três parâmetros, alteramos de modo correspondente, a curva característica da máquina. As Curvas Características de uma bomba centrífuga servem para indicar o seu comportamento, quando solicitadas a operar em uma determinada condição dentro do seu campo de emprego. O conhecimento e a utilização de tais curvas têm as seguintes 4 finalidades: Possibilitar a escolha do equipamento para uma determinada utilização ou um determinado serviço; Possibilitar a previsão de desempenho da bomba quando existir a necessidade de se variar as condições de serviço. Portanto, a curva característica da bomba representa as condições hidráulicas operacionais da máquina trabalhando a determinada rotação (giros na unidade de tempo). Para determinar o desempenho de uma bomba, a mesma deve ser instalada sobre uma bancada de testes instrumentada, com capacidade de medir vazão, potência fornecida à bomba e aumento de pressão. As medições devem ser feitas enquanto a vazão é variada desde o bloqueio (vazão zero) até a descarga máxima, por meio da variação da carga do máximo até o mínimo ( iniciando com uma válvula fechada e abrindo-a em estágio até sua abertura total). A partir dos dados coletados, as curvas características da bomba e curvas representativas de bombas da mesma família são traçadas. A segui são mostradas as principais curvas características. H= f(Q) Relação entre a altura manométrica e a vazão. N= f(Q) 5 Relação entre a potência necessária ao acionamento e a vazão. η =f(Q) É importante ressaltar que para uma mesma bomba pode haver uma família de curvas características em função da alteração da rotação ou do diâmetro do rotor. Logo, quando se pretende desenvolver o projeto do rotor de uma bomba centrífuga toma-se como ponto de partida as condições de operação, ou seja, a vazão (Q) e a altura manométrica (Hman), em que a máquina irá trabalhar. A rotação de acionamento (n) e todas as dimensões do rotor são determinadas para que a bomba possa produzir, nas condições de projeto, o seu melhor desempenho. No entanto, a bomba projetada poderá ser solicitada a operar em condições diversas às do projeto, e para tal, há a necessidade de se conhecer o seu comportamento em tais condições. Por esse motivo que normalmente, o fabricante, por meio de testes realizados no modelo ou protótipo e registrados sob a forma de curvas características, verifica todas as possibilidades de funcionando da bomba dentro de um determinado campo de aplicação. Vale lembrar que, se há necessidade de adequar a bomba a uma determinada situação ou por questão econômica ou por exigência do cliente existe um catalogo geral de bombas que é bastante utilizado. as curvas características das bombas são levantadas em bancadas de ensaio, sendo elas constituídas, basicamente, por circuitos hidráulicos fechados, possuindo, além da bomba a ser ensaiada e da fonte de acionamento, um equipamento que permita a variação da rotação de acionamento da bomba, uma válvula para regulagem da vazão do fluido e instrumentos para leitura da vazão, potência e rotação de acionamento. As curvas características da bomba são obtidas da seguinte forma: para cada valor da vazão recalcada, regulada através do registro de recalque, são medidos os correspondentes valores da altura manométrica, da potência de 6 acionamento e do rendimento, anotando-os em uma ficha chamada “folha de teste da bomba”. Em seguida a curva característica da bomba é construída. A aula pratica foi desenvolvida com os alunos no dia 8 de maio de 2019, no laboratório de hidráulica da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, guiada pelo professor Hiram Sartori. O objetivo do presente relatório é simular a rotação de acionamento da bomba e levantar a curva característica de uma bomba centrifuga. 2.0 MATERIAIS E MÉTODOS Água; Bancada de Gilkes com os seguintes componentes. Tabela 01:Componentes da bancada Gilkes. Bomba Motor Elétrico Deposito Inferior Deposito superior Tubagem Manômetro Válvula de carga Difusor Medidor de caudal Voltímetro Amperímetro Tubulação Estrutura Pés ajustáveis Válvula de dreno Dreno Sistema de alimentação Válvula de deposito superior Dinamômetro Unidade de alimentação Célula de carga Fonte: Autoria própria. 7 3.0 TRATAMENTO DE DADOS Tabela 02: Resultados da folha do teste bomba. FOLHA DO TESTE BOMBA RESPONSÁVEL: Jucilene Fátima Lima Souza CURSO: Engenharia Civil n F Nef M Hman H H Q Nabsorv ƞt rpm N kgfm/s Bar m cm m m3/s kgfm/s % 750 779 3,74 4,974637 0,16 1,632 0 0 0 0 0 743 4,9 6,216375 0,135 1,377 3,4 0,034 0,000298 0,410922 6,6103135 731 5,296,602758 0,117 1,1934 4 0,04 0,000448 0,534643 8,0972711 730 5,38 6,705906 0,104 1,0608 4,5 0,045 0,000601 0,637959 9,5133917 730 5,54 6,905338 0,092 0,9384 4,8 0,048 0,000707 0,663161 9,6036027 1500 1517 3,59 9,298917 0,607 6,1914 0 0 0 0 0 1466 4,94 12,36554 0,572 5,8344 4,5 0,045 0,000601 3,508775 28,375419 1433 5,91 14,46059 0,48 4,896 5,5 0,055 0,000993 4,862685 33,627159 1415 6,47 15,63195 0,408 4,1616 6 0,06 0,001235 5,137673 32,8665 1421 6,04 14,65492 0,472 4,8144 5,8 0,058 0,001134 5,460598 37,261201 2250 2239 4,74 18,12111 1,336 13,6272 0 0 0 0 0 2203 5,79 21,77937 1,299 13,2498 3,5 0,035 0,000321 4,25116 19,519203 2150 7,1 26,06448 1,264 12,8928 4,5 0,045 0,000601 7,753657 29,747977 2095 8,66 30,97806 1,109 11,3118 6,4 0,064 0,001451 16,41004 52,973108 2055 9,68 33,96562 0,958 9,7716 6,7 0,067 0,001627 15,89574 46,799501 3000 3001 7,25 37,14979 2,433 24,8166 0 0 0 0 0 2947 8,71 43,82789 2,363 24,1026 3,3 0,033 0,000277 6,675392 15,230921 3002 12,17 62,38118 2,521 25,7142 5,5 0,055 0,000993 25,53923 40,940599 2914 15,14 75,32996 2,187 22,3074 7 0,07 0,001815 40,48761 53,747015 2946 18,1 91,04658 2,045 20,859 8,8 0,088 0,003216 67,08543 73,682536 Fonte: Autoria própria. Gráfico 01: Altura manométrica x Vazão Fonte: Autoria própria. 0 5 10 15 20 25 30 0 0,0005 0,001 0,0015 0,002 0,0025 0,003 0,0035 H m an ( m ) Vazão (m³/s) Altura manométrica x Vazão 8 Gráfico 02: Rendimento x Vazão Fonte: Autoria própria. 4.0 CONCLUSÃO Através da prática foi possível fazer a curva característica da bomba, pois para cada valor da vazão recalcada, regulada através do registro de recalque, são medidos os correspondentes valores da altura manométrica, da potência de acionamento e do rendimento. Conhecer o funcionamento deste equipamento é fundamental para o estudante de engenharia que pode assimilar o que vê na teoria com a prática ampliando assim o campo de visão do discente de modo a preparar esse para o mercado profissional. 5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SCHNEIDER, Paulo Smith. Medição de velocidade e vazão de fluidos. Porto Alegre: UFRS. Escola de Engenharia. 2007. VIANNA, Marcos Rocha. Mecânica dos fluidos para engenheiros. 3ª edição -20 0 20 40 60 80 0 0,0005 0,001 0,0015 0,002 0,0025 0,003 0,0035 R e n d im e n to ( % ) Vazão (m³/s) Rendimento x Vazão
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