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Unidade II PSICOLOGIA SOCIOINTERACIONISTA Profa. Dra. Mônica Cintrão Ementa Estudo da teoria do desenvolvimento psicológico de Lev S. Vygotsky (1896-1934) e sua abordagem social do desenvolvimento e da aprendizagem. Estudo da teoria do desenvolvimento psicológico de Henri Wallon (1879-1962) e sua concepção dialética do desenvolvimento infantil. Unidade I A obra de Lev Vygotsky em seu momento histórico: recordando a Revolução Russa; vida e obra de Vygotsky. O pensamento de Vygotsky: mediação simbólica, pensamento e linguagem. Desenvolvimento e Aprendizado: zona de desenvolvimento iminente, relações entre desenvolvimento e brinquedo; Vygotsky e a educação. Unidade II A obra de Henri Wallon em seu momento histórico. O pensamento de Wallon: concepção epistemológica do conhecimento; dinâmica do desenvolvimento infantil. Psicogênese da pessoa completa: o desenvolvimento psicológico infantil; períodos do desenvolvimento psicológico. Wallon e a educação: Projeto Langevin-Wallon. A obra de Henri Wallon em seu momento histórico Fonte: Extraído do livro-texto Vida e obra – Henri Wallon Henri Wallon nasceu em Paris, França, em 1879. Em sua formação, recebeu forte influência de sua família, de tradição universitária, republicana e de forte atmosfera humanista. Sua maior referência foi seu avô, a quem admirava profundamente. Foi um grande historiador, discípulo de Michelet, político de oposição ao Império, autor da “emenda Wallon”, que introduziu a palavra “república” na Constituição de 1875. O fato de ter sido criado em um ambiente repleto de discussões sobre política e sobre a construção de uma sociedade justa e igualitária, contribuiu para sua inclinação e preocupação sobre as causas sociais traduzida numa trajetória de compromisso ético e engajamento político. Vida e obra – Henri Wallon 1902 – formou-se na Escola Normal Superior e iniciou como professor de Filosofia. 1903 e 1908 – estudou Medicina em Paris e, ao final do curso, defendeu sua primeira tese, sobre delírio de perseguição. Ao longo de sua formação e atuação profissional, suas áreas de interesse foram Filosofia, Medicina, Psiquiatria e Psicologia. Como professor, discordava dos autoritários métodos empregados para controle disciplinar, assim como do patrulhamento clerical exercido sobre o ensino, o qual levava, segundo suas palavras, ao obscurantismo e à desconfiança. I Guerra Mundial 1914 – realizou pesquisas sobre psicopatologia, observou crianças de 2 a 15 anos internadas com profundas perturbações de comportamento (instabilidade, delinquência, perversidade) e estes estudos foram a base para posteriores investigações sobre o funcionamento psicológico humano. 1914-1918 – participou como soldado na I Guerra Mundial, como médico do exército francês, prestou atendimento médico aos soldados feridos e teve a oportunidade de cuidar de pessoas com distúrbios psiquiátricos ao lidar constantemente com ex-combatentes portadores de lesões cerebrais. Laboratório de Psicobiologia da Criança 1925 – fundou o Laboratório de Psicobiologia da Criança, destinado à pesquisa e ao atendimento clínico a crianças deficientes. Este laboratório ficava localizado perto de uma escola na periferia de Paris, o que o permitia ter acesso ao contexto social da criança. Publica sua tese de doutorado: “A criança turbulenta”. A partir desses estudos, elaborou uma teoria sobre a psicogênese da pessoa completa. Psicologia da criança 1929 – realizou conferências sobre a psicologia da criança como professor na Universidade de Sorbonne e em outras instituições de Ensino Superior. Atuou como médico em instituições psiquiátricas e, nesse período, consolida-se seu interesse pela psicologia da criança. 1931 – viajou a Moscou e foi convidado para integrar o Círculo da Rússia Nova, grupo formado por intelectuais que se reuniam com o objetivo de aprofundar o estudo sobre o materialismo dialético e examinar as possibilidades oferecidas por este referencial aos vários campos da ciência. Neste grupo, o marxismo que se discutia não era o sistema de governo, mas a corrente filosófica. II Guerra Mundial 1939 a 1945 – período marcado pela II Guerra Mundial, a França foi ocupada pelos alemães e Wallon participou do movimento de Resistência Francesa contra os invasores, foi perseguido pela Gestapo (polícia nazista), viveu clandestinamente e teve de interromper suas atividades acadêmicas, mas não as atividades científicas. 1948 – cria e lança a revista Enfance, periódico que ainda hoje é utilizado como fonte de pesquisa por estudiosos na área da psicologia do desenvolvimento. 1937 e 1962 – lecionou psicologia e educação no Colégio de França (berço da psicologia francesa) e integrou a Sociedade Francesa de Pedagogia. Projeto Langevin-Wallon 1944 a 1946 – participou em Paris da Comissão do Ministério da Educação Nacional, para reformulação do sistema de ensino francês. 1946 a 1962 – tornou-se vice-presidente do Grupo Francês da Educação Nova, instituição que ajudou a revolucionar o sistema de ensino daquele país e da qual foi presidente de 1946 até sua morte. Elaborou um projeto de reforma do sistema do ensino francês, o Projeto Langevin-Wallon. A vida de Wallon Wallon se dedicou a conhecer a infância e o funcionamento psicológico da criança para, com isso, entender os distúrbios do desenvolvimento. De acordo com seus pressupostos, o meio exerce influência fundamental sobre o desenvolvimento da pessoa humana, considerado o alimento cultural. Morreu em Paris, França, em 1962, aos 83 anos. Interatividade Leia a frase a seguir e responda a questão: A teoria de Wallon ficou conhecida por __________________ , pois entende o homem como um ser constituído por dimensões que se completam, se entrelaçam, são interdependentes. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna: a) “psicogênese da pessoa completa”. b) “sociointeracionismo”. c) “construtivismo”. d) “interacionismo”. e) “psicogênese da língua escrita”. Resposta Leia a frase a seguir e responda a questão: A teoria de Wallon ficou conhecida por __________________ , pois entende o homem como um ser constituído por dimensões que se completam, se entrelaçam, são interdependentes. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna: a) “psicogênese da pessoa completa”. b) “sociointeracionismo”. c) “construtivismo”. d) “interacionismo”. e) “psicogênese da língua escrita”. Concepção epistemológica do conhecimento Wallon, da mesma forma que Vygotsky, foi adepto da corrente epistemológica materialista histórica e dialética. O que é materialismo histórico e dialético? Existem os aspectos biologicamente determinantes, que são de natureza orgânica, genética, que herdamos no nascimento; e, por outro lado, existem os fatores do meio, do contexto social e histórico em que vivemos, que nos impõem uma série de desafios e nos obrigam ao desenvolvimento necessário a uma adaptação. Psicologia genética Parte do principio de que é no início da vida que a história de um sujeito começa a se constituir. Por isso, constrói uma teoria psicogenética para compreender o psiquismo humano. A psicologia genética estuda as origens, a gênese dos processos psíquicos, constitui-se no método de uma psicologia geral, concebida como conhecimento sobre o adulto por meio do estudo da criança. Psicogênese da pessoa completa A teoria de Wallon é chamada de psicogênese da pessoa completa. Compreende o desenvolvimento do homem como geneticamente social,um processo individual em relação direta com as relações com o meio. Propõe o estudo integrado do desenvolvimento a partir dos vários campos funcionais nos quais ocorre a atividade infantil, que sejam: afetividade, inteligência e motricidade. Método de investigação Análise genética comparativa multidimensional Este método, por meio da observação, propõe a realização de uma série de comparações para melhor compreender o processo de desenvolvimento psicológico: comparações entre crianças normais e patológicas, crianças com adultos, adultos de hoje com civilizações primitivas etc. Com essas comparações é possível analisar os fenômenos em suas determinações orgânicas, neurofisiológicas e sociais. Como ocorre o desenvolvimento psicológico infantil? O desenvolvimento psicológico walloniano é dividido em estágios – não rígidos, mas contínuos, marcados por rupturas, retrocessos e reviravoltas – inicialmente biológicos, depois sociais. Não é possível definir um limite terminal para o desenvolvimento da inteligência, pois isso depende das condições oferecidas pelo meio. Estágios do desenvolvimento segundo Wallon Impulsivo-emocional (0 a 1 ano). Sensório-motor e projetivo (1 a 3 anos). Personalismo (3 a 6 anos). Categorial (6 a 11 anos). Puberdade e adolescência (11 anos em diante). Os fatores orgânicos (biológicos) determinam a sequência fixa dos estágios do desenvolvimento, que se tornam flexíveis pela influência dos fatores sociais. Dinâmica do desenvolvimento A constituição psíquica do sujeito ocorrerá a partir das atividades concomitantes da dimensão emocional (afetividade), dimensão cognitiva (inteligência) e dimensão motora (movimento), determinados também pelos fatores orgânicos e sociais. Predominância funcional: uma dimensão do desenvolvimento predomina em relação às outras em cada etapa do desenvolvimento. Fatores dinamogênicos Conflitos que podem ser de natureza endógena / interna (maturação nervosa) e de natureza exógena / externa (cultural). Afetiva / endógena: impulsivo emocional; personalismo; puberdade e adolescência. Cognitiva / exógena: sensório-motor e projetivo; categorial. Lei de alternância funcional Wallon chamou de lei de alternância funcional toda essa dinâmica do desenvolvimento psicológico: ora a predominância funcional é afetiva, ora cognitiva; ora o conflito é interno ora é externo, tudo isso constituindo-se num motor propulsor ao desenvolvimento. Integração funcional No início, estágios mais simples que vão sendo integrados aos estágios mais complexos seguintes, conforme as relações do sujeito com o meio e as possibilidades de seu sistema nervoso central. Por isso, no final do desenvolvimento ocorre a integração funcional, ou seja, a integração das dimensões motora-afetiva-cognitiva na estruturação e funcionamento psicológico do sujeito. Psicogênese da pessoa completa Estágios/idade Fatores dinamogênicos Predominância funcional Impulsivo emocional (0-1) Endógeno Afetivo Sensório-motor e projetivo (1-3) Exógeno Cognitivo Personalismo (3-6) Endógeno Afetivo Categorial (6-11) Exógeno Cognitivo Puberdade e adolescência (11-15) Endógeno Afetivo Interatividade “Penso que é maravilhoso tudo que me acontece – não só o que aparece em meu corpo, mas o que se realiza por dentro... Cada vez que tenho menstruação – e isto só aconteceu três vezes! – sinto que apesar de toda dor, desconforto e sujeira, possuo um segredo delicado e é por isso que, embora de certo modo não passe de uma maçada, eu anseio pelo tempo em que sentirei dentro de mim aquele segredo... Depois que vim para cá, logo ao fazer 14 anos comecei a pensar em mim, mais cedo que a maioria das meninas, e a perceber que era uma ‘pessoa’ [...]” (Anne Frank) (In: OSÓRIO, L. C. Adolescência Hoje, 1998). Interatividade Responda qual lei funcional sugerida por Wallon aparece no relato: a) Lei de alternância funcional, força centrífuga, afetividade. b) Lei de alternância funcional, força centrípeta, afetividade. c) Lei da predominância funcional, força centrípeta, cognição. d) Lei da alternância funcional, força centrípeta, cognição. e) Lei da integração funcional, força centrípeta, cognição. Resposta Responda qual lei funcional sugerida por Wallon aparece no relato: a) Lei de alternância funcional, força centrífuga, afetividade. b) Lei de alternância funcional, força centrípeta, afetividade. c) Lei da predominância funcional, força centrípeta, cognição. d) Lei da alternância funcional, força centrípeta, cognição. e) Lei da integração funcional, força centrípeta, cognição. Impulsivo-emocional (0 a 1 ano) Predominância funcional: afetiva. Fatores dinamogênicos: endógenos (centrípeta). Período de indiferenciação eu-outro (simbiose). A criança está voltada para construção do eu corporal e do eu psíquico. Impulsivo-emocional Esse estágio está dividido em dois momentos: Impulsivo (0 a 3 meses): é um organismo puro, sua atividade se manifesta apenas por reflexos e movimentos impulsivos – exploração do corpo, movimentos bruscos, desordenados; existe uma simbiose fisiológica. Emocional (3 a 12 meses): construção de padrões emocionais de medo, alegria, raiva, que são formas de comunicação corporal; existe uma simbiose afetiva que caracteriza o início do psiquismo ou vida psíquica; ocorre também a atividade circular nessa fase (6 meses). Sensorio-motor e projetivo (1 a 3 anos) Predominância funcional: cognitiva. Fatores dinamogênicos: exógenos (centrífuga). Esse estágio está dividido em dois momentos: sensório-motor – andar / marcha; projetivo – linguagem (uso da 3ª pessoa), imitação, simulacro, animismo corporal. Diferenciação do corpo físico (eu corporal). Exemplo: reflexo no espelho aos 2 anos. Personalismo (3 a 6 anos) Predominância funcional: afetiva. Fatores dinamogênicos: endógenos (centrípeta). Período de construção da personalidade – período de crises e conflitos. Processo de diferenciação do eu psíquico. Processo de diferenciação eu-outro. Personalismo (3 a 6 anos) Processo de diferenciação – características: uso da 1ª pessoa – eu, meu; oposição – não; expulsão do outro; sedução – idade da graça; imitação – incorporação do outro; ciúme – sentimento de posse, competição, disputa de brinquedos e pessoas. Categorial (6 a 11 anos) Predominância funcional: cognitiva. Fatores dinamogênicos: exógenos (centrífuga). Período de razoável estabilidade se comparado com a fase do personalismo e com a fase posterior. Período da “idade escolar” – autodisciplina mental ou atenção. Períodos do estágio categorial (6 a 11 anos) Pré-categorial (6 a 9 anos): sincretismo; tautologia – repetição de um termo na frase; elisão – fala confusa, faltando pedaços; fabulação – inventa uma história; pensamento por par – dinâmica binária que compõe em pares os objetos mentais. Categorial (9 a 11/12 anos): pensamento por categorias (identificar, analisar, definir); operações mentais e formação de categorias intelectuais que auxiliam a representação das coisas e explicação do real. Puberdade e adolescência (11 a 15 anos) Predominância funcional: afetiva. Fatores dinamogênicos: endógenos (centrípeta). Passagem da infância a vida adulta. Período de ambivalências de atitudes e sentimentos. Por quê?Puberdade e adolescência (11 a 15 anos) Período de mudanças: hormonais, fisiológicas, corporais, psicológicas, sociais; signo do espelho – óculos, aparelho dentário etc.; crise em relação ao adulto – não exatamente ao adulto, mas ao que este representa (valores e costumes); ambivalências – vaidade, timidez, vergonha, oposição, conformismo, posse, sacrifício, renúncia, aventura; formação de grupos de iguais – ponte para a vida adulta. Interatividade Júlia está sentada no tapete de seu quarto, brinca com suas mãos, pés e um pato de borracha. Ela abre e fecha as mãos vendo o que acontece com o pato, deixa-o de lado e começa a brincar com seus pés, colocando-os na boca, abrindo e fechando a mão, deixando cair, como fez com o pato. Em um determinado momento ela coloca o pé na boca e o morde, começando a chorar porque mordeu o pé. Segundo a teoria de Wallon, em qual estágio Júlia se encontra? a) Categorial. b) Puberdade e adolescência. c) Sensório-motor e projetivo. d) Personalismo. e) Impulsivo-emocional. Resposta Júlia está sentada no tapete de seu quarto, brinca com suas mãos, pés e um pato de borracha. Ela abre e fecha as mãos vendo o que acontece com o pato, deixa-o de lado e começa a brincar com seus pés, colocando-os na boca, abrindo e fechando a mão, deixando cair, como fez com o pato. Em um determinado momento ela coloca o pé na boca e o morde, começando a chorar porque mordeu o pé. Segundo a teoria de Wallon, em qual estágio Júlia se encontra? a) Categorial. b) Puberdade e adolescência. c) Sensório-motor e projetivo. d) Personalismo. e) Impulsivo-emocional. Wallon e a educação Wallon não propõe uma teoria pedagógica, mas desde o início de seus estudos e pesquisas compreendeu a importância da educação na constituição psicológica da criança. Por isso, produziu textos específicos sobre educação e participou da elaboração da reforma do ensino francês, conhecido como Projeto Langevin-Wallon, que será discutido mais a frente. Sobre o Projeto Langevin-Wallon Após a II Guerra Mundial, no período de 1945 a 1947, Wallon, junto com um grupo de 20 membros nomeados pelo Ministério da Educação Nacional, participou da Reforma do Ensino Francês. No início, o presidente dessa Comissão foi o físico Paul Langevin e, depois de sua morte, Wallon assumiu a coordenação do grupo. A diretriz norteadora do projeto é construir uma educação mais justa para uma sociedade mais justa. As ações propostas repousam sobre quatro princípios: justiça, dignidade igual de todas as ocupações, orientação e cultura geral. Sobre o Projeto Langevin-Wallon “[...] o plano representa as esperanças em uma educação mais justa para uma sociedade mais justa. A reforma proposta (que nunca chegou a ser implantada) deveria operar-se no sentido de adequar o sistema às necessidades de uma sociedade democrática e às possibilidades e características psicológicas do indivíduo, favorecendo o máximo desenvolvimento das aptidões individuais e a formação do cidadão” (GALVÃO, 2013). Ideias pedagógicas de Wallon A ação da escola não se limita à instrução, mas se dirige à pessoa inteira e deve converter-se em um instrumento para seu desenvolvimento; esse desenvolvimento pressupõe a integração entre as dimensões afetiva, cognitiva e motora. A eficácia da ação educativa se fundamenta no conhecimento da natureza da criança, de suas capacidades, necessidades, ou seja, no estudo psicológico da criança. É no meio físico e social que a atividade infantil encontra as alternativas de sua realização; o saber escolar não pode se isolar desse meio, mais, sim, nutrir-se das possibilidades que ele oferece. Por uma educação da pessoa completa Como superar o dilema entre o autoritarismo dos métodos tradicionais e o espontaneísmo das práticas que se pretendem renovadas? Como oferecer uma proposta de educação em que a primazia não seja ora do professor, ora do aluno? Por uma educação da pessoa completa Ações pedagógicas que superem essa dicotomia são aquelas que estão pautadas em um raciocínio dialético, que compreenda as complexas relações de determinação recíproca que existem entre indivíduo e sociedade. Tarefa difícil, não acha? Interatividade Tendo em vista os dados da vida pessoal e profissional de Wallon, assinale a alternativa incorreta: a) Trabalhou como médico em instituições psiquiátricas e com crianças portadoras de deficiências neurológicas e distúrbios de comportamento. b) Teve uma vida marcada por uma grande produção intelectual e participação política. c) Foi filiado ao Partido Comunista, com o qual manteve ligações até o final de sua vida. d) Suas obras também se voltaram para a educação e culminaram no Projeto Langevin-Wallon, que propunha o atendimento psicológico a todas as crianças da rede pública de ensino que dele necessitassem. e) Buscou integrar a atividade científica à ação social, o que demonstra a postura coerente e engajada que manteve diante da vida. Resposta Tendo em vista os dados da vida pessoal e profissional de Wallon, assinale a alternativa incorreta: a) Trabalhou como médico em instituições psiquiátricas e com crianças portadoras de deficiências neurológicas e distúrbios de comportamento. b) Teve uma vida marcada por uma grande produção intelectual e participação política. c) Foi filiado ao Partido Comunista, com o qual manteve ligações até o final de sua vida. d) Suas obras também se voltaram para a educação e culminaram no Projeto Langevin-Wallon, que propunha o atendimento psicológico a todas as crianças da rede pública de ensino que dele necessitassem. e) Buscou integrar a atividade científica à ação social, o que demonstra a postura coerente e engajada que manteve diante da vida. ATÉ A PRÓXIMA!
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