Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos TRANSMISSÃO DE CALOR - II TROCADOR DE CALOR, SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS E RESOLUÇÃO DA LISTA DE EXERCÍCIOS. Aluno: Felipe xxxxxxxxxxxxx RGM: xxxxxxxxxxxx Aluno: Juan Libbe xxxxxxxxx RGM: xxxxxxxxxxxx Aluno: Ronaldo Adriano de Faria RGM: 12182400240 2019 Trocadores de calor Os trocadores de calor são equipamentos em que ocorre a transferência de energia em forma de calor entre duas ou mais massas de fluido, que podem estar em contato direto ou indireto. Os equipamentos usados para implementar a troca de calor entre dois fluidos fluídos ou mais sujeitos a diferentes temperaturas são denominados Trocadores de Calor. Estes aparelhos são utilizados em diversas áreas, tais como: conservação de alimentos na indústria alimentícia; condicionamento de ar e resfriamento de óleo na área de transportes; eliminação de poluentes e novas tecnologias de refrigeração, menos danosas ao meio ambiente; usinas termoelétricas, geotérmicas, nucleares para a conversão de energia, entre muitas outras aplicações. Os trocadores possuem funções diferentes em cada campo citado, algumas delas são: aquecer, resfriar, condensar, evaporar, ferver, esterilizar, pasteurizar, congelar, fracionar, destilar, concentrar, cristalizar, fundir e secar. Devido ao grande número de aplicações e processos, há a necessidade de se classificar os trocadores de calor. Estes podem ser classificados quanto ao processo de transferência, a qual pode ser direta (recuperadores) ou indireta (regeneradores). Funcionamento Existem três princípios diferentes em que se baseiam os trocadores de calor, sendo o último o mais comum na indústria, pois não há contato entre os dois fluídos, e assim podem ser reaproveitados. Os demais possuem aplicações específicas, conforme listados abaixo: Pela mistura de fluidos - dois fluidos de temperaturas diferentes se misturam num único sistema, alcançando uma mesma temperatura final. Pode ocorrer tanto em ambiente aberto, quanto em sistema fechado. Com armazenagem intermediária - os fluidos quente e frio são escoados alternadamente na mesma passagem. Quando o fluido quente atravessa a passagem, o calor é armazenado na parede e no enchimento do trocador, em seguida o fluido frio atravessa o trocador de calor e absorve o calor armazenado. Geralmente esse método é usado em gases. Através de uma parede que separa os fluidos - os fluidos escoam no trocador sem contato direto, através de tubulações distintas, separadas por paredes de alta condutibilidade térmica. Geralmente essas paredes são feitas de metais, como o cobre e o alumínio, ou ligas metálicas. O escoamento pode ser dado de duas formas, em correntes paralelas, em que os dois fluidos entram do mesmo lado do trocador e fluem no mesmo sentido, ou entram em lados opostos e fluem em sentido contrário; ou em correntes cruzadas, onde os fluidos escoam perpendicularmente. De modo geral, o escoamento em corrente cruzada é bastante aplicado em aquecimento de gases e sistemas de refrigeração. Trocadores de calor de contato direto Os trocadores de calor de contato direto são aplicados na industria seguindo os seguintes critérios técnicos: • Neste trocador, os dois fluidos se misturam. • Aplicações comuns de um trocador de contato direto envolvem transferência de massa além de transferência de calor • Comparado a recuperadores de contato indireto e regeneradores, são alcançadas taxas de transferência de calor muito altas. • Sua construção é relativamente barata. Imagem 1 – Trocador de calor direto Trocadores de calor de contato indireto Tipo de trocadores de transferência direta • Neste tipo, há um fluxo contínuo de calor do fluido quente ao frio através de uma parede que os separa. • Não há mistura entre eles, pois cada corrente permanece em passagens separadas. • Este trocador é designado como um trocador de calor de recuperação, ou simplesmente como um Recuperador. Imagem 2 – Trocador de calor indireto Referências Bibliográficas HOLMAN, J. P. Transferencia de Calor. 8ª edição. Madrid: Concepción Fernández Madrid, 1998. MARTINELLI JÚNIOR, L. C. Transferência de Calor Parte V: Trocadores de Calor. 2000. Trabalho Acadêmico – Unijuí, Ijuí. DE OLIVEIRA, G. A. Dimensionamento de um Trocador de Calor Tipo Casco e Tubos. 2010. Trabalho Acadêmico (Graduação em Engenharia Mecânica) – Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia
Compartilhar