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Fernanda Rodrigues Galve Apresentações, Vocabulário; Autores, Plano de aula; Análise de documentos. Objetivos Entrevistas: Em dupla. Sugestões de perguntas: nome, cidade que nasceu, comida e música favoritas e uma curiosidade; Documentos e o trabalho do historiador Apresentações Introdução aos estudos históricos Ementa da disciplina: Estudo dos discursos historiográficos, abordando a questão do sujeito, relações com o meio ambiente e a problemática das novas abordagens. Objetivos Gerais: Permitir que os alunos identifiquem os objetos de estudo da história, as relações entre mito e história, e memória e história; conheçam aspectos da historiografia antiga, medieval e brasileira dos séculos XIX e XX. Introdução aos estudos históricos I – As fontes históricas na História: teoria e método. II-Escrita da História. III- História e interdisciplinaridade. IV- Micro- história e historiografia. V-Objetividade e subjetividade na produção do conhecimento histórico no século XIX. VI- Aproximação e contrastes entre a Escola dos Annales e os historiadores marxistas britânicos. VII-História e memória: a questão do sujeito histórico. Conteúdo: BLOCH, M. Apologia da História. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. DOSSE, François. A História em Migalhas – dos Annales à Nova História. São Paulo: Unicamp/Ensaio, 1994. - UNESP MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã, São Paulo: Boitempo, 2007. Bibliografia Básica: CARDOSO, Ciro Flamarion & BRIGNOLI, Hector Pérez. Os métodos da história. São Paulo: Graal, 2002. LE GOFF, Jacques. Memória e história. Campinas: Unicamp, 2003. FONTANA, Josep. A história dos homens. Tradução de Heloisa Jochims Reichel e Marcelo Fernando da Costa; revisão técnica de Daniel AarãoReis Filho.— Bauru, SP: EDUSC, 2004. Bibliografia Complementar: MP1: avaliação (6,0 )+ trabalhos (4,0). MP2: avaliação (6,0) + trabalhos (2,0) + avaliação multidisciplinar (modelo ENADE),( 2,0). Avaliação Métodos; Teorias; Fontes e documentos; História Quem escreve a história? Gregos: Mitologia, Aristóteles (poetas); Homero: Iliáda e Odisseia. Heródoto “pai da história”, (invasão persa na Grécia). Tempo Idade Média: Religião; Idade Moderna: Iluminismo/ Ciência sociais; Positivismo; Contemporânea: Marx, Annales e Nova História. Tempo Para que estudar história? Globalização Avanço Tecnológico “ a incompreensão do presente nasce da ignorância do passado.” Marc Bloch Um tributo ao passado “ Estudo dos homens no tempo” Marc Bloch “a diversidade dos testemunhos históricos é quase infinita. Tudo que o homem diz ou escreve, tudo que fabrica, tudo que toca e deve informar sobre ele.” ( Bloch,2001:79p). Combater o esquecimento e preservar a memória coletiva, base para a afirmação da identidade cultural de todos os povos, grupos e indivíduos. Espaço público e privado, Cotidiano de outras épocas, Elementos da vida material, Representações do campo da arte e da religião, Política e economia.... Vida ativa/ produtiva/ sujeito da História Ações; Múltipla “ a destruição do passado, ou melhor, dos mecanismos que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas, é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso, os historiadores, cujo ofício é lembrar o que os outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.” HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914- 1991). São Paulo: companhia das Letras, 1995. p.13. “A história faz-se, sem dúvida, com documentos escritos. Quando existem. Mas pode e deve fazer-se sem documentos escritos, se não existirem. Faz-se com tudo o que a engenhosidade do historiador permite utilizar para fabricar o seu mel, quando faltam flores habituais: faz-se com palavras, sinais, paisagens e telhas (...)Em suma, com tudo o que, sendo proprio do homem, dele depende, serve o homem, exprime o homem, torna significantes a sua presença, atividade, gostos e maneiras de ser.” Lucien Febvre, 1949 A História serve-se de tudo que é do próprio homem “É preciso ficar claro que as fontes testemunham pensamentos e ações de pessoas com os interesses mais diversos, mas sempre bastante concretos. (...) o documento é sempre, ao mesmo tempo que objeto da pesquisa histórica, expressão de sujeitos da história, ou seja, o documento foi produzido por alguém atuante em seu tempo. Os documentos não são meros fornecedores de dados; eles evidenciam as ações de sujeitos do processo histórico no qual surgiram. Ao chegarem até nós pela memória histórica, expressam também a ação de outros sujeitos históricos.” (Conceição Cabrini, 1994.) Os documentos não falam por si mesmos Saiba, Todo mundo foi neném Einstein, Freud e Platão também Hitler, Bush e Sadam Hussein Quem tem grana e quem não tem Saiba, Todo mundo teve infância Maomé já foi criança Arquimedes, Buda, Galileu e também você e eu Saiba, Todo mundo teve medo Mesmo que seja segredo Nietzsche e Simone de Beauvoir Fernandinho Beira-Mar Saiba, Todo mundo vai morrer Presidente, general ou rei Anglo-saxão ou muçulmano Todo e qualquer ser humano Saiba, Todo mundo teve pai Quem já foi e quem ainda vai Lao Tsé, Moisés, Ramsés, Pelé Ghandi, Mike Tyson, Salomé Saiba, Todo mundo teve mãe Índios, africanos e alemães Nero, Che Guevara, Pinochet e também eu e você. Saiba Arnaldo Antunes
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