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Psicologia do Esporte

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Psicologia do Esporte
Relação do texto do cap 20 do livro fundamentos da psicologia do esporte e do exercício e documentário de Bigger Stronger Faster - Maior, mais forte, mais rápido.
 Ao ler o texto comportamento dependentes e patológicos do livro fundamentos da psicologia do esporte, também assistir ao documentário de Bigger Stronger Faster - Maior, mais forte, mais rápido, pude observar um tema predominante que é o uso de drogas feitos por atletas com o meio de obter melhores rendimentos físicos. O uso de medicamentos por alguns atletas, além de trazerem riscos a saúde, é antiético, pois nesse caso, não há igualdade de condições entre os atletas. Como foi mencionado no documentário ‘’não existe droga segura’’. Sempre haverá problemas e efeitos colaterais e o enorme risco a própria saúde.
 Como foi colocado no texto, a razão mais comum para o uso de drogas recreativas entre atletas é psicológica ou emocional. É como se essas drogas oferecem algum tipo de refúgio e alívio contra as emoções desagradáveis no decorrer de experiências competitivas. Outros atletas duvidam da sua capacidade e fazem o uso dessas drogas com o intuito de se sentirem mais confiantes, devido a alta pressão sofrida pelos pais, técnicos, amigos. Numa perspectiva histórica fica demonstrado que atletas são influenciados pelo aspecto socioeconômico levando-os a exceder seus próprios limites, em muitos casos o esporte representa, a chance de ascensão social e econômica para os menos favorecidos.
 A vitória, o resultado, se mostram como uma condição básica do esporte atual, com isso atletas e envolvidos com o meio esportivo buscam cada vez mais recursos que viabilizem o alcance de seus objetivos.
 Com a profissionalização do esporte, atletas passaram a se dedicar integralmente ao alcance de suas metas. Muitos atletas são vistos como heróis servindo de referência de identificação para a sociedade. Assim o espetáculo esportivo promovido por esses atletas passou a ser vendido como mercadoria, atraindo grandes investimentos e também a atenção da mídia.
 Atletas são pressionados constantemente à conquista de resultados cada vez melhores, muitas vezes em um curto período, com isso atletas se sentem inseguros, sentindo-se incapazes de corresponder suas próprias expectativas e as de outras pessoas. Assim visando o resultado, esses atletas acabam recorrendo ao uso do doping.
 Ao utilizar substâncias dopantes e recursos ilegais com o intuito de melhorar o desempenho, os atletas não buscam apenas superar os adversários em busca da vitória, há também a busca pelo status, pelo prestígio social e principalmente pela retribuição financeira.
 A atitude de "vencer a qualquer custo" que se difundiu na sociedade coloca o atleta em uma situação de risco. Evidências sugerem que alguns atletas sofreriam grandes riscos, inclusive de morte, para obter uma droga que lhes desse a certeza de ganhar uma medalha de ouro olímpica. Contudo, o uso dos esteroides anabolizantes por atletas é contrário aos princípios éticos da competição desportiva e, dessa forma, é repudiado.
 Irei citar abaixo algumas sugestões para serem trabalhadas descritas no texto afim de ajudar a prevenir ou, no mínimo, reduzir a probabilidade de uso de drogas:
1: Ofereça um ambiente de apoio que aborde as razões que levam o indivíduo a usar drogas. Fortaleça os participantes por aumento da autoestima e autoconfiança, porque pessoas que se sentem bem com elas mesmas têm menor probabilidade de consumir drogas. Mantenha a vitória em perspectiva e reduza a pressão de vencer a qualquer custo. Esteja atento aos sintomas de abuso de substâncias.
2. Eduque os participantes acerca dos efeitos do uso de drogas. O segredo aqui é ser informador e preciso em relação aos efeitos negativos e positivos (melhora do desempenho) de várias drogas. Usar exemplos de atletas bem conhecidos (ou promover palestras com eles) pode funcionar. Você poderia citar o exemplo do quarterback do Green Bay, Brett Favre: viciado em drogas analgésicas, Favre teve de se submeter a uma terapia num centro de tratamento para lidar com o problema. Há também a história edificante do retorno da campeã de tênis Jennifer Capriati ao circuito, após uma luta contra as drogas, que voltou a vencer torneios importantes. Você também pode transmitir informações por meio do envolvimento de companheiros de equipe e pelo uso de técnicas de desempenho de papéis e facilitação de grupo.
3. Desde o início, exponha os atletas à ideia de que usar drogas otimizadoras do desempenho equivale a uma competição fraudulenta e injusta. Conforme já observado, aumentar o senso moral dos atletas parece ter o maior efeito na inibição do uso de drogas. Ini-cie os programas cedo e continue a expor aos atletas jovens a noção de que é injusto e simplesmente errado vencer com o auxílio de drogas. E etc.
 Citei a cima algumas propostas que foram sugeridas no texto com o intuito de minimizar ou até mesmo tornar inexistente o uso de drogas por parte de alguns atletas.
 Referência:
Weinberg, Robert S. Gould Daniel. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. Edição 6. Cap: 20. Porto Alegre, 2017.
Bigger Stronger Faster - Maior, mais forte, mais rápido. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=h8ADP6C7rKM>. Acesso em: 19 maio 2019.
 
 
 Graduação de Psicologia
Disciplina de Psicologia do Esporte
Prof : Ricardo Angelo de Andrade Souza
 
 Maria Jacleane Evangelista de Sousa Mat: 01259708
 Rebeca Romualdo dos Santos Mat: 01250856

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