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FASE-FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE FISIOTERAPIA-3004 ALESANDRA ALMEIDA DE SOUZA ADRIELLEN DOS SANTOS SOUZA FRANCIELE THAYNARA OLIVEIRA SANTOS LORENA PASSOS MECENAS MARIA BEATIZ DA GAMA MELO PROFESSORA: MANUELA ANDRADE- FISIOTERAPIA RESPIRTORIA TEMA: PEAK FLOW ARACAJU-2019 PEAK FLOW DEFINIÇÃO: O Peak flow é um aparelho utilizado para medir o pico de fluxo expiratório, que é a velocidade máxima alcançada pelo ar na expiração forcada, curta e rápida após a rápida inspiração. EQUIPAMENTOS: Há vários tipos de equipamentos para medir o PFE. Os mais comuns usados na pratica clinica são instrumentos que medem apenas o pico de fluxo, conhecidos como peak flow meter, por serem portáteis de baixo custo e não necessitam de energia para sua operação. Os medidores pediátricos têm faixa de registro entre 60 e 400L/min (valor min não mais que 60 l/min), e os medidores de adulto tipicamente variam de 100 a 850 l/min (não menos que 100 L/min). Medidores disponiveis no mercado FUNCIONAMENTO DO APARELHO: Funcionamento é muito simples; o fluxo de ar expirado move uma mola calibrada, que arrasta um medidor; este para alcançar o pico de fluxo máximo, ponto em que se fara a leitura do resultado do teste na escala. Posteriormente a mola é reconduzida a posição normal. REALIZAÇÃO DAS MEDIDAS: Uma instrução apropriada, assim como o estimulo ao paciente, é importante para o sucesso do teste pode ser realizado com o paciente sentado ou em pé, porem, o pescoço não deve estar flexionado ou hiperextendido para não afetar a complacência traqueal. O teste e realizado a partir de uma respiração máxima seguida de uma expiração forçada máxima, curta e explosiva através da peça bocal acoplada ao medidor do pico de fluxo. Devem ser realizadas três manobras consecutivas, a valor mais alto das três manobras deve ser registrado. Esse valor varia de acordo com a idade, sexo e altura do paciente. VALORES DE REFERENCIA: Variam de acordo com o sexo, altura e peso do paciente. O valor é obtido a partir de uma regra de três simples: ZONAS DE FLUXO MAXIMO: As zonas do fluxo máximo são baseadas no melhor número de fluxo máximo pessoal e ajudam a monitorar e controlar a asma com tratamento oportuno. Há 3 zonas do fluxo máximo, as cores são baseadas em um sinal de semáforo A zona verde = refere 80-100% do fluxo normal- ausência de obstrução; A zona amarela = refere-se a 40-60% do fluxo normal- crise ou obstrução parcial; A zona vermelha = indica 40% abaixo do fluxo- crise ou obstrução grave. APLICABILIDADE DO METODO: A medida do PFE é um procedimento de execução simples e de baixo custo, sendo útil em vários aspectos no manejo da doença respiratória: Realização de diagnostico: Sintomas respiratórios sugerindo asma podem estar presentes em sujeitos com teste de função pulmonar sem alterações. Quando os sintomas podem ocorrer apenas no trabalho ou a noite. Nessas circunstancias, as medidas seriadas do PFE por 2 a 4 semanas podem ser usadas para o diagnostico, principalmente na presença de grande vulnerabilidade. Junto com as medidas de é avaliado os sintomas, o uso de terapia bronco dilatadora, as mudanças ambientais e ocupacionais. Essas medidas são mais apropriadas para confirmação inicial de sintomas respiratórios referidos pelos pacientes, e também podem ser usadas para monitorar. Assim como para avaliar o efeito do tratamento quando o paciente permanece exposto ao agente desencadeador da crise. Avaliar a severidade: Avaliar o grau em que a doença se encontra, De La Iglesia et al., sugerem que o PFE é um importante preditor do risco de morte em pacientes que necessitam de hospitalização por exacerbação da DPOC. Essa monitoração pode ajudar asmáticos, que não reconhecem a severidade de sua doença pelos sintomas, e muitas vezes, mesmo não percebendo sintomas, podem apresentar redução do PFE, e podem estar susceptíveis a um ataque severo de asma. Monitorar o tratamento e acompanhar a resposta medicamentosa: Após o diagnostico e da determinação de sua severidade, o efeito do tratamento pode ser estabelecido pela monitorização do PFE no mínimo duas vezes por dia ate a estabilização da doença e ate que o PFE máximo seja alcançado. As medidas de PFE são também utilizadas para orientar a necessidade do uso de broncodilatação, e para avaliara resposta ao tratamento. Exemplo: paciente com asma que fazem uso continuo e intermitente de corticoides devem manter, como rotina, a monitoração do PFE (PELO MENOS 2 A 3 VEZES NA SEMANA).Aquele que apresentam asma leve de fácil estabilização não necessitam medir com regularidade. O PFE é um índice indireto do calibre das vias aéreas, porem, por meio de sua medida só é possível detectar mudanças relevantes em sua resistência. Esse instrumento pode auxiliar na assistência ao paciente com disfunção respiratória, entretanto, deve estar claro o proposito de utilização desta medida, considerando a necessidade clinica. COMO USAR: Coloque o marcador no zero: Levante-se, se possível e inspire profundamente: Aplique o bocal entre os dentes com os lábios selados: Expire o mais forte e mais rápido possível; Verifique o numero mostrado no medidor: Repita pelo menos 3 vezes, e registre o maior valor. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória- Raquel Rodrigues Britto, Tereza Cristina silva Brant, verônica franco parreira (2ª edição revisada e ampliada); Fisioterapia respiratória de A a Z- George vieira sarmento. Artigo- valores de referencia de medidas de pico de fluxo expiratório máximo em escolares -Cristina de matos Boaventura, Fernanda Ferreira Amuy, Janielle Helena Franco, Maria Eugenia Sgarbi, Lucio Boaventura de Matos, Lucas Boaventura de Matos (2007); Aplicação do peak flow antes e após exercícios- Mikaelle Araújo Nascimento, Giselia Cícera dos Santos, Rosimari de Faria Freire.