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PELÍCULA ADQUIRIDA 
MICROBIOLOGIA BUCAL E FORMAÇÃO 
DO BIOFILME DENTÁRIO 
POLISSACARÍDEOS INTRA E 
EXTRACELULARES
Katiéli Fagundes Gonçalves
Cirurgiã-Dentista - PUC/RS
Especialista em Saúde da Família e Comunidade - ESP/RS
Mestre em Saúde Bucal Coletiva - UFRGS
A placa dentária que se acumula na superfície dos dentes 
começa com a precipitação das bactérias, formando uma 
película orgânica composta por inúmeros microrganismos, o 
conjunto destes microrganismos vai levar à formação do 
biofilme.
A placa é um biofilme constituído por bactérias, proteínas 
salivares e células epiteliais de descamação.
Os biofilmes consistem numa comunidade microbiana 
organizada numa matriz complexa, constituída por produtos 
extracelulares microbianos e compostos salivares, mais 
precisamente são constituídos por bactérias envolvidas em 
polímeros orgânicos ligados a superfícies. 
Os biofilmes são matrizes onde os microrganismos se 
depositam e ficam aderidos às superfícies por meio de proteínas 
ou polissacáridos produzidos por eles próprios.
Estas proteínas ligam-se à membrana externa das bactérias 
Gram negativo e ao peptidoglicano das bactérias Gram positivo.
Estes biofilmes mantêm-se sempre hidratados com cerca de 
98% de água e protegem os microrganismos da desidratação.
Biofilmes orais podem ser descritos como um ciclo, pois o seu 
desenvolvimento dá-se em várias fases, estas fases são 
determinadas por fatores físicos, fatores ambientais e fatores 
biológicos. 
Os biofilmes são bastante resistentes, alguns contêm materiais 
de polímeros extracelulares para serem mais resistentes e 
muitas vezes são mesmo resistentes até à penetração de 
antibióticos. 
A presença do biofilme na cavidade oral é o 
principal fator etiológico da cárie dental. 
Existe consenso que além da frequência de ingestão de 
carboidratos, a concentração de bactérias, a presença de saliva, a 
capacidade tampão e a duração dos efeitos são, em associação, 
fatores determinantes para o estabelecimento e a progressão do 
biofilme. 
Quimicamente vários fatores – tais como pH, tensão de oxigênio, 
entre outros – influenciam na formação e no desenvolvimento do 
biofilme, portanto, torna-se complexo ter total controle das reações 
químicas intrabucais e, consequentemente, a dificuldade em tratá-las 
aumenta. 
◦ A placa dental pode ser definida como um aglomerado de bactérias aderidas aos
tecidos duros e moles da boca, embebidas em uma matriz extracelular
(polissacarídeos) e saliva (Marinho e Araújo, 2007).
◦ Hoje, a placa bacteriana, em uma nova visão, passou a ser chamada de
BIOFILME após análises feitas na Conferência em Ecologia Microbiana.
◦ Biofilme é uma comunidade cooperativa, bem organizada, de células
microbianas aderidas a uma superfície úmida e aglomerada por matriz de
polissacarídeos (Nascimento e cols., 2006).
◦ Na boca, o biofilme é composto por microrganismos sobre uma camada de
proteína denominada película
É constituída por glicoproteínas salivares, fosfoproteínas, lipídeos e 
componentes do fluído gengival 
Película
Desenvolvimento
Primária e Secundária
Adquirida
Ambas as cutículas são 
perdidas ou removidas 
quase que inteiramente 
como resultado da 
mastigação. 
É uma membrana desestruturada 
delgada que se forma com o 
resultado de mucoproteínas e 
sialoproteínas salivares que 
banham a superfície dentária.
Película adquirida do esmalte
◦ A película adquirida do esmalte (PAE) consiste em um filme orgânico
formado sobre a superfície dentária através da adsorção seletiva de
macromoléculas presentes na saliva.
◦ Tal estrutura é formada apenas após a erupção dentária, não apresentando
assim origem embriológica (DAWES et al., 1963)
Película adquirida do esmalte
◦ É uma camada membranosa amorfa, acelular homogênea, lisa e
transparente, que é adsorvidas à superfície do dente;
◦ Normalmente livre de microrganismos;
◦ Encontrada em todas as superfícies dentais e outras superfícies sólidas
(Amálgama, ouro, porcelana, etc.);
◦ Composta de proteínas adsorvidas, entre elas enzimas, glicoproteínas e
outras macromoléculas
Película adquirida do esmalte
Película adquirida ≠ do biofilme dental 
Livre de bactérias
No entanto, atua como base para subseqüente adesão de microrganismos, os 
quais sob certas condições podem desenvolver o biolfime dental.
Película adquirida do esmalte
◦ Estudos in vitro mostraram que sua espessura varia de acordo com o arco
dental e superfície dentária devido alguns fatores:
- Primeiramente, o dorso da lingual é queratinizado e, consequentemente,
mais abrasivo do que seu ventre.
- Desta forma, o dorso da língua pode limitar a espessura da PAE na face
palatina dos dentes superiores e ser parcialmente responsável por uma
película menos espessa nessa região.
- Tal fato não ocorre no arco inferior.
Película adquirida do esmalte
DORSO VENTRE 
Película adquirida do esmalte
A presença de PAE mais espessa está diretamente 
ligada a regiões onde é constantemente irrigada por 
saliva proveniente das glândulas submandibular e 
sublingual, as quais secretam, por exemplo, a 
mucina, que é uma das proteínas salivares que 
compõem a PAE.
Película adquirida do esmalte
Funções:
1. Promove lubrificação da estrutura dentária protegendo-a do contato com dentes 
antagonistas, tecidos moles e alimentos abrasivos.
2. Reduz o desgaste do esmalte e da dentina decorrente de abrasão por dentifrícios.
3. Protege contra a erosão dental.
4. Desempenha um papel importante no controle da desmineralização do esmalte
dentário.
5. Atua como barreira, mantendo assim a integridade da superfície do esmalte dentário
através da prevenção da desmineralização e facilitação da remineralização.
Isso ocorre porque a PAE é capaz de modificar a difusão de ácidos e transportar íons 
cálcio e fosfato tanto para o interior quanto para o exterior da superfície do esmalte.
Película adquirida do esmalte
Menos de 30 segundos já é formada uma
película adquirida (formação imediata),
tempo inicial e de maturação.
Película adquirida do esmalte
A película adquirida está em íntimo contato com a superfície do dente;
Ela se caracteriza por um filme protéico, o qual é inicialmente formado pela
adsorção seletiva de proteínas;
Está diretamente relacionada com a formação do biofilme.
Importante seu conhecimento para o diagnóstico, monitoramento, prevenção e
tratamento de doenças.
BIOFILME
Placa dentária/biofilme
O desenvolvimento da placa bacteriana na boca pode ser dividido em 
vários estágios, sendo a primeira fase a formação da película e 
terminando com a formação da placa madura.
Durante o desenvolvimento da placa bacteriana, são reconhecidas 
diferentes etapas.
1.Adsorção de bactérias na superfície do dente.
As bactérias se adsorvem à superfície do dente, formando uma fina película
imediatamente após a erupção dentária e também após a higienização dos dentes. Em
seguida, as bactérias começam a sintetizar exopolissacarídeos (EPS) insolúveis, sendo que
esse processo garante a aderência delas em uma matriz tridimensional denominada
biofilme, que se torna maduro pelo acúmulo de EPS e a reprodução bacteriana.
A matriz de EPS tem importante função também em armazenar nutrientes e água em
função dos radicais neutros e com carga dos polissacarídeos, além de proteger bactérias
de resposta imune, predadores e agentes antimicrobianos que poderiam estar presentes na
boca. Por isso, um dos métodos mais eficazes para prevenir a formação do biofilme é
evitar ou reduzir a aderência inicial da bactéria à superfície do dente.
1.Adsorção de bactérias na superfície do dente.As comunidades pioneiras, modelos da flora bacteriana comensal, são compostas por
poucas células e representam o crescimento diário da biomassa desse biofilme que se
desenvolve entre as escovações. A promoção e a manutenção dessas bactérias comensais
na superfície dental podem apresentar elementos cruciais para a prevenção da colonização
tardia por bactérias que causam doenças.
As primeiras comunidades têm a vantagem de ser facilmente obtidas intactas, em
comparação com as camadas de biofilme que aparecem após vários dias. Existem
evidências de que bactérias pioneiras se ligam seletivamente à superfície do esmalte do
dente por meio de receptores presentes na saliva e são encontradas em pequenos
aglomerados de células.
2. Interação físico-química das bactérias com o biofilme.
As bactérias orais possuem mais de um tipo de proteína de adesão na
sua superfície celular (adesinas) e participam de várias interações com
moléculas presentes na boca e também com receptores de outras
bactérias.
3. Adesão entre outros microrganismos colonizadores, interagindo com receptores de adesão
específicos e aumentando a densidade do biofilme.
A eficiência das interações metabólicas entre as bactérias na cadeia alimentar
pode ser aumentada se elas estiverem em estreito contato. O aumento da
densidade do biofilme, com o tempo, implica em importantes mudanças no
metabolismo bacteriano.
Eventos fisiológicos diferentes ocorrem nas diferentes partes do biofilme de
acordo com o tipo de microrganismo predominante, assim o biofilme
funciona como um sistema complexo.
4. Multiplicação dos microrganismos, levando ao crescimento e formando uma superfície
tridimensional e funcionalmente organizada.
A produção de polímeros resulta na formação complexa de matriz
extracelular, compondo glucanos solúveis e insolúveis, frutanos e
heteropolímeros. Essa matriz pode ser biologicamente ativa, reter nutrientes,
água e enzimas no biofilme oral.
Muitos pesquisadores têm mostrado que a composição da placa muda
com o tempo.
Cocos e bastonetes início
Aparecimento de organismos filamentosos após uma semana
A composição da placa é dependente da extensão da doença gengival e
de sua localização supra ou subgengival.
Streptococcus mutans e sobrinus
Lactobacilos – caráter secundário
Existem diferenças em relação ao acúmulo de biofilme até mesmo num mesmo
dente, bem como em diferentes partes da boca, onde se observa uma
disponibilidade de oxigênio variável.
Assim, o acúmulo de biofilme nos dentes, nas superfícies próximas da língua, é
maior devido à menor concentração de oxigênio, demonstrando que existe um
padrão de crescimento diferenciado do biofilme nas diferentes regiões da boca
e dos dentes.
Essa menor concentração também pode ser observada no interior da gengiva.
Placa dentária/biofilme
Placa dentária/biofilme
As bactérias colonizadoras das mucosas da boca estão expostas ao oxigênio
durante a maior parte do tempo.
As que colonizam a parte interna do biofilme ou do interior da gengiva são
predominantemente anaeróbicas.
Os estreptococos, principais microrganismos envolvidos na cárie dental, são 
capazes de adaptar seu metabolismo para trabalhar tanto sobre condições 
aeróbicas quanto anaeróbicas.
O evento crucial para desencadear o processo carioso é a seleção e dominância 
de certos grupos de microrganismos específicos ácidos tolerantes (acidúricos).
S. Mutans: possuem propriedades que os permitem serem 
predominantes no biofilme dental e induzirem o desenvolvimento 
da cárie.
Síntese de polissacarídeos extracelulares (PEC)
Síntese de polissacarídeos intracelulares (PIC)
Acidogenicidade (produção de ácidos)
Aciduridade (habilidade de sobreviver em meios ácidos)
Mutans:
- Podem se desenvolver em pH inferior a 4
- A primeira colonização por EGM ocorre entre 19 e 31 meses de idade 
(janela de infectividade)
- Colonizam o hospedeiro após a erupção do primeiro dente  principal 
sítio de colonização
- Superfícies duras são essenciais para a colonização por EGM
Placa dentária/biofilme
As limitações de difusão causadas pela estrutura do biofilme resultam em
variações locais na disponibilidade de nutrientes, pH e tensão de oxigênio.
Assim, as bactérias dentro de biofilmes são inevitavelmente heterogêneas com
relação à sua expressão genética.
Muitos biofilmes são compostos por uma variedade de espécies bacterianas e
alguns ainda contêm misturas de bactérias e fungos.
Os membros desses biofilmes mistos têm necessidades diferentes e têm
diferentes funções metabólicas, tornando o comensalismo um fenômeno muito
comum nos biofilmes.
Placa dentária/biofilme
Por exemplo, em regiões em que os primeiros colonizadores da cavidade oral 
são microrganismos aeróbicos ou anaeróbios facultativos, a difusão limitada do 
oxigênio por meio do biofilme cria um ambiente que fornece as condições 
necessárias para posterior colonização por anaeróbios obrigatórios.
Placa dentária/biofilme
Os biofilmes são resistentes às forças físicas como a produzida pela circulação
e pelo escoamento do sangue e a ação da saliva na boca.
Microrganismos no interior dos biofilmes também estão menos expostos a
carências nutricionais, mudanças de pH, radicais de oxigênio, desinfetantes e
antibióticos do que organismos do ambiente.
A natureza de certas infecções crônicas é complexa devido ao
desenvolvimento desses sistemas resistentes.
Placa dentária/biofilme
A invulnerabilidade de certos biofilmes é provavelmente dependente de
características específicas, incluindo crescimento lento e microrganismos
presentes.
O papel da glicose na indução da produção de exopolissacarídeos (EPS) pode
ter várias funções. É possível que a glicose simplesmente sirva como um
substrato da síntese de EPS. A segunda possibilidade, que suporta o biofilme
como um modo de defesa, é que a bactéria pode ter evoluído para interpretar
níveis elevados de glicose como um sinal para se proteger do sistema
imunológico do nosso organismo.
Alternativamente, a produção de polissacarídeo pode funcionar apenas como 
um mecanismo de armazenamento dessa glicose.
Placa dentária/biofilme
◦ Quando o microganismo esta na presença de PEC ele ativa o metabolismo e
a produção do ácido láctico e isso vai fazer a fragmentação da hidroxiapatita
favorecendo a desmineralização e o processo carioso.
◦ Quando temos a ausência do substrato, teremos a atuação do PIC, pois ele
sobrevive pelas moléculas de reserva que estão dentro das células
bacterianas e também ira levar a fragmentação da hidroxiapatita favorecendo
a desmineralização e o processo carioso.
Placa dentária/biofilme
Placa dentária/biofilme
Placa dentária/biofilme
Quando a fonte de carboidrato for sacarose, além da produção de ácidos pelas bactérias,
polissacarídeos extraceculares (PECs) são sintetizados por enzimas bacterianas.
Entre as enzimas mais estudadas estão as glucosiltransferases e as frutosiltransferases,
produzidas por espécies de S. mutans.
A sacarose (dissacarídeo composto por glicose e frutose) serve de substrato para as duas
enzimas: quando for hidrolisada por glucosiltransferases, haverá síntese de polissacarídeos de
glicose.
Placa dentária/biofilme
Os PECs insolúveis alteram a matriz extracelular, tornando-a mais
volumosa e porosa, e contribuem para a adesão de novos
microrganismos.
O biofilme mais poroso é mais cariogênico, pois permite a difusão
dos açucares para seu interior, o que possibilita que as bactérias
tenham nutrientes e produzam ácidos, e também dificulta a remoção
dos ácidos pela saliva.
Placa dentária/biofilme
◦ São comunidades bacterianas cooperativas e estruturadas embutidas em
uma matrizautoproduzida (polímeros extracelulares) que está associada
a uma superfície (esmalte, cemento, dentina, implantes).
◦ Alguns MO que povoam o biofilme podem ser patogênicos,
contribuindo para o desenvolvimento de CÁRIE, GENGIVITE E
PERIODONTITE;
◦ O desenvolvimento dessas infecções é multifatorial, e as bactérias são
causa necessária mas não suficiente para as doenças.
Placa dentária/biofilme
Biofilme:
 Filme mole concentrado e aderente de microrganismos, colonizando a superfície do
dente;
 Não é uma entidade homogênea: variação entre indivíduos, locais da boca, locais do
dente, etc.;
Não é fácil de remover;
Adesão da bactéria na película adquirida é um evento importante no desenvolvimento da
placa dentária, pois permite que o m.o permaneça na superfície dental mesmo com as
forças mecânicas do fluxo salivar e com os movimentos da língua.
Placa dentária/biofilme
Biofilme:
Eventos destrutivos na superfície dentária levam uma deposição bacteriana que forma
uma placa a uma condição de cárie ou doença periodontal.
 Se o meio está ácido, a dissolução do esmalte pode ocorrer.
 Se estiver básico, o cálculo pode se formar nos remanescentes da placa, que irritam a
gengiva e levam à inflamação a à necrose tecidual.
Placa dentária/biofilme
As bactérias da placa fermentam açucares em ácido láctico, que irá
destruir o esmalte mineralizado.
A destruição da película protetora e da superfície do esmalte é um
processo progressivo.
Um agente de revelação pode expor as bactérias da placa para facilitar
sua remoção, mas a placa irá se reestruturar a menos que uma higiene
bucal apropriada seja praticada.
Pode-se concluir que o processo de formação do biofilme bacteriano oral é 
complexo devido ao grande número de fatores físicos, químicos e biológicos 
interagindo de forma continua e organizada. 
OBRIGADA!

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