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(20170904171844)As categorias sociológicas fundamentais

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“É à saúde geral do corpo social que isto interessa.” 
(DURKHEIM, As Regras do método sociológico, 1973, p. 376) 
 
O insight original de Durkheim foi perceber que os indivíduos atuam em sociedade de modo não 
totalmente livre, mas condicionados por forças provenientes da estrutura social. Para esse autor, os seres 
humanos são, em certo sentido, “coagidos” a aceitarem as orientações comumente partilhadas por seus 
grupos de pertencimento e referência. Dessa forma, seus estudos empíricos buscavam entender como 
essas coerções agem sobre os indivíduos, procurando obter respostas às indagações de como as 
sociedades se mantêm estáveis e quais os efeitos provocados por erupções sociais que abalavam a ordem 
vigente. 
Neste texto, apresentaremos as categorias sociológicas fundamentais dessa perspectiva. Veremos 
as noções de solidariedade social, formas de consciência, coesão e anomia e o conceito de representação 
coletiva, presentes respectivamente nas obras Da divisão do trabalho social, O suicídio e As forma 
elementares da vida religiosa. 
 
Organização social e formas de solidariedade 
 
A divisão do trabalho social (1893) é a primeira grande obra de Durkheim. Nela, o autor buscou 
tratar os fatos da vida moral segundo o método positivo, distanciando-se porém dos seus predecessores. O 
problema central de que parte é estabelecer qual é a função da divisão do trabalho na sociedade. Ao 
analisar a sua função, isto é, qual é a sua necessidade social correspondente à divisão do trabalho social, 
ele identificou que é a de integrar a sociedade moderna, ou seja, a função da divisão do trabalho é 
produzir solidariedade, que é a base da coesão social determinando, depois, quais as causas e as condições 
correspondentes em situações normais. Como os indicadores empíricos dos tipos de solidariedade social, 
Durkheim utilizou as sanções do direito. Ao final desse trabalho, destacou ainda as formas patológicas da 
divisão do trabalho, ou seja, quando esse processo não cumpre sua função, isto é, não produz coesão 
social (ver seção “Divisões patológicas do Trabalho” deste capítulo). Ele adotou ainda a tese de que a 
sociedade evolui ao longo da história, produzindo internamente uma diferenciação social das funções dos 
seus integrantes, alterando-se as formas de solidariedade que unem os membros dos grupos. Ele 
comparou as sociedades tradicionais e modernas e evidenciou dois tipos de solidariedade: a mecânica e a 
orgânica. A primeira é vislumbrada nas sociedades tradicionais e a segunda nas sociedades modernas, 
resultante da maior divisão do trabalho, as quais estão apresentadas na Figura 3 a seguir: 
 
 
 
A produção das duas formas de solidariedade social propostas por Durkheim, a mecânica e a 
orgânica, encontram-se descritas nas seções a seguir. 
 
A solidariedade mecânica 
Nas sociedades tradicionais, a divisão do trabalho encontra-se ainda em forma rudimentar e 
predominam ocupações internamente homogêneas e com baixa interação com outros grupos profissionais. 
Nesse tipo de organização social, as formas de integração social ocorrem por similitude, produzindo o que 
Durkheim classificou como solidariedade mecânica, que aparece em analogia com a coesão que une entre 
si os corpos brutos. Os membros do grupo atuam de modo unificado e isolado dos demais, reproduzindo 
condições de autonomia, pois são auto-suficientes e não dependem de trocas com outras coletividades 
sociais. 
Essa homogeneidade social diz respeito tanto às atividades realizadas como aos valores 
compartilhados, que são fundamentais à sobrevivência do grupo, sendo necessária, portanto, uma forte 
coesão assentada na consciência coletiva, severa e repressiva. Desse modo, sua característica fundamental 
repousa justamente no predomínio dessa consciência coletiva. 
Conforme o autor, “O conjunto das cresças e dos sentimentos comuns à média dos membros de 
uma mesma sociedade forma um sistema determinado que tem sua vida própria; podemos chamá-lo de a 
consciência coletiva ou comum”. Esta produz uma solidariedade por semelhança que liga diretamente o 
indivíduo à sociedade, sem nenhuma mediação. Nesse tipo de sociedade na qual predomina a consciência 
coletiva, as sanções legais que constituem a expressão objetiva da solidariedade social assumem a forma 
material no direito penal, cuja finalidade é impor sanções repressivas às condutas desviantes e que podem 
desestabilizar a coesão. Isso significa que a função do direito é impor punições que visam mostrar aos 
membros do grupo que não é permitido desviar-se das normas estabelecidas. Nessas sociedades, a 
solidariedade permanece mecânica enquanto a divisão do trabalho não se desenvolve. 
 
A solidariedade orgânica 
Com o desenvolvimento da divisão do trabalho, a organização social se torna mais complexa 
aumentando sua diferenciação interna. Assim, a solidariedade social não se fundamenta mais pela 
similitude dos membros que compõem a sociedade, mas agora por sua interdependência. Nesse sentido, 
cada um dos indivíduos mantém relações de dependência recíproca uns com os outros. A solidariedade 
orgânica corresponde à sociedade moderna, na qual encontramos um grande número de papéis sociais 
diferenciados e altamente especializados. Esse agrupamento corresponde a um sistema que tem seu 
funcionamento estabelecido por meio de uma complexa divisão do trabalho. 
Distintamente do tipo anterior, Durkheim estabelece uma analogia com um organismo biológico 
e, em razão disso, a denominação solidariedade orgânica, na qual os diferentes órgãos exercem funções 
especializadas e necessárias ao bom funcionamento do corpo em sua totalidade. Nas sociedades 
modernas, aparece um novo tipo de relação entre indivíduo e sociedade, que corresponde à emergência do 
predomínio da consciência individual, resultado direto da especialização das funções desempenhadas 
pelos indivíduos nesse sistema social com grande diferenciação interna. O indicador objetivo dessa forma 
de solidariedade orgânica seria a ascensão de um novo tipo de sistema jurídico fundado no direito 
restitutivo. Sua função seria determinar sanções restituitórias a fim de reparar o dano que se causou, 
restabelecer a ordem, assegurar o pleno direito às liberdades individuais e os interesses legítimos dos 
cidadãos de um Estado. Como própria expressão da divisão do trabalho, “o direito restitutivo cria órgãos 
mais e mais especiais: tribunais consulares, conselhos pru’hommes, tribunais administrativos de todos os 
tipos”. 
 
Divisões patológicas do trabalho 
Na perspectiva de Durkheim, nem todas as formas de divisão do trabalho produzem 
solidariedade. Nesses casos, isso é considerado patológico porque põe em risco o bom funcionamento do 
sistema social. Como destacamos nos tópicos a seguir, o autor identificou três tipos de divisão patológica 
do trabalho, para as quais existem causas e efeitos necessários. 
▪ Divisão anômica do trabalho: Ocorre quando inexiste ou são frágeis os mecanismos de 
regulação da divisão do trabalho provocado por estados de anomia social. Estes últimos decorrem de 
situações de rápidas transformações sociais que não foram acompanhadas por alterações na organização 
do trabalho e do sistema jurídico que o regulamenta. Seus efeitos são basicamente dois: as crises 
industriais e o acirramento do conflito entre capital e trabalho. Para superar esse estado de coisas que 
ocorre quando o governo é insuficiente para regular as relações sociais em todos os níveis, torna-se 
necessária a atuação de agrupamentos profissionais para a produção de uma mediação entre 
os grupos em conflito. 
▪ Divisão forçada do trabalho: Ocorre devido às desigualdades nas condições exteriores de luta 
entre os atores envolvidos nas relações de trabalho. Nesse caso, o efeito necessário dessa distorção nascondições de defesa de interesses é a emergência do que Durkheim chamou de guerra de classes. Para 
esse estado avançado de anomia social, a única maneira de restabelecer a ordem social será o 
estabelecimento da justiça social, entendida como princípio de eqüidade e reparação das desigualdades 
sociais agudas. 
▪ Insuficiência de atividade: É a terceira expressão da divisão patológica do trabalho. As causas 
desse fenômeno devem-se a funções descontínuas de atividades que levam ao desajustamento entre elas. 
Isso provoca como efeito o afrouxamento dos laços de solidariedade social anteriormente estabelecidos 
entre os membros de atividades interdependentes. A solução para esse problema seria, portanto, 
intensificar as atividades para que não haja espaços vazios no dia de trabalho e nem no sistema de troca e 
distribuição de serviços e processos produtivos. 
 
Coesão e anomia através do estudo sociológico do suicídio 
 
Na obra O suicídio (1897) Durkheim analisa o fenômeno do suicídio através de uma perspectiva 
que ultrapassa a questão individual, conferindo-lhe uma abordagem sociológica. Demonstra que as causa 
de morte por suicídio tinham motivações sociais, identificando-o como um fenômeno coletivo. A 
contribuição imediata desta obra foi definir o que ficou conhecido como “lei do suicídio”, na qual se 
estabelece: “o suicídio varia na razão inversa do grau de integração dos grupos dos quais o indivíduo faz 
parte”. Isso implica reconhecer que a ocorrência de suicídio apresenta variações conforme os níveis de 
coesão e situações de anomia social. Para chegar a essa lei geral, ele realizou um estudo comparativo de 
taxas de suicídio ao longo de trinta anos para seis países europeus
1
. Desse modo, ele pôde mostrar que 
esses índices apresentavam variações em conformidade com as situações vividas em cada um dessas 
nações. Mas, como se define o fenômeno analisado por Durkheim? “Chama-se suicídio todo o caso de 
morte que resulta direta ou indiretamente de um ato positivo ou negativo executado pela a própria vítima, 
ato no qual a vítima dever produzir esse resultado”. Sendo assim, o suicídio traduz a forma como a 
sociedade age sobre os indivíduos, constituindo tipos diferentes. 
 
O suicídio egoísta 
Esse tipo de suicídio corresponde a situações em que os valores individuais são mais fortes que 
as normas coletivas. Nessas circunstâncias, os indivíduos não encontram respaldo para sua conduta nos 
valores coletivos, sentindo-se deslocados do meio social ao qual pertencem. Inclui-se também nesse 
processo o fato de que as instituições sociais como a família, a Igreja, o trabalho e associação pública são 
frágeis e não regulam suas ações. Nesse sentido, quanto mais fracos os grupos a que pertence e menos 
depende deles, tal indivíduo mais depende de si próprio e não reconhece, assim, outras regras de conduta 
a não ser as estabelecidas por si mesmo. “O que elas traduzem é que o relaxamento dos laços sociais é 
uma espécie de astenia coletiva, de doença social, tal como a tristeza individual traduz o mal estado 
orgânico do indivíduo”. Essa é a expressão social do suicídio egoísta que aparece como uma fuga e 
ausência de coesão social, uma vez que “no próprio momento que ele libertou-se inteiramente do meio 
social, ele sofre ainda sua influência”. O exemplo típico desse suicídio é o do adolescente ou o praticado 
por artistas vanguardistas. 
 
O suicídio altruísta 
O suicídio altruísta é basicamente o oposto do anterior. Ocorre quando o indivíduo se encontra 
plenamente coeso aos valores de seu grupo social e a condição que lhe conferia identidade social altera-se 
ou lhe impõe um autosacrifício. Esse tipo ocorre com grande frequência em sociedades tradicionais, uma 
vez que os sujeitos que o praticam se identificam tanto com sua coletividade que são capazes de ceifar a 
própria vida por ela e por seus valores. Durkheim cita três categorias dessa modalidade: “1º) Suicídio de 
homens que chegaram ao liminar da velhice ou foram atingidos por doenças; 2º) Suicídios de mulheres 
por ocasião da morte do marido; 3º) Suicídios de fiéis ou servidores por ocasião da morte de seus chefes”. 
Essas três variedades correspondem a três classificações: o suicídio altruísta obrigatório, o suicídio 
altruísta facultativo e o suicídio altruísta agudo, do qual o suicídio místico é o modelo perfeito. Podemos 
ter como exemplos desse tipo de suicídio a ação dos pilotos camicases japoneses e de homens-bomba. 
 
O suicídio anômico 
O suicídio anômico é aquele que se deve a um estado de desregramento social no qual as normas morais 
estão ausentes ou perderam seu poder de regulação sobre as pessoas. Esse fenômeno emerge “quando a 
sociedade se vê perturbada, seja por uma crise dolorosa ou por favoráveis mais súbitas transformações, 
[com isso] ele [o suicida] se vê provisoriamente incapaz de exercer essa ação, e aí está onde resultam 
 
1
 As estatísticas nacionais de suicídios analisadas por Durkheim referem-se a Dinamarca, 
França, Inglaterra, Prússia, Saxônia, Baviera, (os três últimos unificaram-se na Alemanha), 
Itália e Bélgica. 
 
essas ascensões bruscas da curva dos suicídios”. O estado de anomia resulta do estado de transição da 
ordem socioeconômica que provoca novas dinâmicas na indústria e no comércio. Durkheim demonstrou 
que esse tipo de suicídio ocorre mais entre altos profissionais da indústria e do comércio do que entre 
agricultores, porque entre estes últimos predominam os traços das sociedades tradicionais. Um exemplo 
disso é o caso dos suicídios cometidos por investidores financeiros que perderam fortunas com a quebra 
da Bolsa de Nova Iorque em 1930. Por vezes, o suicídio egoísta e o anômico podem estar combinados ou 
podem não ter uma distinção muito nítida. Isso se deve ao fato de que ambos correspondem a sociedades 
complexas. Sendo a sociedade a fonte da regulação moral na teoria durkheimeana, poder-se-á supor que 
os indivíduos inadequadamente integrados nas comunidades se encontram numa situação de anomia. No 
entanto, o próprio Durkheim reafirma a distinção entre eles. 
 
O suicídio egoísta resulta de que os homens não vêem mais razão de ser na vida; o suicídio altruísta de 
que esta razão lhes parece estar fora da própria vida; o terceiro tipo de suicídio, cuja existência 
acabamos de constatar, decorre do fato de estar desregrada a atividade dos homens, e é disso que eles 
sofrem. Em virtude de sua origem, chamaremos esta última espécie de suicídio anômico[...] 
 
O conceito de representações coletivas 
 
Em Durkheim, a noção de representações coletivas é de maior importância para seu esquema teórico e 
aparece em toda sua envergadura na obra As formas elementares da vida religiosa (1913). Vimos 
anteriormente que esse autor percebia os fatos sociais como exteriores aos indivíduos, exercendo sobre 
eles uma coerção. Igualmente toda crença e todos os valores e comportamentos são construídos 
socialmente. Seguindo os postulados da tradição francesa, iniciada com Montesquieu e Rousseau, 
Durkheim sustentava que a sociedade é mais do que a soma dos indivíduos que a compõe: é uma síntese 
com qualidades específicas distintas dos indivíduos. Ou seja, os fenômenos que caracterizam a sociedade 
encontram suas explicações no todo e não nas partes individuais, assim as representações coletivas não 
implicam necessariamente uma consciência individual. Isso porque: 
 
as consciências particulares, unindo-se, agindo e reagindo uma sobre as outras, fundindo-se, dão origem 
a uma realidade nova que é a consciência da sociedade. [...] Uma coletividade tem suas formas 
específicas de pensar e de sentir, às quais os seus membros se sujeitam [...]. Jamais o indivíduo, por si 
só, poderia ter constituído o que quer que fosse quese assemelhasse à ideia dos deuses, aos mitos e aos 
dogmas das religiões, à ideia do dever e da disciplina moral, etc. 
 
Para Durkheim, os fatos sociais são formados por representações coletivas, que é como a sociedade vê a 
si mesma e o mundo que a rodeia. A sociedade é constituída pelos indivíduos que a compõem e também 
pelas ideias que estes fazem dela. Dessa forma, as representações coletivas traduzem a maneira como as 
sociedades se pensam nas suas relações com os objetos que as afetam. Nesse processo, são construídos 
símbolos que exprimem sua percepção da realidade e que mudam de acordo com as inovações na própria 
sociedade. Podemos dizer assim que as representações coletivas são construídas a partir de um longo 
processo de interação de indivíduos de diferentes gerações, conformando elementos mais estáveis do que 
os preceitos individuais. Como produto da experiência coletiva: 
 
São, não abstrações que só ganhariam realidade nas consciências particulares, mas representações tão 
concretas quanto aquelas que o indivíduo pode ter do seu meio social: elas correspondem à maneira pela 
qual esse ser especial, que é a sociedade, pensa as coisas de sua própria experiência [...]. 
 
As representações coletivas adquirem existência própria tendo como causa outras representações e não 
apenas as estruturas sociais. Depois de constituído um fundo inicial de representações que emergem como 
substrato das estruturas sociais, estas se tornam realidades parcialmente autônomas e dotadas de vida 
própria. Disso conclui Durkheim que as novas representações têm por causa próxima outras 
representações coletivas. Algumas delas acabam exercendo uma coerção maior do que outras, sendo 
que, entre elas, o autor destaca a religião e a moral. A vida social gera as representações coletivas e estas 
adquirem certa autonomia e “não se prendem diretamente a determinadas particularidades da morfologia 
social”. Segundo ele, as representações coletivas são como um idioma cultural que emerge em estreita 
relação com a estrutura social, adquirindo uma existência externa dos indivíduos e passando a configurar 
novas representações. Sua área de atuação corresponde ao que Durkheim chamou de fisiologia social, o 
que significa o espaço de circulação de ideias, valores e normas socais. Seu esquema teórico pode ser 
observado na Figura 4. 
 
 
Indicações culturais 
DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. São Paulo: Martins Fontes, 1999. 
 
DURKHEIM, Émile. O suicídio. São Paulo: Martin Claret,2003. 
 
PINHEIRO FILHO, Fernando. A noção de representação em Durkheim. Lua Nova, São Paulo, n. 61, p. 
139-155, 2004. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
64452004000100008&lng=en&nrm=iso&tlng=pt >. Acesso em: 4 jun. 2008

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