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AULA 2 
COLETA E ENVIO DE AMOSTRAS DE SUÍNOS PARA O LABORATÓRIO: 
-Em uma granja tem que avaliar os aspectos de manejo, os animais clinicamente e depois faz a coleta de 
amostras, se tiver necessidade. 
-O início da coleta de amostras sempre vai ser realizada no animal em vida, após analisar a sintomatologia 
clínica. Se houver necessidade da realização de uma necropsia, pega o material das vísceras para um 
diagnóstico laboratorial. 
-Não é sempre quando se chega em uma granja que vai fazer necropsia, vai depender também do inicio da 
infecção. Opta sempre pra realizar necropsia no animal na fase aguda da doença em relação a fase 
crônica, porque a chance de identificar nas vísceras o agente é maior, na fase crônica pode haver infecções 
secundárias, confundindo o fechamento do diagnóstico. 
-Só solicitam o veterinário quando há alta mortalide, existindo assim, a necessidade de necropsia. 
-Como são muitos animais, pode colocar as amostras dos animais em um mesmo recipiente, tem que 
colocar a data da coleta, idade e o galpão. 
-Todas as coletas são utilizadas métodos de contenção. 
➔ Material: sangue 
-É a medida mais eficaz para identificação do agente através da sua 
resposta imune frente a esses agentes, hoje já existem vários testes 
sorológicos padronizados para diagnosticar as principais enfermidades 
que acometem suínos. 
-Testes sorológicos entram para auxiliar a dar uma resposta mais 
imediata e pode ser realizado uma análise com quantitativo numérico 
maior. Se usa uma tabela de referência que vem escrito a população (50 
a 10.000 animais) e tem o percentual de prevalência da doença, 
significa em quantos casos ocorre daquela doença em determinado 
período/tempo. Se é uma doença com longo período ela vai ter alta 
prevalência, mas se ocorrer um caso isolado ela terá baixa prevalência. 
Não tem um N fixo, depende muito da população e da prevalência da 
doença suspeita. 
-Se faz esse teste quando tem suspeita de uma doença que nunca aconteceu em uma criação, nunca 
vacinou (quer dizer que o animal nunca teve contato com aquele agente) e se o animal tiver anticorpo 
contra aquele agente é porque o agente está na criação (é porque o agente está no ambiente). Na 
suinocultura é muito comum testes já padronizados para anticorpos mais do que a identificação do 
agente, são testes rápidos. O elisa direto é o teste sorológico que mais faz na criação de grande produção. 
-Tem o N amostral dentro de determinada população para que faça X coletas para aquele ambiente. 
-Tem que fazer a coleta tanto da população que apresenta o quadro clínico como também dos animais 
aparentemente sadios, porque o animal sem está manifestando o sinal clínico não tira a presença do 
agente no organismo dele, pois tem vários fatores de manifestações clínicas: estado imune, condição 
nutricional, momento que ele foi infectado. Faz com que alguns animais se manifestem rapidamente e 
outros não. 
-Em uma população, pegando 4 animais: 2 irão ter o sinal clínico e 2 vão aparentar sadios, porque quando 
se fala em criação de larga escala, o tratamento não vai separar somente aqueles animais doentes, a 
maioria dos medicamentos são adm por via oral através da água e da ração. Então, não separa somente os 
animais doentes, porque sabe que tem o período de encubação do agente, com isso, é bom fazer o 
tratamento em toda população. 
-Animais com 30 kg → (leitões) creche; animais com mais de 30 kg → crescimento, terminações e 
reprodutores. 
-Animais com 30 kg são animais de fácil manuseio, então 
isso possibilita que o tratador carregue os animais, 
coloque o animal em posição ventral, puxem o pescoço e a 
coleta é feita sempre na fossa da jugular direita , para 
saber onde é o local se faz uma linha imaginária entre as 
pontas da orelhas e a ponta do esterno, então, na 
bifurcação da jugular incide a agulha. Não pode ser no 
esquerdo por conta de está presente os vasos sanguíneos que irrigam o coração, o risco de alcançar o 
pericárdio é maior. 
-A coleta é feita de 4 a 5 ml por animal (leitões) ou dependendo do tamanho ou do peso fornece 8% do 
peso vivo do animal (adultos). 
-A contenção dos animais acima de 30 kg utiliza cachimbo ou corda, passa corda em volta do focinho 
entre os caninos, puxa a corda para que o animal estique o pescoço e seja feita a coleta na fossa jugular. 
-Faz assepsia do local com álcool iodado, higieniza para evitar a contaminação do local de acesso → 
cachimbo ou corda para conter o animal → tratador com a agulha → coleta (tem que ter o mínimo de 
desconforto possível para o animal). 
OBS: não se pode coletar além disso 
- Onde colher: veia cava cranial ou veia jugular 
- Como colher: utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha 
- Acondicionamento e envio da amostra: refrigeração (2 a 3°C) até 48 horas 
 
➔ Material: líquido e tecido epitelial vesicular 
-É realizado no animal vivo. 
-Muito comum em suínos doenças vesiculares (febre aftosa → agente viral). 
-Como faz para identificar qual a gente causal das doenças vesiculares? Faz a coleta tanto do líquido 
vesicular, tira todo o líquido e também faz a coleta da margem da lesão (tecido). Faz um fragmento desse 
tecido na borda da lesão e também pode coletar se a pústula não tiver rompido, o líquido pustular. 
Obs: se a pústula não romper se coleta do líquido se a pústula já houver rompido, preferencialmente 
coleta o tecido da borda da lesão. 
-Geralmente o agente viral da febre aftosa ele está no líquido vesicular (ponta de focinho, interdigital, 
região oral) 
-Se realizar um teste histopatológico desse fragmento de que forma deve acondicionar esse fragmento? 
Formol a 10%. Mas se diagnosticar um agente viral por PCR se opta em coletar esse fragmento de tecido 
congelando, mas se for em campo com um recipiente antimicrobiano. 
- Como colher: 
• Líquido vesicular: agulha e seringa 
• Tecido: tesoura ou bisturi e pinça 
- Recipiente: tubo falcon 
- Acondicionamento e envio da amostra: refrigeração (2 a 3°C) até 48 horas 
 
➔ Material: raspado de pele 
-Suíno tem muito problema de pele (sarna), é importante que 
confirme o diagnóstico através do raspado profundo, utiliza a lâmina 
do bisturi na borda da lesão (escarificação), coloca esse material em 
um coletor estéril → refrigera → manda para o laboratório. 
- Onde colher: periferia das áreas lesionadas 
- Como colher: fazer o raspado profundo com lâmina de bisturi 
- Acondicionamento e envio da amostra: refrigeração (2 a 3°C) até 48 
horas; se congelar tem a viabilidade maior. 
 
 
➔ Material: exsudatos (secreções) 
- Onde colher: mucosa nasal, oral e retal 
- Como colher: swab estéril friccionando o local- não coletar somente 
a secreção, mas também fazer a fricção da mucosa, para pegar as 
células e com isso ter a identificação do agente) 
- Recipiente: tubo falcon 
- Acondicionamento e envio da amostra: refrigeração (2 a 3°C) até 
48 horas 
 
 
 
 
 
➔ Material: fezes 
-Em leitões faz com swab na ampola retal, evita coletar no piso da baía 
porque pode ter contaminação cruzada com o ambiente. 
-No animal adulto faz com o dedo indicador e médio na ampola retal. 
-As fezes dos suínos são mais formadas, fezes pastosas ou liquefeitas é sinal 
de enterite. 
-Pode mandar em temperatura ambiente em teste para protozoários. 
-Vermifugação: a cada 6 meses. 
- Como colher: swab da região retal 
- Recipiente: coletor estéril (luva usada) 
- Acondicionamento e envio da amostra: refrigeração (2 a 3°C) até 48 horas 
 
➔ Material: feto de até 2kg 
-Coleta o material abortado com o sangue para fazer sorologia. 
-Quanto mais jovem esse feto coletado é, pega o feto, placenta e sangue da fêmea todo e coloca no 
recipientee envia para o laboratório. Mas se esse leitão tiver mais de 2 kg recomenda-se que realize a 
necropsia do leitão e pegue as vísceras para observar a alteração (não encaminha o feto todo). 
- O que colher: feto inteiro 
-Recipiente: saco plástico (mínimo 3 sacos) 
- Acondicionamento e envio da amostra: refrigeração (2 a 3°C) até 48 horas 
 
➔ Material: sêmen 
-Importante para fazer inseminação artificial. 
-Garantir a qualidade desse sêmen. 
-Para estimular o macho a subir nesse manequim é comum usar urinas de fêmeas no estro. 
-150 ml de sêmen por monta. 
-Não corre o risco de disseminar doenças se o sêmen for avaliado. 
- O que colher: o sêmen com a vagina artificial 
-Recipiente: tubo de ensaio estéril 
- Acondicionamento e envio da amostra: refrigeração (2 a 3°C) até 48 
horas 
➔ Material: urina 
-Primeiro xixi do dia tem que ser coletado. 
-Realizado quando tem muito quadro de cistite na criação, principalmente 
nas fêmeas. 
-Coleta 15 ml e fraciona. 
- Como colher: micção espontânea 
- Recipiente: tubo coletor estéril 
- Acondicionamento e envio da amostra: refrigeração (2 a 3°C) até 48 horas 
 
➔ Material: SNC inteiro 
- O que colher: cérebro 
- Como colher: remoção da calota craniana 
- Recipiente: saco plástico ou frasco estéril 
- Acondicionamento e envio da amostra: refrigeração (2 a 3°C) até 48 
horas 
 
➔ Material: órgãos (vísceras) 
-Em histopatológico não pode congelar vísceras por quê? Por conta da 
presença de água dentro das células, o acúmulo de água formando cristais 
dentro das células no processo de congelamento ao descongelar elas 
podem romper as células e alterar a conformação celular. 
- Como colher: tesoura ou bisturi e pinça esterilizados 
- Recipiente: frasco estéril (formol a 10%) 
- Acondicionamento e envio da amostra: refrigeração ou formol a 10% (2 a 3°C) até 48 horas 
 
➔ Material: pulmões e linfonodos 
- Como colher: tesoura ou bisturi e pinça esterilizados 
- Recipiente: tubo falcon e coletor estéril (formol a 10%) 
- Acondicionamento e envio da amostra: refrigeração (2 a 3°C) até 48 
horas 
 
 
EUTANÁSIA 
- Dióxido de carbono (CO2) 
- Eletrocussão 
- Anestésicos 
- Pistola de bola cativa 
- Trauma na cabeça contundente em leitões com até 5,5kg

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