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Resumo Hobbes, Locke e Rousseau

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Nome: Marcella Luiza Fernandes de Mattos
DIREITO MANHÃ - BARREIRO - 2/10
 Surgimento do Contrato Social
	Muito tem sido discutido na matéria de Teoria Geral do Estado, os filósofos Thomas Hobbes, John Locke e Jean Jacques Rousseau , estes tratam de assuntos como contrato social e pacto social, que inferem em assuntos como desigualdade, liberdade, propriedade privada e visão de estado, possuindo opiniões comuns e distintas com relação a tais assuntos. Nesse sentido, esse texto possui o objetivo de fazer uma reflexão sobre os 3 filósofos citados, expondo suas idéias de forma concisa e explicativa com embasamento no texto de Fernanda Magalhães, intitulado Surgimento do Contrato Social.
	Inicialmente, é visto que Thomas Hobbes acredita que o Contrato Social é fundador tanto do estado, quanto da sociedade de modo que é integrado com normas e princípios para proporcionar uma convivência humana de forma harmônica, e que para isso era necessário uma legitimização social através do pacto social. Portanto, Hobbes como absolutista, tem o objetivo legitimar as atitudes do rei, de forma que, independentemente de quem assuma o poder, deve-se priorizar a manutenção da ordem, mesmo que se tenha que tomar atitude arriscadas. Assim, ele defende um estado absolutista em que toda pessoa tem direito a vida privada, no qual o Estado deve servir o povo e que quando o povo é colocado em risco pelo estado, tem-se o direito de rebelar-se. Logo, entrando no âmbito de propriedade privada, ele é contra, afirmando que isso não seria um direito natural do homem, de forma que apenas o Soberano seria responsável por tudo que existe. Em conseqüência disso, nota-se a visão de Hobbes acerca da desigualdade, no qual afirma que não era natural, sendo formada pelo Estado e afirmando que o homem em seu estado de natureza se torna incontrolável e que se submeteriam a um poder estatal que lhes assegure a vida, no caso da igualdade, e que devido a isso a imposição de sociabilidade do homem pelo Estado, caso contrário entraríamos em um estado de guerra. Além disso, infere-se a idéia de liberdade que para Hobbes seria algo retórico pelo fato de ser absolutista e crer que o homem por livre e espontânea vontade teria cedido sua liberdade em prol de um Soberano. 
	Em segundo lugar, é explicito a idéia de Jean Jacques Rousseau em que ele acredita que o homem nasce porém é aprisionado pela vaidade e racionalidade e afirma que o contrato social é uma solução para isso, como forma de conservar a liberdade do homem e que a partir desse o homem deveria ceder seus direitos ao estado e esse deve se submeter ao povo, no qual entra a idéia de pacto social como um ato para evitar a tirania possuindo a vontade geral mais importante que a individual, dizendo que tal acordo deve ser refeito constantemente, no qual o soberano abre mão de suas vontades em prol do povo. Inferindo na idéia de liberdade, para ele esta é definida pela frase ''O homem nasce livre, mas por toda parte encontra-se aprisionado'', como já citado. Assim, em sua visão de estado, ele sustenta a crença em um Estado convencional em que o poder emana do povo e que se este não estiver satisfeito com o estado pode fazer uma revolução para substituir o governante, refazendo o contrato, para a promoção do bem comum devido ao fato de que é a vontade geral que importa. Portanto, no âmbito de propriedade privada ele acredita que o ''bem'' em questão permite que uns possuam mais bens que outros pelo fato da burguesia na época em questão ficava mais importante a cada instante, dessa forma, proporcionando uma desigualdade social, em que ele discorda de Locke e Hobbes quanto à índole do homem no estado de natureza, de modo que para ele, a igualdade vincula-se a um estágio primitivo de felicidade a ser recuperada com o contrato social, de modo que a desigualdade só seria benéfica combinada com a liberdade. 
	Além disso, é necessário expor as idéias de John Locke, esse por ser um liberal defende a burguesia, juntamente com a propriedade privada, que para ele seria o valor máximo de uma sociedade sendo um direito natural e inviolável. Com isso, Locke acredita que é necessário o contrato social para haver uma regularização de defesa e punição, e a criação de um pacto social para a amenização de conflitos e a situação de instabilidade de forma que a sociedade se certifique do cumprimento do acordo pelo governo, e caso haja esse fato, este pode ser substituído. Na esfera de desigualdade para ele, é compartilhada a visão de Hobbes sobre a igualdade dos homens e no estado de natureza, entretanto, esse estado de igualdade não seria necessariamente um estado de guerra, para Locke o estado de natureza tende a ser pacífico no qual os homens viveriam num estado livre. Assim, entrando na idéia de liberdade, para ele é visto como um direito natural, uma vez que seu objetivo era defender a burguesia, que precisava de uma justificativa para expandir economicamente sem a monarquia como obstáculo, no Estado a liberdade seria necessária para estabelecer a sociedade e a forma de governo que irão reger. Com isso, a visão de Estado de Locke infere em um Estado liberal que deve garantir uma lei natural, que pode ser dividida em: vida, defesa da própria vida e propriedade, podendo o Estado ser dividido em legislativo e executivo, no qual cada indivíduo detém deveres sendo um deles não abdicar de seus direitos, defendendo também a resistência do povo caso o Estado interfira em seus deveres.
	Com isso, haja vista os fatos supracitados, conclui-se que o texto foi uma breve explicação sobre Thomas Hobbes, Jean Jacques Rousseau e John Locke, expondo suas idéias mais importantes de acordo com suas teorias e baseado no contexto social político em que viviam os autores, que determinam sua forma de defender ou não tais ideias, incluindo a explicação por eles de Contrato Social, Pacto Social, Desigualdade, Liberdade, Propriedade Privada e Visão de Estado.

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