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classificação das normas juridicas

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Classificação das Normas Jurídicas 
 
Existem vários critérios para classificar as normas jurídicas, quanto a relevância temos 
normas primarias e secundariaː 
Normas primarias, são aquelas que estabelecem um preceito para uma acção. 
Normas secundarias, são aquelas que contém um mandamento sem prever uma sanção. 
 
 Classificação quanto a subordinação 
Quanto a subordinação, temos normas autônomas e normas não autônomasː 
Normas Autônomas, são aquelas que por se só tem um sentido completo, não precisa de 
um outro texto legal para se chegar ao conteúdo necessário para mensagem que se 
pretendeu transmitir ao se criar a norma. 
 Normas não autônomas, são aquelas que reduzem a explicar, limitar, ampliar ou 
modificar outras normas, que desse modo complementam. Normas, que por si só não têm 
um sentido completo (falta-lhe toda a parte da previsão, toda a parte da estatuição). 
 
Estas têm de ser por natureza proposições normativas, com as características gerais de 
todas as normas jurídicas, mas o seu sentido completo só se obtém por comparação com 
outras normas jurídicas. 
Exː São normas não autônomas aquelas que contém definição de conceito as que 
estabelecem critério de interpretação, as que regulam as suas esferas de aplicação no 
tempo e no espaço e ainda aqueles que delimitam negativamente a norma. 
 
 Quanto ao critério da finalidade 
Neste critério encontramos dois tipos de normas programática e não programáticaː 
Normas Programáticas, são aquelas que expressa diretrizes. 
Normas não programáticas, são aquelas que disciplinadoras de condutas. 
 
 Quanto ao critério da imperatividade 
Neste critério encontramos normas imperativa ou injuntivasː 
São normas imperativas ou injuntivas aquelas que obrigam ao cumprimento de um 
dever. O comportamento a ser adoptado em cumprimento de uma norma, é obrigatório. 
As normas imperativas por sua vez classificam-se em perceptivas e proibitivas. 
 
As preceptivas ː a sua actuação obriga a praticar uma determinada acção ou a fazer algo, 
um fazer. São normas que impõem certas condutas por acção. 
Exemplo: As normas que obrigam a pagar impostos. 
Exː arts 1323 
"Aquele que encontrar animal ou coisa móvel perdida e souber a quem pertence deve 
restituir o animal ou a coisa a seu dono, ou avisar este do achado, se não souber a quem 
pertence, deve anunciar o achado pelo modo mais conveniente, atendendo ao valor da 
coisa e as possibilidades locais, ou avisar as autoridades, observando os uso da terra, 
sempre que os haja " 
As Proibitivasː a sua actuação impõe uma omissão, uma nova facete. São normas que 
proíbem determinadas condutas. Exemplo: as normas que punem o furto e o homicídio 
etc. 
Exː Arts 989 
"O sócio não pode sem consentimento unânime dos consócios, servir –se das coisas 
sociais para fins estranhos à sociedade" 
As permissivas ou facultativas: são normas que permitem ou autorizam certos 
comportamentos. 
 
 Normas dispositivas subi classificam em permissivas e supletivas 
Normas permissivas ou dispositivas, como a própria designação sugere, estatuem uma 
permissão, uma faculdade, uma possibilidade de acção ou resultado conferido pelo 
direito. Estas normas aplicam – se na sequência de uma manifestação de vontade das 
partes. Exː O credor tem o direito de exigir o credito. 
Normas supletivas são as complementadoras, podem ser imperativas ou permissivas. 
Aplicam-se aos negócios jurídicos quando as partes não tenham previsto e regulado uma 
certa situação. 
As partes regulam os seus negócios jurídicos e contratos em principio como querem, mas 
é raro fazer uma regulamentação complexa e exaustiva. Até porque as partes não estão 
em condições de antecipar uma disciplina completa de negócios. Traçam as grandes 
linhas de negócios, mas não preveem todas as particularidades de regulamentação. 
 
Normas Gerais, são aquelas que constituem um regime a regra. (art. 219ºCC) 
Normas excepcionais: São normas que constituem uma oposição ao regime regra (219º- 
1143º; 219º- 875º). 
Normas Especiais, são aquelas que sem contrariar o regime contido nas regras gerais vem 
adoptar certas normas nas circunstancias particulares. Exemplo: o direito civil e um 
direito privado comum (norma geral) o direito comercial (especial) 
 
 Norma Universais e Regionais 
Normas Universais, são as que se aplicam a todo território nacional. 
Normas Regionais, são aquelas que se aplicam numa região de um determinado 
território. 
Normas locais: são aquelas que se aplicam no território de uma autarquia local (posturas 
e regulamentos locais). 
Exː Regras das posturas Municipais, a suas competências restringe- se aos limites da sua 
circunscrição. Há também normas locais que tem a sua origem nos órgãos de 
administração central. 
 
 Normas de Conflito, Locais, Excepcionais e Devolução 
Normas Locais, são aquelas que se aplicam no território de uma autarquia local ou nos 
órgãos locais do Estado. 
Normas Excepcionais, são aquelas que se opõem ao regime regra. 
 
 Normas Comuns e Particulares 
Normas Comuns, são aquelas que se aplicam a generalidade das pessoas. 
Normas Particulares, são aquelas que se aplicam a uma determinada categorias de 
pessoas. 
 
Normas interpretativas: 
Destinam-se a fixar o sentido de certas expressões pouco claras usadas pelo legislador, 
ou pelos particulares nos seus actos jurídicos. Ou seja, são as normas que esclarecem de 
outra disposição jurídica, normalmente da lei ou de negócio jurídico. 
Donde que, existem. 
-normas interpretativas de lei- é o caso das definições legais vazadas nos artigos 349 
do C.C. (presunções são as ilações que a lei ou o julgador tira de um facto conhecido 
para firmar um facto desconhecido), 874 do C.C. (compra e venda é contrato pelo qual 
se transmite a propriedade de uma coisa, ou outro direito, mediante um preço); são 
coisas imóveis os prédios rústicos e urbanos, as aguas, as arvores, etc. (art. 204 do 
C.C.); das enunciações legais- art. 1, n.˚1 (são fontes imediatas do direito as leis e as 
normas corporativas). 
-Normas interpretativas de negócio jurídico – é o caso das normas de interpretação do 
negócio jurídico previstas nos artigos 236 do C.C. das normas de interpretação do 
testamento dos art. 2187, 2262 do C.C. 
Exemplo: 
Imagine-se que num testamento se diz o seguinte. 
“ Deixo todos os meus bens a António, a Carlos e aos filhos de Manuel”. 
Esta declaração pode ser interpretada de duas formas: 
 Os filhos de Manuel recebem no seu conjunto recebe uma parte igual à de António e 
Carlos; 
 Os bens objecto do testamento devem ser repartidos em partes iguais por António, 
Carlos e cada um dos filhos de Manuel. 
Entretanto, para dilucidar eventuais dúvidas interpretativas, o artigo 2227 do C.C. que é 
uma norma interpretativa dispõe que: 
Se o testador designar certos sucessores individualmente e outros coletivamente, são 
estes havidos por individualmente designados. 
Daí, vem então a interpretação referida em segundo lugar. 
 
Normas inovadoras:

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