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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CURSO SUPERIOR DE PEDAGOGIA GEORGINA LOESCH SANTOS ORNELAS JESSICA MADALENA SILVA LETICIA FRANCISCA NUNES MARIA DO CARMO LORENTZ SENA Reflexões sobre Base Nacional Comum Curricular (BNCC) Teófilo Otoni – MG 2018 GEORGINA LOESCH SANTOS ORNELAS JESSICA MADALENA SILVA LETICIA FRANCISCA NUNES MARIA DO CARMO LORENTZ SENA Reflexões sobre Base Nacional Comum Curricular (BNCC) Trabalho apresentado ao curso às disciplinas: Organização e Didática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Avaliação da Aprendizagem e Ação Docente, Ensino de Ciências Naturais e Saúde Infantil, Prática Pedagógica Interdisciplinar, Ensinar e Aprender na Educação de Jovens e Adultos (ONLINE), Educação de Jovens e Adultos, Seminário Interdisciplinar VI, Estágio Curricular Obrigatório I: Educação Infantil. no 5º e 6º período de Pedagogia, da Universidade Norte do Paraná, no segundo semestre do ano letivo de 2018.Profs. Jackeline Rodrigues Gonçalves,Guerreiro, Mari Clair Moro Nascimento, Mirela Ramos Moimaz, Juliana Bicalho de Carvalho Barrios, Vilze Vidotte Costa, Natalia Germano Gejão Dias, Natália Gomes dos Santos/Vilze Vidotte Costa Teófilo Otoni – MG 2018 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .........................................................................................4 2. DESENVOLVIMENTO .............................................................................5 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................8 4. REFERÊNCIAS .......................................................................................9 INTRODUÇÃO O trabalho interdisciplinar em grupo tem como temática o BNCC Base Nacional Comum Curricular. Através deste trabalho foi possível fazer uma análise e responder questões solicitadas na Situação Problema proposta. O objetivo deste trabalho é: Refletir sobre o que a Base Nacional Comum Curricular propõe para o trabalho pedagógico a ser desenvolvido nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo, que propõe estabelecer uma base curricular comum em todo o território brasileiro, assim sendo, todos os alunos tenham seus direitos a aprendizagem assegurados e com o mesmo nível, com aplicabilidade exclusiva a educação escolar e também visa a formação humana integral, princípios éticos, político e uma sociedade democrática e inclusiva. Além da garantia e permanência na escola, com a BNCC é esperado que ela ajude a superar a fragmentação das políticas educacionais. O professor como mediador no ensino aprendizagem é muito importante nos dias atuais devido as relações humanas, embora complexas, são elementos fundamentais na realização comportamental e profissional de um indivíduo. Na escola deve haver interação entre o educando e o professor para que o ensino aprendizagem seja mais eficiente. O professor sendo ciente que não se deve só formar cidadãos para o mercado de trabalho buscará sempre acompanhar o educando no seu tempo, pois este século exige um cidadão mais politizado para que o mesmo possa contribuir para um mundo melhor. DESENVOLVIMENTO A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que determina as competências, as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver em cada ciclo da educação básica. A BNCC estabelece que essas habilidades e conteúdos sejam os mesmos independente do local onde essa criança se encontra. Deve-se lembrar que a BNCC não deve ser seguida como currículo mas como base para que a equipe pedagógica tenha um norte, ela também é uma referência nacional, deve ser seguida pela rede estadual, municipal e particular para atingir seu o objetivo e assim contribuir com o alinhamento de outras políticas e ações, desta forma espera-se diminuir as desigualdades educacionais existentes no Brasil, e ainda por cima elevando o nível deste aprendizado. Através da BNCC espera também um aluno com habilidades e conhecimentos do novo século. As exigências do século XXI está em ser um cidadão mais crítico, capaz de resolver problemas, ter autonomia, ser capaz de analisar a situação como um todo, desenvolver raciocínio rápido, ser resiliente, inclusivos, sustentáveis e éticos. A Constituição Federal de 1988 em seu Artigo 205 diz que a educação é um direito indispensável e compartilhado entre o Estado, sociedade e família. Já a Carta Constitucional, no Artigo 210 deixa claro a indispensabilidade que sejam “fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais” (BRASIL, 1988). A LDB em seu inciso IV do Artigo 9º expõe os conceitos que desenvolverão o currículo no Brasil, o básico comum e o currículo diverso. Deixa entendido que os conteúdos curriculares tem que atender ao desenvolvimento das competências é fundamental para a aprendizagem e não apenas os conteúdos mínimos a ser ensinados. A BNCC se baseou nesses fundamentos para sua elaboração. Os fundamentos pedagógicos da BNCC está quando ela indica que as decisões pedagógicas tem que estarem voltadas para o desenvolvimento das competências, os alunos devem “saber” e “saber fazer”, desenvolver demandas complexas da vida, lembrando que a sociedade contemporânea exige cada vez mais. Acerca dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a BNCC retrata na educação infantil seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento, que crianças aprendam através de situação problema a desenvolver, vivenciar desafios e serem estimulados a resolvê-las. Dessa forma podem construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural. Para implementar a BNCC no ensino fundamental que compreende 1º ao 9ºanos, os currículos devem ser elaborados levando em conta princípios adotados pela BNCC, como por exemplo: o foco nos cinco componentes curriculares: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e ensino religioso. É importante que o ensino dos conteúdos ligados a cada um deles seja integrado. o desenvolvimento das dez competências gerais indicadas para toda a educação básica, desde a educação infantil ao ensino médio, com progressão ao longo do tempo; a abordagem das competências específicas e sua progressão durante os 9 anos do ensino fundamental; dentre outros. Na educação infantil, a BNCC tem é organizada um pouco diferente da presente no Ensino Fundamental: houve uma substituição, onde era área de conhecimento tornou-se direitos de aprendizagens e campos de experiência. Dentro de cada campo, em vez de habilidades, há objetivos de aprendizagens e desenvolvimento. Nessa etapa, a BNCC diz que a criança tem que: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. O papel do professor é muito importante no processo ensino aprendizagem, esse professor tem que ter ciência que ele não é o detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida. Quando o aluno se sente parte e contemplado pelos métodos de ensino, o aprender pode ser despertado mais rapidamente, pois sabemos que isso não vem com o aluno, que aprender não é despertado facilmente,não é uma tarefa que cumprem com satisfação, fazem mais por obrigação e sendo assim torna uma tarefa difícil e atrapalha a aprendizagem. Nesse momento cabe ao professor a tarefa de desperta nesse aluno a curiosidade, ao aprendizado prazeroso. Segundo Freire (1996, p. 96), o bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas imaginações, suas dúvidas, suas incertezas. Para que o professor tenha êxito em sua profissão, o mesmo tem que estar atento a todo momento em sua carreira, deve sempre buscar inovações e tentar acompanhar o tempo do aluno, pois o mundo contemporâneo exige isso. Logo, a relação professor/aluno em meio ao ensino/aprendizagem, depende fundamentalmente, do ambiente estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica também, que o professor, educador da era industrial com raras exceções, deve buscar educar para as mudanças, para a autonomia no mundo real, para a liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e de suas responsabilidades sociais. A prática pedagógica deve ser mais dinâmica porque assim o educando terá mais interesse em aprender e será mais atuante no mundo social, sendo mais seletivo, com pensamentos analíticos, críticos, pensamento reflexivo, com visão política de cidadania mais aguçada. Assumir-se como professor, de acordo com Tunes, Tacca e Junior (2006), requer a clareza de ter metas e objetivos, saber sobre o que vai ensinar, para quem se está ensinando e o como realizar. Integrar tudo traduz as diversas facetas do processo ensino-aprendizagem, e conjugar isso exige compromisso e responsabilidade com o aluno, avançando na compreensão da pessoa no processo de ensinar e aprender. Nesse sentido, não temos como desvincular o ensino – aprendizagem da relação professor-aluno, sabendo que se influenciam reciprocamente, ou seja, um fator depende do outro para que se possa haver a verdadeira aprendizagem escolar. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Base Nacional Comum Curricular é de grande importância para a educação no Brasil, porque sendo adotada em toda a rede de ensino no país possibilita a diminuir a desigualdade de aprendizagem do ensino. Cada etapa do ensino está em uma base, sendo assim qualquer escola e rede de ensino estará no mesmo patamar possibilitando a igualdade sem prejudicar aquele aluno que esteja em um território menos favorecido. O trabalho foi de grande importância pois percebemos que cada etapa de ensino tem suas particularidades e devem ser seguidas através da BNCC para que não haja um prejuízo para o aluno e nem para a sociedade. Outra parte bastante importante também foi percebido no momento em que se trata do trabalho do professor, deixa bem claro que ele não é o detentor de conhecimento e sim um mediador, enquanto ensina também aprende, tem que está atento ao mundo contemporâneo pois esse século exige pessoas mais capacitadas para o mundo como um todo, deve-se formar cidadãos de bem, éticos, capazes de analisar e tomar decisões, politicamente e socialmente, não basta apenas aprender os conteúdos básicos existentes no currículo escolar e o professor tem que estar atendo a isso desde o ensino infantil ,onde se fala que a criança tem que conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. Contudo, nesse sentido, não temos como desvincular o ensino – aprendizagem da relação professor-aluno, sabendo que se influenciam reciprocamente, ou seja, um fator depende do outro para que se possa haver a verdadeira aprendizagem escolar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS “A relação professor aluno e o processo ensino aprendizagem”, disponível no link: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/15348.pdf acessado em 17/10/2018 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp- content/uploads/2018/06/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf,acessado em 18/10/2018 https://www.revistas.ufg.br/rir/article/viewFile/40868/20863 acessado em 18/10/2018 TUNES, Elizabeth; TACCA, Maria C. V. R.; JUNIOR, Roberto dos Santos B. O professor e o ato de ensinar. Cadernos de pesquisa, v. 35, n. 126, p. 689-698, set./dez. 2005.
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