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INTRODUÇÃO À PESQUISA
Acadêmico
xxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxx
Prof. xxxxxxxxxxxxxxxx
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Tecnólogo em Gestão Comercia(Sexta/Noturno) – Metodologia Científica 
26/10/2018
 
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo caracterizar os principais pontos na analise de uma pesquisa, buscando no detalhe os perfis e possibilidades desta pesquisa se decorrer em informações diretas e indiretas. Baseadas na determinação final da pesquisa, com o resultado estabelecido. 
Palavras-chave: Técnicas. Fatos. Abordagem.
1. INTRODUÇÃO
A introdução a pesquisa conceitua- se em adquirir conhecimento científico, para desenvolver a resolução de um problema objetivando uma nova sistemática de um processo organizacional ou intelectual. 
Abordando-se a pesquisa qualitativa e quantitativa como as primeiras a dar perfil a pesquisa. Sendo a diferença baseada em números ou narrações, além de serem usados como analise e informações determinadas entrevistas, reportagens, depoimentos ou números em códigos e extrema numerologia.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Realiza-se leitura do livro de metodologia científica no qual é fornecido pela instituição de ensino UNIASSELVI, para compreensão de qual será a melhor forma de elaboração do paper, buscando informações valiosas, que irá enriquecer o trabalho.
BÁSICA
Objetiva a gerar novos conhecimentos, sem a aplicação prática prevista que envolve verdades e interesses. Busca satisfazer uma necessidade intelectual e sua meta é o saber. 
Atuando em exemplos, como hipóteses ou respostas não específicas, em situações para abertura apenas de pesquisar, acrescentando de modo indireto.
 “Tem por meta o conhecimento pelo conhecimento. Ex: a formação de estruturas fotoinduzidas em complexos” [Ru(Cl)5 NO].
APLICADA
Objetiva a gerar conhecimento para aplicação prática dirigida a solução de problemas específicos. Visa à descoberta de um problema, para isso precisamos utilizar uma abordagem qualitativa e quantitativa.
Tendo exemplos de artigos, revistas, jornais de um lado, e entrevistas, reportagens, depoimento do outro. Pois irá atuar de modo sonoro ou escrito.	
 “Indica, caracteriza-se por seu interesse prático, isto é, os resultados são aplicados ou utilizados, imediatamente, na solução de problemas que ocorrem n a realidade” Marconi e Lakatos (1999).
QUALITATIVA
Não requer o uso de métodos ou técnicas estatísticas, a fonte é direta aos dados coletados.
Não pode ser traduzido em números, baseada em situações reais, seja gravada via vídeo ou pessoalmente em abordagem direta.
Os fenómenos com que trabalhamos nesse campo são complexos e únicos e os sujeitos são muito variáveis e complexos. Por conseguinte, se a pesquisa qualitativa se afirmara no campo da compreensão das relações e atividades humanas com os significados que as animam, é, portanto, oposta ao agrupamento de fenómenos sob conceitos e/ou categorias genéricas dadas pelas observações e experimentações e descoberta das leis que ordenariam o social.
“Trabalha com um universo de significados, aspirações, crenças, valores, atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenómenos e não podem ser reduzidos a operacionalizações de variáveis” (MINAYO:22).
QUANTITATIVA
É focado na mensuração de dados numéricos para chegar no objetivo, através da realização de pesquisa descritivas e exploratória.
Buscando com isso informações em dados numéricos, e específicos ao caso de interesse de determinada informação. É utilizada principalmente nas áreas das ciências naturais e sociais. Com a aplicação de métodos quantitativos, o pesquisador pode estabelecer as prováveis causas a que estão submetidos os objetos de estudo.
Embora estudos quantitativos procuram seguir com rigor um plano previamente estabelecido(baseado em hipóteses claramente indicadas e variáveis que são objetos de definição operacional), a pesquisa qualitativa costuma ser direcionada, ao longo de seu desenvolvimento(NEVES, 1996,p.15).
DESCRITIVA
Metodologia indicada para descrever determinados acontecimentos, e para conhecimento aprofundado sobre o problema estudado.
Visando explorar através da escrita, a descrição da situação vista, ouvida ou tocada. Com isso abrindo aos demais, os principais detalhes.
 “Aborda também quatro aspectos: descrição, registro, análise e interpretação de fenômenos atuais, objetivando o seu funcionamento no presente. Ex.: pesquisas que registram a desigualdade racial nos sistemas de ensino” (PESQUISAS, 2009). 
EXPLORATÓRIA
É voltada a pesquisa que possui pouco conhecimento sobre o tema de pesquisa.
Dentro de todas as informações acima é necessário seguir procedimentos técnicos, e cria-se métodos e critérios a serem seguidos. Transformando algo que nunca ou de pouco interesse dos demais, se torne o centro das atenções. 
Gerando além da pesquisa, produtos, marcas, serviços e situações de alto valor, devido a exploração da informação gerada a partir deste.
 “É toda a pesquisa que busca constatar algo num organismo ou um fenômeno” (Segundo Ferrari 1974).
BIBLIOGRÁFICA 
Utiliza material já publicado constituído basicamente em livros e artigos periódicos e informações utilizadas na internet.
Levando em consideração a qualidade para qual busca as informações, visando a melhor pesquisa para trabalhos mais específicos e pesquisas mais superficiais a linha de sugestões bibliográficas. 
 “Quando utiliza materiais escritos” Ex: Monteiro Lobato – o editor do Brasil (NUNES, 2000). 
DOCUMENTAL
Quando elaborado a partir de materiais que não receberam tratamento analítico, documentos de primeira mão.
Com base em itens não formulados, e ainda possível material de apoio e grande valor na criação de algo novo.
“É utilizada em pesquisas que abordam o passado remoto, que abrange a documentação por imagem e incluem gravuras, estampas, desenhos e pinturas” Lakatos e Marconi (1991).
METODOLÓGICA
Não se refere diretamente à realidade, mas aos instrumentos de captação e de manipulação dela. É importante a construção metodológica, porque não há amadurecimento científico sem amadurecimento metodológico. 
 “Ex.: a gramática da forma como metodologia de análise e síntese em arquitetura” (DEMO, 1995, p. 25). 
HISTÓRICA 
O processo enfoca quatro aspectos: investigação, registro, análise e interpretação de fatos ocorridos no passado, para, através de generalizações, compreender o presente e predizer o futuro. 
 Ex.: ''Ecos da folia: uma história social do Carnaval carioca entre 1880 e 1920''(CUNHA, 2001).
TEÓRICA
 É aquela que monta e desvenda quadros teóricos de referência. Não existe pesquisa puramente teórica, porque já seria mera especulação, isto é, reflexão aérea, subjetiva, à revelia da realidade, algo que um colega cientista não poderia refazer ou controlar (DEMO, 1995, p. 23). 
“Ex.: Lógica matemática, teoria da prova e teoria das funções” (PIMENTEL, 2008).
SOCIAL
Quando visa melhorar a compreensão de ordem, de grupos, de instituições sociais e éticas. 
 “Ex.: A eficácia dos tratados internacionais sobre direitos humanos e a prisão civil” (BAIRRAL, 2009).
EXPERIMENTAL
Quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influencia-lo, definem-se as formas de controle e absorção dos efeitos variáveis.
Experimentasse os possíveis pontos de alteração, e absorve os resultados para final desta.
 “É toda pesquisa que envolve algum tipo de experimento. Consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis e definir as formas de controle e de observação dos efeitos” Dor (PESQUISA, 2014).
POPULAÇÃO
É a totalidade dos indivíduos que possuem as características definidas para determinado estudo, como os sensos.
Levam-se em consideraçãoos principais pontos, antes estabelecidos para ação na totalidade.
Em pesquisa, o conceito de população é amplo, designando a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características, definidas para um determinado estudo. Se, por exemplo, as especificações forem alunos e professores dos cursos de EaD da UECE, a população será constituída por todos os alunos que estudam e por todos os professores que lecionam nos cursos de EaD da UECE. Rudio (1996, p. 50),
 
AMOSTRA
É a parte da população, selecionada de acordo com uma regra ou plano. Definir as características demográficas como idade, sexo e classe social, a elaboração mal fundamentada poderá levar a conclusões erradas. É todo conjunto não vazio e com número menor de elementos do que a polução.
É comum desenvolver-se uma pesquisa sem que se utilize todos os elementos de uma população. Nesse caso, seleciona-se uma parte representativa dela, denominada de amostra. Assim, por exemplo, num exame de sangue, retira-se apenas uma pequena quantidade para examiná-lo, não havendo necessidade de se retirar todo o sangue do indivíduo. Pela análise da amostra, o médico saberá diagnosticar a doença pela qual o paciente está acometido. Para pesquisar o problema: ''a aplicação de um novo método de ensino aos alunos dos cursos de EaD da UECE produzirá aumento de rendimento escolar?, ''não se faz necessário ouvir todos os alunos e professores dos cursos. Selecionam-se alguns alunos e professores, que constituirão a amostra da pesquisa. Como a amostra é uma parte da população, e é a partir dela que vamos obter os resultados da pesquisa, sua seleção deve obedecer a regras ou procedimentos que garantam ser ela a representação adequada da população, oferecendo confiança em generalizar para o universo o que nela foi observado. Para garantir essa representatividade, a técnica de seleção de amostra, conforme Rudio (1996, p. 50),
"Toda pesquisa deve basear em uma teoria, que serve como ponto de partida para a investigação bem sucedida de um problema. A teoria, sendo instrumento de ciência, é utilizada para conceituar os tipos de dados serem analisados. Para ser válida, deve apoiar-se em fatos observados e provados, resultantes da pesquisa. A pesquisa dos problemas práticos pode levar a descoberta de princípios básicos e, frequentemente, fornece conhecimentos que têm aplicações imediatas." Marconi eLakatos(1999).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
 	Considerando analises quantitativas ou qualitativas inseridas, é sempre importante definirmos o que será avaliado e como. Para exemplificar todos esses conceitos, suponha que você foi contratado para avaliar um Politico de uma determinada Região. Teríamos então:
Questão de Pesquisa:
Qual o impacto de uma determinada região depois de sofre alteração?
Hipótese Nula:
O aumento de porcentagem não tem influência no volume.
Hipótese Alternativa:
O aumento da porcentagem tem influência no volume.
Variáveis dependentes: volume de porcentagens. 
Variáveis Independentes: Porcentagem.
Tratamento: aumentar a porcentagem nas regiões com menos votos.
Com relação à hipótese, podemos verificar que: com o tratamento “aumentamos a porcentagem nas regiões”  alteramos a variável independente “Porcentagem” e observamos o impacto desse aumento no “volume de votos” (variável dependente).
Considerando que os dados observados antes da mudança de propagandas foram:
	Políticos 
	Regiões
	 Volume de Votos
	Políticos A
	20,00
	100%
	Políticos B
	10,00
	200%
Situação encontrada depois de uma mudança de pesquisa: 
	Políticos
	Regiões
	Votos Volume de votos
	Políticos A
	25,00
	100%
	Políticos B
	20,00
	400%
 Com base nos resultados e fazendo uma análise puramente matemática não podemos rejeitar nossa hipótese nula quando olhamos para o político A, pois apesar de ter regiões aumentadas, o volume de votos permaneceu o mesmo. Quando olhamos para o politico B, podemos concluir que o aumento influenciou de maneira positiva em relação a quantidade de itens votados, desta forma rejeitamos nossa hipótese nula. 
Entretanto, devemos ressaltar que o método científico é apenas um meio de acesso: só a inteligência e a reflexão descobrem o que os fatos realmente são. O método científico segue o caminho da dúvida sistemática, metódica, que não confunde com a dúvida universal dos céticos. O método científico, mesmo aplicado no campo das ciências sociais, deve ser aplicado do modo positivo, e não de um modo normativo, ou seja, a pesquisa positiva deve preocupar-se com o que é e não com o que se pensa que deve ser (CERVO e BERVIAN, 1996, p. 21).
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A pesquisa usa de várias ferramentas para chegar a um determinado resultado, sendo estas hipóteses, variáveis dependentes ou independentes, analises, entre outras. 
O processo para investigar uma determinada situação, normalmente envolve três níveis. No primeiro nível acontece à observação dos fatos, fenômenos, comportamentos e atividades, no segundo nível, haverá hipóteses e finalmente no terceiro nível, surgem às teorias, hipóteses válidas e sustentáveis (aquelas que foram testadas). 
A figura abaixo mostra esses três níveis:
Observando a figura, entende-se que a partir das observações de acontecimentos, fatos, fenômenos e comportamentos, surgirá suposições de diferentes hipóteses, que podem ou não serem validadas. Uma vez testada e validada, a hipótese nos ajuda na criação de teorias.
Exemplo: Suponha que você continua investigando a produtividade no trabalho de um determinado grupo de empregados. Com base nas suas observações durante o período de trabalho levantou-se a seguinte hipótese: 
Empregados que trabalhavam em ambiente com ar-condicionado e boa alimentação desenvolve uma produtividade maior.
Visto esse exemplo, vamos entender o que são variáveis dependentes e independentes e para que servem. 
VARIÁVEL INDEPENDENTE
Influência, afeta ou determina outras variáveis, será um fator determinante, condição ou causa para determinado resultado, efeito ou consequência.
VARIÁVEL DEPENDENTE
São valores, fenômenos ou fatos a serem descobertos ou explicados, em virtude de serem influenciados, determinados ou afetados pela variável independente. É o fator que aparece, desaparece, aumenta ou diminui à medida que o pesquisador modifica a variável independente. 
Exemplo: Com base no exemplo exposto acima podemos considerar como variáveis independentes, a temperatura e alimentação como fator determinante na produtividade.
O método de pesquisa é um conjunto de concepções sobre o homem, a natureza e o próprio conhecimento, que sustentam um conjunto de regras de ação, de procedimentos, prescrito para se construir o conhecimento científico. O método científico é histórico, que não se resume a técnicas; que está fundado em concepções amplas de mundo, devendo ser avaliado também a partir delas; que os problemas enfrentados pela Filosofia, pela Ciência, pelo Conhecimento, também são históricos (ALDERY et al., 1988, p. 16).
5. CONCLUSÃO
É importante ressaltar que existem diferentes classificações em relação ao tipo de pesquisa. Além disso, o pesquisador pode utilizar mais de um tipo para estudar uma determinada classificação. 
Poderá dar inicio a uma analise para pesquisa sem segmentar, com base em seus resultados da pesquisa de campo e finalizar. Quanto maior o número de informações extraídas, maior será a qualidade do seu estudo, a relevância e você terá resultados mais confiáveis.
Os métodos de pesquisa qualitativa e quantitativa não se excluem. Embora apresentem diferenças quanto a forma e à ênfase, podem ser utilizados em consonância integralmente. Em um trabalho de pesquisa me que haja essas interações dos dois métodos, percebe-se que o qualitativo traz, como contribuição a pesquisa quantitativa, o fato de possibilitar uma “mistura” saudável de procedimentos de cunho racional e intuitivo e que, juntos são capazes de contribuir para a melhor compreensão do fenômenoestudado.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
Iolanda Évora Apresentado nos Seminários em Psicologia - Universidade Autonomia de Lisboa (29/11/2006). 
CERVO, Amado Luiz e BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 4 ed. São Paulo: Makron Books, 1996.
DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. S. Paulo: Atlas, 1995.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991. MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 4. ed. S. Paulo: Atlas, 1999.
MINAYO, Maria Cecília de Souza et al. Pesquisa social – teoria, método criatividade. 13. ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1999.
FERRARI, Alfonso Trujillo. Metodologia da ciência. 2. ed. Rio de Janeiro: Kennedy, 1974.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa. 20. ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes. 1996.
PIMENTEL, Elaine Gouvêa (Coord.). Lógica Matemática, teoria da prova e teoria de funções. 2008. Disponível em: . Acesso em: 27 set. 2014.
BAIRRAL, Tarcila. A eficácia dos tratados internacionais sobre direitos humanos e a prisão civil. Disponível em: . Acesso em: 27 set. 2014
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