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Questões dos slides de Microbiologia Oral
Biofilme dentário
1. Explique o mecanismo de formação do biofilme dentário.
O mecanismo de formação acontece em algumas fases, iniciando com a fase de colonização inicial: adesão de bactérias à superfície. Fase de acumulação ou estruturação: crescimento bacteriano em micro colônias séssil. Maturação do biofilme e a fase de dispersão.
2. Diferencie biofilme dental e cálculo salivar.
A principal diferença é que o cálculo salivar resulta da mineralização do biofilme, sendo constituído basicamente por fosfato de cálcio, carbonato de cálcio e fosfato de magnésio. 
3. Sobre a arquitetura do biofilme, qual a importância dos canais e da matriz?
Esse sistema de canais favorece o fluxo de nutrientes, produtos de excreção, enzimas, metabólitos e oxigênio através do biofilme, atuando como um sistema circulatório primitivo.
4. Explique os mecanismos de co-adesão bacteriano.
Os principais mecanismos de co-adesão bacteriano são co-adesão homotípica, que promove a adesão entre bactérias de uma mesma espécie e a adesão heterotípicas, em que acontece a adesão de bactéria de espécies diferentes.
5. Do que trata a hipótese da placa específica e qual a importância dela para a prevenção de patologias bucais?
De acordo com esse conceito, não existe placa dental como estrutura “única”, na realidade, existem diferentes tipos de placas, com constituições microbianas diferentes (principalmente com profundas diferenças relativas à frequência de diferentes patógenos) e, por conseguinte, com diferentes tipos de metabolismo e de patogenicidade. 
Ecologia Microbiana
1. Por que a composição da microbiota varia dependendo dos nichos bucais?
Porque ela é altamente específica, de modo que apesar de estar em locais próximos são diferentes. Essa microbiota sofre a influência de uma série de fatores e se difere devido a complexidade anatômica e o fato de a cavidade bucal ser um sistema aberto. Isso significa que os nutrientes e os microrganismos são repetidamente introduzidos e removidos desse sistema. Somente se estabelece microrganismos que possui capacidade de aderência a superfície da cavidade bucal ou que, de alguma outra maneira, fique retido.
2. Defina os tipos de microbiota existente. 
Microbiota residente: representada por um grupo relativamente fixo de microrganismos encontrados numa área em e terminalidade idade e que, quando alterada, prontamente se recompõe. Estão presentes em números elevados (acima de 1%) em cada sítio específico. 
Microbiota suplementar: são espécies bacterianas que estão sempre presentes, porém em baixo número (abaixo de 1%) e que podem aumentar, a caso ocorram alterações no meio ambiente. Os lactobacilos, por exemplo, que são encontrados em pequeno número de biofilme dentário.
Microbiota transitória; consiste em microrganismos não patogênicos, ou potencialmente patogênicos, que habitam a pele ou mucosa durante horas, dias ou semanas. São originárias do meio ambiente, não produzem doenças e não se estabelece de modo permanente a superfície do organismo.
3. Quais os benefícios da microbiota bucal?
Contribui para a defesa biológica da boca, produzindo, por exemplo, vitaminas que são constantemente deglutidas pelo hospedeiro. As enzimas (proteases, lipases etc.) produzidas por essa bactéria e corretamente deglutidas também devem contribuir para o nosso processo digestivo, além de que, microrganismos instalados nas diversas microbiotas contribui para o desenvolvimento de determinados órgãos e tecidos. No geral, uma microbiota oral equilibrada protege gengiva, dentes, hálito e ainda previne doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade, dentre outros.
4. Quais são as mudanças de microbiota que podem ser notadas em um paciente que tem perda dental?
Se ocorrer perda total dos dentes, praticamente vão desaparecer as bactérias que tem tropismo para os dentes e para o periodonto, voltando ao predomínio das formas na aeróbicas e facultativas que apresentam afinidade pela mucosa. Assim, nos desdentados totais, ocorre severa redução do número total de microrganismos bucais.
5. Quais são os fatores de virulência bacterianos?
1 Capacidade de aderência e colonização no tecido; 2 capacidade de multiplicação; 3. Produção de catabolitos resultante de proteólise e da fermentação; 4. Produção de exotoxinas; 5. Endócrinas (LPS); 6. Peptidoglicanos; 7. Produção de enzimas histoliticas; 8. Fatores de invasão as defesas do hospedeiro.
Esterilização
1. Diferencie esterilização e desinfecção.
A esterilização refere-se à destruição de todos os organismos vivos viáveis de um determinado local ou material, inclusive de seus esporos. Já a desinfecção é a destruição ou remoção da maioria dos microrganismos de determinado material, entretanto, não mata os esporos. 
2. Diferencie assepsia de antiassepsia.
Antissepsia é a eliminação da máxima carga possível de microrganismos presentes em seres vivos, visa a morte celular ou a paralisação do crescimento da microbiota, sem oferecer riscos à saúde dos tecidos, como a pele humana ou mucosas. Já a assepsia é o conjunto de ações aplicadas para evitar a contaminação de determinada superfície ou materiais previamente livres dessa infecção.
3. Explique os métodos de monitorização de esterilização.
Esses métodos podem ser de três tipos: 
Indicadores físicos: observações e registro coletados nos mostradores de equipamento. Verificando parâmetros da autoclave, temperatura, pressão e tempo.
Indicadores químicos: avalia o ciclo por meio da mudança de cor em presença de calor, vapor ou tempo. Estão divididos em classes: I (indicadores de processo, II (Bowie-dlck), III (parâmetro simples), IV (multiparamêtro), V (integradores), e VI (emuladores).
Indicadores biológicos representados por tiras de celulose, meios de cultura ou outros veículos, impregnados geralmente por esporos bacterianos.
4. Classifique os riscos biológicos de agentes infecciosos mais comuns aos quais o dentista é exposto.
Os riscos biológicos que os dentistas estão mais suscetíveis são os riscos de grau 2, em que o agente tem risco moderado para o manipulador e fraco para a comunidade. Existe tratamento preventivo. Ex Staphylococcus aureus, Candida albicans. Além do risco de grau 3, agente com risco grave para o manipulador e moderado para a comunidade. Lesões e sinais clínicos graves e nem sempre há tratamento. Ex: HIV, Bacillus anthracis. 
5. Quais imunizações são obrigatórias na odontologia?
Tríplice viral, dupla bacteriana, hepatite A e B, tuberculose, influenza e covid. 
6. Classifique os agentes químicos antimicrobianos utilizados na odontologia.
Álcoois (nível intermediário), Hipoclorito de sódio a 1% (nível intermediário), clorexidina (potente/alto nível), glutaraldeído (alto nível).
7. Quais as características de um agente químico antimicrobiano ideal?
Um agente químico antimicrobiano ideal deve apresentar atividade microbiana, poder de penetração, ter capacidade detergente, odor agradável, disponibilidade e baixo custo, ausência de efeitos corrosivos e tintorias, não alterar plásticos e borrachas, ser solúvel, ser um produto estável, homogeneidade, toxicidade, inativação mínima por substâncias orgânicas, atividade em temperatura ambiente ou corporal, efeito residual.
Aspectos microbiológicos da cárie dental
1. Quais são os fatores de risco envolvidos no surgimento da cárie?
Os fatores de risco são: O hospedeiro, representado pelos dentes, saliva e sistema imunológico. A constituição da microbiota e o tipo de frequência da dieta consumida. 
2. Qual a função da dieta na predisposição de lesões cariosas? 
A dieta fornecida pelo hospedeiro infleuncia diretamente na predisposição de lesões cariosas, ocupando uma posição central no desenvolvimento da cárie, pois o consumo diário e frequente de carboidratos ou sacarose alcança a cariogenicidade, ou seja, uma dieta equilibrada, com baixo teor de sacarose, irá influenciar para uma menor predisposição de lesões cariosas, entretanto, uma dieta rica em sacarose irá contribuir para uma maior predisposição de lesões cariosas.3. O que torna o S. mutans tão cariogênico?
A alta cariogenicidade do S. mutans é devido sua grande capacidade acidogênica e de adesão ao esmalte dentário;
4. Quais são os testes microbiológicos e salivares que podem ser realizados para avaliação de risco de cárie?
Contagem de lactobacilos, teste snyder, teste de avalização de streptococos do grupo mutans.
5. Classifique a microbiota envolvida no desenvolvimento de lesões cariosas. 
A cárie dentária é o resultado da seleção de uma microbiota cariogênica, em decorrência da ingestão frequente de açúcar pelo hospedeiro. Os principais agentes etiológicos envolvidos são: Streptococos do grupo mutans: relacionado ao início do desenvolvimento de cárie. Lactobacilos: relacionado ao desenvolvimento tardio da cárie. Actinomices: associado à cárie radicular. 
6. Explique o processo de formação bioquímica de lesão de cárie. (resposta do livro microbiologia p estudantes de odontologia)
A cárie dental coronária inicia-se pela ação desmineralizante de ácidos orgânicos, principalmente ácido láctico, sobre a camada subsuperficial do esmalte dental. Essa lesão inicial tem natureza simplesmente química; quando se mantém ativa, evolui para a chamada mancha branca, caracterizada clinicamente pela perda da translucidez (opacificação) do esmalte. Se o processo desmineralizante tiver sequência, a lesão aprofunda-se no sentido dos cristais do esmalte, alcança a junção amelo-dentinária, onde se dissemina e propaga-se pela dentina. Na região radicular, as cáries geralmente constituem-se em destruições que se expandem mais no sentido da largura do dente.
7. Quais são as funções de saliva e como ela pode prevenir a formação de lesão de cárie?
A principal função da saliva é a capacidade de tamponamento, ou seja, a saliva é responsável por manter o pH da boca como básico, além de auxiliar no processo fisiológico da desmineralização e remineralização do esmalte dos dentes.
8. Quais são os requisitos de um microrganismo cariogênico? 
Requisito I: atividade acidogênica intensa.
Requisito II: mecanismos de aderência à cavidade bucal.
Requisito III: formação e utilização de polissacarídeos intra e extracelulares Requisito IV: acidofilia (afinidade por ambientes ácidos) ou aciduricidade (capacidade de tolerar e proliferar em ambientes ácidos).
9. Explique as fases da curva de acidogênicidade e como ela pode mudar de acordo com a presença ou não de lesões no hospedeiro.
Fase da queda rápida do pH; a curva dos carie-ativos nos mostra que o ph da placa cai para em torno de 5,0 abruptamente, em apenas dois a três minutos após o contato com o açúcar. Esta constatação releva a rapidez e a intensidade com que as bactérias da placa fermentam o açúcar, gerando tão grandes quantidades de ácidos que impedem sua rápida neutralização pela saliva.
Fase da permanência do pH abaixo do crítico; é a fase de risco para o dente, que dura cerca de uma hora nos extremamente carie-ativos, após cada ingestão de açúcar. Em uma só ingestão de açúcar na forma liquida os dentes dessas pessoas ficam agredidos pelos ácidos durante esse longo período, no qual ocorrem dois eventos fundamentais para a cariogenicidade; a desmineralização do dente e o desequilíbrio na microbiota da placa, decorrente da acidificação desse ambiente.
Fase da recuperação do pH; demostra que a natureza colocou, a disposição dos dentes, mecanismos para reverter a situação de cariogenecidade quando o pH atinge marcas superiores a 5,5, a saliva e a placa tornam-se novamente saturadas de ions cálcio e fosfato e grande parte desses íons, perdidos durante a fase anterior, retorna para o interior da lesão inicial, promovendo sua remineralização. Esse processo de reparo tecidual traz grande vantagem para o dente, pois está determinado que a hidroxiapatita remineralizada é mais resistente a ação dos ácidos do que a hidroxiapatita natural.

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