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DIRETRIZES PARA
EXECUÇÃO DE OBRAS
2011
Ga�sa S.A.
R01 - 15/04/20
 P á g i n a | 2 
 
Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DE OBRAS 
 
Caro construtor, 
Dando continuidade ao trabalho iniciado em 2010, estamos publicando uma nova versão do caderno de 
Diretrizes Tenda/Gafisa para execução de obras. 
Este caderno apresenta diretrizes do que esperamos como resultado dos serviços a serem executados 
na obra em que você é nosso parceiro. É fundamental sua análise desse documento para que todos os 
processos estejam alinhados e que nossa evolução técnica se consolide cada vez mais. Além das 
diretrizes de execução, temos ainda o Programa PEP, que orienta as obras com relação ao planejamento 
e controle das atividades e custos. 
Dentro de nossa estrutura organizacional, diversos profissionais estão envolvidos na tarefa de dar o 
apoio necessário para o bom andamento das obras. Nós do DOT, departamento de Desenvolvimento de 
Operações e Tecnologia, somos os responsáveis pela definição das diretrizes aqui apresentadas, visando 
a uniformidade da execução dos serviços em todas as regiões do Brasil. 
O COPE (Controle de Operações, Processos e Especificações), que é a área de controle de qualidade e 
está diretamente ligada à nossa atuação, acompanhará mensalmente as obras, monitorando a 
aderência da execução dos serviços às diretrizes aqui apresentadas. 
As dúvidas referentes às diretrizes de execução aqui apresentadas poderão ser esclarecidas com o 
representante do COPE e com o engenheiro Gafisa/Tenda responsável pelo seu empreendimento. Além 
disso, serão realizados treinamentos periódicos nas regionais para disseminar os conceitos aqui 
abordados. 
Estamos à disposição para eventuais esclarecimentos e orientações referentes a esse documento. 
 
 
Atenciosamente, 
 
Priscila de França Pinheiro 
Gerente DOT 
 P á g i n a | 3 
 
Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
ÍNDICE 
1. PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO .................................................................................................. 4 
2.1 Apartamento protótipo ........................................................................................................ 4 
2.2 Apartamento referência ....................................................................................................... 4 
2.3 Terminabilidade .................................................................................................................... 5 
2. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ........................................................................................................... 7 
2.1 Terraplanagem ...................................................................................................................... 7 
2.5 Gabarito ................................................................................................................................ 8 
2.6 Fundação ............................................................................................................................. 10 
2.7 Estruturas de concreto armado ......................................................................................... 12 
2.8 Alvenaria Estrutural ............................................................................................................ 18 
2.9 Alvenaria de vedação ......................................................................................................... 27 
2.10 Instalações elétricas e telefônicas ................................................................................... 28 
2.11 Instalações hidráulicas ..................................................................................................... 31 
2.12 Esquadrias de alumínio .................................................................................................... 35 
2.13 Gesso ................................................................................................................................. 37 
2.14 Impermeabilização ........................................................................................................... 40 
2.15 Revestimento cerâmico em pisos e paredes ................................................................... 44 
2.16 Emboço ............................................................................................................................. 46 
2.17 Pintura ............................................................................................................................... 48 
2.18 Portas ................................................................................................................................ 49 
2.19 Louças sanitárias, pias, tanques, bancadas e metais ...................................................... 50 
2.20 Revestimento de fachada, argamassa e pintura ............................................................. 52 
3. CONTROLE DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS .......................................................................... 57 
3.1 Administração de materiais: Almoxarifado, organização e identificação ........................ 57 
3.2 Controle de calibração de equipamentos .......................................................................... 60 
4. ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DE SERVIÇO ...................................................................... 61 
 
 P á g i n a | 4 
 
Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
1. PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO 
O Macro fluxo é um modelo de gestão de atividades criado pela Gafisa, que define a seqüência ideal de 
atividades que permita uma melhor utilização de recursos e a redução de retrabalhos. 
A seqüência de atividades apresentada no Macro Fluxo padrão foi definida por um grupo de 
profissionais da Gafisa/Tenda, do qual fazem parte representantes das áreas de produção, 
planejamento e controle, projetos, desenvolvimento técnico. 
Cada obra deverá validar o seu Macro Fluxo com o COPE antes da sua primeira avaliação mensal. Esse 
processo deve ser conduzido através do engenheiro Gafisa/Tenda responsável pelo seu 
empreendimento. No final desse caderno segue anexo o macro fluxo padrão para execução de obras em 
alvenaria estrutural. 
2.1 Apartamento protótipo 
� O apartamento protótipo é uma unidade que deve ser executada antes das demais (logo após a 
liberação do escoramento do andar), permitindo possíveis ajustes e compatibilizações de projeto 
que não foram identificados anteriormente, e também a avaliação de acabamentos e quaisquer 
modificações necessárias para melhoria do produto; 
� A execução prévia vai evitar que possíveis falhas sejam executadas em diversas unidades, e por isso 
a unidade que será o apartamento protótipo deve ser definida logo no início da obra, para que 
todos os insumos necessários para sua execução sejam providenciados. Todos os materiais 
utilizados no protótipo devem ser os mesmos listados no memorial descritivo da obra em questão; 
� A seqüência dos serviços a serem executados no apartamento protótipo deverá ser a mesma 
definida no macro fluxo da obra validado; 
� O cronograma de execução da obra deve ser definido para que a unidade esteja pronta em 60 dias, 
a contar a partir da data de liberação do escoramento do pavimento em questão; 
� O engenheiro Gafisa/Tenda deve estar ciente de todas as etapas da execução, para 
acompanhamento e avaliação ao longo do cronograma; 
� O engenheiro Gafisa/Tenda deverá participar da aprovação do apartamento protótipo, e eventuais 
dúvidas deverão ser esclarecidas com o departamento de projetos. 
 
2.2 Apartamento referência 
� A equipe da obra,juntamente com o engenheiro Gafisa/Tenda deve definir um apartamento 
referência, que serve para que todos os serviços a serem iniciados sejam executados primeiramente 
nessa unidade. É nesse momento que a equipe de execução do serviço (mão-de-obra própria ou 
terceirizada) deve ser orientada sobre os padrões a serem seguidos para atendimento dos requisitos 
de qualidade descritos nessa diretriz, além das demais boas práticas da empresa construtora. 
 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
2.3 Terminabilidade 
� Espera-se encontrar nos ambientes apenas os materiais e equipamentos necessários para a 
execução de cada serviço, evitando dessa forma desperdício e acúmulo de entulho, mantendo um 
ambiente limpo e seguro para os operários e visitantes do canteiro de obras; 
� Para o aceite dos serviços executados, o ambiente em questão deve atender aos três princípios da 
terminabilidade: estar limpo, desmobilizado (ou seja, sem nenhum material ou equipamento 
destinado ao serviço em questão) e isento de arremates. 
 
Figura 1 – Excesso de entulho e sujeira no andar 
 
Figura 2 – Excesso de entulho no apartamento 
 
 
Figura 3 - Limpeza no ambiente 
 
Figura 4 - Limpeza no acesso às escadas 
� É necessária a definição de um fluxo de escoamento do entulho da obra, para evitar eventuais 
pontos de maior risco de acidentes pelo lançamento de entulho nas fachadas e poços de 
elevadores/caixas de escada. Todas as soluções para escoamento de entulho não devem apresentar 
risco à segurança dos operários, e as áreas de descarte devem ser isoladas e sinalizadas 
adequadamente. 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
Figura 5 - Coletor de entulho na fachada 
 
Figura 6 – Exemplo de coletor de entulho no duto de churrasqueira 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
2. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 
Aqui são definidas as diretrizes gerais para execução de cada uma das etapas da obra. Serão 
apresentadas imagens para ilustrar o que a Gafisa/Tenda espera receber como resultado final de cada 
serviço. O engenheiro Gafisa/Tenda é o responsável por esclarecer os critérios de recebimento dos 
serviços e conseqüentemente a liberação da medição. 
É fundamental uma análise prévia dos projetos executivos, para garantir que os serviços poderão ser 
executados como previsto e que as devidas compatibilizações necessárias já foram realizadas. Com essa 
análise feita antecipadamente, qualquer alteração necessária nos projetos poderá ser realizada com 
tempo suficiente para definição da solução mais adequada caso a caso, e principalmente com a 
participação de todos os envolvidos (engenheiro Gafisa/Tenda, coordenadores de projeto, projetistas, 
calculistas). 
Caso algum critério disposto neste documento tenha sua execução inviabilizada na obra, o pedido de 
concessão para operação fora da diretriz deve ser submetido ao DOT pelo engenheiro Gafisa/Tenda, 
com o consentimento de todos os responsáveis. O DOT fará a análise para aprovação ou não do 
pedido de concessão. 
2.1 Terraplanagem 
� Início das atividades: iniciar o serviço pelo destocamento e limpeza do terreno para que seja 
evitada a utilização de material inadequado no aterro. A camada de limpeza não deverá ser inferior 
a 20 cm; 
� Cortes e aterros: os cortes e aterros deverão obedecer aos níveis estipulados em projeto. Realizar o 
transporte do material retirado por empresa idônea com certificado de destinação em local 
autorizado; 
� Compactação: Realizar um acompanhamento de compactação do solo a fim de se evitar bota-fora 
ou empréstimo de materiais desnecessários; 
� Rotas de acesso: permitir a passagens de veículos e/ou de pessoas aos locais de produção sem 
afetar a segurança e produtividade do serviço; 
� Taludes: executar os taludes de corte com inclinação conforme estabelecido em projeto, e remover 
as rochas para que não ocorram acidentes. Executar valetas de drenagem. Em caso de dúvidas para 
aprovações dos calculistas, serão solicitados os ensaios necessários; 
� Sobre largura: manter evidenciada a sobre largura mínima de 50 cm nos aterros por meio de 
registros fotográficos. Esta sobre largura visa evitar junto à superfície do talude materiais soltos ou 
insuficientemente compactados; 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
Figura 7 – Evidência de sobrelargura 
 
� Compactação: realizar a compactação do aterro por rolos compactadores. Apenas será permitida a 
utilização de equipamentos manuais nos locais aonde as máquinas não possuírem espaço suficiente 
para trabalhar. O número de passadas do rolo será definido de acordo com o grau de compactação 
estipulado em projeto; 
� Lançamento de camadas de aterro: antes do lançamento de qualquer camada, escarificar o solo 
proporcionando aderência entre as duas camadas. Conceder a liberação para lançamento de uma 
nova camada após analise dos resultados dos ensaios da camada anterior; 
� Área de paisagismo: o corte da camada deve estar numa cota inferior de até 30 cm para reposição 
de camada vegetal; 
� Coesão: verificar a coesão e deformidade do solo nas áreas de tráfego e estacionamento de 
veículos. 
 
2.5 Gabarito 
� Definição de RN e compatibilização de projetos: solicitar ao topógrafo, através do engenheiro da 
obra, a confirmação do RN. Confrontar esta referência com as informações existentes nos projetos 
para que não existam divergências entre projetos; 
� Locação de eixos e divisas de obra: o topógrafo deverá confirmar e locar as divisas da obra e os 
eixos de cada torre. Em seguida, transportá-los para os gabaritos sendo que um testemunho deverá 
ser deixado no terreno; 
� Locação do gabarito: locar o gabarito a uma distância da projeção da torre que permita a execução 
dos trabalhos de fundação, sem atrapalhar o acesso dos operários e equipamentos. Para terrenos 
com desnível acentuado, executar o gabarito em degraus, tomando-se os devidos cuidados para 
garantia de nivelamento, esquadro e alinhamento; 
� Material para execução do gabarito: confeccionar o gabarito com pontaletes, sarrafos e tábuas sem 
empenas; 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
Figura 8 – Gabarito incompleto Figura 9 – Gabarito correto 
 
� Fixação do gabarito: fixar o gabarito no terreno através da concretagem dos seus apoios (pontaletes 
devidamente aprumados) e devidamente travado, a fim de garantir sua estabilidade até o término 
de sua utilização. Prever um portão de acesso às máquinas que, sempre que utilizado, deverá ser 
nivelado e conferido; 
� Conferência do gabarito: conferir o esquadro do gabarito por meio do eixo de referência de nível e 
liberá-lo antes do início da marcação das informações dos eixos dos pilares ou paredes estruturais; 
� Informações contidas no gabarito: as informações inseridas no gabarito são de extrema 
importância e deverão possuir a maior clareza possível. Pintar as tabeiras do gabarito de branco e 
marcar as informações de forma ordenada e com uma cor que facilite a visualização; 
 
 
Figura 10 – Gabarito parcialmente pintado 
 
 
Figura 11 – Gabarito com informações claras 
 
 
 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
2.6 Fundação 
Executar a etapa de fundação com muita cautela, seguindo rigorosamente as especificaçõesde projeto. 
Alguns aspectos deverão ser observados para uma boa execução: 
� NÃO É PERMITIDO O USO DE CONCRETO VIRADO EM OBRA PARA EXECUÇÃO DE PEÇAS 
ESTRUTURAIS; 
� Conferência e liberação das estacas: conferir a excentricidade das estacas antes do início do serviço 
de baldrames. Caso existam divergências na excentricidade, informar o consultor de fundações e 
solicitar a emissão de uma solução para o problema. Os projetistas e coordenadores de projeto 
estão a disposição para a resolução dessas eventualidades; 
� Arrasamento das estacas: executar conforme orientação de projeto, respeitando a cota e 
mantendo os arranques necessários para consolidação com o posterior bloco de fundação. Somente 
as estacas com diâmetro superior a 60 cm podem ser arrasadas com rompedor, as menores devem 
ser arrasadas manualmente, evitando comprometer sua estabilidade; 
� Concretagem contra barranco: nos casos que o solo permitir que os baldrames sejam executados 
sem formas, escavar a terra nas medidas das vigas e realizar o chapisco nas laterais desta para que a 
integridade das dimensões seja garantida, e para que o consumo de concreto seja controlado, 
garantindo a menor perda possível; 
� Limpeza do fundo dos blocos e baldrames antes da concretagem: é necessária para garantir a 
dimensão dos elementos de fundação e impedir a presença de impurezas na estrutura de concreto. 
Realizar também para os casos onde é feito o lastro de concreto anterior à concretagem; 
� Posicionamento da armação: montar a armação conforme especificação de projeto e colocar os 
espaçadores em quantidade suficiente para garantir o recobrimento da armação; 
� Arranques / gastalhos conferidos: conferir para garantir a correta locação conforme projeto. 
 
 
 
Figura 12 - Blocos sem limpeza adequada 
 
 
 
Figura 13 - Bloco de fundação com excesso de entulho 
 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
Figura 14 - Limpeza de bloco e arrasamento de estacas correto 
 
 
Figura 15 - Preparo para execução de piso de concreto correto 
 
 
 
Figura 16 – Seqüência construtiva de blocos de fundação 
 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
2.7 Estruturas de concreto armado 
Executar rigorosamente a estrutura da obra conforme as especificações de projeto. Nenhuma alteração 
deve ser feita sem a autorização do calculista responsável e sem a comunicação ao engenheiro Tenda. 
Qualquer dúvida com relação aos projetos deve ser esclarecida com o engenheiro Tenda e o calculista 
responsável. Observar os seguintes aspectos para uma boa execução: 
� NÃO É PERMITIDO O USO DE CONCRETO VIRADO EM OBRA PARA EXECUÇÃO DE PEÇAS 
ESTRUTURAIS; 
� Proteção de periferia: antes do início da montagem do assoalho da laje, providenciar a proteção 
periférica que garanta a segurança dos operários. 
 
Figura 17 - Proteção periférica 
 
� Projeto de forma com definição de faixas de escoramento remanescente: dimensionar as formas 
do assoalho para facilitar a montagem e fiscalização do serviço, para aproveitar a modulação das 
chapas e considerando o posterior posicionamento do escoramento remanescente antes do início 
da desforma; 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
Figura 18 - Modulação de formas com faixa para escoramento 
remanescente 
 
 Figura 19 - Modulação de formas com faixa para escoramento 
remanescente 
 
Figura 20 - Escora remanescente incorreta, pois não foi prevista 
faixa 
 
 Figura 21 - Correto posicionamento da faixa e escora 
remanescente 
 
� Projeto de escoramento com validação do calculista estrutural: validar o projeto de escoramento 
com o calculista, certificando-se que os elementos previstos são suficientes para suportar as cargas 
previstas em projeto durante a concretagem e também durante o período de 28 dias do 
escoramento remanescente. No caso do apoio de escoras direto no solo, o terreno de apoio deve 
ser cuidadosamente analisado e possuir condições de suporte adequadas, capaz de evitar recalques 
diferenciais que prejudiquem a estabilidade e a estética da peça a ser concretada; 
 
 
Figura 22 - Escoramento metálico 
 
� Montagem do assoalho: verificar o estado das chapas antes do início da concretagem. Realizar o 
manuseio das chapas durante a montagem e desmontagem de forma cuidadosa para que seja 
obtido um melhor acabamento da estrutura. Posicionar as escoras de forma a garantir a 
estabilidade do assoalho para segurança dos operários; 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
� Utilização de chapas de compensado plastificadas: a utilização de chapas plastificadas resultará em 
um melhor acabamento superficial da laje, redução na deformação da laje (em função da rigidez e 
número de folhas da chapa a ser adquirida) e também maior número de reaproveitamentos. Para 
isso, as recomendações do item abaixo devem ser atendidas; 
 
Figura 23 - Chapa resinada para assoalho de laje 
 
 
Figura 24 - Detalhe das folhas da chapa plastificada 
� Tratamento das chapas de compensado plastificadas: a pintura das laterais das chapas promove 
uma vedação que reduzirá a absorção de água e conseqüentemente uma maior vida útil ao 
material. A identificação das chapas por números e cores facilita o trabalho dos carpinteiros no 
transporte e montagem do assoalho da laje de um andar para o outro. A vedação com fita plástica 
colante nos encontros de chapas também garante a preservação das chapas e evita o escorrimento 
da nata do concreto; 
� Aplicação de desmoldante: o uso de desmoldante vai garantir um melhor acabamento superficial e 
facilitar a retirada das chapas de um pavimento para o outro, além de promover proteção para as 
chapas. Utilizar produtos com base de óleo ou emulsão mineral; 
 
Figura 25 – Armação sendo lançada sobre o assoalho 
 
� Armação compatível com projeto: executar a armação da laje conforme especificado em projeto, 
garantindo o correto posicionamento das armações positivas e negativas. É importante garantir a 
segurança dos funcionários que irão trabalhar na laje durante a execução da armação e lançamento 
do concreto. Após o término do posicionamento e antes do lançamento do concreto, é necessária a 
lavagem da armação para limpeza que possíveis resíduos de desmoldante; 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
� Espaçadores suficientes para garantir o recobrimento da armação: dimensionar a quantidade de 
espaçadores para evitar um recobrimento da armação menor do que a definida em projeto, 
evitando que a mesma fique exposta e futuramente oxidada; 
� Conferência da locação de pontos de elétrica e hidráulica: essa conferência é necessária para o 
correto posicionamento dos pontos, evitando o retrabalho de quebra e possível comprometimento 
da estrutura; 
� Locação de passantes para hidráulica/elétrica: o uso de passantes (com diâmetro de 1cm maior 
que a tubulação específica) é recomendado para um melhor acabamento e maior facilidade na 
execução das instalações. Uma alternativa é o uso de placas de isopor para marcação da laje. Essas 
placas devem ter metade da espessura da laje, para posteriormente a laje ser demarcada e furada 
com serra copo para passagem das tubulações e ralos; 
 
Figura 26 - Marcação para hidráulica 
 
 
 
Figura 27 - Passantes deixados antes da concretagem 
 
 
 
Figura 28- Corte feito com serra copo posterior à concretagem 
 
� Locação de arranques de pontos de graute: conferir os arranques de ponto de graute conforme 
projeto e protegidos para evitar acidentes; 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
Figura 29 - Locação de arranques dos pontos de graute 
 
 
� Posicionamento de ganchos auxiliares: Posicionar os ganchos necessários para transferência de 
eixos entre pavimentos e possíveis ganchos para fixação do cinto de segurança (quando aplicável, 
prever os ganchos para fixação da plataforma de segurança); 
� Lançamento do concreto: 
� Antes do lançamento do concreto, limpar as formas e lavá-las com água pressurizada; 
� As escoras remanescentes do andar imediatamente inferior ao que será concretado devem 
estar corretamente posicionadas, independente da idade do concreto; 
� Estudar a melhor seqüência, que facilite o lançamento e que permita o bom escoamento de 
pessoas e equipamentos ao final da concretagem; 
� Para cada caminhão betoneira que chega à obra, fazer a conferência da nota fiscal, realizar 
o ensaio de slump (que determinará se o abatimento é o mesmo da nota fiscal e o mesmo 
solicitado) e moldar 4 corpos de prova, que serão rompidos aos 7 e aos 28 dias (ver item 
específico de rastreabilidade de concreto); 
� O lançamento poderá ser feito por bombeamento ou por caçambas. Quando utilizado o 
sistema de bombeamento, tomar cuidado com a tubulação sobre a armação da laje, 
evitando danos e retrabalhos; 
� Mapear o concreto lançado para possibilitar a identificação do local de aplicação de cada 
caminhão betoneira, ou seja, sua rastreabilidade. Dessa forma, se eventualmente algum 
resultado de resistência ficar abaixo do especificado em projeto, será possível atuar 
diretamente no local de lançamento daquele concreto. (ver também item de rastreabilidade 
de concreto); 
� Atentar para o adensamento (vibração) do concreto, evitando o aparecimento de bicheiras. 
Verificar a qualidade de acabamento do concreto nas lajes e escadas após desforma; 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
Figura 30 - Lançamento de concreto 
 
� Acabamento superficial: garantir o nivelamento do concreto com mestras/galgas para o 
correto sarrafeamento da laje; 
� Cura do concreto: deve ser promovida a cura úmida da laje com a utilização de manta tipo 
bidim umedecida por 3 dias mais o dia da concretagem ou com a utilização de cura química 
conforme orientação do fornecedor (fornecedor Effectus); 
� Laje de cobertura: a laje de cobertura deve ser isolada da alvenaria estrutural com a utilização de 
manta de neoprene/borindus/manta asfáltica. Esse processo evita o surgimento de fissuras em 
virtude da dilatação/retração térmica da laje; 
 
Figura 31 - Uso de manta para isolar laje da 
 alvenaria estrutural 
 
 
Figura 32 - Uso de manta para isolar laje da 
alvenaria estrutural 
� Escoramento remanescente: posicionar as escoras remanescentes antes ou durante a concretagem 
das lajes (conforme orientação do calculista), garantindo melhor uniformidade de carregamento. 
Para que esse procedimento seja possível, é necessário que a obra tenha disponível mais de um jogo 
de faixa de escoramento remanescente, uma vez que para o posicionamento do escoramento 
remanescente, a faixa da forma (de aproximadamente 20cm ou conforme orientação do calculista 
de estrutura) deverá ser mantida no local. Manter o escoramento remanescente por 28 dias no local 
definido, para dar suporte ao concreto durante o período de cura e ganho de resistência. Retirar o 
escoramento remanescente somente após o recebimento do resultado de resistência à compressão 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
do concreto aplicado no respectivo local. Caso o resultado esteja abaixo do especificado em projeto, 
manter o escoramento remanescente e comunicar imediatamente ao engenheiro Gafisa/Tenda para 
as devidas providências. 
 
Figura 33 - Faixa de escoramento remanescente 
 
2.8 Alvenaria Estrutural 
A alvenaria estrutural é o sistema que complementa a estrutura do edifício, juntamente com a laje de 
concreto armado. É fundamental o atendimento das diretrizes a seguir, para garantia de uma estrutura 
de boa qualidade. 
� Traços de argamassa e graute disponíveis na central de argamassa: definir os traços de argamassa 
e graute com o auxílio de um laboratório credenciado no Inmetro, conforme recomendações do 
calculista estrutural. Disponibilizar de forma clara e visível nas centrais, a quantidade de todos os 
materiais necessários para o preparo da argamassa e graute (traço), de forma a facilitar o preparo e 
evitar possíveis mudanças no traço pré-definido. Disponibilizar na central o instrumento de medida, 
seja ele caixote, balde, etc., em bom estado de utilização. A cada andar devem ser moldados 2 
corpos de prova da argamassa utilizada e dois corpos de prova do graute utilizado para 
acompanhamento da resistência. Seguem abaixo as sugestões de traço da Gafisa/Tenda: 
Alvenaria Estrutural - Dosagem em sacos de areia e pedrisco c/ 20 Kg
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20 40 50 1 20 3 60 0 18 64,40 20 20 50 2 40 5,5 25 59,07 30
18 36 50 2 40 3 60 0 20 74,04 18 18 50 3 60 5,5 27 68,70 27
16 32 50 2 40 4 80 0 22 83,58 16 16 50 4 80 5,5 29 78,33 24
14 28 50 3 60 4 80 2 25 95,18 14 14 50 5 100 5,5 31 87,97 21
12 24 50 4 80 4 80 2 27 104,81 12 12 50 6 120 5,5 33 97,60 18
10 20 50 4 80 5 100 2 30 115,36 10 10 50 7 140 5,5 35 107,23 15
8 16 50 5 100 6 120 2 32 132,54 8 8 50 9 180 5,5 39 126,50 12
7 14 50 5 100 7 140 2 38 146,09 7 7 50 10 200 5,5 41 136,13 10
6 12 50 6 120 8 160 2 46 169,27 6 6 50 11 220 5,5 43 145,77 9
4,5 9 50 7 140 8 160 2 48 178,90 4,5 4,5 50 12 240 5,5 46 156,40 7,5
fbk ≥ 4,5MPa fbk ≥ 4,5MPa fpk = 1,5 x fbk
Groute
fgk = 2 x fbk ≥ 14 Mpa
Argamassa
fak = 0,9 a 1,1 x fbk < 1,5 ≥ 5,0 Mpa
 
 P á g i n a | 19 
 
Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
Alvenaria Estrutural - Dosagem em litros de areia e pedrisco
Bloco Bloco Prisma
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20 40 50 27 36 0 18 58,02 20 20 50 45 6 25 61,22 30
18 36 50 3636 0 20 63,45 18 18 50 54 6 27 66,65 27
16 32 50 36 54 0 22 72,25 16 16 50 72 6 29 75,52 24
14 28 50 54 54 2 25 83,08 14 14 50 90 6 31 84,39 21
12 24 50 72 54 2 27 91,95 12 12 50 108 6 33 93,26 18
10 20 50 81 63 2 30 101,78 10 10 50 126 6 35 102,13 15
8 16 50 90 72 2 32 110,61 8 8 50 162 6 39 119,87 12
7 14 50 90 90 2 38 123,40 7 7 50 180 6 41 128,74 10
6 12 50 108 108 2 46 145,07 6 6 50 198 6 43 137,61 9
4,5 9 50 126 108 2 48 153,94 4,5 4,5 50 216 6 46 147,48 7,5
fbk ≥ 4,5MPa fbk ≥ 4,5MPa fpk = 1,5 x fbk
Groute Argamassa
fgk = 2 x fbk ≥ 14 Mpa fak = 0,9 a 1,1 x fbk < 1,5 ≥ 5,0 Mpa
 
Cimento = 3,10 kg/dm³
Areia = 2,62 kg/dm³
Pedrisco = 2,65 kg/dm³
Cal = 2,08 kg/dm³
Agua = 1,00 kg/dm³ 
Qualquer fbk ≠ da tabela acima deverá ser comunicado e aprovado junto ao DOT; 
� Recebimento de blocos: seguir as recomendações descritas no item de recebimento de materiais 
desta diretriz. Identificar o local de aplicação de cada lote de blocos recebido (rastreabilidade). Para 
isso, é conveniente que as solicitações de blocos sejam feitas em quantidade suficiente para suprir 
os andares, facilitando a identificação do lote na obra; 
� Ensaios: o fabricante de blocos deve fornecer laudo de resistência do lote a cada entrega. A obra 
deverá providenciar a contraprova, separando os corpos de prova necessários para ensaios de 
resistência (blocos, prisma oco e prisma cheio). Deverão ser separados a cada andar/lote: 
� 8 blocos para ensaio de compressão 
� 4 blocos para ensaio de prisma oco (2 blocos para cada prisma) 
� 4 blocos para ensaio de prisma cheio (2 blocos para cada prisma) 
Essas quantidades devem ser consideradas para lotes de até 10.000 blocos. 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
Figura 34 – Preparo de prisma oco 
 
 
 
 
Figura 35 – Preparo de prisma cheio 
 
 
 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
Os resultados dos ensaios devem ser arquivados por andar. Os ensaios devem ser realizados por 
empresa credenciada no Inmetro. Para o graute moldar 4 corpos de prova por pavimento. Romper 2 
e deixar 2 para contraprova (28d); 
� Conferência da locação dos arranques para pontos de graute: fazer conforme o projeto; 
 
Figura 36 - Locação de arranques dos pontos de graute 
� Referência de nível: identificar a referência de nível em uma das barras de arranque de ponto de 
graute, preferencialmente com o uso de uma barra de bitola maior para garantir a estabilidade. 
Após a finalização da primeira elevação, transferir a referência para a alvenaria; 
� Transferência de eixos: transferir os eixos para marcação da alvenaria do pavimento inferior através 
do uso de linha de náilon. O gancho da fachada deve ser usado como guia para subida da linha de 
náilon de referência; 
 
 
Figura 37 - Seqüência para locação de eixo 
 
 
� Liberação da fiada de marcação: a fiada de marcação é a referência para a elevação da alvenaria, 
portanto executar conforme projeto e conferir com bastante critério para garantir a modulação da 
alvenaria. Primeiramente, identificar o ponto crítico da laje, ou seja, o ponto de maior desnível, que 
 P á g i n a | 22 
 
Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
servirá de referência de nivelamento para os demais blocos. A partir desse ponto, assentar os 
blocos-chave, que são aqueles que constituem as extremidades das paredes periféricas da torre. Em 
seguida, assentar os blocos nas intersecções das paredes internas e locar os vãos de porta e 
circulação. Finalizar a marcação com o assentamento dos demais blocos que compõem a primeira 
fiada e fazer a conferência. Durante o assentamento, executar o preenchimento das juntas verticais 
e demarcar nos blocos os pontos de encontro com alvenaria de vedação, onde serão colocadas a 
cada duas fiadas as telas eletro soldadas ao longo da elevação da parede. Executar a marcação em 
uma única etapa e a argamassa de assentamento deve ter no mínimo 1cm de espessura; 
 
Figura 38 - Fiada de marcação 
 
� Amarração de arranques de graute com arame: executar com arame as emendas de arranques dos 
pontos de graute para garantir o correto posicionamento da barra; 
� Uniformidade na espessura de argamassa de assentamento: a espessura da argamassa de 
assentamento deverá ser uniforme ao longo da elevação da alvenaria para garantir a correta 
modulação e o pé-direito de todas as paredes do andar. A utilização de bisnaga ou paleta para 
aplicação da argamassa é recomendada, para reduzir o desperdício de material; 
� Utilização de equipamentos: para garantir a qualidade de execução do serviço, utilizar os seguintes 
equipamentos: 
� Escantilhão: garante prumo, alinhamento e nivelamento das fiadas. 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
Figura 39 - Detalhe escantilhão 
 
 
Figura 40 - Uso de escantilhão 
� Gabaritos metálicos para vãos: garante que os vãos de portas e janelas fiquem com as 
dimensões corretas. 
 
 
Figura 41 - Gabarito de portas 
 
 
Figura 42 - Gabarito de porta 
 
Figura 43 - Gabarito de janela 
� Régua técnica com nível de bolha: garante prumo, alinhamento e nivelamento. 
 
Figura 44 - Utilização de régua com nível 
 
� Nível alemão: garante a correta distribuição de nivelamento em todo o andar. 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
Figura 45 - Nível alemão 
 
� Gabaritos para vão de portas e janelas: possuir resistência suficiente para suportar a alvenaria que 
será elevada acima dos vãos. É recomendável que os gabaritos sejam confeccionados em aço para 
permitir reutilizações suficientes para toda a obra; 
� Preenchimento de juntas verticais: preencher as juntas verticais durante o assentamento dos 
blocos e não posteriormente. As juntas secas não são permitidas em nenhuma hipótese; 
� Instalações elétricas: passar os conduítes dentro da alvenaria durante sua elevação e chumbar as 
caixinhas nos locais previamente demarcados e abertos com serra de disco (Makita), e 
anteriormente conferidos conforme projeto. Garantir o alinhamento e nivelamento das caixinhas no 
ambiente; 
� Passantes para instalações hidráulicas: posicioná-los e fixá-los na elevação da alvenaria, não sendo 
permitida a quebra posterior dos blocos; 
 
Figura 46 - Corte inadequado nos blocos 
 
 
Figura 47 - Colocação de passante 
� Vergas e contra vergas: executar nos vãos de portas e janelas, as vergas e contra vergas conforme 
especificação de projeto (dimensões e armação). Dimensionar o escoramento de forma a garantir o 
nivelamento desses elementos estruturais; 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
Figura 48 - Verga pré-moldada para porta 
 
� Grauteamento em duas etapas: preencher os pontos de graute definidos em projeto em duas 
etapas, para evitar a segregação do material durante o lançamento e reduzir a possibilidade de não 
preenchimento em algum ponto, uma vez que o graute faz parte da estrutura e é uma etapa 
importante da execução da alvenaria estrutural; 
� Abertura de janelas de inspeção inferior e intermediária: com o graute sendo lançado em duas 
etapas, é necessária a abertura de janelas de inspeção tanto no rodapé da parede como na altura 
intermediária. As janelas devem ter dimensões suficientes para permitir a limpeza do ponto antes 
do início do grauteamento. Vedar as janelas deinspeção com chapas de compensado (resistentes 
para possibilitar reaproveitamento) amarradas com fita de náilon ou fixadas com prego de aço. No 
caso do uso do prego de aço, dimensionar a chapa de forma a permitir que o prego fique a 7cm do 
vão da janela, garantindo a integridade da fixação; 
 
Figura 49 - Formas para janelas de inspeção 
 
� Colocação de tela eletrosoldada a cada duas fiadas nos encontros entre alvenaria estrutural e de 
vedação: a tela eletrosoldada garante a amarração entre as paredes de alvenaria estrutural e as de 
vedação. Dobrar a tela dentro do bloco de alvenaria estrutural na altura do bloco e dobrada para 
posterior consolidação com a alvenaria de vedação. 
 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
Figura 50 - Colocação de tela de amarração 
 
� Nos casos onde houver interferências para colocação da tela, utilizar a pistola finca pino. 
 
Atenção a potência da 
pistola, pois ela 
descalibrada poderá 
danificar o bloco. 
 
� Grauteamento da canaleta superior antes da concretagem da laje: grautear a canaleta superior da 
alvenaria estrutural antes da concretagem da laje. NÃO SERÁ PERMITIDO O PREENCHIMENTO DA 
CANALETA JUNTAMENTE COM A CONCRETAGEM DA LAJE. 
 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
2.9 Alvenaria de vedação 
� Liberação da fiada de marcação: executar conforme projeto e conferir com bastante critério para 
garantir a modulação da alvenaria. Identificar o ponto crítico da laje, ou seja, o ponto de maior 
desnível, que servirá de referência de nivelamento para os demais blocos. A partir desse ponto, 
assentar os blocos-chave, que são aqueles que constituem as extremidades das paredes de vedação. 
Garantir o esquadro e nivelamento da marcação. Em seguida, assentar os blocos nas intersecções 
das paredes internas e locar os vãos de porta e circulação. Finalizar a marcação com o assentamento 
dos demais blocos que compõem a primeira fiada e fazer a conferência; 
� Elevação da alvenaria: durante o assentamento, executar o preenchimento das juntas verticais, 
posicionar corretamente as telas de amarração com a alvenaria estrutural (a cada duas fiadas) ao 
longo da elevação da parede e garantir os vãos de portas com a utilização de gabaritos. Garantir o 
prumo e nivelamento da alvenaria; 
� Conduítes para instalações elétricas: passar os conduítes dentro da alvenaria durante sua elevação 
e chumbar as caixinhas nos locais previamente demarcados e abertos com serra de disco (Makita), e 
anteriormente conferidos em projeto. Garantir o alinhamento e nivelamento das caixinhas no 
ambiente; 
� Ponte de aderência: na projeção das alvenarias de vedação, deve ser aplicado chapisco rolado para 
aderência da argamassa de encunhamento entre a alvenaria e estrutura de concreto da laje. Traço 
do chapisco rolado: Parte seca 1:3 (cimento e areia) e 1:6 (aditivo PVA e água). Misturar até obter 
textura líquida similar a tinta. O acabamento após aplicação deve ser rugoso; 
 
 
Figura 51 - Aplicação de chapisco rolado na projeção da alvenaria de vedação 
 
� Encunhamento: a argamassa de encunhamento deve ter espessura variando entre 1,5 e 3cm. No 
caso de espessuras maiores, a argamassa de encunhamento deve ser aplicada em duas etapas. 
 
 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
2.10 Instalações elétricas e telefônicas 
� Materiais: validar os materiais a serem utilizados com o engenheiro Gafisa/Tenda. Não é permitida 
a mistura de marcas para a execução das instalações elétricas; 
� Projeto: seguir rigorosamente o projeto para a execução das instalações, não sendo permitida a 
alteração das bitolas especificadas; 
� Eletrodutos embutidos na alvenaria: passar os eletrodutos por dentro dos furos dos blocos de 
concreto durante a elevação da alvenaria sem a necessidade de corte dos mesmos. O profissional de 
instalações elétricas deve acompanhar a execução da alvenaria; 
� Eletrodutos e caixas embutidos na laje: posicionar as caixas e eletrodutos conforme projeto, e 
garantir sua localização e estabilidade ao longo da concretagem. Não é permitido o uso de 
corrugado amarelo para embutimento de instalações elétricas nas lajes; 
� Encontro entre conduítes: executar o encontro dos conduítes (mangueiras x corrugados ou 
corrugados x corrugados) com luvas apropriadas; 
 
 
Figura 52 - Colocação de conduíte após a elevação da alvenaria 
 
 
Figura 53 - Elevação da alvenaria com conduíte embutido 
� Caixas e quadros: garantir o prumo e nivelamentos das caixas e quadros de elétrica, que deverão 
estar faceados às paredes acabadas, evitando dessa forma a utilização de parafusos longos. Fixar os 
conduítes às caixas elétricas de modo a evitar sua movimentação pela alvenaria. 
� Chegada dos eletrodutos ao quadro de distribuição do apartamento: executar de acordo com a 
furação do fundo do quadro. Alinhar os eletrodutos adequadamente alinhados e não será permitida 
a execução de “rasgos” no fundo do quadro; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 , 
Figura 54 - Colocação incorreta de caixinhas 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
� Prumadas elétricas: distribuir as prumadas elétricas conforme projeto (cabos ou barramento) e a 
fixação deve seguir as seguintes recomendações: 
� Shafts: fixados através de fitas de nylon cruzadas (em forma de “X”) aos perfilados metálicos 
presos à alvenaria ou através de abraçadeiras metálicas com sobreposição de fita de 
neoprene; 
 
Figura 55 - Fixação de prumada elétrica 
 
� Barramentos: fixados por chumbadores e parafusos metálicos, através dos pontos de apoio 
do próprio barramento; 
� Vedação de shafts elétricos: vedar os shafts elétricos a fim de não propagar fumaça em caso de 
incêndio, através da aplicação de lã cerâmica (verificar especificação de projeto e memoriais de 
instalações). A empresa instaladora deve apresentar ART de execução dos serviços de vedação 
corta-fogo; 
 
Figura 56 - Detalhes o uso da lã cerâmica 
 
Figura 57 - Detalhe da lã cerâmica 
 
 
� Distribuição de fiação e identificação dos circuitos elétricos: manter os circuitos conforme projeto 
e, obedecer às cores pré-estabelecidas da fiação: Fase – preta, branca e vermelha, Retorno - 
amarelo e cinza, Neutro - azul claro e Terra - verde ou verde-amarela. Arranjar, amarrar e envolver 
os circuitos com fita de nylon (tipo Hellerman) e alimentadores dentro do quadro. Para 
identificação, utilizar em cada circuito anilhas plásticas de cor amarela com escrita na cor preta 
colocadas ao seu redor ou utilizar cabos de fabricação Prysmian – Iristech onde à escrita é possível 
sobre a isolação; 
� Proteção das caixinhas para serviços de acabamento: proteger as caixas, quadros e pontos de luz 
do teto ao término da distribuição elétrica. Essa proteção deverá ser rígida o suficiente para 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
assegurar que a sujeira não entre nas caixinhas e eletrodutos. Não será permitido o uso de papéis e 
plásticos “amassados” para proteção dos pontos elétricos. Recomenda-se o uso de papelão ou 
isopor; 
 
 
Figura 58 - QL não protegido 
 
 
Figura 59 - Caixinha protegida corretamente 
� Montagem de interruptores e tomadas: montar os interruptores e tomadas após a 1ª demão de 
pintura, tomando-se o cuidado com a correta ligação à rede elétrica. Fixar os espelhos com nível e 
prumo aferidos.P á g i n a | 31 
 
Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
2.11 Instalações hidráulicas 
A execução das instalações hidráulicas (AF/AQ/E/V/AP/Gás) deve ser cuidadosa, evitando problemas 
para os futuros usuários e chamados de assistência técnica. Analisar os projetos e os serviços 
executados conforme os desenhos, seguindo ainda as recomendações abaixo: 
� Materiais: validar os materiais a serem utilizados com o engenheiro Gafisa/Tenda. Não é permitida 
a mistura de marcas para a execução das instalações hidráulicas; 
� Projeto: seguir rigorosamente o projeto para a execução das instalações, não sendo permitida a 
alteração das especificações; 
� Passantes: recomenda-se o uso de gabaritos passantes ou marcação da laje com isopor para 
posterior furação com serra copo. Para utilização de passantes chumbados, chumbar luva na laje 
com anel de vedação nas duas extremidades (tendo o cuidado para retirar o tubo de dentro do 
passante no instante da desforma e não danificar as bordas). A utilização do passante evita que as 
tubulações sejam chumbadas à laje. Para utilização de serra copo, placas de isopor devem ser 
locadas para marcação na forma. As placas devem ter metade da espessura da laje para reduzir a 
profundidade de perfuração e garantir a estabilidade do furo. A abertura de vãos na laje para shafts 
com posterior grauteamento da passagem das prumadas na laje não é recomendado, uma vez que 
promove muita sujeira e baixa produtividade, além de possíveis danos às tubulações já instaladas. 
 
Figura 60 - Marcação de laje com isopor 
 
 
Figura 61 - Furo executado com 
serracopo 
� Proteção das prumadas durante a abertura de passagens: para o caso de shafts abertos com uso de 
serra copo, proteger as esperas das prumadas, para evitar que resíduos sejam lançados dentro das 
prumadas; 
 
� Fixação das prumadas e tubulações: nas posições intermediárias entre lajes, fixar as tubulações 
com o emprego de perfilados e abraçadeiras para, quando colocada em uso, não apresentarem 
vibração; 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
 Figura 62 - Fixação incorreta do ralo Figura 63 - Correta fixação das tubulações e ralo 
 
 
 Figura 64 - Fixação incorreta Figura 65 - Uso de perfil e abraçadeiras Figura 66 - Fixação de tubulação na laje 
 (uso de arame) para fixação de prumadas 
 
� Embolsamento das tubulações: quando a extremidade não possuir a bolsa de conexão vinda de 
fábrica, executar as emendas com as conexões apropriadas (luvas). Não aquecer os tubos para 
facilitar as conexões. Utilizar em todas as conexões o adesivo plástico para PVC (adesivo azul) em 
toda superfície de colagem; 
 
 
 Figura 67 - Tubo aquecido para encaixe Figura 68 – Embolsamento Figura 69 - Conexões corretas 
 na conexão 
 
 
 
 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
� Peças de fixação metálicas oxidadas / corrosão galvânica: serão observados os indícios de corrosão 
nas peças galvanizadas. A fixação de uma peça entre cobre e latão sem a utilização de fita neoprene 
provoca a corrosão galvânica; 
 
Figura 70 - Ponto de contato bimetálico 
 
 
Figura 71 - Correta proteção da tubulação 
� Pontos hidráulicos e registros: instalar devidamente nivelados e alinhados com a parede, na 
profundidade adequada, de forma que não exija prolongador e/ou adaptadores; 
 
Figura 72 - Ponto de alimentação profundo 
 
� Proteções: os pontos de AF/AQ/E/V e caixas sifonadas/secas devem estar protegidas contra 
entupimentos, permitindo que seja utilizada espuma ou proteção plástica adequadas ao diâmetro 
do tubo. Não é permitida a utilização de papelão e/ou plástico amassado como forma de proteção. 
Envelopar os registros com plástico flexível ou capa plástica original de fábrica; 
� Ralos: não deverão ser utilizados ralos secos embutidos. Nos casos em que houver especificação em 
projeto, consultar o engenheiro Gafisa/Tenda para esclarecimento; 
� Declividade das saídas de esgoto: garantir a declividade mínima de: 
• 1,0% para tubulações de esgoto primário (DN > 100 mm); 
• 2,0% para tubulações de esgoto secundário (DN 40 e 50 mm); 
• 0,5% a 1,0% para tubulações de águas pluviais; 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
 Figura 73 - Ponto de esgoto desprotegido e entupido 
� Conexões: para tubulações de esgoto que não possuem juntas elásticas, utilizar o procedimento de 
fixação por meio de lixamento da superfície, limpeza e aplicação de adesivo plástico para PVC 
(adesivo azul) em toda superfície de colagem para garantir a fixação e estanqueidade da tubulação; 
� Abertura de shafts para distribuição de ramais: para distribuição dos ramais hidráulicos em paredes 
executadas com bloco cerâmico (não estruturais ou shafts), executar os cortes nas paredes devem 
com disco de corte após a execução do emboço. Dessa forma, a integridade dos blocos é mais 
garantida. Para os casos de utilização de bloco de concreto, os cortes poderão ser executados com 
disco de corte antes do emboço. No caso de distribuição de ramais em paredes executadas com 
bloco de concreto, o corte poderá ser feito diretamente no bloco; 
� Distribuição de gás: as instalações de gás, quando embutidas nas paredes e piso, deverão ser 
grauteadas a fim de evitar o confinamento de gás nos vazios dos blocos. Após o teste de 
estanqueidade e antes do grauteamento/contra piso, a tubulação deverá ser protegida com pintura 
betuminosa / fita de neoprene em toda sua extensão (inclusive conexões). É proibido o fechamento 
das instalações de gás com argamassa e sobras de blocos; 
� Teste de estanqueidade: serão devidamente testadas as prumadas de água fria, água quente, águas 
pluviais, esgoto e gás, com a comprovação dos testes emitida pela empresa instaladora, conforme 
parâmetros abaixo: 
� AF/AQ: carga de 6,0 kgf/cm² durante duas horas; 
� Esgoto: simulação de entupimento durante uma hora; 
� Gás: carga de 4,0 kgf/cm² de pressão durante uma hora. 
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2.12 Esquadrias de alumínio 
� Liberação para compra: é importante garantir que as medidas das esquadrias sejam compatíveis 
com a alvenaria executada em obra, a fim de evitar incompatibilidade entre peças e vãos, 
especialmente após o assentamento do peitoril; 
� Alinhamento na fachada: iniciar as instalações das esquadrias de alumínio antes do revestimento de 
fachada. Checar o alinhamento lateral dos caixilhos em relação ao fio de prumo da fachada, 
utilizando esquadro e trena metálica. Também conferir o nível com os demais caixilhos do andar; 
� Nivelamento: posicionar e encaixar o caixilho no vão e tamanho adequado à peça ajustando-se o 
prumo, o nível e o esquadro; 
 
Figura 74 - Caixilho desnivelada 
 
Figura 75 - Nivelamento de caixilho correto 
 
� Alinhamento com alvenaria: utilizar gabaritos metálicos para garantir o tamanho adequado do vão 
das esquadrias. As vergas e contra vergas dos vãos das esquadrias são executadascom blocos 
canaletas, sendo fundamental o acompanhamento do nivelamento dessas fiadas; 
� Proteção: manter a proteção das esquadrias até o término do revestimento interno/externo; 
� Chumbamento: fixar a esquadria com espuma de poliuretano ou argamassa. Qualquer outro tipo de 
fixação recomendado pelo fabricante deverá ser aprovado com o engenheiro Gafisa/Tenda. 
Quando o chumbamento da esquadria for feito com espuma: 
� As esquadrias devem ser chumbadas após a colocação da pingadeira; 
� Conferir a transferência do RN (referência para os ambientes); 
� Conferir taliscas nas laterais dos vãos de janela; 
� Verificar com o fabricante de espuma a espessura máxima da espuma para garantia do bom 
desempenho da fixação, sem comprometer a vedação da esquadria; 
� Após a secagem da espuma, os vãos das cunhas deverão ser preenchidos para garantia da 
estanqueidade; 
Quando o chumbamento for feito com argamassa: 
� As esquadrias devem ser chumbadas após a colocação da pingadeira; 
� Conferir a transferência do RN (referência para os ambientes); 
� Conferir taliscas nas laterais dos vãos de janela; 
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� Executar o chapisco rolado no perímetro do vão (somente em casos de encontro com 
estrutura de concreto); 
� "Soltar" fio de prumo lado externo, considerar mínimo 1 fio por caixilho; 
� Abrir as grapas da esquadria; 
� Alinhar a esquadria com o fio de prumo externo e as talicas internas; 
� Nivelar a esquadria; 
� Chumbar as grapas na estrutura e alvenaria; 
� Executar o chumbamento com argamassa, preenchendo totalmente os vazios. A argamassa 
deve ser de cimento e areia, com traço 1:3 em volume; 
� Limpar o excesso de argamassa da esquadria. 
 
 
Figura 76 - Detalhe para chumbamento de caixilho 
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2.13 Gesso 
� Início dos serviços: para obras de até 5 pavimentos, iniciar o revestimento de gesso apenas após a 
impermeabilização da laje de cobertura, para evitar dano ao serviço executado. Nos demais casos, 
consultar o DOT para definição do plano de ataque; 
� Preparo da superfície: vistoriar as paredes e teto antes do início do serviço para a retirada de restos 
de argamassa e pontas de arames/pregos (na impossibilidade de serem retirados, deverão ser 
tratados com material anticorrosivo para evitar sua posterior oxidação e manchas no gesso). A 
alvenaria deve estar sem arremates; 
� Proteção de piso e caixas elétricas: proteger o piso do ambiente com lona e as caixas elétricas com 
papelão ou material que garanta sua integridade; 
� Aplicação de ponte de aderência: no caso de revestimentos de gesso em elementos de concreto 
(lajes, vigas e pilares) e blocos cerâmicos de superfície lisa, realizar a aplicação prévia de chapisco 
rolado ou chapiscofix. Esta aplicação garante a fixação do gesso na superfície, porém é necessário 
aguardar o tempo de cura do chapisco (72hs da aplicação); 
 
Figura 77 - Aplicação de chapisco rolado na laje e 
tratamento antioxidante das caixinhas e pontos de arame 
 
� Seqüência construtiva: iniciar o revestimento interno de gesso após a fixação dos caixilhos das 
janelas, para permitir o devido requadro. Para os kits porta pronta, o vão da porta deverá ser 
conferido e requadrado antes de sua fixação; 
 
Figura 78 - Gesso executado antes da instalação do caixilho 
 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
� Aplicação: preparar o gesso na quantidade necessária, evitando o desperdício. Aplicar o gesso 
somente em locais onde o serviço será terminado no mesmo dia, evitando a aplicação de camadas 
subseqüentes em ocasiões diferentes. Tomar o cuidado nos requadros de caixinhas elétricas, vãos 
de portas e entorno de caixilhos, preservando os serviços já executados; 
 
Figura 79 – Sobra de gesso aplicada sem finalização do serviço 
 
� Risco de cantos nos encontros parede/parede e parede/teto: destacar todos os cantos após a 
execução do gesso, com lápis de carpinteiro. Este destaque permite perceber irregularidades nos 
encontros de paredes e tetos, caso existam, facilitando as correções quando necessárias; 
 
Figura 80 - Cantos riscados nos encontros teto x parede e parede x parede 
 
� Friso entre gesso e caixilho: após a aplicação do gesso, frisar o encontro entre gesso e caixilho para 
garantir a integridade do revestimento quando for feita a retirada da proteção; 
� Acabamento superficial: o gesso permite a obtenção de uma superfície limpa e lisa. O acabamento 
das superfícies deve apresentar regularidade (planicidade), cobertura completa da alvenaria (sem 
aparecimento das faces dos blocos) e uniformidade da superfície (sem trechos ásperos ou com 
pequenas bolhas); 
� Esquadro entre paredes e entre paredes/tetos: executar os encontros entre paredes e paredes com 
teto respeitando-se as tolerâncias abaixo: 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
Os tetos devem possuir esquadro respeitando-se a faixa de 80 cm a partir da parede. 
� Fechamento sobre portas: não utilizar gesso para fechamento de vãos existentes entre 
alvenaria/batentes em sua parte superior (bandeira). Caso ocorra um vão superior ao previsto em 
projeto, realizar um fechamento estruturado e posteriormente aplicar o gesso com a função de 
acabamento. Este procedimento evita o surgimento de trincas sobre portas. 
 
Figura 81 - Modulação de vão para porta incorreta 
 
 
Figura 82 - Modulação de vão para porta incorreta 
 
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2.14 Impermeabilização 
� Preparo da superfície: 
� A superfície deverá estar limpa, isenta de pó, elementos soltos, graxas, ferros expostos e 
desmoldantes. A base para a aplicação deverá ser porosa para permitir a aderência do sistema 
de impermeabilização a ser aplicado; 
� Para casos onde a impermeabilização de restringe ao box, executar pré-tento para garantia da 
virada da impermeabilização e o confinamento da água; 
� Preencher com argamassa os ninhos de concretagem e locais onde foram retirados ferros, e 
quando necessário realizar tratamento de fissuras; 
 
Figura 83 - Seqüência construtiva errada (cerâmica iniciada antes da 
impermeabilização) 
 
Figura 84 - Aplicação de impermeabilização com superfície irregular 
 
 
Figura 85 - Aplicação homogênea da impermeabilização com cimento polimérico 
 
� Proteção de ralos e passantes: 
� Chumbar e proteger os ralos e tubulações antes do início dos serviços; 
� Executar rebaixos ao redor dos ralos para permitir arremates das mantas; 
� A impermeabilização deverá entrar na superfície interna das tubulações aproximadamente 10 
cm e ficar perfeitamente aderida aos mesmos, para garantir o correto escoamento da água; 
 
 Figura 86 - Detalhe de virada da impermeabilização 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
� No caso de tubulações que atravessem trechos de impermeabilização, realizar as emendas 
somente acima da camada de impermeabilização que envolve a tubulação; 
� Para melhorar a aderência, lixar os tubos e ralos na parte que ficará em contato com o 
impermeabilizante; 
 
Figura 87 - Erro no uso e aplicação da tela de poliéster para reforço 
no ralo 
 
 
Figura 88 - Correta virada da impermeabilização no ralo 
� Regularização / caimento: 
� Definir a cota mínimae máxima da regularização da superfície, sendo que as superfícies 
horizontais externas deverão receber caimento mínimo de 1,5% em direção aos pontos de 
escoamento de água. A espessura mínima desta argamassa deverá ser de 2cm e a espessura 
média de 3cm, exceto onde indicado em projeto. Nos casos de regularização de 
terraços/varandas, verificar a necessidade de espessura maior para garantia do caimento. Para 
as áreas frias poderá ser adotado caimento de 0,5%, devendo no box ser respeitado o caimento 
mínimo de 1%; 
� Subir a impermeabilização nos rodapés no mínimo 20cm acima do piso acabado; 
 
Figura 89 - Virada do rodapé insuficiente 
 
 
Figura 90 - Virada do rodapé correta 
 
� Reforços nos cantos / ralos: 
� Arredondar os cantos e arestas (horizontal e vertical) para permitir melhor aderência do sistema 
de impermeabilização. No caso de reservatórios, quando houver mísula (chanfro na estrutura) a 
mesma será acertada, não sendo necessário arredondar os cantos; 
� Garantir espessura mínima de regularização na boca dos ralos; 
� Para o caso de sistemas de impermeabilização de aplicação líquida, é necessária a aplicação de 
reforço com tela de poliéster; 
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Figura 91 - Ausência de meia cana 
 
 
Figura 92 - Correta execução de meia cana 
� Aplicação do material: (Respeitar rigorosamente as instruções do fabricante a fim de garantir o 
desempenho esperado do sistema) 
� Solução asfáltica elastomérica estruturada com tela de poliéster (a ser utilizada nos banheiros, 
apenas na área do box, com utilização de pré-tento) 
1. Preparo da superfície - Estrutura deve estar limpa, isenta de pó, elementos soltos, graxas, 
sem ferros expostos, desmoldantes, etc. 
2. Execução de pré-tento para isolamento da área de box do restante do banheiro; 
3. Primer – Aplicar e aguardar secagem mínima de 12h; 
4. Solução asfáltica elastomérica – Aplicar a 1ª demão da solução asfáltica, aguardar secagem 
mínima de 24h, colocar tela de poliéster e aplicar as demais demãos até atingir o consumo 
especificado aguardando secagem mínima de 24h entre as demãos. Avançar 10cm no piso 
para fora do box depois do pré-tento diretamente na laje; 
5. Teste de estanqueidade – Executar barreiras e tamponar os ralos, manter uma lamina 
d’água de 5cm por 72h. Após o teste, limpar os ralos e retirar as barreiras; 
6. Proteção mecânica – Aplicar argamassa de cimento e areia 1:4 em volume ou conforme 
traço abaixo, com caimento, uniforme sem fissuras, trincas e esfarelamento conforme 
tabela abaixo: 
Tipologia argamassa Cimento 
Cal hidratada (tipo 
CH1) 
Areia ensacada 
(27kg) 
Argamassa para 
contra-piso. 
1 saco – 50kg - 8 sacos – 27kg 
 
Tipologia argamassa Cimento 
Cal hidratada (tipo 
CH1) 
Areia ensacada 
(20kg) 
Argamassa para 
contra-piso. 
1 saco – 50kg - 11 sacos – 20kg 
 
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Figura 93 - Detalhe da impermeabilização do box 
 
� Manta asfáltica, SBS, 4mm, tipo III-B, EL, AA, aderida com asfalto oxidado (para lajes de 
cobertura): 
1. Preparo da superfície - Estrutura deve estar limpa, isenta de pó, elementos soltos, graxas, 
sem ferros expostos, desmoldantes, etc. 
2. Primer – Aplicar (superfície seca) e aguardar secagem mínima de 6h. 
3. Manta – Conferir o ponto de saída (esquadro), garantir a uniformidade da manta aplicada 
(aderida e sem bolhas), emendas e meia canas com sobreposição de 10cm e com banho de 
asfalto; 
4. Teste de estanqueidade – Executar barreiras e tamponar os ralos, manter uma lamina 
d’água de 5cm por 72h. Após o teste limpar os ralos e retirar as barreiras; 
5. Camada separadora – Utilizar papel kraft betumado plastificado. Para espelho d’água e 
jardins utilizar filme de polietileno. Para áreas descobertas sobre apartamentos executar 
isolamento térmico; 
6. Proteção mecânica horizontal – Observar as orientações por área de aplicação, executar os 
caimentos indicados em projeto. 
7. Proteção mecânica vertical estruturada – Aplicar chapisco, colocar a tela plástica fixada no 
mínimo a 10cm acima da cota da impermeabilização. 
 
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2.15 Revestimento cerâmico em pisos e paredes 
� Parâmetros Geométricos: 
� Esquadro parede: tolerância 2mm; 
� Nivelamento entre as peças: 2mm / 2m; 
� Alinhamento entre as peças: 2mm / 2m; 
� Caimento Piso: 
� Dentro do Box inclinação de 1,50%; 
� Varandas inclinação de 1,00% a 1,50%; 
� Lajes descobertas de 1,50%; 
� Fora do box, cozinha, área de serviço e áreas comuns: nivelado (não devendo 
empoçar água no pé do batente). 
� Preparo da superfície: a base de aplicação deve apresentar uma camada uniforme, de espessura 
nivelada, com no máximo 2,0cm para o caso de paredes (tolerância: ±5mm). A superfície deverá 
estar seca e isenta de impurezas e imperfeições para permitir que a argamassa tenha uma boa 
aderência. Para o caso de obras em bloco de concreto, a colagem do revestimento deve ser 
executada diretamente no bloco com argamassa colante ACII. Nos casos de obras em bloco 
cerâmico, efetuar o emboço seguindo as recomendações dessa diretriz. No revestimento de pisos, 
as peças deverão ser coladas diretamente na laje com argamassa colante ACII; 
� Proteção de ralos e passantes: proteger todos os pontos de passagem elétricos ou hidráulicos, de 
forma a não permitir a entrada de resíduos de argamassa e cerâmica; 
� Aplicação da argamassa colante: 
� Utilizar argamassa colante Tipo AC II quando for realizada colagem diretamente no bloco de 
concreto e na laje zero; 
� Verificar a validade da argamassa; 
� Misturar argamassa conforme recomendação do fabricante; 
� Aguardar 15 minutos para repouso da argamassa antes da sua aplicação. Não adicionar água à 
mistura após seu preparo; 
� Aplicar argamassa com desempenadeira dentada mantendo uma espessura uniforme. Não 
esticar a argamassa numa área maior que 1m², para que não se perca as propriedades adesivas 
da argamassa antes do assentamento da cerâmica; 
� Não executar o revestimento cerâmico se a laje estiver saturada; 
� Utilizar desempenadeira de 8mm, martelo de borracha e espaçadores; 
� Paginação: seguir a paginação cerâmica determinada em projeto, garantindo o esquadro e 
minimizando os recortes. Caso o projeto não apresente paginação, definir a mesma com o 
engenheiro Gafisa/Tenda responsável pela obra. Não é necessário coincidir as juntas entre piso e 
parede quando essa diretriz aumentar a perda do revestimento. Os recortes de cerâmica devem 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
estar preferencialmente em locais que serão cobertos ou de difícil visão (embaixo da bancada da pia 
e atrás da porta por exemplo); 
 
 
Figura 94 – Estudo de paginação realizado 
 
� Uniformidade das juntas entre as peças: as juntas devem ter espessura uniforme e os encontros 
entre cerâmicas devem estar alinhados e sem ressaltos. Utilizar espaçador plástico; 
� Aderência das peças: as peças não devem apresentar som característico de oco; 
� Recortes: os recortes para ralos, soleiras, tentos, baguetes e caixinhas devem ser rentes e com 
espessura uniforme. No caso de recortes nos vãos de porta, deixar um rebaixo de 5mm para evitar a 
quebra das peças pela utilização de cunhas de madeira na colocação dos kits porta pronta; 
 
Figura 95 – Recorte irregular 
 
 
Figura 96 - Recorte faceando corretamente a caixinha 
�Rejuntamento: as juntas devem ser totalmente preenchidas, uniformes, lisas (sem ranhuras) e sem 
excesso, sem manchas e esfarelamento. Reforçar o rejuntamento em torno dos ralos para evitar o 
vazamento; 
� Seleção de lotes para a aplicação: utilizar somente revestimento cerâmico da mesma tonalidade 
nos ambientes. Para isto, verificar sempre a utilização do mesmo lote, tonalidade e bitola no mesmo 
ambiente. 
 
Figura 97 - Diferentes tonalidades de cerâmica no piso e parede 
 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
2.16 Emboço 
� Condições para início dos serviços e preparo da superfície: 
� alvenaria limpa e desimpedida para início dos serviços; 
� verificar o encunhamento e o chapisco (quando houver)e aprová-los; 
� finalizar as instalações elétricas e hidráulicas e conferi-las para que o serviço tenha início; 
� quando o serviço for realizado em áreas elevadas, verificar a montagem correta dos andaimes e 
utilizar os equipamentos de segurança obrigatórios para evitar possíveis acidentes; 
� Emboço interno: o emboço interno deverá ser utilizado apenas para as obras com projeto em 
alvenaria de bloco estrutural cerâmico. Para obras com projeto em alvenaria de bloco estrutural de 
concreto, a cerâmica deverá ser assentada diretamente no bloco com argamassa colante ACII; 
� Preparo da argamassa: a argamassa deverá ser preparada em central de argamassa com os traços 
conforme tabela a seguir: 
Traço em peso 
Tipologia argamassa Cimento 
Cal hidratada (tipo 
CH1) 
Areia ensacada 
(27kg) 
Aditivo/Água 
Revestimento interno 
e externo / Alvenaria 
de vedação 
1 saco – 50kg 1 saco – 20kg 12 sacos – 27kg - 
Argamassa para 
contra-piso. 
1 saco – 50kg - 8 sacos – 27kg - 
Chapisco 1 saco – 50kg - 6 sacos – 27kg 1:6 (em volume) 
 
Tipologia argamassa Cimento 
Cal hidratada (tipo 
CH1) 
Areia ensacada 
(20kg) 
Aditivo/Água 
Revestimento interno 
e externo / Alvenaria 
de vedação 
1 saco – 50kg 1 saco – 20kg 16 sacos – 20kg - 
Argamassa para 
contra-piso. 
1 saco – 50kg - 11 sacos – 20kg - 
Chapisco 1 saco – 50kg - 8 sacos – 20kg 1:6 (em volume) 
 
� A argamassa deverá ser armazenada para uso em caixote plástico ou metálico, pois a madeira 
absorve a água da mistura. 
� Ponto de sarrafeamento: o sarrafeamento não pode ser iniciado logo após a aplicação da 
argamassa, deve-se aguardar o ponto correto que decorre das condições climáticas, sucção da base 
e características da argamassa. Para avaliar este ponto, pressionar levemente a argamassa com os 
dedos. O ponto ideal é quando os dedos não penetram na camada, porém deformam levemente a 
superfície; 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
� Acabamento superficial feltrado: o acabamento superficial do emboço deverá ser feltrado grosso 
de forma a garantir a aderência da argamassa colante à superfície do emboço; 
� Ausência de fissuras: a superfície do emboço não poderá apresentar fissuras por retração térmica 
ou hidráulica; 
 
Figura 98 - Fissura no emboço da fachada 
 
 
Figura 99 - vista geral do emboço na fachada 
� Requadros de cantos e vãos de portas: requadrar todos os vãos de portas e ventilação com espalas 
uniformes. Os cantos devem estar vincados. Caso existam shafts fechados com argamassa do tipo 
chanfrado, estes deverão ter a largura uniforme em todos os apartamentos de acordo com o 
projeto; 
� Parâmetros Geométricos: 
� Prumo: com o uso de um prumo de face e régua de alumínio de 3 metros após a conclusão do 
revestimento; 
� Tolerância: +/- 3 mm; 
� Esquadro: verificar o esquadro das quinas e cantos e o esquadro dos vãos após a execução do 
revestimento. 
� Tolerância: 2 mm na ponta do esquadro; 
� Espessura: emboço em camada uniforme, de espessura nivelada, atingindo a espessura máxima 
de 2,0 cm. Tolerância: +/- 5 mm. 
 
 
 
 
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2.17 Pintura 
� Proteção: 
� portas/janelas/cerâmicas e louças: permanecer com a proteção proveniente da fábrica durante 
a pintura interna dos ambientes; 
� fechaduras e maçanetas: proteger com jornal ou plástico, porém sem a utilização de fita 
adesiva, que pode manchar os metais; 
� louças, pias, tanques e bancadas: proteger com lona ou de preferência serem afixadas após a 
pintura. 
� pisos cerâmicos: proteger com lona evitando ferrugem das latas, arranhões e pingos de tinta. 
Caso o revestimento das paredes seja respingado, deve ser limpo antes da secagem da tinta; 
� Tintas: as tintas utilizadas deverão ser aprovadas com o engenheiro Gafisa/Tenda e deverão 
obrigatoriamente possuir selo da ABRAFAT e características de desempenho que sejam compatíveis 
com seu local de aplicação; 
� Preparo da tinta conforme orientação do fabricante: seguir rigorosamente a orientação do 
fabricante no preparo/diluição/mistura da tinta antes da aplicação; 
� Uso de pincel/rolo adequado: utilizar sempre o pincel/rolo indicado pelo fabricante para o 
revestimento determinado em projeto. O uso de instrumento de aplicação inadequado interfere 
diretamente na qualidade do acabamento final da superfície; 
� Uniformidade nas demãos: a diluição da tinta nas demãos e o intervalo entre as demãos 
(geralmente de 4 a 6 horas) devem ser de acordo com a recomendação do fabricante. 
 
 
 
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2.18 Portas 
� Instalação do kit porta pronta: o kit só deverá ser instalado após a pintura do respectivo local. 
Retoques na pintura podem ser realizados caso necessário; 
� Nivelamento e prumo: encaixar o kit no vão nivelando e aprumando-o (prumo verificado nas duas 
faces das pernas do batente). Verificar o nivelamento do kit na cabeceira. Todos os kits deverão 
estar no mesmo nível (adotando-se um nível de referência). Fixá-los somente após nivelamento e 
conferência de prumo; 
� Espessura de fixação: executar a fixação do kit com espuma de poliuretano em no mínimo 3 pontos 
de cada lado com preenchimento de 10 a 15 mm. 
 
Figura 100 - Modulação incorreta 
 
 
Figura 101 - Espessura elevada para uso de espuma 
 
 
 
Figura 102 - Colocação de cunhas para travamento do kit porta 
pronta 
 
Figura 103 - Aplicação de espuma em três pontos laterais 
 
 
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2.19 Louças sanitárias, pias, tanques, bancadas e metais 
� Corte do passante: realizar recortes na cerâmica para passagem de tubulações e ligações das 
instalações de forma que sejam totalmente cobertos pelas canoplas de acabamento; 
� Nivelamento, alinhamento e fixação das louças e bancadas: devem apresentar nivelamento e 
alinhamento condizente com o produto. Comprovar que o escoamento de água sobre a bancada vá 
para a cuba e não para as bordas, evidenciando que a mesma encontra-se alinhada e nivelada. A 
fixação das peças (inclusive metais) deve suportar um esforço de torção com o apoio das mãos. A 
peça de fixação, inclusive cantoneiras de apoio das bancadas, não podem apresentar corrosão; 
 
Figura 104 - Torneira desalinhada 
 
� Estanqueidade: as torneiras, sifões, engates flexíveis e outros componentes não devem apresentar 
vazamentos quando submetidos à pressão de trabalho. Para bacia sanitária com caixa de descarga 
acoplada, a mesma não deve apresentar vazamentos na ligação da caixa com a bacia; 
� Rejuntamento: observar o preenchimento das juntas de forma uniforme naspias, bancas, tanques e 
vasos sem trincas, excesso ou sobra; 
 
Figura 105 - Falta de rejunte na base do vaso 
 
� Acabamento dos metais: não apresentar riscos, manchas, oxidação, amassados ou desalinhamentos 
perpendiculares ao plano da parede; 
� Colocação de anel de vedação nas bacias sanitárias: verificar junto ao almoxarifado a existência de 
quantidade suficiente para o empreendimento e verificar no momento da execução a existência do 
anel de vedação junto com o instalador; 
� Cuidados nas instalações de flexíveis, torneiras e sifões: evitar sobreposição de rosca entre o 
engate flexível/torneira com o ponto hidráulico, usar fita veda-rosca para o caso em que não há 
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anel/arruela de vedação. Para os metais, usar sempre a fita veda-rosca, quando for rosqueado com 
outro metal. O engate flexível deve possuir comprimento suficiente para ligar o ponto na parede até 
a peça/torneira, não sendo permitido que o mesmo fique estirado. Para os casos de sifões flexíveis, 
realizar a curvatura abaixo da válvula para possibilitar o fecho hídrico e deposição de partículas 
sólidas que possam obstruir a tubulação. Tomar o cuidado na instalação do copo do sifão e do seu 
anel de vedação, para não ficar sobreposto ou danificar, permitindo o vazamento por este local. A 
instalação do sifão deve estar alinhada a saída da válvula com a entrada do esgoto na parede. 
 
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2.20 Revestimento de fachada, argamassa e pintura 
� Condições para início dos serviços: antes do início dos serviços de fachada, verificar a limpeza da 
alvenaria, a existência de chapisco na estrutura e a execução de encunhamento da alvenaria. Após 
finalização, conferir e finalizá-los; 
� Logística de materiais: prever logística de materiais para abastecimento das frentes de trabalho, 
anteriormente ao início dos serviços; 
� Montagem de balancins: montar os balancins respeitando-se as normas de segurança; 
� Descida dos arames (prumo e vãos): Quando finalizada a estrutura da platibanda, descer os arames 
guia para que o ponto crítico da fachada seja detectado. Transportar os eixos da torre para a última 
laje e o espaçamento entre os arames guia varia de 1,5 a 1,8m entre si e 10 cm de distância da 
platibanda. Posicionar a partir dos eixos, os arames nas faces dos vãos das janelas. 
 
Figura 106 - Locação de arames 
 
� Pano teste: antes da execução da fachada, deverá ser executado um pano teste de X m² para 
realização do ensaio de arrancamento. O início dos serviços só será liberado após a apresentação do 
resultado favorável do ensaio. O traço para execução do revestimento de fachada deverá ser o 
especificado abaixo: 
Tipologia argamassa Cimento 
Cal hidratada (tipo 
CH1) 
Areia ensacada 
(27kg) 
Aditivo/Água 
Revestimento interno 
e externo / Alvenaria 
de vedação 
1 saco – 50kg 1 saco – 20kg 12 sacos – 27kg - 
Chapisco 1 saco – 50kg - 6 sacos – 27kg 1:6 (em volume) 
 
 
 
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Tipologia argamassa Cimento 
Cal hidratada (tipo 
CH1) 
Areia ensacada 
(20kg) 
Aditivo/Água 
Revestimento interno 
e externo / Alvenaria 
de vedação 
1 saco – 50kg 1 saco – 20kg 16 sacos – 20kg - 
Chapisco 1 saco – 50kg - 8 sacos – 20kg 1:6 (em volume) 
 
No caso de chapisco sobre estrutura de concreto, deverá ser utilizado o chapisco industrializado 
aplicado com desempenadeira dentada; 
� Mapeamento da fachada: o revestimento da fachada deverá ter espessura final de 2,5cm (0,5cm de 
chapisco + 2cm de emboço). A fachada deverá ser mapeada para que eventuais desvios sejam 
identificados e que seja garantida uma espessura média em torno de 2,5cm; 
� Taliscas e mestras: a partir do mapeamento da fachada, define-se a espessura da massa e se inicia o 
taliscamento e execução de mestras. 
Fixar as taliscas com a mesma argamassa do revestimento e espaçá-las de 1,5 a 1,8 m devido ao 
comprimento da régua utilizada para este serviço. Taliscar as quinas e partes inferiores aos vãos de 
janelas. Em seguida, executar as mestras com 15 cm de largura. Estas servirão de guia para aplicação 
do revestimento. Durante a aplicação do revestimento da fachada, retirar as taliscas e preencher os 
espaços deixados por elas. 
 
Figura 107 - Locação de taliscas 
 
� Ponte de aderência: para o caso de revestimento sobre estrutura de concreto, revestir a mesma 
com chapiscofix (chapisco industrializado) com desempenadeira dentada. No restante, aplicar o 
chapisco com o traço anteriormente apresentado; 
� Utilização de telas nos encontros de estrutura com alvenaria: quando aplicável, nas interfaces 
entre estrutura de concreto e alvenaria, devem ser utilizadas telas metálicas para evitar o 
aparecimento de fissuras nestes encontros; 
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� Proteção de esquadrias: manter a proteção das esquadrias para que não ocorram danos ao 
alumínio e aos vidros; 
� Juntas: as jutas deverão ser tratadas conforme previsto em projeto; 
� Frisos: Os trechos de execução dos frisos deverão ser reforçados com tela metálica horizontal Facha 
Forte ou Belgo Fachada, e a mesma deverá ser aplicada conforme detalhe abaixo. Os frisos deverão 
ser uniformes, executados com régua apropriada e no encontro entre alvenaria e laje conforme 
detalhe abaixo. Para a execução dos frisos, utilizar régua e frisador apropriado para garantir sua 
função. Após a execução do friso, o mesmo deverá ser tratado com pintura cimentícia polimérica no 
traço 1 parte baucryl 10.000, 3 partes de água e 1 parte comento CPII F; 
 
 
Figura 108 - Detalhe da colocação da tela de reforço 
 
Figura 109 - Detalhe de friso horizontal 
 
 
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Figura 110 - Friso executado com ferramenta adequada 
 
 
Figura 111 - Detalhe do frisador 
 
� Emboço isento de fissuras: a textura final do revestimento de fachada deve ser homogênea, lisa e 
sem imperfeições visíveis. Este resultado é obtido através da utilização de desempenadeira de 
madeira seguido da utilização de desempenadeira de aço e respeito ao tempo de sarrafeamento 
adequado; 
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� Revestimento cerâmico: para os casos em que será feito revestimento cerâmico, a argamassa 
utilizada deverá ser a tipo ACIII; 
� Pintura uniforme: antes do início do serviço de pintura, verificar se a superfície está totalmente seca 
e se não será necessária a realização de retoques na fachada. Proteger as superfícies que não serão 
pintadas, assim como peitoris e detalhes solicitados no projeto. Preparar a tinta e aplicá-la 
conforme orientação do fabricante. Delimitar previamente as transições de cores. Pintar 
devidamente os requadros de janelas e portas assim como a parte inferior das janelas (sob as 
pingadeiras). 
Este serviço deverá resultar em uma pintura uniforme, sem emendas ou alterações de tonalidade. 
 
Figura 112 - Falta de uniformidade na pintura da fachada 
 
 
Figura 113 - Pintura da fachada 
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3. CONTROLE DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
3.1 Administração de materiais: Almoxarifado, organização e identificaçãoRealizar conferência no recebimento de materiais na obra, dos dados da nota fiscal e quantidade, 
confrontando o pedido de compra com a quantidade apurada na contagem cega. Quando houver 
divergência entre os dados, o mesmo deverá ser registrado. 
Verificar e estocar os materiais conforme recomendações abaixo: 
ENSACADOS 
� Recebimento: durante o recebimento da carga, verificar a integridade das embalagens, prazos de 
validade dos produtos e conformidade com a solicitação feita ao fabricante/representante; 
� Estocagem: É recomendado que o local para estoque destes produtos esteja a aproximadamente 50 
metros do local de descarga e que possua cobertura reforçada para que não ocorra perda por ação 
de chuvas. Os ensacados não devem manter contato direto com o solo. Estocar de forma a utilizar 
primeiramente os materiais com as datas de vencimento mais próximas. 
O empilhamento máximo destes materiais deverá seguir a recomendação do fabricante, geralmente 
informada na embalagem. 
AGREGADOS A GRANEL 
� Recebimento: 
� verificar visualmente durante o recebimento da carga, o aspecto de granulometria, cor, cheiro e 
existência de impurezas; 
� Realizar ensaio de impurezas; 
� Cubicar o volume a ser entregue da seguinte forma: efetuar 5 medidas com o auxílio de uma 
barra de aço. A média dessas alturas deve ser multiplicada pela área da base da caçamba do 
caminhão e o valor obtido comparado a quantidade da nota fiscal; 
� Estocagem: 
� É recomendado que o local para estoque destes produtos esteja limpo e o mais próximo possível 
à central de produção de argamassa. Providenciar baias individuais para cada produto, cercada 
em três laterais, em dimensões compatíveis com a quantidade de produto estocada, com 
identificação quando houver mais de um tipo de material (ex.: areia media/ grossa). 
� Em época de chuvas, recomenda-se a utilização de lonas para cobertura dos agregados a fim de 
impedir seu carreamento; 
 
BLOCOS DE CONCRETO/CERÂMICOS 
� Blocos de concreto e cerâmicos: durante o recebimento da carga, verificar o material quanto a sua 
integridade (sem trincas, peças quebradas, superfícies irregulares e deformações). Caso a carga seja 
entregue em pallets, alertar o fornecedor de que a inspeção ocorrerá posteriormente à entrega e 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
que as peças defeituosas deverão ser trocadas. O fornecedor deverá enviar junto com a nota fiscal 
de cada lote, seu respectivo certificado de garantia e laudo de ensaio técnico conforme a Norma 
referente ao material. Devem ser separados os blocos para ensaios conforme já descrito nessa 
diretriz; 
� Acompanhamento da descarga do material: deverá ser realizada por uma pessoa responsável que 
fiscalizará o manuseio do material a fim de evitar quebras e desvios de cargas. Realizar estocagem 
em pilhas não superiores a 2m de altura e não permitindo contato direto com o solo; 
� Estocagem: Os blocos deverão ser estocados de acordo com suas resistências e visivelmente 
identificados para que não ocorram enganos; 
� Definição e identificação dos lotes: Um lote é definido pela quantidade de blocos necessários para a 
execução de cada pavimento. Dessa forma, recomenda-se que os blocos sejam solicitados em 
quantidade suficiente para execução de um pavimento. Estocar os blocos e identificá-los conforme 
suas características (número do lote, local a ser aplicado, resistência a compressão e dimensões). 
Para cada lote, separar amostras (blocos de 39cm), para os seguintes ensaios: 
� Ensaio de compressão (de acordo com a norma NBR6136): 6 amostras para pavimentos com 
até 5000 blocos, ou 8 blocos para pavimentos com até 10000 blocos; 
� Ensaio de prisma oco: separar 4 blocos para confecção do prisma oco em laboratório. Cada 
prisma é composto por 2 blocos (2 corpos de prova); 
� Ensaio de prisma cheio: separar 4 blocos para confecção do prisma cheio em laboratório. 
Cada prisma é composto por 2 blocos (2 corpos de prova); 
Obs.: para ambos os casos, enviar ao laboratório material suficiente para preparo de 
argamassa e graute. 
� Evidência da rastreabilidade de bloco estrutural: rastrear todo bloco estrutural (cerâmico ou 
concreto) por meio de planilha ou documento que possibilite a correlação entre a amostra ensaiada 
e o local de aplicação do bloco. Nesse controle, deverá constar o lote do fabricante e o número da 
nota fiscal, local de aplicação do lote, resistência de projeto e resistência real. 
� Evidência do tratamento de não conformidades: Caso seja evidenciada alguma resistência de bloco 
abaixo do especificado em projeto, comunicar imediatamente o calculista e o engenheiro da Tenda. 
O calculista definirá a correta disposição para o problema e, em alguns casos, solicitará contraprova 
ou extração de amostra do local. Caso a contraprova confirme a baixa de resistência, o projetista 
estrutural orientará quanto a possíveis reforços estruturais. Anexar todos os registros de 
comunicação com o projetista (email impresso ou fax) ao laudo de resistência. 
 
 
 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
AÇO 
� Recebimento: controlar recebimento de aço através de um formulário que indique a bitola, peso de 
cada bitola recebida, número da NF, peso total acumulado, data de recebimento da carga etc. 
Armazenar as barras em um local próximo à carga e descarga, sem contato com o solo e com 
identificação. Manter na obra os laudos dos testes de resistência de cada lote. Nos casos de aço 
cortado e dobrado, a empresa que realiza o corte e a dobra deverá enviar junto com a carga, o 
resultado do teste realizado diretamente pela fábrica e o romaneio para conferência. Sugere-se que 
durante a descarga, o canhoto das etiquetas seja destacado para posterior conferência com o 
romaneio; 
 
CONCRETO 
� Evidência da rastreabilidade de todo o concreto estrutural aplicado na obra através da 
apresentação dos mapas de concretagem: Para todo concreto estrutural recebido na obra, fazer 
um mapeamento por meio de uma planta ou planilha que identifique com precisão onde foi 
aplicado cada caminhão de concreto, constando a data e horário da concretagem, o local 
concretado (torre, pavimento etc.) e o número da nota fiscal de cada caminhão betoneira nos locais 
correspondentes à aplicação do concreto. Em seguida, agrupar todos os documentos (planilhas de 
controle, croquis/plantas, notas fiscais etc.) e arquivá-los na obra para análise da equipe do DOT. 
� Moldagem e ensaios dos corpos de prova: Os corpos de prova deverão ser moldados e 
identificados, de forma a referenciar o corpo de prova ao respectivo caminhão betoneira. Serão 
moldados 4 corpos de prova (cp´s) por caminhão, e deverão ser rompidos 2 cp´s aos 7 dias e 2 cp´s 
aos 28 dias. O laboratório responsável pelo rompimento fornecerá um laudo atestando a real 
resistência à compressão dos cp´s em questão. Esses laudos deverão ser arquivados na obra 
juntamente com a rastreabilidade para análise e cruzamento de informações com os mapas de 
concretagem. Para avaliação dos laudos recebidos, é importante que a obra solicite à concreteira o 
gráfico de curva de resistência do concreto. 
� Evidência do tratamento de não conformidades caso as mesmas ocorram para os concretos 
estruturais utilizados: Caso seja evidenciado algum resultado de resistência de concreto abaixo do 
solicitado em projeto, comunicar o fato imediatamente ao calculista responsável pelo projeto e ao 
engenheiro da Tenda. O calculista definirá a correta disposição para o problema e, em alguns casos, 
solicitará contraprova ou extração de amostra do local concretado. Caso a contraprova tambémconfirme a baixa de resistência, o projetista estrutural orientará quanto a possíveis reforços 
estruturais. Todo o escoramento remanescente deverá permanecer no local onde for detectada 
resistência de concreto abaixo do especificado em projeto. Anexar todos os registros de 
comunicação com o projetista (email impresso ou fax) ao respectivo laudo de resistência. 
 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
 
DIVERSOS 
� Materiais com evidência objetiva de controle durante o recebimento: manter evidências de 
controle de recebimento de materiais (carimbo no verso da NF, Ficha de verificação de material, 
etc.) e, para os materiais controlados listados no PQO, realizar o rastreamento da utilização; 
� Organização e limpeza do almoxarifado: manter almoxarifado limpo e organizado para uma melhor 
visualização, segurança dos colaboradores e controle da quantidade de material existente no 
almoxarifado. Identificar e organizar todos os materiais no local destinado. Manter um registro da 
saída de materiais do almoxarifado, sempre autorizado por um responsável. 
 
Figura 114 - Separação dos materiais em baias 
 
3.2 Controle de calibração de equipamentos 
Calibrar todos os equipamentos utilizados na obra, para que a qualidade do produto final seja 
satisfatória, manter o controle dos prazos de validade das calibrações e possuir equipamentos padrão 
para aferição dos equipamentos utilizados pelos funcionários e empreiteiros. 
Os equipamentos são: régua de dois metros, trena de cinco metros, trena de trinta metros, nível de 
bolha, esquadro de carpinteiro, esquadro metálico, nível alemão e nível a laser. Para o caso de 
equipamentos de medição locados, os laudos de calibração sevem ser solicitados aos respectivos 
fornecedores. 
 
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4. ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DE SERVIÇO 
A obra deve evidenciar o controle dos serviços executados através de fichas de verificação de serviços 
ou outro tipo de ferramenta similar dentro do Sistema de Gestão da Qualidade. Durante a auditoria na 
obra, serão vistoriados alguns serviços executados e/ou ainda em execução. Posteriormente as fichas de 
verificação referentes a esses serviços serão analisadas no escritório da obra e avaliadas quanto à sua 
aderência ao efetivamente executado. É importante que a empresa parceira defina os critérios de 
avaliação dos serviços, de forma a priorizar sua técnica construtiva e qualidade final. 
� Alvenaria: 
Condição para início do serviço: reparos necessários nas peças estruturais concluídos. 
Marcação: 
 
Item a ser inspecionado Como inspecionar Equipamento a ser utilizado 
Locação (Transferência de 
eixo) 
Verificar a correta transferência do eixo 
existente no andar inferior através de prumo de 
centro e gancho existente na fachada. Para este 
serviço não existem tolerâncias. 
 - fio de náilon 
 - prumo de centro 
 - gancho de aço preso à fachada 
durante concretagem da laje. 
Alinhamento 
Avaliar o alinhamento da 1º fiada das paredes 
com régua encostada na lateral dos blocos. 
Conferir todas as linhas de marcação. 
 - régua de alumínio de 2m calibrada 
Nivelamento 
Avaliar o nivelamento da 1ª fiada com nível 
bolha sobre a alvenaria. Conferir todas as linhas 
de marcação. 
 - nível bolha calibrado 
Esquadro 
Avaliar o encontro entre paredes quanto ao 
esquadro. Conferir todos os encontros. 
 - esquadro de alumínio calibrado 
Vão das portas 
Verificar se todos os vãos para portas estão 
conforme solicitado em projeto. Todos os vãos 
deverão possuir o espaçamento correto. 
 - trena metálica calibrada 
Armação 
Verificar a correta posição dos arranques dentro 
dos blocos e sua respectiva bitola. Executar as 
janelas de inspeção com Makita e possuir espaço 
suficiente para limpeza. 
 - Makita 
 
1ª Elevação: 
Item a ser inspecionado Como inspecionar Equipamento a ser utilizado 
Nivelamento 
Avaliar o nivelamento da fiada intermediária 
com nível bolha sobre a alvenaria. Conferir todas 
as linhas de alvenaria. 
 - nível bolha calibrado 
- escantilhões 
Prumo 
Avaliar o prumo das fiadas assentadas até meia 
altura. 
 - prumo de face calibrado 
Planicidade 
Verificar a planicidade da alvenaria à meia altura. 
Realizar conferência em todas as paredes, entre 
os vãos de portas e paredes descontinuas. 
 - régua de alumínio de 2m calibrada 
Esquadro 
Avaliar o encontro entre paredes quanto ao 
esquadro. Conferir todos os encontros. 
 - esquadro de alumínio calibrado 
Vão das portas 
Verificar se todos os vãos para portas estão 
conforme solicitado em projeto. Todos os vãos 
 - trena metálica calibrada 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
deverão possuir o espaçamento correto. 
Armação 
Verificar a correta posição dos arranques dentro 
dos blocos e sua respectiva bitola. Executar as 
janelas de inspeção com Makita e possuir espaço 
suficiente para limpeza. Verificar toda a armação 
das vergas e contravergas e a continuidade da 
barra do pára-raios. 
 - Makita 
Grauteamento 
Verificar visualmente a limpeza e preenchimento 
de graute em cada ponto vertical e horizontal. 
 - 
Aspecto visual 
Verificar a ausência de juntas secas e o 
acabamento das janelas de inspeção (pontos de 
grauteamento) 
 - 
 
2ª Elevação: 
Item a ser inspecionado Como inspecionar Equipamento a ser utilizado 
Utilização de telas metálicas 
para fixação 
Verificar a instalação das telas metálicas para 
amarração da alvenaria a cada duas fiadas. A tela 
deverá possuir comprimento suficiente para a 
dobra dentro do bloco. Certificar-se de que nos 
locais aonde existem alvenarias de vedação, as 
telas foram deixadas. 
 - 
Nivelamento 
Avaliar o nivelamento da ultima fiada com nível 
bolha sobre a alvenaria. Conferir todas as linhas 
de alvenaria. 
 - nível bolha calibrado 
 - escantilhões 
Prumo Avaliar o prumo das fiadas assentadas. - prumo de face calibrado 
Planicidade 
Verificar a planicidade da alvenaria. Realizar 
conferência em todas as paredes, entre os vãos 
de portas e paredes descontinuas. 
 - régua de alumínio de 2m calibrada 
Esquadro 
Avaliar o encontro entre paredes quanto ao 
esquadro. Conferir todos os encontros em três 
pontos. 
 - esquadro de alumínio calibrado 
Vão das portas 
Verificar se todos os vãos para portas estão 
conforme solicitado em projeto. Possuir 
espaçamento correto em todos os vãos. 
 - trena metálica calibrada 
Armação 
Verificar a correta posição dos arranques dentro 
dos blocos e sua respectiva bitola. Executar as 
janelas de inspeção com Makita e possuir espaço 
suficiente para limpeza. Verificar toda a armação 
das vergas e contravergas e a continuidade da 
barra do pára-raios. 
 - Makita 
 
 
 
 
� Lançamento de concreto: 
Condição para inicio do serviço: montagem das formas concluídas e conferidas, aplicação de 
desmoldante concluída, armação concluída e conferida, limpeza da forma concluída. 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
Forma/ armação e lançamento de concreto: 
Item a ser inspecionado Como inspecionar Equipamento a ser utilizado 
Nivelamento de laje 
Nivelar e conferir as formas com o auxílio do 
nível a laser, posicionado em local estratégico de 
modo a abranger toda a área da laje. 
 - nível a laser 
Posição e fixação dos 
elementos hidráulicos e 
elétricos.Fixar todos os elementos hidráulicos e elétricos 
tais como passagens, tubulações e caixinhas em 
seus respectivos locais conforme projeto. 
 - 
Verificação do escoramento 
Posicionar o escoramento remanescente e o 
escoramento conforme projeto. 
 - 
Armação de vigas - 
quant./bitolas 
Verificar, conforme projeto a armação das vigas. 
Atentar para o posicionamento dos espaçadores 
plásticos. 
 - 
Armação de negativos - 
quant./bitolas e comprimento 
Verificar, conforme projeto a armação das leis. 
Atentar para o posicionamento dos espaçadores 
plásticos. 
 - 
 Armação de lajes - 
quant./bitolas 
Verificar conforme projeto a armação das lajes. 
Atentar para o posicionamento dos espaçadores 
plásticos. Após a finalização da armação, 
remover todos os restos metálicos como 
arames, pregos e etc. 
 - 
Lavagem externa das formas 
Após montagem da forma, aplicação do 
desmoldante, armação e recolhimento de peças 
metálicas, proceder com a lavagem das formas 
de forma a retirar sujeiras e corpos estranhos. 
Após a lavagem das formas realizar aplicação do 
desmoldante. 
 - maquina de alta pressão 
 - desmoldante 
Espessura do concreto 
Verificar a espessura do concreto em cada laje, 
conforme solicitado em projeto. Pode-se utilizar 
uma haste metálica e/ou trena metálica para 
esta verificação. 
 - trena metálica calibrada 
Cura do concreto 
Proceder à correta cura do concreto mantendo-o 
sempre úmido de acordo com o tempo previsto 
pelo projetista. 
 - 
Grau de acabamento após 
desforma 
Após a desforma das lajes, verificar o 
acabamento do concreto e corrigir as possíveis 
falhas. 
 - 
 
� Instalações elétricas: 
Condições para início dos serviços: alvenaria concluída e em execução (marcação e elevações), 
shafts com fundo pintado na cor preta. 
Instalações elétricas 
Item a ser inspecionado Como inspecionar Equipamento a ser utilizado 
Altura, nivelamento e 
distância das caixas 
Verificar se as caixas elétricas estão instaladas 
conforme projeto. 
 - trena metálica calibrada 
 - nível bolha calibrado 
 - régua metálica calibrada 
Prumo entre as caixas Verificar o prumo das caixas elétricas. 
 - trena metálica calibrada 
 - nível bolha 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
Acoplamento das tubulações 
às caixas 
Verificar o correto acoplamento das tubulações 
às caixas elétricas. As tubulações deverão 
possuir comprimento suficiente e estar fixadas 
de forma a não permitir movimentações. 
Certificar-se de que as caixas elétricas estão 
intactas e que as tubulações estão utilizando as 
furações estipuladas pelo fabricante. Não serão 
permitidos danos às caixas para acoplamento 
de tubulações. 
 - 
Distância de batente > ou = 10 
cm 
Certificar-se de que as caixas possuem distancia 
mínima de 10 cm dos batentes 
 - trena metálica calibrada 
Limpeza das caixas elétricas 
Verificar a limpeza das caixas elétricas. Para que 
não ocorram danos as caixas durante os 
serviços de emboço e gesso, utilizar protetores 
específicos. 
 - Protetores para caixas elétricas 
Bitolas e fiações 
Verificar as bitolas e especificações dos fios 
conforme projeto 
 
Testes - pontos de força e luz Realizar os testes de pontos de força e luz. - lâmpada teste 
Fixação das fiações nos shafts 
elétricos 
As fiações deverão ser fixadas nos shafts 
elétricos utilizando-se perfilados metálicos e 
fitas de náilon cruzadas em X ou abraçadeiras 
metálicas com sobreposição de fita de 
neoprene, apoiadas nos suportes metálicos. 
 - 
 
� Instalações hidráulicas: 
Condições para inicio dos serviços: alvenaria concluída e em execução (marcação e elevações), 
shafts com fundo pintado na cor preta 
Instalações hidráulicas: 
 Item a ser inspecionado Como inspecionar Equipamento a ser utilizado 
Prumadas - Quantidade de 
tubos, dimensão de tubos e 
locação 
Verificar, conforme projeto a correta 
quantidade de tubos, suas dimensões e 
locações. 
 - 
Pontos de esgoto MLR, 
lavatórios, bancadas, tanque e 
bacias 
Conferir, conforme projeto as alturas e 
distancias dos pontos. 
 - 
Ponto de água MLR, lavatórios 
e bancadas, tanque e bacias 
Conferir, conforme projeto as alturas e 
distancias dos pontos. 
 - 
Eixo do ponto de esgoto com 
torneira 
Verificar o eixo do esgoto com o ponto da 
torneira. 
 - 
Alimentação do gás do fogão 
Conferir, conforme projeto as alturas e 
distancias dos pontos. Certificar-se de que não 
existe contato bimetálico que a distribuição de 
gás obedeça às normas da Comgás. 
 - 
Alimentação do filtro 
Conferir, conforme projeto as alturas e 
distancias dos pontos. 
 - 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
Profundidade dos pontos 
hidráulicos 
Verificar a profundidade dos pontos hidráulicos. 
Estes devem possuir profundidade que permita 
fácil manuseio e cobrimento com canoplas. 
 - 
Declividade do ramal de 
esgoto 
Conferir a declividade dos ramais de esgoto de 
forma a permitir o perfeito escoamento e evitar 
refluxos. 
 - 
Ponto chuveiro 
Conferir, conforme projeto as alturas e 
distancias dos pontos. Verificar as interferências 
entre a alimentação de água do chuveiro e o 
ponto elétrico do chuveiro. Certificar-se de que 
a altura existente entre ponto hidráulico e forro 
de gesso seja suficiente para a instalação do 
chuveiro. 
 - 
Registro de gaveta 
Conferir, conforme projeto as alturas e 
distancias dos pontos. 
 - 
Distância do eixo esgoto bacia 
e a parede 
Conferir, conforme projeto as alturas e 
distancias dos pontos. Cerificar-se da correta 
locação deste ponto garantindo que a caixa 
acoplada ficará o mais próximo possível da 
parede. 
 - 
Suporte para tubulações e 
fundos de ralos 
Conferir se todas as tubulações que possuam 
comprimento maior do que 1m e fundos de 
ralos possuam correta fixação e suporte 
 - abraçadeiras metálicas 
Testes hidráulicos 
Realizar testes hidráulicos. 
 
Prumadas AF 1,5hm/ 4hs 
 AQ 6Kgf / cm
2 
/ 4hs 
Água fria 1,5 hm / 4 hs 
Água quente 6 Kgf / cm
2
 / 4 hs 
Gás 1,5 pt / 6 hs 
Esgoto Teste de bexiga 
 - compressor 
 - bexiga para teste 
 
 
� Impermeabilização: 
 
Impermeabilização: Manta asfáltica/Solução asfáltica elastomérica/Cimento polimérico com tela 
Item a ser inspecionado Como inspecionar Equipamento a ser utilizado 
Ralos 
Visualmente, verificar se a manta está 
adentrando e aderente ao ralo 
 - 
Tubos e conduítes 
Visualmente, verificar arremates e 
posicionamento 
 - 
Soleira 
Verificar, com trena metálica, o desnível e 
prolongamento entre áreas internas e externas 
passando sobre o batente 
 - 
Juntas de dilatação Visualmente, verificar conforme o projeto - 
Regularização 
Superfície regular, aparentemente plana, com 
cantos arredondados e meia cana executada, 
isentam de nichos ou cavidades, livre de fissuras 
e/ou esfarelamento 
 - 
Sobreposição entre mantas Com utilização de trena metálica - 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
Rodapé 
Verificar elevação acima do piso acabado e o 
correto arredondamento dos cantos. 
 trena metálica 
Caimento Visualmente, lançar água - 
Teste da lâmina d’água (5cm) 
com duração mínima de 72 
horas 
Visualmente - 
 
Impermeabilização:Manta asfáltica com cobertura de asfalto 
Item a ser inspecionado Como inspecionar Equipamento a ser utilizado 
Ralos e Tubulações 
chumbados e rígidos 
Verificar com as mãos se os ralos e tubulações 
estão bem chumbados e rígidos 
 - 
Barreiras junto à borda das 
piscinas 
Verificar posição correta (projeto) e com as 
mãos se estão bem fixados 
 - 
Superfície regular, 
aparentemente plana, com 
cantos arredondados, meia 
canas executadas (vertical / 
horizontal), isenta de nichos 
ou cavidades, livre de fissuras 
e esfarelamento 
Visualmente e utilizando nível eletrônico - Nível eletrônico calibrado 
Uniformidade da manta 
aplicada, aderida e sem bolhas 
 - Visual 
Emendas e meias canas com 
sobreposição de 10 cm com 
banho de asfalto 
 - Trena metálica calibrada 
Cobertura total com asfalto, 
formando uma película com 
aparência brilhante 
 - 
Ralos, passantes e tubos, 
tratados + - 10 cm, 
apresentando adesivo epóxi, 
abraçadeiras plásticas e 
preservar limpeza. 
 - Trena metálica calibrada 
Sem vazamento e sinais de 
infiltrações (exceto para 
varandas cobertas) 
Passar sobre a área impermeabilizada o 
aparelho Holiday detector / realizar o teste com 
carga total com água durante 72h 
 - Holiday detector calibrado 
 
Impermeabilização: Manta asfáltica (Proteção Mecânica) 
Item a ser inspecionado Como inspecionar Equipamento a ser utilizado 
Homogênea, livre de trincas e 
esfarelamento; 
Visual - 
caimento com a inclinação 
indicada em projetos (min. 
1,5%), garantido que pontos 
mais altos sejam nas juntas 
Colocar o nível em direção ao ralo e verificar 
a inclinação medida 
 - 
Proteção mecânica vertical 
estruturada 
Visual - 
Juntas perimetrais executadas Visual - 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
Fundo de ralos limpos Visual - 
 
Impermeabilização: Cristalização/Cimento Polimérico 
Item a ser inspecionado Como inspecionar Equipamento a ser utilizado 
Ralos e Tubulações 
chumbadas e rígidas 
Visual - 
Película homogênea e 
contínua 
Visual - 
Sem fissuras Visual - 
Sem manchas ou sinais de 
umidade 
Verificar após 24 h - 
 
� Evidência de registro de não conformidades ocorridas nos serviços executados de acordo com o 
procedimento contido no SGQ do Parceiro: Serão verificadas nas fichas de verificação de serviços os 
itens que foram conferidos na obra e não foram aceitos pelo critério de avaliação do procedimento 
do parceiro. Esses itens, quando ocorrem de forma sistemática, devem ser tratados com um plano 
de ação corretiva (tratamento de não-conformidades) com o intuito de resolver a causa do 
problema. Arquivar esses registros na obra para a análise da equipe do DOT. 
 
 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
ANEXO 1 – MACRO FLUXO 
 
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1a. Fase: Estrutura / Vedações / Distribuição Instalações
M1 - marcos - transf. eixos
 - Implant. escoamento entulho liberação do escoramento aplicação de ponte de aderência 1º teste de estanqueidade (AF/E)
 - Implant. redes prov. água e energia
A1
atividade principal
a 1.1
atividade secundária
a 1.2
atividade secundária
 
A2
atividade principal
a 2.1
atividade secundária
a 2.2
atividade secundária
P1
Proteções seg. do trabalho
P2
Preservação de serviços
NC1 - Nível de controle
Processo (FVS)
NC2 - Nível de controle
Testes / ensaios
Resistência dos 
blocos, argamassa, 
graute e prisma
Proteção de periferia / 
andaimes
Escoramento / Forma / 
Armação / Lançamento de 
concreto / Escoramento 
remanescente 
Resistência do concreto 
(4 CP´s por caminhão) 
para ensaio aos 
7 e 28 dias
Preservação das formas 
(aplicação de 
desmoldante e pintura 
nas laterais das chapas)
Andaimes para elevação 
Aplicação de ponte de 
aderência / marcação 
/ elevação
Traço argamassa
Nivelamento dos 
caixilhos na 
fachada
Locação de pontos / 
fixação de prumadas
Locação de pontos / 
fixação / testes
Nivelamento / 
esquadro / 
alinhamento
Estanqueidade
Fechamento de 
prumadas para evitar 
entrada de 
sujeira/impurezas
Escada pré-moldada/ 
convencional
Regularização 
Estrutura 
(falhas visíveis)
Cinto paraquedista 
para trabalho em 
periferia
Proteção de periferia / 
andaimes
Arranques de pontos de 
graute / eletrodutos / 
caixinhas elétrica
Chumbamento do 
gradil / nivelamento
Marcação / elevação 
(juntas verticais/telas de 
amarração)
 / 
grauteamento/ elétrica
Limpeza e Regularização 
da Alvenaria
Arame guia
Posicionamento 
dos blocos 
elétricos nas 
paredes
Tela de amarração 
com alvenaria de 
vedação
Furação dos 
shaft´s
Fixação das 
prumadas
Acabamento de 
superfície 
(piso)
Posicionamento 
dos blocos 
elétricos nas 
paredes
Caixilhos de alumínio
Arame guia para 
alinhamento dos 
caixilhos na 
fachada
Fechamento de shaft´sAlvenaria Vedação (quando aplicável)Alvenaria Estrutural Estrutura CA 
Gradil da sacada e hall 
(quando aplicável)
Distribuição elétrica e 
hidráulica
Furação de lajes / 
distribuição 
Hidráulica 
(AF/AQ/E/V/AP)
Acompanhamento 
distribuição 
elétrica 
Acompanhamento distrib. 
elétrica (condução 
eletrodutos nos blocos) 
Prumadas Hidráulicas
 
 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
2a. Fase :Distribuição Elétrica / Hidráulica / Telecom / Sistemas / Acabamentos
Pavimento liberado de escoras, 
sem arremates de alvenaria e limpo Pré-tento Proteção mecânica com caimento
Impermeabilização concluída Regularização Tento
M1 - marcos na ocbertura
A1
atividada principal
a 1.1
atividade secundária
a 1.2
atividade secundária
A2
atividada principal
a 2.1
atividade secundária
a 2.2
atividade secundária
P1
Proteções seg. do trabalho
P2
Preservação de serviços
NC1 - Nível de controle
Processo (FVS)
NC2 - Nível de controle
Testes / ensaios
Nivelamento / prumo / 
fixação
Preparo da superfície / 
paginação / alinhamento / 
nivelamento 
Aderência / paginação 
/ recortes Nivelamento / locação
Aplicação de ponte de 
aderência
Preparo da superfície / 
Quantidade de demãos / 
reforços ralos e rodapés
Teste de 
estanqueidade
Requadro de vãos
Nivelamento / juntas 
entre placas
Proteção de pisosRecortes de ralos / passantes
Arame guia na prumada 
de telefonia e prumada 
de cabos elétricos 
principais
Gesso liso nos halls
Andaimes
Ventilação para 
ambientes com uso 
de solvente
Proteção de caixinhas / 
conduítes
Proteção de ralos e 
passantes
Prumada energia (Hall)Gesso (excluso cozinha, banhos e AS)
guarnição 
Gesso nos tetos 
(Cozinha, banhos 
e AS).
Baguetes e 
Soleiras
Instalação kit porta 
prontaImpermeabilização
Revestimento cerâmico 
interno - piso
Revestimento cerâmico 
interno - parede
Forro / sanca 
áreas frias e halls Bancadas
 
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Diretrizes para execução de obras – R01 15/04/2011 
3a. Fase: Acabamentos / Preparo para entrega
 - desmobilização da rede provisória de energia
 - mobilização tomada trifásica hall serviço
 - mobilização escritório de apoio a entrega aptos
M1 - marcos - mobilização depósito material cerâmico
A1
atividada principal
 - arremate massa corrida
 - lixamento
a 1.1 - fundo
atividade secundária - 1a. demão latexa 1.2
atividade terciária
A2
atividada principal
a 2.1
atividade secundária
a 2.2
atividade terciária
P1
Proteções seg. do trabalho
P2
Preservação de serviços
NC1 - Nível de controle
Processo (FVS)
NC2 - Nível de controle
Testes / ensaios
Proteção de pisos / 
proteção de requadro 
das portas
Interruptores, tomadas 
(somente miolo) e 
montagem QDL 
(disjuntores)
Pintura portas
2a. demão 
pintura de tetos e 
paredes
colocação 
maçanetas e 
rosetas portas
retirada proteções 
pisos e bancadas
revisão 
rejuntamento
Louças e metais 
(montagem, ligação e 
acabamento)
Regulagem de 
esquadrias e guarnições aptos prontosDesengrosso
Instalação interfones
Colocação de espelhos 
de tomadas e 
interruptores
3a. demão 
pintura de tetos e 
paredes (retoques) 
Acabamento final / 
check list
Limpeza fina
Andaimes
Proteção de caixinhas 
e portas
Preparo da superfície / 
acabamento final Conferência de pontos 
Recortes de ralos / 
passantes
Aderência / paginação 
/ recortes
Preparo da superfície / 
acabamento final
Andaimes
Proteção de caixinhas 
/ conduítes /pisos / 
portas
retirada proteções 
caixilhos
Cabeamento rede 
primária
Enfiação , TV, 
telefone
1a. demão 
pintura de tetos e 
paredes
Tomadas de telefone e 
antena
 
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EQUIPE RESPONSÁVEL 
Elaborador: Coordenador de Desenvolvimento de Operações e Tecnologia 
Aprovador: Gerente de Desenvolvimento de Operações e Tecnologia 
Responsável: Diretor Técnico

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