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TEORIA DA NORMA JURIDICA

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INTRODUÇÃO AO 
DIREITO BRASILEIRO 
E TEORIA DO 
ESTADO
Cinthia Louzada
Teoria da norma jurídica
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar o conceito de norma jurídica.
  Reconhecer as espécies normativas.
  Discernir os requisitos das normas jurídicas.
Introdução
Sabemos que o Direito é responsável por regulamentar as relações so-
ciais, determinando normas de conduta e de organização da sociedade. 
Assim, a norma jurídica é elemento integrante do Direito, ou seja, é o 
instrumento que efetivamente rege os diversos aspectos da vida social, 
caracterizando-se como o meio pelo qual o Direito opera. As normas 
jurídicas possuem como finalidade essencial proibir, permitir ou informar, 
de acordo com o contexto ao qual se aplicam, e devem observar alguns 
requisitos específicos, como validade, vigência e eficácia.
Neste capítulo, você vai ler sobre o conceito e as espécies de normas 
jurídicas, além de reconhecer os principais aspectos dos seus elementos 
fundamentais.
Conceito de norma jurídica
Sabemos que o Direito é responsável por regulamentar as relações sociais, 
determinando as normas de conduta e de organização da sociedade. Assim, 
a norma jurídica é elemento integrante do Direito, ou seja, é o instrumento 
que efetivamente rege os diversos aspectos da vida social, caracterizando-se 
como o meio através do qual o Direito opera.
U N I D A D E 2 
As normas jurídicas podem ter conteúdos variáveis, seguindo as necessi-
dades de determinados contextos históricos, que envolvem épocas, lugares e 
povos. É corrente o entendimento de que a norma jurídica é, em essência, uma 
norma de conduta, cuja finalidade principal é regular o comportamento dos 
indivíduos, indicando parâmetros de como cada um deve conduzir-se. A norma 
jurídica, assim, dirige o comportamento humano e é imperativa (impõe dever).
A diferença essencial entre a norma que prescreve um modelo de conduta e 
a lei física ou da natureza (lei do “ser”, ou seja, do que é) é a imperatividade. 
Dessa forma, o que diferencia a norma jurídica das outras espécies de normas 
éticas (como as normas morais) é o fato de serem imperativas. Esse elemento 
é apontado como a essência específica na norma jurídica, que autoriza que as 
lesões em decorrência da sua violação sejam reparadas. Há outras caracterís-
ticas da norma jurídica, porém, a imperatividade se destaca para a finalidade 
deste capítulo. Assim explica Diniz (2017, p. 384):
A norma jurídica é imperativa porque prescreve as condutas devidas e os com-
portamentos proibidos e, por outro lado, é autorizante, uma vez que permite 
ao lesado pela sua violação exigir o seu cumprimento, a reparação do dano 
causado ou ainda a reposição das coisas ao estado anterior.
Há, ainda, uma importante conceituação das normas jurídicas, que afirma 
que elas podem ser:
  normas de conduta — têm como finalidade disciplinar os comporta-
mentos e as atividades dos indivíduos; 
  normas de organização (ou instrumentais ou de estrutura) — con-
sistem em estabelecer a estrutura e o funcionamento de órgãos, bem 
como disciplinar processos e procedimentos de aplicação de outras 
normas jurídicas, sendo de caráter informativo e diretivo.
Assim, a norma jurídica pode ser expressa por meio de disposição que 
determina uma conduta ou uma forma de organização, que sejam obrigatórias. 
Desse modo, a norma jurídica prevê um dever–ser relativo a uma conduta ou a 
uma forma de organização. Ainda, podemos ressaltar que o conteúdo da norma 
jurídica pode ser enunciado sob a forma escrita, oral ou outro mecanismo de 
comunicação, como o semáforo vermelho, por exemplo, que é uma norma que 
impõe a parada de carros no tráfego de automóveis.
A norma jurídica de conduta, em regra, prevê um fato típico de forma 
genérica. Verificando-se um caso concreto que corresponda ao fato previsto na 
Teoria da norma jurídica2
norma, o responsável pelo fato deve arcar com as consequências determinadas 
pela norma jurídica. Já nas normas jurídicas instrumentais, no entanto, não 
verificamos um fato típico, mas apenas um dever a ser observado ou cumprido.
Para Sgarbi (2013, p. 58):
[...] é comum afirmar-se que as normas jurídicas são estruturas sintáticas de 
composição condicional. Portanto, as normas são dotadas de um antecedente 
e um consequente. O antecedente ou termo condicionante, que também é 
conhecido como prótase, é o enunciado que estabelece o condicional “se”; 
o consequente ou termo condicionado, que também é chamado de apódose, 
estabelece a implicação, no que sua configuração habitual consiste no “então”. 
Assim a fórmula “se A, então B” representa o fato e a consequência atribuída 
(imputada) ao fato. Dessa forma, tem-se a qualificação de um suposto, este 
correspondente ao “fato” (o sacar de uma arma de fogo para atirar em alguém), 
e a consequência “imputada” ao fato: a sanção (a pena cominada para o delito).
Assim, independentemente da espécie de norma jurídica, a base normativa 
desenvolve-se diante da perspectiva que prevê uma realidade e uma consequência, 
abrangendo qualificações normativas de conduta, como permissões e proibições, 
ou normativas institucionais, como patrimônio e estado de coisas (proprietário, 
condômino, locador). Contudo, Reale (2010, p. 79) atenta para o fato de que:
Na realidade, as regras que dispõem sobre a organização dos poderes do 
Estado, as que estruturam órgãos e distribuem competências e atribuições, 
bem como as que disciplinam a identificação, modificação e aplicação de 
outras normas não se apresentam como juízos hipotéticos [...].
Nesses casos, verificamos a obrigação objetiva de algo que deve ser feito, 
sem que o dever enunciado fique subordinado à ocorrência de um fato super-
veniente, do qual possam ou não resultar determinadas consequências, pois, 
não havendo a alternativa do cumprimento ou não da regra, não há que falar 
em hipoteticidade.
Algumas normas jurídicas não apresentam a forma condicional ou hipotética, como, por 
exemplo, o § 1º do art. 18 da Constituição Federal: “Brasília é a Capital Federal”. Trata-se 
de um comando direto, que não envolve alternativas para o cumprimento da regra.
3Teoria da norma jurídica
Espécies de normas jurídicas
Em regra, as normas jurídicas podem ser normas de conduta ou normas de 
organização, também chamadas de normas primárias e normas secundárias, 
respectivamente. Como classifi ca Reale (2010, p. 81):
[...] há regras de direito cujo objetivo imediato é disciplinar o comportamento 
dos indivíduos, ou as atividades dos grupos e entidades sociais em geral; 
enquanto que outras possuem um caráter instrumental, visando à estru-
tura e funcionamento de órgãos, ou à disciplina de processos técnicos de 
identificação e aplicação de normas, a fim de assegurar uma convivência 
juridicamente ordenada.
Há doutrinadores, ainda, que indicam espécies de normas jurídicas sob 
a perspectiva da imperatividade, da sanção, do destinatário e do tempo, por 
exemplo; no entanto, todas são vinculadas à classificação normativa primária 
ou secundária.
Assim, as normas de conduta são determinações relativas ao compor-
tamento que geram obrigações, proibições ou permissões. Além de indicar 
um padrão para as condutas humanas, esses preceitos cumprem a função 
de traçar parâmetros para a avaliação de atos que devem ser considerados 
inadequados. 
As normas de conduta que impõem obrigações especificam os atos que 
devem ser realizados, sendo sua finalidade estabelecer que algo deve ser feito, 
como, por exemplo, o que prevê o inciso LXIII do art. 5º da Constituição 
Federal: “Art. 5º [...] LXIII — o preso será informado de seus direitos, entre os 
quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família 
e de advogado”.
Quanto às normas que proíbem, podemos afirmar que impõem o dever de 
não fazer algo, por elas mesmo previsto. Podemos destacar que nem sempre 
as proibições são diretamente explicitadas: é o que se percebe nas previsõesnormativas do Código Penal, que geralmente proíbem um comportamento 
de maneira implícita, como o art. 121, que prevê a pena para matar alguém, 
sendo que o comportamento exigido é “não mate”.
Teoria da norma jurídica4
Nesse sentido, observe a Figura 1.
Figura 1. Charge sobre normas de conduta em sociedade.
Fonte: Análise… (2010).
Aqui, percebemos que o uso de vestimentas é uma norma de conduta, pois 
estabelece que os indivíduos devem sair às ruas somente vestidos. A norma 
em que essa conduta se enquadra é a que pune o ato obsceno, prevista no art. 
233 do Código Penal:
Art. 233 Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público:
Pena — detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Assim como a previsão do art. 121 do Código Penal, o art. 233 apresenta 
implicitamente uma conduta proibida.
5Teoria da norma jurídica
No que se refere às normas permissivas, estão abrangidas aquelas que insti-
tuem algo que pode ser feito, como, por exemplo, as disposições sobre associados 
em relação à associação a qual pertencem, de acordo com o Código Civil:
Art. 55 Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir 
categorias com vantagens especiais.
A norma prevê que os associados devem possuir direitos iguais, mas poderá 
(ou seja, é permitido) existir grupos de associados aos quais são conferidas 
vantagens diferenciadas dos demais.
Sobre as normas de organização, podemos afirmar que cumprem a função 
de regular a aplicação de outras normas, caracterizando-se por serem elementos 
essenciais ao ordenamento jurídico. Nesse sentido, existem diversas classi-
ficações doutrinárias e, entre elas, destacam-se, de maneira mais relevante: 
  normas que estabelecem critérios para o surgimento de outras normas, 
como a Constituição Federal, art. 22: “Compete privativamente à União 
legislar sobre: I — direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, 
agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho”;
  normas que especificam limites de tempo e de espaço para outras 
normas, como o Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, art. 
2º: “Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que 
outra a modifique ou revogue”; 
  normas que auxiliam os juízes e os indivíduos a interpretar outras 
normas, como o Decreto-Lei nº 4.657/1942, art. 4º: “Quando a lei for 
omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes 
e os princípios gerais de direito”.
Assim, as normas primárias e secundárias se complementam para que 
seja permitida a correta aplicação das normas jurídicas, considerando-as 
instrumento cuja finalidade principal é a regulação da vida em sociedade.
Requisitos normativos
Vistos os aspectos que formam a norma jurídica, podemos compreender que 
não basta uma estrutura normativa: é preciso conhecer os requisitos que tornam 
a norma parte do ordenamento jurídico, capaz de efetivamente regulamentar 
a vida em sociedade. Esses requisitos são:
Teoria da norma jurídica6
  validade;
  vigência;
  eficácia.
A validade de uma norma refere-se ao fato de que está integrada ao ordena-
mento jurídico, ou seja, pertence ao conjunto das normas jurídicas e está apta 
a ser aplicada ao caso concreto. Tal integração deve ser formal ou material: a 
validade formal da norma diz respeito à autoridade que a instituiu, se possuía 
poder para criar normas jurídicas e se escolheu o instrumento correto para 
tanto; a validade material da norma trata-se de um critério mais específico: 
será analisado o conteúdo textual da norma para saber se não é contraditório 
com o conteúdo de outras normas jurídicas superiores ou mais recentes.
Assim, uma norma jurídica é válida se preencher os requisitos formais e 
materiais. Contudo, a validade de uma norma não garante que poderá ser aplicada 
no contexto jurídico: além de ser válida, a norma deve ser vigente. A vigência de 
uma norma é a possibilidade, em tese, de ela produzir efeitos na vida em sociedade.
Em geral, uma vez que a norma jurídica se torna válida, ela passa a ser 
também vigente e poderá produzir efeitos. No caso das leis, há uma exigência 
prevista na Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, que dispõe 
que toda lei deve indicar, de modo expresso, o início de sua vigência. O Código 
de Processo Civil de 2015, por exemplo, entrou em vigor 1 ano após a data da 
sua publicação. As leis de pequena repercussão podem iniciar sua vigência na 
data de sua publicação, desde que prevejam essa situação em seu próprio texto.
Porém, caso haja a necessidade de um prazo, após a publicação da lei, para 
que a população conheça seu conteúdo e se prepare para seus efeitos, será insti-
tuído o chamado período de vacância, indicado expressamente no texto legal. 
O período de vacância, ou vacatio legis, é o período de tempo entre a publicação 
da lei (quando ela se torna válida no ordenamento jurídico) e o início da efetiva 
produção de seus efeitos. Ressalta-se que a Lei de Introdução às Normas do Direito 
(LINDB) estabelece, no art. 1º: “Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa 
a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada”.
Compreendemos, assim, que, se a lei não especificar o seu período de va-
cância, tal período será de 45 dias. Diante disso, podemos afirmar que validade 
e vigência são conceitos relacionados, porém, diferentes. A lei válida é aquela 
que pertence ao ordenamento jurídico; a lei vigente é aquela que está apta a 
produzir seus efeitos, regulando condutas sociais e fundamentando decisões.
Todavia, há outro conceito fundamental no que se refere às normas jurídicas: 
a eficácia. Tendo em vista que a validade é determinada pelo pertencimento 
da norma ao Direito e que a vigência é determinada pela possibilidade, em 
7Teoria da norma jurídica
tese, de produção de efeitos, a eficácia diz respeito à possibilidade real de uma 
norma produzir efeitos. Ao refletir sobre eficácia, destacamos três aspectos: 
  técnico;
  fático;
  social.
A eficácia técnica de uma norma se verifica se todos os requisitos estatais 
para sua produção concreta de efeitos forem preenchidos. Uma lei, muitas 
vezes, já é válida e vigente, mas, para produzir efeitos, depende da criação, 
por parte do Estado, de outras normas que as regulamentem. É o caso, por 
exemplo, de uma lei que proíbe o comércio de plantas raras; até que surja uma 
norma que determine o que são plantas raras, a lei não terá eficácia.
Já a eficácia fática e a eficácia social se vinculam a requisitos sociais para 
a produção de efeitos da norma jurídica. Nesses casos, a norma que carece de 
eficácia fática não produz efeitos porque a sociedade ainda não a recepcionará 
na prática, como, por exemplo, a norma que se referir a alguma situação 
ainda não verificada na sociedade. A eficácia social, por sua vez, refere-se ao 
respeito que a norma obtém da sociedade e das autoridades estatais: a norma 
será socialmente ineficaz quando for desrespeitada ou inaplicada.
É importante ressaltarmos que a validade, a vigência e a eficácia das 
normas jurídicas são características que fundamentalmente determinam sua 
função no ordenamento jurídico, por isso, compreender seus desdobramentos 
é essencial para a interpretação e aplicação das normas jurídicas na sociedade.
1. As normas que possuem como 
finalidade principal a regulação do 
comportamento dos indivíduos, 
indicando parâmetros de como 
cada um deve conduzir-se, 
são as normas de conduta, 
também conhecidas como:
a) normas primárias.
b) normas de organização.
c) normas de estrutura.
d) normas instrumentais.
e) normas imperativas.
2. Qual das alternativas a seguir 
indica uma norma secundária?
a) “Nenhum associado poderá 
ser impedido de exercer direito 
ou função que lhe tenha sido 
legitimamente conferido, a 
não ser nos casos e pela forma 
previstos na lei ou no estatuto” 
(art. 58 do Código Civil).
Teoria da norma jurídica8
b) “Os órgãos públicos, por si ou 
suas empresas, concessionárias, 
permissionáriasou sob qualquer 
outra forma de empreendimento, 
são obrigados a fornecer 
serviços adequados, eficientes, 
seguros e, quanto aos essenciais, 
contínuos” (art. 22 do Código 
de Defesa do Consumidor).
c) “Compete privativamente 
à União legislar sobre 
serviço postal” (art. 22 da 
Constituição Federal).
d) “Ofender a integridade corporal 
ou a saúde de outrem: Pena — 
detenção, de três meses a um 
ano” (art. 129 do Código Penal).
e) “É assegurado o direito de 
greve, competindo aos 
trabalhadores decidir sobre a 
oportunidade de exercê-lo e 
sobre os interesses que devam 
por meio dele defender” (art. 
9º da Constituição Federal).
3. Leia o que segue e assinale 
a alternativa que preenche 
corretamente a lacuna. A 
___________ da norma é o 
que determina a sua capacidade 
prática de produzir efeitos. Para 
que seja considerada apta a ser 
aplicada, deve atender requisitos 
de ordem técnica, fática e social.
a) Validade.
b) Vigência.
c) Eficácia.
d) Vacância.
e) Vacatio legis.
4. Sobre o período de tempo entre 
a publicação da lei, ou seja, 
quando ela se torna válida no 
ordenamento jurídico, e o início 
da efetiva produção de seus 
efeitos, é correto afirmar que:
a) a vigência da lei ocorre 45 dias 
após a publicação, mesmo que a 
própria lei indique outro prazo.
b) a lei começa a vigorar em 
todo o País 30 dias depois 
de oficialmente publicada.
c) o período entre publicação 
e vigência da lei é chamado 
de vacatio legis e é de 30 
dias, salvo disposição em 
contrário da própria lei.
d) o prazo para que a lei entre 
em vigor é de 45 dias após a 
publicação, salvo especificação 
diferenciada, na própria lei.
e) o prazo para que a lei comece 
a viger é de 30 dias após 
a publicação, salvo se a lei 
dispuser prazo diferenciado, 
limitado a 45 dias.
5. Leia o que segue e assinale a 
alternativa correta. Sobre validade 
e eficácia, é correto afirmar que: 
I. o aspecto da norma que se refere 
à sua integração no ordenamento 
jurídico é a vigência.
II. para verificar a validade 
material da norma, é necessário 
analisar o seu conteúdo 
textual para saber se não é 
contraditório com o conteúdo 
de outras normas jurídicas.
III. a vigência de uma lei diz respeito 
à sua condição de ser aplicada 
na sociedade, em tese.
a) Apenas a afirmativa I está correta.
b) Apenas a afirmativa 
II está correta.
c) Apenas a afirmativa 
III está correta.
d) Apenas as afirmativas I 
e II estão corretas.
e) Apenas as afirmativas II 
e III estão corretas.
9Teoria da norma jurídica
ANÁLISE da charge, no tocante, ao interacionismo sociodiscursivo. 2010. Disponível 
em: <http://mafalda-portugues.blogspot.com.br/2010/03/analise-da-charge-no-
-tocante-ao.html>. Acesso em: 21 fev. 2018.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada 
em 5 de outubro de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 21 fev. 2018. 
BRASIL. Decreto-lei nº. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código penal. Diário Oficial 
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, seção 1, p. 23911, 31 dez. 1940. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm>. 
Acesso em: 21 fev. 2018.
BRASIL. Decreto-lei nº. 4.657, de 4 de setembro de 1942. Lei de introdução às normas 
do Direito brasileiro. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, seção 1, p. 
13635, 9 set. 1942. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/
Del4657compilado.htm>. Acesso em: 20 fev. 2018.
BRASIL. Lei nº. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o código civil. Diário Oficial 
da União, Brasília, n. 8, seção 1, p. 1–84, 11 jan. 2002. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/CCivil_03/leis/2002/L10406.htm>. Acesso em: 21 fev. 2018.
DINIZ, M. H. Compêndio de introdução à ciência do Direito: introdução à teoria geral do 
direito, à filosofia do direito, à sociologia jurídica, à lógica jurídica, à norma jurídica e 
aplicação do direito. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
REALE, M. Lições preliminares de Direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
SGARBI, A. Introdução à teoria do Direito. São Paulo: Marcial Pons, 2013.
Leituras complementares
GARCIA, G. F. B. Introdução ao estudo do Direito: teoria geral do Direito — didática 
diferenciada. 3. ed. Rio de Janeiro: Método, 2015.
VENOSA, S. S. Introdução ao estudo do Direito: primeiras linhas. São Paulo: Atlas, 2004.
Teoria da norma jurídica10

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