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vias de administração parenteral

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VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
PARENTERAIS E 
ESPECIAIS 
Nardeli Boufleur 
VIAS PARENTERAIS 
 Injeção de medicamentos através de seringas e agulhas 
nas diversas camadas da pele, no músculo e na corrente 
sanguínea. 
 
 
VIA INTRADÉRMICA (ID) 
 É a terapia medicamentosa que consiste na 
introdução de substâncias na derme, cuja camada 
se localiza logo abaixo da epiderme. 
 
 
 Volume máximo de 0,5 ml do medicamento, 
relacionado à inextensibilidade da pele. Geralmente, 
as doses são de frações de mililitros até 0,25 ml; 
 
 É indicado o uso de agulhas pequenas e finas para 
aplicação (10x5; 15x3; 13x4,5 cm); 
 
 Utilizar seringa graduada de 1 ml; 
 
 O local preferencial de aplicação é a face ventral do 
antebraço; 
 
 Aplicar o medicamento lentamente para evitar lesão 
da derme; 
 
VIA INTRADÉRMICA 
 O objetivo dessa via é retardar a absorção do 
fármaco, portanto, a massagem no local é 
contraindicada após a aplicação; 
 
 Orientar o paciente para que não manipule ou 
comprima o local da aplicação; 
 
 Não é necessário aspirar após a introdução da agulha 
devido às condições anatômicas da derme. 
 
 
VIA INTRADÉRMICA 
 Observar a formação da pápula, o que confirma que o 
medicamento foi realmente injetado na derme. Caso 
não ocorra a pápula, é porque a agulha atingiu o 
espaço subcutâneo. 
 
VIA INTRADÉRMICA 
VIA SUBCUTÂNEA (SC) 
 Por meio dessa via há a introdução de medicamentos na 
tela subcutânea, também chamada hipodérmica. 
 Situada logo abaixo da derme, ela é constituída de 
tecido conjuntivo frouxo, com maior ou menor volume de 
células adiposas. 
 A tela subcutânea é percorrida por uma extensa rede de 
capilares venosos, arteriais, linfáticos e nervos. 
 
VIA SUBCUTÂNEA 
 Via indicada, principalmente, para medicamentos que 
necessitam de absorção lenta e contínua, como, por 
exemplo, a vacina contra o sarampo e as variadas formas 
de insulinas e anticoagulantes, como a heparina e o 
clexane. 
 
 A absorção costuma ser constante e suficientemente lenta 
para produzir um efeito persistente. 
 
 Via que só pode ser usada para substâncias que não são 
irritantes para os tecidos. 
 
 Geralmente aplica-se até 1 ml. 
 
 
 Ao escolher o local para a aplicação da 
injeção subcutânea, deve-se estar atento 
ao peso corpóreo do paciente, pois é ele 
que indicará a profundidade da camada 
subcutânea, facilitando a escolha do 
comprimento da agulha e do ângulo de 
introdução. 
 
 Em pacientes obesos o profissional deve 
prensar o tecido entre os dedos e utilizar 
uma agulha longa, capaz de ser 
introduzida através do tecido adiposo na 
base da prega da pele. Assim, o 
comprimento da agulha deve ser a metade 
da largura da prega cutânea, e o ângulo de 
introdução poderá variar entre 45 e 90º. 
 
 
VIA SUBCUTÂNEA 
 Os locais de injeção preferidos para a insulina são os 
braços, o abdome, as coxas e os glúteos. 
 O local de injeção preferido para a heparina é o relevo 
adiposo abdominal inferior, logo abaixo da cicatriz 
umbilical. 
 O local de aplicação subcutânea deve ser sempre 
revezado, ou seja, deve-se prestar atenção ao rodízio 
dos locais. 
 
VIA SUBCUTÂNEA 
 Anticoagulantes, como a heparina, por exemplo, ao 
administrá-los por via subcutânea, não se traciona o 
êmbolo (aspiração) antes de injetar o medicamento, 
pois isso provoca hematoma no local. 
 
 Já na aplicação de insulina, não se deve massagear o 
local após a aplicação, pois a absorção da insulina 
deve ser lenta. 
 
VIA SUBCUTÂNEA 
VIA INTRAMUSCULAR (IM) 
 A terapia medicamentosa por via IM consiste no 
depósito de medicamento por meio de injeções que 
atingem o tecido muscular (injeção profunda, para que 
sejam ultrapassados pele e tecido subcutâneo). 
 
 Essa via oferece uma ação sistêmica rápida e 
absorção rápida de doses relativamente grandes (até 
5 ml em locais adequados). 
 
 Baseado nas observações sobre os cuidados com as 
injeções IM, deverá ser priorizado o local onde há 
menor risco de eventuais complicações. 
 
 Salvo contraindicações, as áreas devem ser 
escolhidas, preferencialmente, na seguinte sequência: 
 
- Ventroglútea; 
- Dorsoglútea; 
- Face anterolateral da coxa; 
- Deltoide. 
 
 OBS: deve-se limitar a aplicação de injeções IM na 
região deltoide, pois sua área é pequena e possui mais 
nervos, artérias e ossos em suas adjacências. 
 
 
VIA INTRAMUSCULAR 
 Fármacos administrados por via IM podem ser soluções 
aquosas ou preparações especializadas de depósito. 
 
 A absorção dos fármacos em solução aquosa é rápida, 
enquanto a das preparações tipo depósito é lenta. 
 
 À medida que o veículo difunde para fora do músculo, o 
fármaco precipita no local da injeção. O fármaco, então, 
se dissolve lentamente, fornecendo uma dose sustentada 
durante um período de tempo estendido. 
 
 Ex: decanoato de haloperidol de liberação sustentada 
(Haldol Depot®), Depo Prover®. 
 
VIA INTRAMUSCULAR 
 Vantagens: 
 efeito rápido; 
 sem ação de enzimas digestivas; 
 permite administração na forma de depósito. 
 
 Desvantagens e riscos: 
 custo e pessoal treinado; 
 dolorosa; 
 não suporta grandes volumes; 
 trauma ou compressão acidental de nervos; 
 injeção acidental em veia ou artéria; 
 injeção em músculo contraído; 
 lesão do músculo por substâncias irritantes; 
 abscessos. 
 
VIA INTRAMUSCULAR 
VIA ENDOVENOSA (EV) OU INTRAVENOSA (IV) 
 Consiste na introdução de medicamentos diretamente na 
corrente sanguínea por meio de um dispositivo venoso 
periférico. 
 
 Tem ação rápida, pois sua absorção é imediata. 
 Via muito utilizada, principalmente em ambiente hospitalar. 
 Via de escolha para a reposição de um grande volume de 
líquidos, como nos casos de diarreia, hemorragias e 
desidratação. 
 
 
 Os medicamentos devem ser líquidos, límpidos, perfeitamente 
diluídos, terem pH dentro dos limites fisiológicos, serem 
absolutamente estéreis e isentos de substâncias pirogênicas, 
pois o conteúdo sanguíneo é um meio propício para o 
crescimento dos mais variados tipos de bactérias e vírus 
existentes no meio ambiente. 
 
 OBS: as partículas pirogênicas desencadeiam reações rápidas 
e, às vezes, irreversíveis de caráter alérgico e febril. 
 
 Não devem ser utilizadas soluções em suspensão, oleosas ou 
contendo bolhas, pois elas podem levar à embolia. 
 
 
VIAS PARENTERAIS 
 Não esquecer jamais de verificar nas instruções dos 
fabricantes se esta via de administração está indicada 
para o medicamento e ler também as instruções de 
reconstituição (preparação) e/ou diluição, bem como a 
velocidade de administração e as incompatibilidades 
com outros produtos. 
 
VIA ENDOVENOSA 
 Vantagens: 
 
 Efeito imediato (emergências); 
 Dosagem precisa; 
 A concentração desejada de um fármaco no sangue é 
obtida com uma precisão e rapidez que não são 
possíveis com outros procedimentos; 
 Administração de grandes volumes; 
 Administração de substâncias irritantes por outras vias; 
 Ausência de metabolismo de primeira passagem; 
 Evita o traumatismo por injeções repetidas nas demais 
vias parenterais. 
 
VIA ENDOVENOSA 
 Desvantagens: 
 
 Risco potencial de infecção devido ao rompimento da 
pele íntegra pelo dispositivo venoso periférico; 
 Não permite erros, uma vez que não é possível retirar a 
dose injetada; 
 Seu efeito imediato pode ser fatal, como nos casos emque o medicamento produz alergia, hipoglicemia, 
arritmia, etc.; 
 Risco de o paciente desenvolver uma reação anafilática 
(importante investigar histórico de alergias do paciente); 
 Efeitos indesejáveis locais (flebite, reação alérgica); 
 
 
VIA ENDOVENOSA 
 Desvantagens: 
 
 A dificuldade de se encontrar veias adequadas à picada; 
 A presença de tecidos com muitos hematomas ou 
mesmo feridos; 
 Necessidade de pessoal treinado, de material 
esterilizado, maior custo; 
 Injeções EV repetidas dependem da capacidade em 
manter uma veia permeável. Em geral, a injeção EV deve 
ser administrada lentamente e com monitorização 
constante das reações do paciente. 
 
VIA ENDOVENOSA 
VIAS ESPECIAIS NA ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
Algumas terapias medicamentosas são 
administradas dentro de cavidades do 
organismo. Essas vias incluem: 
 
 Intratecal ou raquidiana 
Epidural ou peridural 
 Intraóssea 
 Intraperitoneal 
 Intra-articular 
 
VIA INTRATECAL OU RAQUIDIANA 
 Administração da terapia medicamentosa no espaço 
subaracnóideo ou dentro dos ventrículos cerebrais por meio de 
um cateter previamente implantado cirurgicamente. 
 Pode ser utilizada para administrar fármacos que não 
atravessam a barreira hematoencefálica (BHE) ou que 
atravessam lentamente (alguns antibióticos, p. ex., 
aminoglicosídeos). 
 Raquianestesia. 
VIA EPIDURAL OU PERIDURAL 
 Administração da terapia medicamentosa no espaço epidural 
(acima da dura máter) por meio de um cateter que é manipulado 
pelo anestesista. O medicamento é absorvido pelo líquido 
cefalorraquidiano e atua diretamente no SNC. 
 Ex: anestesia ou analgesia peridural. 
 
VIA INTRAÓSSEA 
 Via utilizada em situações de emergência em que não foi 
possível obter-se um acesso vascular. 
 Por meio da punção com agulha especial, o médico pode 
injetar medicamentos na rede vascular da medula óssea de 
um osso longo do organismo. 
 Os medicamentos administrados são absorvidos com a 
mesma rapidez daqueles administrados pela via EV. 
 
VIA INTRAPERITONEAL 
 Este acesso é obtido através do 
implante cirúrgico de um cateter 
na cavidade abdominal, abaixo 
da membrana peritoneal. 
 Por essa via, os fármacos 
penetram rapidamente na 
circulação através da veia porta. 
Absorção rápida (superfície 
ampla e ricamente 
vascularizada). 
 Esta via pode ser utilizada para 
tratamentos quimioterápicos 
intra-abdominais e mais 
comumente para infusão de 
soluções dialíticas. 
 
 
VIA INTRA-ARTICULAR 
 O medicamento é administrado por punção da 
cavidade sinovial (interior da cápsula articular), pelo 
médico. 
 Geralmente utiliza-se para tratamento anti-inflamatório 
e analgésico para doenças como, artrite reumatoide, 
gota, osteoartroses e lesões degenerativas. 
 Ex: corticoides.

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