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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Thailliny Osio Teixeira ANÁLISE DE REPORTAGENS EM PERSPECTIVA WEBERIANA E DISFUNÇÕES BUROCRÁTICAS Porto Alegre - RS 2019 Primeira Reportagem Ocupando um lugar na Universidade Pública Federal nada melhor do que começar falando sobre a mesma. Para primeira análise trago como reportagem a possuinte do título “O Foco está no servidor” cujo meio de publicação foi o próprio jornal impresso da UFRGS edição de abril de 2019 – conforme disponibilizado a versão virtual em link [6] – a qual traz o posicionamento de servidores sobre a reforma da previdência social. A primeiro momento vamos explorar a primeira parte da reportagem sobre o sentimento da servidora com seu trabalho. Desse modo é importante destacar a confirmação da teoria Weberiana sobre ação social, em que vemos no ato da servidora Vera Rodrigues, até então diretora da Divisão de moradia estudantil, que assume se aposentar por pressão de carga horária “...Não precisava ter saído, mas a lógica dos minutos, a pressão em fechar oito horas é mais relevante do que aquilo que um profissional tem a oferecer, e isso não me serve.” (Entrevista com Vera Rodrigues, Jornal da Universidade UFRGS, pág. 6) Weber traz em sua teoria de que os sujeitos poderiam, ser motivados por suas próprias crenças e valores e não apenas por situação econômica ou pela estrutura da instituição, por possuírem liberdade para tal. Trazendo para a história da dona Vera vemos que muito provável ela saiu prejudicada economicamente com tal iniciativa, pois as regras que regeram sua aposentadoria já haviam sofrido alterações negativas, e pode haver de ter mais futuras se a proposta de reforma previdenciária for aprovada. Tal fato, não fora levado em consideração ou fora mas a insatisfação era maior para a tomada de sua decisão, imaginamos então o quão ruim se encontrava seu local de trabalho. Nessa perspectiva podemos adicionar os pensamentos de Robert Merton que parte do princípio que para a eficiência e exatidão da burocracia serem satisfatórias é necessário o uso de controle. Desse modo exerceria pressão sobre os funcionários objetivando melhor conduta e confiabilidade por parte desses. Entretanto, o sociólogo constata também que para a execução da disciplina é preciso que os colaboradores da organização concordem com tais padrões estabelecidos, pois assim haverá a entrega pessoal para a realização de seu trabalho de forma burocrática. Tal pensamento é facilmente percebido na história da servidora Vera, em que o Estado começara a cobrar a burocracia de forma mais rígida tendo em vista possivelmente um melhor empenho e subordinação de seus funcionários. Desígnio falho, visto que, ela por não adaptação e concordância a tais fatos pediu para se retirar de seu cargo, pois seria motivos de infortúnio profissional. O correto é que a entrega pessoal fosse por livre espontânea vontade, o que não acontece na maioria das vezes, mas sim por meio de persuasão o que acarreta uma perca de personalidade e uma rigidez em seu comportamento, em prol de objetivos organizacionais. Segundo Alvin Gouldner a origem dos conflitos no equilíbrio da organização, está na forma de solucionar o controle exigido pela burocracia, que nada mais é do que a adoção de diretrizes generalizadas. Consequentemente, a despersonalização não dá o devido foco para os vínculos empregatícios de supervisor com supervisionado alterando a tensão das relações, pois no momento que se apega ao geral, estipulando o inaceitável apenas, os colaboradores terão então conhecimento dos mínimos aceitáveis, faltando informações poderá a vir ocorrer o não cumprimento, esperado e o desrespeito para determinados princípios. O que deduzo ser o problema de dona Vera, pois como diretora de divisão da moradia estudantil, ela deveria ser a própria supervisora do seu departamento, porém sem um contato próximo com o supervisor do seu departamento superior, faltando uma conversa mais explicativa e sobrando regras tão rígidas, gera o estresse no meio de trabalho. Já para Selznick o foco está na delegação de autoridade para a solução dos objetivos no controle da organização. Selznick parte do ponto de vista da especialização em que a hierarquia estabelece departamentos diversos para diferentes temáticas delegando autoridades. Não só como forma de conceder o poder de controle a grupos específicos, mas como funções. O que acaba por propiciar subgrupos de ideologias, interesses profissionais, divergentes, desempenhando papel importante das decisões diárias, é a definição ao corporativismo existente. Nessa perspectiva, podemos julgar que a servidora podia ser sua própria autoridade, pois estando claro o cumprimento de suas funções, realizá-las-ia de forma que a conviesse, sem o incomodo diário. A servidora Vera foi uma exceção de sorte, pois sua desaprovação do modo de trabalho veio quando esta já havia completado em idade e tempo de serviço para poder se aposentar, aos outros resta somente se adaptar levando ao conformismo do que sua carreira possa proporcionar. Conhecido por muitos principalmente por estabilidade, a grande benfeitoria no setor público, a quem diga sobre os vencimentos, mas recentemente nosso excelentíssimo Presidente declara que vai pôr fim aos privilégios que teoricamente ainda existem. Marilinda Marques Fernandes, advogada especializada em Previdência, alega que já houve correção e servidores e estatutários pagam a mais que funcionários de iniciativa privada. Além de outros benefícios que estes obtêm como poder se aposentar e continuar trabalhando, ganhando assim duas rendas, ao contrário dos servidores que precisam se desligar por completamente de suas funções. Há um déficit financeiro no IPE e de acordo com texto pode ser descontado da renda na aposentadoria de servidores por esses serem dados como responsáveis. Será que por Crozier o jogo de poder entre Organização pública e privada a primeira está na frente? Para o sociólogo Michel Crozier os países em desenvolvimento se encontram em dificuldades, devido as grandes organizações não possuírem capacidades administrativas para evitar nas mesmas as disfunções burocráticas. Mas ao mesmo tempo afirma que há crescimento no número de interessados ao trabalho público, e isso se deve por puro interesse a estabilidade, o que para ele assegura a fidelidade do servidor na organização assim como boas atitudes do mesmo nela, o que ao longo do texto já pudemos perceber que não é sempre a regra. Contrapondo os pensamentos de Merton de que os colaboradores mesmo contrariando regras e excessivos controles, se conformam, Crozier afirma que com o aumento dos setores administrativos, com suas pressões peculiares, seria ainda tudo muito tentador. Pois segundo o autor o trabalho público é visto como “status”, baseado nos exemplos de países industrializados que lhes oferecem uma imagem de cargo prestigiado. Será que tal imagem no Brasil perpetuará com o fim “dos privilégios”? Segunda reportagem Como segunda reportagem, trago a contraposição da primeira, possuinte do título “A Softplan abriu mão do “gestor onipotente” e criou um ambiente mais horizontal para favorecer a inovação” de Maisa Infante - 11 de abril de 2019, cujo meio de publicação foi o site DRAFT em Inovação corporativa – conforme link [10] disponibilizado na bibliografia.Tal reportagem traz a análise do Guilherme Brasil, CTO – Chief Technical Office (Diretor Técnico) da empresa de software Softplan, sobre as relações de trabalho dentro da cuja organização. Podemos destacar logo de início o impulso que levou as mudanças na organização, que foi a intenção de acompanhar o desenvolvimento de mercado. Podemos associar então a sociologia weberiana no ponto de vista de ação social movida racionalmente, com relações a fins, “tenho que mudar a estrutura da organização para fluir melhor as relações e assim eu obter destaque no mercado tecnológico e lucros”. Porém neste caso, Weber erra relativamente em suas constatações, partindo de que sua teoria de mudança social é movida principalmente por algo mais íntimo aos indivíduos como ideias, crenças e valores. Pois a ação social do indivíduo para tomada de tal decisão foi motivada por uma ideia visando apenas aspectos econômicos coligados a estrutura da instituição que não era em formato criativo, logo produtivo para o ramo da empresa, o que o fez transformá- lo em relações de trabalho horizontais. Ou seja, forma com mais liberdade e autonomia sem hierarquização. Começaremos a análise então por Merton que pressupõe em sua teoria que para a eficiência da burocracia ser satisfatória seria necessário o controle. Pois nessa perspectiva o funcionário seria mais prudente, disciplinado e de confiança. O que é falho neste caso, pois o não controle gerou muita disciplina, devido apenas ao fato de os funcionários possuírem sentimentos positivos para com a organização devido a essa não negar os objetivos pessoais, podendo alimentar suas expectativas de alcançar seus próprios objetivos de vida. Ao contrário da reportagem anterior em que com o uso de controle só cabia aos funcionários o conformismo com a vida profissional. Podemos lembrar nesse momento então da teoria de Selznick que destaca a importância da delegação de autoridade para evitar os problemas gerados pela tentativa de legitimação de interesses parciais de subgrupos, que é exemplificando a forma de organização horizontal. O sociólogo neste contexto está parcialmente certo e parcialmente errado, logo que, como vimos na reportagem houve uma grande melhora na organização após a retirada da hierarquia e da distribuição de funções fixa e rígida, gerando mais criatividade para os criadores e desenvolvedores de software. Como afirma o entrevistado da nossa reportagem “A inovação não deve vir de uma área específica, mas sim da empresa como um todo...” (Entrevista com Guilherme Brasil no site Projeto DRAFT) Porém nada da 100% certo, com a exceção da regra, podemos admitir a teoria de Selznick. Houve com a tal liberdade e autonomia além de um aumento no nível da inovação, gerando produtos melhores e prestigiados no mercado, também gerou insatisfações e um aumento de pressões pois com um contato mais direto com os resultados que a empresa obtinha, como colocado pelo CTO da empresa os colaboradores cobravam uns aos outros, pois sem o delimite de autoridade eles podiam tomar mais decisões, o que a princípio gerou uma colaboração caótica. Como põe Guilherme Brasil, “Grandes poderes trazem grandes responsabilidades. As pessoas pediam mais autonomia e transparência, mas quando se depararam com isso, ficaram assustadas.” (Entrevista com Guilherme Brasil no site Projeto DRAFT) Nesse contexto lembremos do Sociólogo Crozier que se baseava na organização com poder apenas para quem possuía a manutenção das informações relevantes, em tal caso como os produtos mais lucrativos e os resultados obtidos com os mesmos. Nessa perspectiva vemos que estas foram confiadas aos colaboradores o que antes era restrito aos gestores agora é compartilhado com todos, pondo fim ao jogo do poder e a necessidade de o conformismo por parte dos funcionários devido a estes estarem satisfeitos. Digamos então, que de acordo com os pensamentos de Crozier nessa organização nem burocracia havia mais, partindo da análise de dois dos seus traços que afirma que a burocracia funciona com a centralização de decisões e como um freio a personalidade e a criatividade dos indivíduos que foi exatamente o motivo que levou a instituição a desapegar do atual modelo de corporativismo. Como podemos ver na constatação de Crozier “A burocracia é indispensável e, ao mesmo tempo, o obstáculo mais difícil de ultrapassar. Ela se comporta, cada vez mais, como um fenômeno autônomo que impõe aos acontecimentos um curso determinado.” (Artigo “Subdesenvolvimento, Administração e Burocracia” de Michel Crozier, publicado na revista RAE – Revista de Administração de Empresas, vol.3, n. 9, out-dez 1963, pág. 121). Partindo desse pressuposto a entidade a qual analisamos é um ponto fora da reta, pois mesmo havendo pontos negativos em sua organização continuou desburocratizada, levando em consideração a definição de Crozier. Para encerrar o pensamento podemos destacar um sociólogo que traz um conceito muito adequado para a situação, o Gouldner. Sua teoria é que a desorganização de uma empresa deriva dos fatos de uma adoção de diretrizes gerais e impessoais do controle para com a solução. Assim havendo relações mais pessoais entre todos, houve uma despersonalização na relação do poder efetivo, não estabelecendo a relação de patrão e “peão” de modo claro. Levando em conta o que foi observado, o modo horizontal de relações, com autonomia de decisões, e fortes responsabilidades, sendo atribuídos de maneiras gerais aos colaboradores leva a um descontrole na organização, gerando até mesmo demissões. Por possivelmente a falta de preparo destes para assumirem tal incumbência. Pois é válido pensar qual das formas estão certas? Horizontalizado ou hierarquizado? Visto que, aplicada a primeira até o momento a empresa teve bons retornos. Será que os problemas então não estavam nos colaboradores que se retiraram? Terceira Reportagem Como terceira reportagem, volto a uma figura representativa na Universidade Federal. Agora possuinte do título “Um botânico no asfalto” de Karoline Costa, cujo meio de publicação foi o próprio jornal da UFRGS edição de abril de 2019, pág.15 – conforme disponibilizado o virtual em link [7] – a qual traz a trajetória do Sérgio Leite, professor de botânica na UFRGS. Em meu ponto de vista, o botânico para Weber segue sua lógica de cumprir uma ação social irracional afetiva, por ter escolhido o caminho de se graduar em Agronomia pela UFRGS e fazer mestrado em Ecologia pela Universidade de Brasília (UnB), apenas por motivos de paixão a natureza, um interesse íntimo, um ideal para conhecê-la e explorá-la. Nesse caso, o sociólogo obtém razão em sua crença, de que não são apenas motivos financeiros que movem os indivíduos. O entrevistado lembra que não pensava em ser professor até surgir oportunidade de dar aulas na UFRGS. Indo talvez um pouco longe demais, podemos associar esse seu desabafo ao pensamento de Crozier que há uma procura maior por cargos públicos visando a estabilidade que esta oferece e o status que esta possui. Talvez Sérgio Leite como já colocado anteriormente se interessou pelo curso simplesmente pela paixão intrínseca, e quando viu a chance de ocupar um cargo de prestígio como servidor Federal e dar aulas daquilo que gostava, juntou o útil ao acaso. Como ele mesmo comenta “Eu não tinha me programado para ser professor, mas encontrei minha vocação.” (Um botânico no asfalto, Jornal da Universidade UFRGS, pág. 15) Passando pelo trabalho em uma organização pública, depois por uma empresa privada, agora analisaremos a função da hierarquia e do controle em uma sala de aula na instituiçãode ensino pública. Todos sabem que em uma sala de aula o poder maior está nas mãos do professor. E nesse ponto concordaremos com Merton de que deve existir controle por parte da burocracia para seu funcionamento ser satisfatório? O Professor discorda, afirma que renuncia à autoridade que ser professor obtém, em busca de uma relação mais autêntica e aberta. Revela também que se sente muito feliz no meio acadêmico abrindo mão de se aposentar para continuar lecionando. Vemos aí novamente Weber, uma ação social irracional do indivíduo, movido pelas relações afetivas com seus alunos. Isso nos mostra que nem sempre é necessário o uso de autoridade em sala de aula para se construir um vínculo com disciplina e respeito satisfatórios. Contestando a teoria de Merton. Levando em consideração, outro relato seu de que no início de sua carreira devido a timidez atrapalhou um pouco essa relação de aluno e professor, até mesmo brincando quando diz: “Se os alunos não batiam em mim, já estava bom” (Um botânico no asfalto, Jornal UFRGS, pág. 15). Em minha opinião é relevante destacar a posse do poder do professor em sala de aula como salienta Selznick. Mesmo que não tenha uma posição de controle rígida é necessário a afirmação de sua autoridade, para o conhecimento de todos no que se refere ao dever de respeito para com o professor. BIBLIOGRAFIAS: 1. AIEC. Burocracia E Ambiente – Novos Modelos. Disponível em: <http://www.aiec.br/plataforma/101101/101/unidade02/downloads/casos/ 101u02lc02.pdf> Acesso em: 03 de maio de 2019. 2. BRASIL ESCOLA. Introdução à teoria de Max Weber. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/introducao-teoria-max- weber.htm> Acesso em: 03 de maio de 2019. 3. CROZIER, Michel. SUBDESENVOLVIMENTO, ADMINISTRAÇAO E BUROCRACIA. Disponível em: <https://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590_S0034- 75901963000900008.pdf> Acesso em: 01 de maio de 2019. 4. HAGUETTE, André. Alvin W. Gouldner e a Teoria Social. Disponível em: <http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/9666/1/1990_art_ahaguette. pdf> Acesso em: 01 de maio de 2019. 5. Hermano Roberto. Max Weber: o processo de racionalização e o desencantamento do trabalho nas organizações contemporâneas. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rap/v43n4/v43n4a07.pdf> Acesso em: 01 de maio de 2019. 6. JORNAL DA UNIVERSIDADE. Como a reforma atinge os servidores públicos. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/jornal/o-foco-esta-no- servidor/ > Acesso em: 03 de maio de 2019. 7. JORNAL DA UNIVERSIDADE. Perfil: Sérgio Leite. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/jornal/perfil-sergio-leite/> Acesso em: 05 de maio de 2019. 8. MOTTA, Fernando C. Prestes. Controle Social nas Organizações. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rae/v19n3/v19n3a02.pdf> Acesso em: 03 de maio de 2019. 9. NASCIMENTO, Ricardo José; GUBERT, Flávia; CICONET, Bruno; DORION, Eric Henri Charles. Discussão Teórica Sobre o Poder Das Organizações: Análise das Contribuições de Weber, Foucault e Crozier. Disponível em: <http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/mostraucsppga/xvimostra ppga/paper/viewFile/4832/1625> Acesso em: 03 de maio de 2019. 10. PROJETO DRAFT. A Softplan abriu mão do “gestor onipotente” e criou um ambiente mais horizontal para favorecer a inovação. Disponível em: <https://projetodraft.com/a-softplan-abriu-mao-do-gestor- onipotente-e-criou-um-ambiente-mais-horizontal-para-favorecer-a- inovacao/ > Acesso em: 04 de maio de 2019. 11. QUERO DISCUTIR O MEU ESTADO. Rede Simples completa 10 anos com avanços na desburocratização do processo de legalização de empresas no país. Disponível em: <www.querodiscutiromeuestado.rj.gov.br/noticias/5109-rede-simples- completa-10-anos-com-avancos-na-desburocratizacao-do-processo-de- legalizacao-de-empresas-no-pais> Acesso em: 04 de maio de 2019. 12. SANTOS, Laiana Carvalho dos. O fenômeno burocrático em Max Weber e Michel Crozier. Disponível em: <https://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/6427/5/Disserta%C3%A7%C3% A3o_Laiana%20Carvalho.pdf> Acesso em: 03 de maio de 2019. 13. TODA MATÉRIA. Max Weber e a Sociologia. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/max-weber/> Acesso em: 03 de maio de 2019.
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