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4_Divisao_e_Demarcacao_3

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PROCEDIMENTOS 
ESPECIAIS
AÇÃO DE DIVISÃO E DA DEMARCAÇÃO DE 
TERRAS PARTICULARES 
Art. 569. Cabe:
I - ao proprietário a ação de demarcação, para obrigar o seu confinante a estremar os 
respectivos prédios, fixando-se novos limites entre eles ou aviventando-se os já apagados;
II - ao condômino a ação de divisão, para obrigar os demais consortes a estremar os 
quinhões.
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Este dispositivo trata de dois procedimentos especiais que o legislador do NCPC entendeu 
conveniente manter, como decorrência da especificidade das situações de direito material.
Diz o inciso I que ao proprietário cabe ação de demarcação para que se tenha certeza, 
descobrindo-se onde está a linha divisória ou criando uma, de onde acaba a propriedade 
de um e começa a do outro. É o que o legislador quer significar quando diz que a ação de 
demarcação gera decisão que obriga o confinante a estremar os respectivos prédios.
Há também previsão do direito de demarcação no art. 1.297 do CC, que ainda destaca a 
proporcional repartição das despesas entre os interessados.
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▪ A ação de divisão tem por objetivo gerar sentença que desfaz o 
condomínio. Cabe, portanto, ao condômino. A nova lei usa a 
expressão “estremar os quinhões”, melhor do que a que existe 
hoje, “partilhar a coisa comum”, pois abrange a divisão feita in 
natura e também a que se faz apurando o preço da coisa comum e 
transformando-o em quinhões quando se trata de bem indivisível.
▪ Também é previsão que se encontra no CC, nos arts. 1.320 a 1.322, 
com realce para a repartição das despesas com a divisão e, no caso 
de bem indivisível, quando os consortes não querem adjudicá-la a 
um só, indenizando os outros, a coisa deverá ser vendida e 
repartido o apurado, preferindo-se, na venda, em condições iguais 
de oferta, o condômino ao estranho, e entre os condôminos aquele 
que tiver na coisa benfeitorias mais valiosas, e, não as havendo, o 
de quinhão maior.
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Art. 570. É lícita a cumulação dessas ações, caso em que deverá processar-
se primeiramente a demarcação total ou parcial da coisa comum, citando-
se os confinantes e os condôminos.
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Ambas as ações podem ser cumuladas. Na verdade, trata-se de cumulação 
de características peculiares. Basta perceber-se que os réus de uma e outra 
ação não são os mesmos.
São duas ações sucessivas, que a lei permite, facilitatis causa, sejam 
manejadas uma em seguida à outra, de uma só vez, quando sejam ambas 
necessárias: primeiro, determina-se qual é exatamente a área e, neste 
momento, evidentemente, a presença dos confinantes é essencial. No 
entanto, são excluídos do processo na fase em que se pretende resolver 
a divisão (interna) da área já demarcada (art. 572), embora tenham, estes 
confinantes, o direito de, depois de feita a divisão, pleitear os terrenos de 
que se julguem despojados pela linha limítrofe traçada na decisão da 
demarcatória ou pedir indenização correspondente ao seu valor.
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Art. 571. A demarcação e a divisão poderão ser realizadas por 
escritura pública, desde que maiores, capazes e concordes todos os 
interessados, observando-se, no que couber, os dispositivos deste 
Capítulo.
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O NCPC permite que a demarcação e a divisão sejam feitas por 
escritura pública, sendo os interessados maiores, capazes e estando 
de acordo. Aplica-se o CPC subsidiariamente.
Trata-se de novidade de que já cogitava a doutrina, considerando 
admissível que poderiam ser celebradas contratualmente.
Neste caso, deve ser levado o acordo a juízo para fins de 
homologação. A sentença será meramente homologatória e, 
portanto, anulável e não rescindível. Trata-se de procedimento de 
jurisdição voluntária.
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▪ Art. 572. Fixados os marcos da linha de demarcação, os confinantes 
considerar-se-ão terceiros quanto ao processo divisório, ficando-lhes, 
porém, ressalvado o direito de vindicar os terrenos de que se julguem 
despojados por invasão das linhas limítrofes constitutivas do 
perímetro ou de reclamar indenização correspondente ao seu valor.
▪ § 1º No caso do caput, serão citados para a ação todos os condôminos, 
se a sentença homologatória da divisão ainda não houver transitado 
em julgado, e todos os quinhoeiros dos terrenos vindicados, se a ação 
for proposta posteriormente.
▪ § 2º Neste último caso, a sentença que julga procedente a ação, 
condenando a restituir os terrenos ou a pagar a indenização, valerá 
como título executivo em favor dos quinhoeiros para haverem dos 
outros condôminos que forem parte na divisão ou de seus sucessores 
a título universal, na proporção que lhes tocar, a composição 
pecuniária do desfalque sofrido.
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▪ Este artigo se aplica à hipótese de apesar de ter havido sentença indicando os 
limites do terreno cuja demarcação se pretende, no momento que ocorrer a 
divisão entre os condôminos, sejam, indevidamente, desrespeitados estes limites 
e invadidos os terrenos dos confinantes. Estes, é claro, diante dessa situação, 
têm o direito de se voltar contra os comunheiros, seja para vindicar os terrenos 
de que julguem ter propriedade, seja para reclamar a indenização 
correspondente.
▪ O dispositivo comentado no § 1º prevê dois casos de litisconsórcio necessário 
simples: todos devem ser necessariamente citados, mas a sentença pode não ser 
uniforme para todos. Há várias relações jurídicas em jogo. Se ainda não tiver 
transitado em julgado a decisão demarcatória, na ação movida pelos confinantes 
serão réus todos os condôminos. Se, no entanto, a ação for proposta depois, 
deverão ser réus apenas aqueles que ficaram com as partes do imóvel dividido 
que invade o(s) terreno(s) do(s) confinante(s) autor(es).
▪ O § 2º cria um mecanismo semelhante ao que ocorre no chamamento ao 
processo: a sentença que condena os proprietários dos quinhões cujos limites 
ultrapassaram aqueles traçados na demarcatória, como sendo os do terreno que 
deveria ser dividido, vale como título executivo contra os outros quinhoeiros 
que não foram réus, para deles haverem a composição patrimonial pelo dano 
sofrido.
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Art. 573. Tratando-se de imóvel georreferenciado, com averbação no registro de 
imóveis, pode o juiz dispensar a realização de prova pericial.
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Tradicionalmente, a perícia é considera prova imprescindível à fixação de limites 
entre um prédio e os que lhe são confinantes, ou à recuperação dos limites que 
antes existiam, por se tratar de questão que não pode ser resolvida com o auxílio 
de conhecimento jurídico, pela experiência comum ou por prova testemunhal.
A Lei n. 10.267, de 28 de agosto de 2001, regulamentada pelo Decreto n. 4.449, de 
30 de outubro de 2002, que foi alterado pelo Decreto n. 5.570, de 31 de outubro de 
2005, criou o Cadastro nacional de Imóveis Rurais (CNIR). A referida lei torna 
obrigatório o georreferenciamento do imóvel para inclusão da propriedade no 
CNIR, condição esta, necessária para que se realize qualquer alteração cartorial da 
propriedade.
Georreferenciamento é o mapeamento que, por força de lei, se deve fazer de 
imóveis rurais, de modo que fiquem claros os vértices de seu perímetro de acordo 
com o Sistema Geodésico Brasileiro, definindo claramente o seu perímetro, sua 
área e sua posição geográfica. Esse mapeamento pode ser feito mediante o uso 
conjunto de diversas técnicas, tais como a medição em campo, a definição de 
pontos de referência (estradas, rios, aeroportos, ferrovias etc.), e o uso de GPS.
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Trata-se da determinação precisa de um ponto na superfície terrestre, mediante o uso de 
um sistema de medição que permite a determinação precisa da posição do imóvel.
A adoção da técnica do georreferenciamento visou à regularização dos registros 
imobiliários dos imóveis situados em áreas rurais, de modo que não mais houvesse 
sobreposição de títulos, totais ou parciais, em decorrência da fragilidade das descrições 
doslimites de cada área.
Portanto, parece que, de fato, se se estiver diante de imóvel georreferenciado, com 
averbação no Registro de Imóveis, o juiz terá condições de dispensar a prova pericial.
A lei diz, acertadamente, poder haver esta dispensa. É que pode haver casos em que os 
marcos referidos tenham desaparecido, ou que o conflito surja a partir de divergência 
entre os títulos dos confinantes. O verbo poder é, na verdade, manifestação do princípio 
geral de que o juiz tem liberdade para atribuir valor às provas, segundo a sua convicção, 
desde que esta seja motivada.
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DA DEMARCAÇÃO
Art. 574. Na petição inicial, instruída com os títulos da propriedade, designar-se-á o imóvel 
pela situação e pela denominação, descrever-se-ão os limites por constituir, aviventar ou 
renovar e nomear-se-ão todos os confinantes da linha demarcada.
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Este artigo, que já existe no CPC/73, permite que saibamos quem são as partes na ação 
demarcatória e qual seu objeto.
A ação é movida pelo proprietário de um imóvel cujos limites geram dúvidas. Nesse sentido, 
o entendimento que prevalecente no STJ é pela absoluta necessidade de prova documental 
do Registro de Imóveis de propriedade da área pelos promoventes.
Os réus são os confinantes, não necessariamente proprietários: todos, em litisconsórcio 
necessário.
O objeto (pedido) é a obtenção de sentença descrevendo os limites do imóvel particular 
objeto material da ação que consistem numa linha que o separa dos imóveis dos confinantes 
(réus), e, afinal, a implantação física dos marcos, no solo, que correspondem, à demarcação 
feita na decisão.
É ação real imobiliária, que exige, portanto, o consentimento do cônjuge quando este não é 
litisconsorte ativo (art. 73, NCPC).
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Art. 575. Qualquer condômino é parte legítima para promover a demarcação do 
imóvel comum, requerendo a intimação dos demais para, querendo, intervir no 
processo.
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Se a lei diz que qualquer condômino pode propor a ação demarcatória, isto 
significa que tem, o condômino autor, legitimação extraordinária para agir em 
nome dos demais condôminos. Os demais condôminos deverão ser intimados 
para que, se quiserem, intervenham.
Se forem autores dois ou mais condôminos, se estará diante de litisconsórcio 
facultativo unitário. Se, depois de intimados, comparecerem, o farão na 
condição de assistentes litisconsorciais, já que lhes diz respeito o direito sobre o 
qual se decidirá.
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Art. 576. A citação dos réus será feita por correio, observado o disposto no art. 247.
Parágrafo único. Será publicado edital, nos termos do inciso III do art. 259.
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A citação será feita pelo correio, salvo se no caso ocorrer algumas das exceções do art. 
247 (o que também inclui a hipótese de o autor, justificadamente, requerer a citação 
pessoal por Oficial de Justiça, expedindo-se, para isso, carta precatória).
Em boa hora o NCPC altera o regramento sobre a citação na ação demarcatória que 
vinha consubstanciado no art. 953 do CPC/73. A doutrina criticava o dispositivo que 
determinava que “os réus que residirem na comarca serão citados pessoalmente; os demais, por 
edital”, por ser tratar de flagrante tratamento desigual entre os réus, não existindo razão 
para se determinar a citação por edital do(s) réu(s) residente(s) em comarca diversa, 
visto ser igualmente possível o envio de carta para a sua citação, quando certo o seu 
endereço.
O parágrafo único faz remissão ao art. 259, III, o qual repete, com exceção do inciso II, o 
que já está previsto no art. 256, I e III.
A citação por edital é exceção à regra. Terá lugar quando não for possível reunir dados 
suficientes para o envio de carta por correio. Justamente por isso é que o parágrafo 
único prevê esta modalidade de citação para interessados incertos ou desconhecidos. 
Caso não se proceda a citação por edital, será caso de inexistência processual, visto ser 
necessária a citação, ainda que ficta, para que o processo exista.
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Art. 577. Feitas as citações, terão os réus o prazo comum de 15 (quinze) dias para 
contestar.
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Diferentemente do regramento do CPC/73, que estabelecia prazo de 20 (vinte) dias para 
contestar a ação demarcatória, o prazo para contestar no NCPC é de 15 (quinze) dias, 
seguindo a regra geral prevista pelo art. 335.
Havendo litisconsórcio passivo e representação processual dos réus por procuradores 
diversos, o prazo será, a nosso ver, contado em dobro19., conforme disciplina o art. 229, 
embora a doutrina não seja pacificada a este respeito.
Procedendo-se a citação por envio de carta via correio, o prazo para contestação terá 
início, segundo o art. 231, I, da data de juntada aos autos do aviso de recebimento. Se 
houver pluralidade de réus, o prazo para contestação começará a fluir a partir da 
juntada do último aviso de recebimento aos autos (art. 231, § 1º).
Em se tratando de citação por edital, o prazo terá início no primeiro dia útil seguinte ao 
fim da dilação assinada pelo juiz (art. 231, IV), independentemente da existência de 
pluralidade de réus.
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Art. 578. Após o prazo de resposta do réu, observar-se-á o procedimento 
comum.
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O procedimento comum terá lugar depois de findo o prazo para 
resposta. Tradicionalmente se entende que os efeitos da revelia não se 
aplicam à ação demarcatória. O CPC/73 é expresso a respeito, embora o 
NCPC não o seja. Ainda assim, parece que este dispositivo indica que o 
procedimento continua e que a sentença não será proferida a não ser 
depois de produzida a prova pericial.
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Art. 579. Antes de proferir a sentença, o juiz nomeará um ou mais peritos para levantar o 
traçado da linha demarcada.
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A prova técnica é obrigatória, tratando-se de imposição legal, não podendo ser dispensada 
na ação demarcatória. Mesmo nos casos em que seja possível o julgamento antecipado da 
lide, por revelia (art. 355, II), será necessária a prova pericial.
O NCPC, diferentemente do CPC/73, não especifica que tipo de perito deve levantar o 
traçado da linha demarcada. Apesar disso, o NCPC, quando se refere ao perito, prescreve 
que tratar-se-á de profissional legalmente habilitado, e/ou órgão técnico ou científico 
devidamente inscrito em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado (art. 
156). Não há assim, pura arbitrariedade na escolha no perito, que deverá atuar na causa, 
devendo ser profissional especializado para a realização do trabalho.
Quando, no local, não houver perito inscrito no cadastro disponibilizado pelo tribunal, a sua 
nomeação será de livre escolha pelo juiz, recaindo sobre profissional ou órgão técnico ou 
científico comprovadamente detentor do conhecimento necessário à realização da perícia 
(art. 156, § 5º)
As partes poderão indicar assistentes técnicos, se desejarem (art. 465, II), no prazo de 15 
(quinze) dias (art. 465, § 1.º).
A remuneração do perito obedecerá ao disposto no art. 95 deste Código.
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Art. 580. Concluídos os estudos, os peritos apresentarão minucioso laudo sobre o 
traçado da linha demarcanda, considerando os títulos, os marcos, os rumos, a fama da 
vizinhança, as informações de antigos moradores do lugar e outros elementos que 
coligirem.
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Estes dispositivos deixam evidente a imprescindibilidade da prova pericial, salvo no 
caso de se aplicar aos autos o art. 573, que menciona imóveis georreferenciados. Nestes 
casos, pode o juiz, se entender não ser necessária, dispensar a prova pericial.
O juiz nomeará um ou mais peritos para levantar o traçado e estes elaborarão laudo 
minucioso, nos termos do art. 580 do NCPC. Embora o NCPC não faça referência 
expressa ao trio de peritos, a que faz o CPC/73 (art. 956), nada impede que o juiz 
nomeie agrimensor e arbitrador, pois as informações técnicas que têm ambos os 
profissionais são diferentes e igualmente necessárias.16
Art. 581. A sentença que julgar procedente o pedido determinará o traçado da linha 
demarcanda.
Parágrafo único. A sentença proferida na ação demarcatória determinará a restituição 
da área invadida, se houver, declarando o domínio ou a posse do prejudicado, ou 
ambos.
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Este dispositivo trata da sentença que põe fim à primeira fase do procedimento 
demarcatório. Nela, define-se a linha que divide o imóvel do autor do(s) confinante(s). 
A sentença pode acolher o pedido de demarcação e determinar o traçado, assim como 
pode, também, julgar o pedido improcedente ou não admitir a ação.
Diz o parágrafo único que se houver área invadida, pelo proprietário ou pelos 
confinantes, na própria sentença da 1.ª fase o juiz, declarando o domínio ou a posse do 
prejudicado – que, como dissemos, pode ser o autor ou o réu, confinante – determina a 
restituição da área invadida.
Interessante notar-se aqui que o autor pode ser condenado, sem que o réu tenha feito 
pedido. Trata-se de consequência da verificação objetiva de onde a efetiva divisão entre 
ambos os imóveis deva ocorrer.
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Art. 582. Transitada em julgado a sentença, o perito efetuará a demarcação e colocará os 
marcos necessários.
Parágrafo único. Todas as operações serão consignadas em planta e memorial descritivo 
com as referências convenientes para a identificação, em qualquer tempo, dos pontos 
assinalados, observada a legislação especial que dispõe sobre a identificação do imóvel 
rural.
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Proferida a sentença, inicia-se a fase executiva da demarcação. O traçado, até então no 
papel, se torna realidade, por meio da colocação de marcos no solo, que será feita por 
perito, de regra, um agrimensor.
Evidentemente, todo o material será documentado: em planta e memorial descritivo, 
tudo de acordo com a legislação pertinente.
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Art. 583. As plantas serão acompanhadas das cadernetas de operações de campo e do 
memorial descritivo, que conterá:
I - o ponto de partida, os rumos seguidos e a aviventação dos antigos com os respectivos 
cálculos;
II - os acidentes encontrados, as cercas, os valos, os marcos antigos, os córregos, os rios, 
as lagoas e outros;
III - a indicação minuciosa dos novos marcos cravados, dos antigos aproveitados, das 
culturas existentes e da sua produção anual;
IV - a composição geológica dos terrenos, bem como a qualidade e a extensão dos 
campos, das matas e das capoeiras;
V - as vias de comunicação;
VI - as distâncias a pontos de referência, tais como rodovias federais e estaduais, 
ferrovias, portos, aglomerações urbanas e polos comerciais;
VII - a indicação de tudo o mais que for útil para o levantamento da linha ou para a 
identificação da linha já levantada.
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A caderneta de campo é documento onde serão registradas as principais 
informações do imóvel pelo agrimensor. Por se tratar de atividade que 
normalmente escapa ao conhecimento da maioria dos profissionais do 
direito, a atividade realizada pelo agrimensor deverá ser relatada de 
maneira clara e organizada, de modo a ser mais facilmente compreendia 
por aqueles que não detêm o conhecimento específico sobre o assunto.
Deste documento, além das principais indicações e anotações do imóvel, 
poderão constar ilustrações, fotografias do imóvel etc24.. Os incisos 
trazem as principais informações que deverão constar na caderneta de 
campo, não se tratando de rol exaustivo, como indica o inciso VII.
O memorial descritivo difere da caderneta de campo. Diferencia-se, pois, 
nela constará o passo a passo das ações do perito. Dessa forma, com o 
memorial descritivo e a caderneta de campo em mãos, o juiz terá relato 
de tudo que existe e foi desenvolvido na perícia realizada no imóvel.
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▪ Art. 584. É obrigatória a colocação de marcos tanto na estação inicial, dita 
marco primordial, quanto nos vértices dos ângulos, salvo se algum desses 
últimos pontos for assinalado por acidentes naturais de difícil remoção ou 
destruição.
▪ ----------
▪ A segunda fase da demarcação é o momento de concretização da linha 
demarcanda, i.e., da criação, no mundo dos fatos, dos limites do bem imóvel 
já apontados na perícia. Para isso, o perito tomará como base o marco 
primordial, seguindo para os vértices dos ângulos que, juntos, darão a forma 
da área do imóvel, caso a colocação de marco não seja inviabilizada por 
acidentes naturais. Ao final do trabalho, tudo deverá constar de relatório, 
que será entregue ao juiz (art. 585 e 586).
21
Art. 585. A linha será percorrida pelos peritos, que examinarão os marcos e os 
rumos, consignando em relatório escrito a exatidão do memorial e da planta 
apresentados pelo agrimensor ou as divergências porventura encontradas.
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Trata-se de dispositivo autoexplicativo, em que se dá sequência aos atos que 
preparam o processo para a sentença.
Como já salientado, o NCPC nada dispõe sobre o trio de peritos do qual trata o 
art. 956 do CPC/73. No entanto, o dispositivo ora comentado menciona 
expressamente a figura do agrimensor, indicando a necessidade de que um 
dos peritos a serem nomeados tenha esse tipo de conhecimento e formação.
Os demais peritos, nesse sentido, formularão relatório escrito a fim de fornecer 
ao magistrado elementos de convicção complementares acerca da exatidão da 
prova pericial produzida ou de eventuais divergências existentes.
22
▪ Art. 586. Juntado aos autos o relatório dos peritos, o juiz determinará que as 
partes se manifestem sobre ele no prazo comum de 15 (quinze) dias.
▪ Parágrafo único. Executadas as correções e as retificações que o juiz 
determinar, lavrar-se-á, em seguida, o auto de demarcação em que os limites 
demarcandos serão minuciosamente descritos de acordo com o memorial e a 
planta.
▪ ----------
▪ As partes terão o prazo comum de 15 (quinze) dias para se manifestar sobre 
o relatório dos peritos, juntado aos autos. Feitas as correções determinadas 
pelo juiz, os limites demarcandos serão descritos segundo o memorial e a 
planta.
23
▪ Art. 587. Assinado o auto pelo juiz e pelos peritos, será proferida a sentença 
homologatória da demarcação.
▪ ----------
▪ Assinado o relatório pelo juiz, será proferida a segunda sentença, 
homologatória de demarcação, que produzirá imediatamente efeitos após a 
sua publicação, visto não estar sujeita ao efeito suspensivo (art. 1.009, § 1º, I).
24
DA DIVISÃO
Art. 588. A petição inicial será instruída com os títulos de domínio do promovente e 
conterá:
I - a indicação da origem da comunhão e a denominação, a situação, os limites e as 
características do imóvel;
II - o nome, o estado civil, a profissão e a residência de todos os condôminos, 
especificando-se os estabelecidos no imóvel com benfeitorias e culturas;
III - as benfeitorias comuns.
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Os arts. 588 e seguintes tratam de outro procedimento especial: a ação de divisão. 
Voltamos a relembrar o que dissemos antes: ambos os procedimentos podem ser 
cumulados. Serão, na verdade, ações sucessivas. Trata-se de uma cumulação sui 
generis, já que, por exemplo, as partes de ambas as ações não são as mesmas. O que 
ocorre de rigor é que os procedimentos “engatam” um no outro, sem solução de 
continuidade.
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▪ Com a ação de divisão extingue-se o condomínio, quando o objeto sobre o qual recai 
são terras particulares. Necessário que haja antes a ação divisória, quando há 
conflito sobre a precisão dos limites do imóvel a ser dividido.
▪ Se se tratar de imóvel indivisível, não passível de ser dividido fisicamente, o 
condomínio se extingue pela divisão econômica: alienação judicial e partilha 
do quantum apurado.
▪ A ação de divisão gera a divisão física do imóvel, atribuindo-se, afinal, a cada 
comunheiro uma parcela específica do terreno ou do edifício. Vê-se, assim, que 
também o procedimento de divisão pode ter, comode fato tem, duas fases. Na 
primeira, pleiteia-se a declaração do direito à extinção do condomínio e na segunda, 
tendo sido a ação julgada procedente, procede-se à realização da divisão, por meio 
de atos concretos.
▪ A legitimidade ativa é dos condôminos. O possuidor só tem legitimidade se se tratar 
de composse. Do mesmo modo, o usufrutuário tem legitimidade para mover ação 
divisória contra outro usufrutuário. O importante é a homogeneidade de direitos 
do(s) autor(es) e do(s) réu(s).
▪ Trata-se, também, da ação real, portanto deve(m) o(s) cônjuge(s) do(s) autor(es) e 
do(s) réu(s) anuírem se não estiverem presentes como litisconsortes.
▪ Os sujeitos passivos são todos os demais condôminos, em litisconsórcio necessário –
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Art. 589. Feitas as citações como preceitua o art. 576, prosseguir-se-á na forma dos 
arts. 577 e 578.
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Valem aqui as mesmas observações feitas para os arts. 576 a 578. As citações serão 
feitas pelo correio, como regra. Os desconhecidos ou aqueles que estejam em lugar 
incerto e não sabido poderão ser citados por edital.
O prazo para a contestação é de 15 (quinze) dias. A ausência de contestação não faz 
necessariamente incidir os efeitos da revelia. No entanto, à vista dos elementos 
constantes dos autos, é possível que o magistrado julgue antecipadamente a lide (art. 
355, II), proferindo sentença e extinguindo a primeira fase da demanda de divisão25..
Ainda que não seja possível o julgamento antecipado da lide, a demanda prosseguirá 
conforme o rito previsto para o procedimento comum, culminando na prolação de 
sentença (arts. 203, § 1º, 318, parágrafo único e 578).
Dessa forma, caso seja procedente o pedido e reconhecido o direito do(s) autor(es) da 
ação de divisão, extinguir-se-á o condomínio entre as partes e a divisão propriamente 
dita ficará para a segunda fase da ação divisória, de cumprimento da sentença, 
conforme se verá a seguir.
27
Art. 590. O juiz nomeará um ou mais peritos para promover a medição do 
imóvel e as operações de divisão, observada a legislação especial que dispõe 
sobre a identificação do imóvel rural.
Parágrafo único. O perito deverá indicar as vias de comunicação existentes, as 
construções e as benfeitorias, com a indicação dos seus valores e dos 
respectivos proprietários e ocupantes, as águas principais que banham o 
imóvel e quaisquer outras informações que possam concorrer para facilitar a 
partilha.
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Esgotada a primeira fase da ação divisória e superada eventual fase recursal, a 
fase de cumprimento da sentença se iniciará com a medição do imóvel. Para 
isso, também a prova pericial é essencial e o legislador a prevê do mesmo 
modo que o faz para a ação demarcatória. Menciona poder o juiz nomear um 
ou mais peritos.
28
Art. 591. Todos os condôminos serão intimados a apresentar, dentro de 10 (dez) dias, 
os seus títulos, se ainda não o tiverem feito, e a formular os seus pedidos sobre a 
constituição dos quinhões.
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Trata-se de reprodução do art. 970 do CPC/73.
Importante ressalvar que o(s) condômino(s) autor(es) já deverá(ão) instruir a inicial 
com seu(s) respectivo(s) título(s) de domínio (art. 588, caput), requisito específico da 
exordial da ação divisória. Desse modo, caso não o faça no momento oportuno, o juiz 
deverá determinar a emenda da inicial (art. 321). Neste momento, portanto, o(s) 
condômino(s) autor(es) deverão ser intimado(s) para formular pedido acerca da 
constituição de seu(s) quinhão(ões), caso já não tenha(m) feito na petição inicial.
O(s) condômino(s) réu(s), via de regra, apresentará(ão) seu(s) título(s) na contestação. 
Caso contrário, já nesta fase de cumprimento de sentença, também será(ão) 
intimado(s) para apresentá-lo(s) dentro do prazo de 10 (dez) dias, bem como para 
formular seu(s) pedido(s) em relação ao(s) respectivo(s) quinhão(ões).
29
Art. 592. O juiz ouvirá as partes no prazo comum de 15 (quinze) dias.
§ 1º Não havendo impugnação, o juiz determinará a divisão geodésica do imóvel;
§ 2º Havendo impugnação, o juiz proferirá, no prazo de 10 (dez) dias, decisão sobre 
os pedidos e os títulos que devam ser atendidos na formação dos quinhões.
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No que concerne ao caput do artigo ora comentado, destaca-se que houve modificação 
quanto ao prazo que as partes terão para se manifestar acerca dos pedidos formulados 
pelas demais em relação aos seus respectivos quinhões: era de 10 dias no CPC/73 (art. 
971, caput) e, com o NCPC, seguirá a regra geral de 15 dias.
O parágrafo único reproduz a mesma regra contida no art. 971, parágrafo único, do 
CPC/73: feitas impugnações, o juiz terá o prazo impróprio de 10 dias para decidi-las, 
delimitando, de forma provisória, a formação dos respectivos quinhões; caso não haja 
qualquer impugnação, o juiz determinará a divisão geodésica do imóvel, que 
representa uma repartição proporcional provisória, a ser confirmada por posterior 
perícia e sentença homologatória final.
Como se observa, são decisões interlocutórias que põem fim a questões incidentes, 
sendo, portanto, impugnáveis por meio de agravo de instrumento (art. 1.015, II).
30
Art. 593. Se qualquer linha do perímetro atingir benfeitorias permanentes dos 
confinantes feitas há mais de 1 (um) ano, serão elas respeitadas, bem como os 
terrenos onde estiverem, os quais não se computarão na área dividenda.
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O NCPC, ao repetir a disposição do art. 973 do CPC/73, preferiu, 
corretamente, deixar a conceituação de benfeitoria para os artigos 96 e 97 do 
CC, que tratam do tema.
Por outro lado, a adoção do adjetivo “permanente” para as benfeitorias feitas 
há mais de um ano faz surgir uma nova classificação para essa espécie de 
melhoramento do imóvel, a ser enfrentada pela doutrina civilista.
A partir disso, ressalta o dispositivo ora comentado que as benfeitorias 
permanentes dos confinantes feitas há mais de um ano deverão ser 
respeitadas, bem como os seus respectivos terrenos, que não se computarão na 
área dividenda. Nesse caso, restará ao condômino que se julgar prejudicado 
ajuizar ação reivindicatória a fim de reaver a sua propriedade em relação a 
esse terreno.
31
Art. 594. Os confinantes do imóvel dividendo podem demandar a restituição dos 
terrenos que lhes tenham sido usurpados.
§ 1º Serão citados para a ação todos os condôminos, se a sentença homologatória da 
divisão ainda não houver transitado em julgado, e todos os quinhoeiros dos terrenos 
vindicados, se a ação for proposta posteriormente.
§ 2º Nesse último caso terão os quinhoeiros o direito, pela mesma sentença que os 
obrigar à restituição, a haver dos outros condôminos do processo divisório ou de seus 
sucessores a título universal a composição pecuniária proporcional ao desfalque 
sofrido.
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Conforme já exposto nos comentários ao art. 572 quando da demarcação se gera a 
posterior divisão, também este dispositivo prevê dois casos de litisconsórcio 
necessário simples: todos devem ser necessariamente citados, mas a sentença pode 
não ser uniforme para todos. Há várias relações jurídicas em jogo. Se ainda não tiver 
transitado em julgado a decisão divisória, na ação movida pelos confinantes serão 
réus todos os condôminos. Se, no entanto, a ação for proposta depois, deverão ser 
réus apenas aqueles que ficaram com as partes do imóvel dividido que invade o(s) 
terreno(s) do(s) confinante(s) autor(es).
32
▪ Da mesma forma colocada anteriormente, o parágrafo segundo cria um 
mecanismo semelhante ao que ocorre no chamamento ao processo: a 
sentença que condena os proprietários dos quinhões cujos limites 
ultrapassaram aqueles traçados na divisória como sendo os do terreno que 
deveria ser dividido, vale como título executivo contra os outros quinhoeiros 
que não foram réus, para deles haverem a composição patrimonial pelo dano 
sofrido.
▪ Nesse caso, não há óbice paraque os confinantes reclamem, 
alternativamente, indenização pecuniária correspondente ao valor da parcela 
de seu bem invadido, incidindo, assim, a regra geral esculpida no já 
comentado art. 572.
33
Art. 595. Os peritos proporão, em laudo fundamentado, a forma da divisão, 
devendo consultar, quanto possível, a comodidade das partes, respeitar, para 
adjudicação a cada condômino, a preferência dos terrenos contíguos às suas 
residências e benfeitorias e evitar o retalhamento dos quinhões em glebas 
separadas.
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Muito embora o NCPC mencione a possibilidade de o juiz nomear um só 
perito (art. 590), o dispositivo ora em comento, por reproduzir o conteúdo o 
art. 978 do CPC/73, utiliza o plural ao se referir aos profissionais com 
expertise para a divisão de terras particulares.
Trata-se de dispositivo que reflete os ditames da equanimidade, operabilidade 
e sociabilidade já esculpidos na Exposição de Motivos do Código Civil de 2002 
por Miguel Reale, bem como do princípio da cooperação processual, pois não 
se pode fazer a divisão do terreno objeto da demanda divisória de maneira a se 
esvaziar a sua função social ou a semear focos de futuros novos litígios entre as 
partes.
34
Art. 596. Ouvidas as partes, no prazo comum de 15 (quinze) dias, sobre o 
cálculo e o plano da divisão, o juiz deliberará a partilha.
Parágrafo único. Em cumprimento dessa decisão, o perito procederá à 
demarcação dos quinhões, observando, além do disposto nos arts. 584 e 585, as 
seguintes regras:
I - as benfeitorias comuns que não comportarem divisão cômoda serão 
adjudicadas a um dos condôminos mediante compensação;
II - instituir-se-ão as servidões que forem indispensáveis em favor de uns 
quinhões sobre os outros, incluindo o respectivo valor no orçamento para que, 
não se tratando de servidões naturais, seja compensado o condômino 
aquinhoado com o prédio serviente;
III - as benfeitorias particulares dos condôminos que excederem à área a que 
têm direito serão adjudicadas ao quinhoeiro vizinho mediante reposição;
IV - se outra coisa não acordarem as partes, as compensações e as reposições 
serão feitas em dinheiro.
35
▪ Inicialmente, destaca-se que há modificação do prazo para as partes se 
manifestarem sobre o cálculo e plano de divisão: era de 10 dias no CPC/73 
(art. 979, caput) e passa a ser de 15 (quinze) dias no NCPC.
▪ Após oportunidade de manifestação das partes, com efeito, finda a fase 
instrutória, o magistrado decidirá sobre a divisão do bem imóvel. Para 
cumprir a referida decisão, os peritos farão a demarcação dos quinhões nos 
moldes do procedimento previsto nos arts. 584 e 585, bem como levarão em 
consideração as regras específicas sobre benfeitorias e servidões, que estão 
esculpidas nos incisos I a IV (sendo esse último inciso um exemplo típico de 
norma di chiusura ou de encerramento do sistema).
36
Art. 597. Terminados os trabalhos e desenhados na planta os quinhões e as servidões aparentes, o 
perito organizará o memorial descritivo.
§ 1º Cumprido o disposto no art. 586, o escrivão, em seguida, lavrará o auto de divisão, 
acompanhado de uma folha de pagamento para cada condômino.
§ 2º Assinado o auto pelo juiz e pelo perito, será proferida sentença homologatória da divisão.
§ 3º O auto conterá:
I - a confinação e a extensão superficial do imóvel;
II - a classificação das terras com o cálculo das áreas de cada consorte e com a respectiva avaliação 
ou, quando a homogeneidade das terras não determinar diversidade de valores, a avaliação do 
imóvel na sua integridade;
III - o valor e a quantidade geométrica que couber a cada condômino, declarando-se as reduções e 
as compensações resultantes da diversidade de valores das glebas componentes de cada quinhão.
§ 4º Cada folha de pagamento conterá:
I - a descrição das linhas divisórias do quinhão, mencionadas as confinantes;
II - a relação das benfeitorias e das culturas do próprio quinhoeiro e das que lhe foram 
adjudicadas por serem comuns ou mediante compensação;
III - a declaração das servidões instituídas, especificados os lugares, a extensão e o modo de 
exercício.
37
▪ Para conclusão de seu trabalho de campo, o(s) perito(s) elaborará(ão) memorial 
descritivo, organizando os quinhões e as servidões aparentes.
▪ Após a sua entrega, ouvidas as partes nos termos do já comentado art. 586 (as partes 
terão o prazo comum de 15 (quinze) dias para se manifestar sobre o relatório dos 
peritos juntado aos autos. Feitas as correções determinadas pelo juiz, os limites 
demarcandos serão descritos segundo o memorial e a planta), o escrivão lavará um 
auto de divisão, observando as diretrizes do § 3º, o qual será assinado pelo 
magistrado e peritos; e uma folha de pagamento para cada condômino, 
contemplando os itens discriminados no parágrafo segundo quando existentes.
▪ Por derradeiro, o juiz proferirá sentença homologatória da divisão.
▪ Assim, ainda que haja apelação, em regra, ela não terá efeito suspensivo (art. 1.012, I), 
de modo que aquela sentença deverá produzir os seus regulares efeitos de imediato, 
dentre eles, o principal: o registro da sua transcrição no Cartório de Registro de 
Imóveis (Lei Federal 6.015/73, art. 168, II, “b”).
38
▪ Art. 598. Aplica-se às divisões o disposto nos arts. 575 a 578.
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▪ Trata-se de disposição repetitiva e desnecessária, tendo em vista que o já 
comentado art. 589 determina expressamente o recurso aos arts. 577 a 578 para os 
procedimentos voltados às fases citatória e de defesa, além de definir o rito do 
procedimento comum para prosseguimento da demanda divisória após o prazo de 
resposta do(s) réu(s).
39
FIM

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