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DIOVANNE KNUPP PACIELLO DE SOUZA – 8035303 
PORTFÓLIO DE BASES FISIOLÓGICAS DO MOVIMENTO HUMANO
Trabalho apresentado  ao    Centro Universitário Claretiano para a disciplina Bases Fisiológicas do Movimento Humano como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo professor Cesar Augusto Bueno Zanella.
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP
2017
INTERATIVIDADE
Avaliação do atleta
Consumo Máximo de Oxigênio - VO2máx
    O Consumo Máximo de Oxigênio (VO2máx) pode ser definido como o maior volume de oxigênio por unidade de tempo que um individuo consegue captar, transportar e metabolizar para a biossíntese da ATP durante exercício máximo.
    Determinações diretas do VO2máx realizadas em teste máximo são um importante indicador do limite superior de tolerância máxima ao exercício aeróbico. Com o incremento da intensidade do esforço existe um aumento linear no consumo do oxigênio (VO2). Eventualmente, a uma dada intensidade, a capacidade máxima de transporte de O2 para os músculos ativos é atingida e o VO2 entra num platô, ainda que por pouco tempo, apesar de continuar a existir um incremento da carga. O valor de VO2 obtido nesse platô é considerado o VO2máx8.
    Para a determinação laboratorial do VO2máx, geralmente, utilizam-se provas ergométricas máximas, e a determinação faz-se de forma direta. O VO2máx pode ser expresso de forma absoluta em litros por minuto (L/min) ou relativo à massa corporal por minuto (mL.kg-1.min-1)8 .
    Este parâmetro fisiológico tem sido utilizado como o modelo padrão na avaliação da aptidão cardiorrespiratória indicador da capacidade de endurance e parâmetro para prescrição de treinamento, com seus valores podendo ser modificado pelo treinamento sistematizado.
    
Avaliação da Força Muscular
Força máxima pode ser definida como a maior força que o sistema neuromuscular pode exercer através de contração voluntária máxima, ocorrendo (dinâmica) ou não (estática) movimento articular. O treinamento resistido promove aumento da força máxima, e este aumento seria devido ao incremento da secção muscular transversa, aumento da sincronização e dos disparos nervosos das unidades motoras, e diminuição do fenômeno de co-contração22.
    Pesquisas têm sido realizadas na tentativa de desenvolver métodos de avaliar a força máxima em atletas de maneira confiável, válida e fidedigna, visto que esta capacidade física é pré-requisito para o sucesso em muitos esportes de competição, e o aumento da força é objetivo principal do treinamento resistido. Porém, um dos problemas encontrados é o da especificidade do movimento, visto que as avaliações são realizadas em aparelhos típicos de musculação, fugindo dos padrões de movimentos dos esportes.
    O teste mais comumente utilizado e pesquisado é o de uma repetição máxima (1-RM), que foi definido como a maior carga que pode ser movida por uma amplitude específica de movimento uma única vez e com padrão de movimento correto.
    No que tange à confiabilidade do teste de 1-RM, verificaram nas suas revisões que vários estudos demonstraram níveis moderados e até mesmo elevados de correlação intraclasses no teste-reteste. Ainda esta não seria a melhor análise destes dados, visto que neste mesmo estudo foi encontrado um nível elevado de correlação entre o primeiro dia de teste da 1-RM e o quarto dia, mas quando utilizado o procedimento de plotagem de Bland e Altman, um recurso estatístico que permite a análise da concordância entre as medidas obtidas nas diferentes sessões de testes de 1-RM, ficou evidente que mesmo em indivíduos treinados (mais de seis meses), seria necessário um tempo de familiarização com o teste para que não se tire conclusão equivocada, e este tempo estaria por volta de 3 sessões para os exercícios agachamento e supino, e 2 sessões para o exercício rosca bíceps. Contudo, este trabalho utilizou praticantes recreacionais de musculação com mais de seis meses de experiência, e não atletas que visam alta performance, o que pode resultar em dados diferentes do acima exposto.
    A intensidade do exercício geralmente é determinada através do percentual da carga máxima em uma única repetição (1-RM), ou estipulada pelo número de repetições máximas e este fato faz com estes testes sejam aplicados a atletas, na tentativa de quantificar o volume e a intensidade de treinamento, além do teste de 1-RM ser de fácil aplicação, com baixo custo operacional e seguro.
    Alguns estudos utilizam o teste de 1-RM na avaliação da força máxima nas condições pré e pós-treinamento de atletas de alto rendimento.
Limiar de Anaerobiose
    A determinação do limiar de anaerobiose, principalmente através do lactato sanguíneo, é hoje uma das principais ferramentas para avaliação do atleta e prescrição do Treinamento16, demonstrando ser superior ao VO2máx para a determinação de intensidade submáxima de treino e mais sensível aos efeitos do treinamento.
    Na literatura encontramos muitas metodologias e nomenclaturas diferentes de determinação do limiar de anaerobiose (Limiar de lactato, lactato mínimo, limiar anaeróbico individual, limiar ventilatório, entre outros), mas todos eles buscam identificar o mesmo parâmetro, que corresponde à intensidade associada à máxima fase estável de lactato sanguíneo
 A elevação da intensidade do exercício intensifica a via glicolítica, pois a maior recrutamento de fibras musculares do Tipo IIa e IIb que são essencialmente glicolíticas, aumentando a produção de lactato e sua consequente liberação no sangue, ocasionando em determinado momento do exercício aumento não linear deste lactato sanguíneo com a intensidade do exercício, caracterizando o limiar de lactato19.
    É importante ressaltar que o aumento da concentração sanguínea de lactato não é um fator prejudicial à performance, e hoje é vista de maneira inversa ao que se acreditava a poucos anos atrás, pois é creditado ao lactato a capacidade tamponante intramuscular, em que o piruvato é reduzido a lactato pela ação da enzima lactato desidrogenase, o qual oxida um NADH. Este NADH retorna à sua forma reduzida NAD, o qual pode participar novamente da glicólise, prorrogando desta forma esforço físico. Outra função importante do lactato é quando este é transportado para fora da célula muscular, via transportador monocarboxilase (MCT), e quando ocorre este transporte, um íon H+ é retirado da fibra muscular pelo mesmo transportador do lactato, via co-transporte, ajudando assim na alcalinização do meio intramuscular.