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201986_20386_AULA 2- Portos e vias navegáveis (2)

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Portos e vias 
navegáveis
Prof: Ms. Monigleicia Alcalde Orioli
Aula 1- Generalidades sobre o 
transporte marítimo e fluvial...Revisão
Introdução
• O que é transporte?
• Principais modos de transporte
2
Aula 1- Generalidades sobre o 
transporte marítimo e fluvial...Revisão
Comparativo entre as modalidades de 
transportes 
3
Hidroviário
 Cargas grandes 
(volumosas) e pesadas
 Longas distâncias
 Velocidades baixas
Principais produtos: 
combustíveis líquidos, 
carvão, cereais, minérios, 
etc.
Vantagens
(+ barato devido a maior eficiência energética)
Aula 1- Generalidades sobre o 
transporte marítimo e fluvial...Revisão
Transporte marítimo
4
Navegação marítima
• Construção, melhoramento e aparelhamento 
dos portos;
• Sua exploração econômica.
Tendências modernas 
➔ Aumento das dimensões
➔ Especialização 
Aula 1- Generalidades sobre o 
transporte marítimo e fluvial...Revisão
Transporte Fluvial
5
Navegação fluvial
• Construção dos portos fluviais;
• Exploração comercial das redes de navegação 
interior.
• Aproveitamento, adaptação, construção dos canais 
de navegação interior;
Rede hidroviária brasileira 
Mais de 40.000 km de extensão
Enorme potencial de utilização
Estados com relevo acentuado próximos a costa 
(Bahia à Santa Catarina)
Aula 2- Plano Hidrográfico Estratégico 
e navegabilidade de hidrovias
6
Plano 
Hidrográfico 
Estratégico
(PHE)
Ministério dos 
transportes
Aprimorar o setor de Transporte Hidroviário 
Interior (THI)
Por meio do aumento de sua confiabilidade e 
do volume de carga transportada, bem como 
da expansão de sua malha.
Objetivos
Plano hidrográfico estratégico
7
Etapas de 
elaboração
Elaboração do plano de estudo
Consultas as partes interessadas
Diagnóstico e Avaliação
Elaboração e avaliação de estratégias
Elaboração do plano Estratégico 
Preliminar 
Preparação do Plano estratégico Final
Plano hidrográfico estratégico
8
Metas e objetivos
“Transportar no mínimo 110 milhões de 
toneladas de carga por meio do 
transporte hidroviário interior em 2031”
1. Rede hidroviária brasileira extensa e com qualidade 
2. 2. Sistema de transporte confiável e desenvolvido.
O objetivo preliminar foi definido como:
Foram definidas duas metas:
Plano Hidrográfico Estratégico
9
Estima-se que, para a execução dos projetos previstos no 
PHE, serão investidos cerca de R$ 17 bilhões em obras de 
ampliação do modo hidroviário
O estudo inclui todas as 
hidrovias que já acomodam 
fluxos de carga igual ou 
superior a 50 mil toneladas 
anuais
Amazonas/Solimões 
e Negro, Madeira, 
Tapajós e Teles Pires, 
Tocantins, Araguaia, 
São Francisco, 
Parnaíba, Tietê e 
Paraná, Paraguai, 
Hidrovias do Sul
Navegabilidade de hidrovias
10
Navegabilidade dos rios
Características do 
cursos d’água
Classificação 
(morfológica)
Rios de alto curso
Rios de médio curso
(rios de planalto)
Rios de baixo curso 
(planície)
Navegabilidade de hidrovias
11
Rios de alto curso
• Regiões altas e/ou acidentadas
• Quedas rápidas e corredeiras
• Grande velocidade de escoamento
• Margens altas
• Rios raramente são largos e 
profundos
Navegabilidade precária
Navegabilidade de hidrovias
12
Rios de médio curso
(rios de planalto)
• Também apresentam obstáculos (rápidos, 
corredeiras, trechos com pedras e/ou pouca 
profundidade)
• Obstáculos não muito frequentes
• Intercalam trechos com pouca
declividade e boas condições naturais de
navegação, interrompidos por desníveis,
corredeiras ou quedas.
Mais eficientes 
para a 
navegação do 
que os de alto 
curso
Ex: Paraná, São Francisco, 
Tocantins, a montante de 
Tucuruí: Rio Negro, etc.
Navegabilidade de hidrovias
13
Rios de baixo curso
(rios de planície)
• Declividade suave e regular
• Poucos obstáculos (bancos que se formam nas 
bocas dos tributários)
Mais favoráveis 
a navegação
Ex: Maior parte dos rios da Amazônia brasileira (Solimões- Amazonas, 
Madeira, Japurá). Paraguai.
Navegabilidade de hidrovias
14
Principais classes 
de Hidrovias
Rios de corrente 
livre
Rios canalizados
Canais
Rios de corrente livre
15
Rios de corrente 
livre
• Naturalmente navegáveis
• Não há barragens em seu curso
• Regularização do leito
• Regularização da descarga
• Dragagem
• Retificação de meandros
Podem ter suas condições de navegabilidade melhoradas
Rios de corrente livre
16
Regularização do 
leito
• Consiste em modificar, obedecendo 
as formas naturais do mesmo. 
• Atuando principalmente no traçado 
em planta. 
Regularização por Simples 
contração
• Obras caras
• Resultados limitados
Só é empregado para resolver certas 
passagens difíceis e defeituosas
Rios de corrente livre
17
Regularização de 
descarga
Implantação de reservatórios a 
montante do trecho navegável
(regular a vazão)
Vantagens não somente para 
navegação, mas também para os demais 
usos da água
18
Dragagem
É um procedimento de
escavação/remoção de sedimentos (solo,
rochas, areia, lodo) do fundo dos rios,
lagos, oceanos, entre outros, por meio
de equipamentos denominados “draga”
Navegabilidade de hidrovias
19
Dragagem
Navegabilidade de hidrovias
• Equipamentos mecânicos ou hidráulicos
• Pouca influência no regime dos rios
• Material pode ser removido do leito ou 
deixado no mesmo
• Equipamentos e tecnologias diversas
elinda
alcatruz
calha
a
Alcatruzes: raspagem de fundo 
permite dragagem contínua
Apresenta esteiras de recolhimento de
material dragado. Permite rápido
descarregamento e recolhimento de
material
20
Dragagem
Navegabilidade de hidrovias
Equipamentos descontínuos
• Pá-de-arrasto
• Colher
• Concha
Pá de arrasto (dragline):
draga terrestre, utilizada
principalmente em rios, tem
funcionamento parecido com
retroescavadeira. Apresenta
como vantagens o custo baixo
e operação adequada para
terrenos moles, como
desvantagens, inclui-se a
baixa produtividade e
limitado alcance da
dragagem.
21
Dragagem
Navegabilidade de hidrovias
Equipamentos descontínuos
• Pá-de-arrasto
• Colher
• Concha
Colher: pode ser tanto terrestre
como flutuante. Apresenta maior
robustez (permite corte de
material mais duro) e custo
baixo; como desvantagens,
podem ser citadas a baixa
produtividade, o curto alcance e
profundidade limitada de
dragagem
22
Dragagem
Navegabilidade de hidrovias
Equipamentos descontínuos
• Pá-de-arrasto
• Colher
• Concha
Concha (clamshell)Apresenta-se
como uma haste e gancho com grabs
na ponta, utilizado para remoção de
terra, blocos etc. Pode ser colocada
sobre esteiras e prestam muito bem
para a montagem de molhes.
Apresenta vantagens no tocante a
remoção de blocos de rocha, o custo
baixo de operação e profundidade de
dragagem ilimitada. A produtividade
é, por outro lado, a mais baixa de
todas e o alcance deixa a desejar.
23
Dragagem
Navegabilidade de hidrovias
Equipamentos hidráulicos 
(dragas de sucção)
Estas dragas são mais adequadas para a
remoção de areia e silte pouco
consolidado, removendo e transportando o
sedimento na forma líquida. São em geral
bombas centrífugas, acionadas por
motores a diesel ou elétricos, montadas
sobre barcas e que descarregam o
material dragado através de tubulações
mantidas sobre a água através de
flutuadores
a disposição final do material dragado, a qual poderá ser feita no próprio
rio ou em suas margens, ou em aterro regulamentado e autorizadoCurvas representam um problema para a 
navegação
– Maior dificuldade e risco
– Acréscimo na distância
Navegabilidade de hidrovias
Curvas
Navegabilidade de hidrovias
Erosão: alargamento dos rios
SACADO
J
H
GD
E
F
E1
A
B I
C
Vista em planta de um rio meândrico
Água tende a encurtar o caminho
Meandro se torna uma lagoa (sacado)
Navegabilidade de hidrovias
Rio Ribeira (PR/SP)
Busca de novo perfil de equilíbrio
– Alteração da declividade do 
trecho
– Erosão à montante
– Assoreamento à jusante
Navegabilidade de hidrovias
Retificação de meandros
Navegabilidade de hidrovias
Para uma boa navegabilidade é preferível trechos retos ou 
curvas suaves (grandes raios)
canal
banco
a) Boa passagem
ponto de inflexão
b) Má passagem
Vista em planta de bancos nas curvas de rios
 Características para que um rio seja naturalmente 
navegável (rios de corrente livre)
• Vazão mínima > 50 m³/s (não é uma regra)!
• Declividade < 25 cm/km (o rio é navegável)
• Obs: Rio Amazonas tem em média uma declividade de 2 a 3 cm/km!
29
Rios de corrente livre
Rios canalizados
30
Rios canalizados
Possuem uma série de barragens com 
eclusas ao longo do curso d’ água
Hidrovia Tietê- Paraná
Barragens e eclusas de Barra bonita, 
Bariri, Ibitinga etc no Rio Tiête e 
Jupiá e Porto Primavera no Paraná, 
que permite a navegação até a 
hidrelétrica de Itaipu.
Rios canalizados
https://www.google.com/search?rlz=1C1EJFA_enBR684BR
684&biw=1366&bih=608&tbm=isch&sa=1&ei=1LN2XNfiE_
Kf5OUPmrmV2Ag&q=eclusa&oq=eclusa&gs_l=img.12..0l3j
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-wiz-
img.......0i30j0i19j0i10i19j0i10.QviqUtYvyQg#imgrc=umfrvi
EEAPFxLM:
31
Fonte: Portal Região dos vales
http://www.regiaodosvales.com.br/administracao-
firmara-convenio-para-manutencao-da-barragem-
eclusa/
Bom Retiro do Sul
Canais
32
Canais Vias navegáveis interiores 
completamente artificiais
Canais
Construído lateralmente ao 
leito do curso d’água 
São de interligação de 
hidrovias 
Canal de Pereira Barreto- Rio Tietê e Rio 
Paraná
FATORES NECESSÁRIOS PARA A
SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO
FLUVIAL
1 – Existência de documentos cartográficos (cartas
náuticas ou croquis de navegação) adequados e
atualizadas, cobrindo a hidrovia
33
2 –Existência de um sistema de Sinalização Náutica
(balizamento fluvial) eficiente, que indique continuamente
ao navegante as ações a empreender para manter-se
navegando no canal, ou os perigos a evitar;
3 – Existência de um sistema de divulgação do nível do rio
em diversas estações fluviométricas ao longo da hidrovia;
FATORES NECESSÁRIOS PARA A
SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO
FLUVIAL
34
4 – Familiarização dos navegantes com o trajeto, ou seja,
conhecimento prático das características e particularidades da
hidrovia, o que os torna capazes de atender prontamente às
diversas manobras necessárias à permanência da embarcação
no canal de navegação;
5 – Emprego de métodos e técnicas próprios da navegação
fluvial;
6 – Existência de normas e regulamentos especiais para o
tráfego nas hidrovias, visando um transporte seguro e a
salvaguarda da vida humana e do meio ambiente; e
7 – Emprego de embarcações adequadas e providas de
recursos específicos para a navegação fluvial.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Silva, A.N.R Da. Portos e Vias Navegáveis. Programa de Engenharia de
Transportes. Escola de Engenharia de São Carlos-EESC. Universidade de São
Paulo, reimpressão, maio de 2016.
Navegação Fluvial. Curso de Geografia. Centro Universitário Claretiano. Disponível
em: http://www.borestenautica.com.br/arquivos/Balizamento%20Rio.pdf. Acesso em:
26/02/2019.

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