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79 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 FUNDAMENTOS DA QUALIDADE Unidade IV 7 GURUS DA QUALIDADE Vamos destacar os principais gurus da qualidade, denominados dessa forma pelas suas contribuições ao movimento da qualidade, bem como pelas suas atuações em organizações de classe mundial. De acordo com Carvalho e Paladini (2012), foram muitos os teóricos que ajudaram a construir a área de qualidade. Esses autores têm em comum a sua colaboração teórica e também a sua experiência em empresas. Observamos anteriormente a apresentação do painel dos gurus da qualidade citados nas literaturas acadêmica e profissional. Estão relacionados a seguir os indivíduos que serão apresentados: Juran Garvin Feigenbaun Shewhardt Ishikawa Taguchi Crosby Deming Gurus da qualidade Figura 37 – Gurus da Qualidade 80 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Unidade IV 7.1 Joseph Moses Juran Figura 38 Juran nasceu na Romênia, em 1904. Já nos Estados Unidos, graduou‑se em Engenharia e Direito. Iniciou sua carreira no Departamento de Estatística da Western Electric. Esteve no Japão pregando suas ideias.Chegou a atuar, no instituto que criou, que leva o seu nome e tem sucursais em muitos países, mesmo após haver completado 100 anos de idade. Para ele, qualidade é adequação ao uso. De acordo com Costa Neto e Canuto (2010), Juran propôs a seguindo trilogia: Planejamento Controle Melhoria da qualidade Figura 39 Segundo Juran apud Marshall Junior et al. (2012), os processos de negócio são a maior e a mais negligenciada oportunidade de melhoria. Uma parcela expressiva dos problemas de qualidade é causada por processos de gestão. Juran considera a melhoria da qualidade a principal prioridade do gestor, e o planejamento, a segunda, um esforço que deve contar com a participação das pessoas que irão implementá‑lo. A terceira prioridade consiste na promoção do controle da qualidade. Por outro lado, Costa Neto e Canuto (2010) destacam que Juran enfatizou a necessidade de ruptura, ou quebra de barreiras, representando reações contrárias para efetivamente se conseguir implementar as melhorias da qualidade nas organizações, ou seja, a necessidade de eliminação das resistências às mudanças, tão comuns nas organizações até os dias de hoje. Visando vencer essa dificuldade, Juran propôs uma sequência de ruptura constituída dos seguintes passos: 81 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 FUNDAMENTOS DA QUALIDADE Quadro 19 1. Insistir na necessidade de uma ruptura nas atividades; 2. Identificar os poucos projetos vitais; 3. Organizar com vistas à ruptura de conhecimento: Grupo piloto: define o programa, sugere possíveis causas de problemas, autoriza a experimentação, ajuda a superar as resistências, implementa a solução. Grupo‑diagnóstico: realiza a análise dos problemas. 4. Conduzir a análise; 5. Determinar como superar as resistências à mudança; 6. Instituir a mudança; 7. Instituir os controles. Fonte: Costa Neto; Canuto (2010 p. 171) Por outro lado, Carvalho e Paladini (2012) destacam que, da experiência com empresas japonesas, Juran ressaltava o grande envolvimento da alta administração e dos funcionários em vários aspectos da Gestão da Qualidade. Os autores colocam que Juran foi o primeiro a sugerir uma abordagem dos custos da qualidade, classificando‑os em três categorias: falhas (externas e internas), prevenção e avaliação. Além disso, propôs a trilogia da qualidade, conforme destacamos anteriormente. A figura a seguir ilustra a trilogia de Juran: Pico esporádico Gasto crônico In íc io d as op er aç õe s Melhoria da qualidade Tempo Zona nova de controle de qualidade Zona original de controle de qualidade Controle de qualidade (durante as operações)Planejamento qualidade 40 20 0 Cu st o da b ai xa q ua lid ad e Figura 40 – Trilogia de Juran 82 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Unidade IV Observação A expressão “adequação ao uso” quer dizer que qualquer produto que atenda adequadamente ao uso ao qual se destina tem qualidade. 7.2 Armand Feigenbaum Figura 41 Feigenbaum nasceu nos Estados Unidos, em 1922, e formou‑se em Engenharia, com doutorado em Ciências, pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Foi o primeiro a registrar a ideia de que a Qualidade se consegue não pelo esforço isolado de um departamento específico, mas pela participação de todos na organização. Surgiram, assim, os conceitos de TQC e TQM. De acordo com Carvalho e Paladini (2012), esse guru tornou‑se conhecido por ser o primeiro a tratar a qualidade de forma sistêmica nas organizações, formulando o sistema de TQC. A figura a seguir ilustra a visão da qualidade segundo Feigenbaum. 83 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 FUNDAMENTOS DA QUALIDADE Qualidade Administração PessoasEspecificação Materiais Máquinas MétodosMotivação Mercados Dinheiro Figura 42 – Fatores da qualidade Como vimos anteriormente, Feigenbaum estabeleceu quatro tarefas básicas que uma organização deveria cumprir para o controle de qualidade eficaz e global: • controle de novos projetos; • controle de recebimento de materiais; • controle do produto; • estudos especiais dos processos. Para a consecução dessas tarefas, o autor propôs alguns subsistemas para efetivar o sistema de TQC: • avaliação da qualidade na pré‑produção; • planejamento da qualidade do produto e do processo; • avaliação e controle da qualidade dos materiais comprados; • avaliação e controle da qualidade dos produtos e processos; 84 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Unidade IV • sistema de informação da qualidade; • mecânica da informação da qualidade; • desenvolvimento do pessoal, motivação e treinamento para a qualidade; • qualidade pós‑venda; • administração da função controle de qualidade; • estudos especiais da qualidade (projetos de melhoria). Feigenbaum (1951) apud Carvalho e Paladini (2012), destaca que um sistema é eficaz quando há integração dos esforços dos diversos grupos em uma organização para desenvolvimento da qualidade, manutenção e melhoria da qualidade. Para que esse sistema seja efetivo, é preciso observar todo o ciclo produtivo, que começa e termina no cliente, para obter produtos e serviços mais econômicos, mas que levem em conta a satisfação total do cliente. Destaca‑se, contudo, que esse sistema consiste em uma estrutura e em procedimentos, gerenciais e técnicos, devidamente documentados, que serviram de guia referencial para garantir a satisfação dos clientes, mas com custos da qualidade adequados (FEIGENBAUM, 1987 apud CARVALHO; PALADINI, 2012). Ciclo Inspeção e testes Instalação serviços pós‑venda Expedição Supervisão da manufatura Engenharia do produto Engenharia de manutenção Compras Figura 43 – Ciclo produtivo 85 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 FUNDAMENTOS DA QUALIDADE Lembrete Feigenbaum tornou‑se conhecido por ser o primeiro a tratar a qualidade de forma sistêmica nas organizações, formulando o sistema de TQC. 7.3 Kaoru Ishikawa Figura 44 Kaoru Ishikawa, idolatrado guru japonês, tinha uma visão humanista.Segundo ele, uma interpretação que se poderia dar a Qualidade é que ela significa qualidade do trabalho, qualidade do serviço, qualidade da informação, qualidade do processo, qualidade da estrutura, qualidade das pessoas, incluindo operários, engenheiros, gerentes e alta administração, qualidade do sistema, qualidade da companhia, qualidade dos objetivos etc. Ishikawa pregava a Qualidade Total, isto é, sua busca e aplicação ao nível de toda a organização. De acordo com Carvalho e Paladini (2012), Ishikawa teve importante papel no modelo japonês, contribuindo na formulação do CWQC, que apresentava alguns elementos distintos do TQC. Na sua opinião, cerca de 95% dos problemas de qualidade podem ser resolvidos com os sete instrumentos do Controle de Qualidade. Contudo o nome de Ishikawa está associado principalmente ao conceito dos círculos de qualidade, como ficaram conhecidos os grupos de melhorias, atualmente ainda em uso em diversas organizações. Ishikawa aprendeu as noções básicas de controle de qualidade com os norte‑americanos. Com base nessas lições, soube desenvolver uma estratégia de qualidade para o Japão. Uma das duas principais contribuições foi a criação dos sete instrumentos do controle de qualidade: análise de Pareto; diagramas de causa e efeito (hoje chamados de Ishikawa); histogramas; folhas de controle; diagramas de escada; gráficos de controle; e fluxos de controle. 86 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Unidade IV Destacamos a seguir tais instrumentos, segundo Ishikawa. Ferramentas da qualidade Folhas de controleDiagramas de escalas Gráficos de controle Fluxos de controle Diagrama de causa e efeito Histograma Análise de Pareto Figura 45 Por outro lado, Costa Neto e Canuto (2010) apresentam os seis princípios básicos da qualidade segundo Ishikawa, vamos verificá‑los: • todos os funcionários devem entender claramente os objetivos e as razões empresariais por trás da introdução e da promoção do controle da qualidade por toda a companhia; • as características do sistema de qualidade devem ser desdobradas para todos os níveis da organização e comunicadas de tal maneira que as pessoas tenham confiança nessas características; • o ciclo da melhoria contínua deve ser constantemente aplicado em todas as áreas, pelo menos de três a cinco anos, a fim de desenvolver o trabalho padronizado. Tanto a análise de processo como o controle estatístico da qualidade devem ser utilizados; ainda, deve ser desenvolvido e efetivamente aplicado um controle para os fornecedores; • a companhia deve definir um planejamento da qualidade em longo prazo e conduzi‑lo sistematicamente; • as barreiras entre os departamentos ou as funções devem ser derrubadas; e deve ser aplicado também um gerenciamento multifuncional; • todos devem agir com confiança, acreditando que seu trabalho trará frutos. Podemos observar que nesses princípios está inserida a questão do planejamento estratégico, a liderança, a comunicação, entre outros, que são fundamentos exigidos nos relatórios de gestão dos vários prêmios da qualidade existentes. 87 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 FUNDAMENTOS DA QUALIDADE 7.4 Philip Crosby Figura 46 Crosby nasceu nos Estados Unidos, em 1926, e formou‑se em Engenharia. Sua carreira foi menos acadêmica dos que os demais gurus, com atuação profissional primeiro em empresas e, depois, em 1979, como consultor, montando a Philip Crosby Associates. Introduziu o princípio de fazer certo desde a primeira vez como parte integrante do seu programa Zero Defeito. Crosby enxergava a qualidade à luz da definição baseada no processo, ou seja, de conformidade com os requisitos de projeto. O zero defeitos de Crosby. A sua obra está associada aos conceitos de zero defeitos e de fazer bem desde a primeira vez. Na opinião do guru, a qualidade significa conformidade com especificações, que variam consoante às empresas de acordo com as necessidades dos seus clientes. O objetivo é ter zero defeitos e não apenas produzir suficientemente bem. Essa meta ambiciosa irá encorajar as pessoas a melhorarem continuamente. Crosby acredita que zero defeitos não é só um slogan. É um padrão de desempenho da gestão. Ele justifica tal ideia com a interrogação: se os erros não são tolerados na gestão financeira, por que não se faz o mesmo na área industrial? Um ponto interessante a ser observado é que Crosby defende que os responsáveis pela falta de qualidade são os gestores, e não os trabalhadores. Para Marshall Junior et al. (2012), as iniciativas de qualidade devem vir de cima para baixo, lideradas através do exemplo, ou seja, se a alta administração não se envolver no processo, os resultados não serão alcançados ou serão dificultados. Portanto, o empenhamento da gestão de topo e a formação técnica dos empregados em instrumentos de melhoria da qualidade é fundamental para a formação de um grupo estratégico, com a participação de especialistas em qualidade para a obtenção dos resultados esperados pela organização. 88 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Unidade IV Segundo Marshall Junior et al. (2012), Crosby considera as técnicas não preventivas, como a inspeção, o teste e o controle, pouco eficazes. Em alternativa, prescreve uma vacina preventiva que contém três ingredientes: Determinação Formação Liderança Figura 47 De acordo com Carvalho e Paladini (2012), em 1957, Crosby lançou o programa zero defeitos, que foi muito popular na época tanto em programas militares, em 1961, na construção de mísseis, como em empresas. Observação A melhoria da qualidade deve ser perseguida de modo permanente. Se concentrarmos os esforços na prevenção dos problemas, em vez da sua posterior resolução, poderemos atingir zero defeitos. Marshall Junior et al. (2012) coloca que tal como Deming, Crosby (1994) também define 14 passos para a melhoria da qualidade, como veremos a seguir. Os passos são encarados como um processo e não como um programa, e devem ser perseguidos de modo permanente. Quadro 20 – 14 pontos de Crosby 1. Obter o comprometimento da alta gestão com a qualidade. Passo 1: Comprometimento com a qualidade (empenho da direção) 2. Instalar equipes de aperfeiçoamento da qualidade em todos os setores. Passo 2: Grupo de melhoria da qualidade 3. Mensurar a qualidade na organização por meio de indicadores de qualidade, que devem indicar as necessidades de melhoria. Passo 3: Mensuração (estabelecer padrões) 4. Levantar os custos da não qualidade Passo 4: Custos da qualidade 5. Disseminar nos funcionários a importância da qualidade nos produtos ou serviços. Passo 5: Consciência 6. Implantar o sistema de ação corretiva. Passo 6: Ação corretiva 7. Planejar o programa zero defeitos. Passo 7: Planejamento zero defeitos 8. Treinar os inspetores e demais responsáveis. Passo 8: Educação do empregado 9. Instaurar o dia do zero defeitos. Passo 9. Dia do zero defeitos 10. Estabelecer os objetivos a serem alcançados. Passo 10: Estabelecimento de objetivo 11. Eliminar as causas dos erros. Passo 11: Remoção da causa do erro 12. Reconhecer publicamente os que atingem os objetivos e não realizar a premiação financeira. Passo 12: Identificação 13. Instalar os círculos de qualidade para monitorar o processo. Passo 13: Conselhos da qualidade 14. Realizar repetidamente os itens listados anteriormente. Passo 14: Fazer tudo de novo Fonte: Carvalho; Paladini (2012, p. 15). Fonte: Marshall Junior et al. (2012, p. 39‑40). 89 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on -0 9/ 05 /1 7 FUNDAMENTOS DA QUALIDADE De acordo com Marshall Junior et al. (2012), a base filosófica para a cultura da qualidade desejada é delineada pelos quatro princípios de gestão da qualidade: • a qualidade é definida como conformidade aos requisitos; • o sistema que leva à qualidade é a prevenção; • o padrão de execução é o zero defeitos; • a medida da qualidade é o preço da não conformidade. Lembrete Crosby considera qualidade como conformidade às especificações. 7.5 Willian Eduard Deming Figura 48 Deming nasceu nos Estados Unidos, em 1900, e formou‑se em Engenharia Elétrica, com doutorado em Matemática e Física pela Universidade de Yale. Morreu aos 93 anos e percorreu várias eras da qualidade, tendo sido discípulo de Shewhart, com quem compartilhou o interesse pelas ferramentas estatísticas aplicadas ao controle do processo e pelo método de análise e solução de problemas por meio do ciclo Planejar, Executar, Conferir e Agir (PDCA). Segundo Marshall Junior et al. (2012), as ideias de Deming nortearam o conhecimento a respeito da qualidade. Uma das principais é a constância de propósitos, que serve como um agente libertador do poder de motivação, criando, em todos os colaboradores, satisfação, orgulho e felicidade no trabalho e no aprendizado. O impacto de suas ideias foi de tal forma elevado que Deming é, hoje, considerado o pai do milagre industrial japonês. Em sua homenagem, a Juse instituiu o Prêmio Deming, que premia anualmente as melhores empresas no campo da qualidade. 90 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Unidade IV Observação A aplicação do ciclo PDCA ocorre na análise e na solução de problemas, o que permite a realização do controle da qualidade em toda a empresa. Segundo Costa Neto e Canuto (2010), Deming condensou a sua filosofia para a obtenção da qualidade em 14 princípios, que se aplicam indistintamente às organizações pequenas e grandes, tanto na indústria de serviços quanto na de transformação. Aplicam‑se igualmente a qualquer divisão da empresa. Vejamos os 14 princípios de Deming. Criar constância de meta de qualidade do produto. Estabeleça constância de propósitos para a melhora de produto e serviço, objetivando tornar‑se competitivo e manter‑se em atividade, bem como criar emprego. Recusar‑se a permitir a ocorrência de níveis normalmente aceitos de atrasos devido a erros, material defeituoso e acabamento defeituoso. Adote uma nova filosofia, estamos em uma nova era econômica. A administração ocidental deve acordar para o desafio, conscientizar‑se de suas responsabilidades e assumir a liderança no processo de transformação. Cessar a dependência da inspeção para obter qualidade. Deixe de depender da inspeção para atingir a qualidade. Elimine a necessidade de inspeção em massa, introduzindo a qualidade no produto desde seu primeiro estágio. Reduzir a quantidade de fornecedores. Comprar baseando‑se nas evidências estatísticas e não no preço. Cesse a prática de aprovar orçamentos com base nos preços. Ao invés disso, minimize o custo total. Desenvolva um único fornecedor para cada item, em um relacionamento em longo prazo, fundamentado na lealdade e na confiança. Instalar programas para melhora constante de custos, qualidade, serviços e produtividade. Melhore constantemente o sistema de produção e de prestação de serviço, de modo a melhorar a qualidade e a produtividade e, consequentemente, reduzir de forma sistêmica os custos. 91 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 FUNDAMENTOS DA QUALIDADE Instituir treinamento para utilização total de todos os funcionários. Institua treinamento no local de trabalho capacitando as pessoas. Concentrar a supervisão em ajudar as pessoas a fazer um trabalho melhor. Fornecer as ferramentas e técnicas para que as pessoas se orgulhem do seu trabalho. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar as pessoas, as máquinas e os dispositivos a executarem um trabalho melhor. Eliminar o medo. Estimular uma comunicação de via dupla. Elimine o medo de tal forma que todos trabalhem de modo eficaz para a empresa. Eliminar as barreiras entre os departamentos. Incentivar a solução de problemas através de trabalho de equipe. Elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas engajadas em pesquisas, projetos, vendas e produção devem trabalhar em equipe, de modo a preverem problemas de produção e de utilização do produto ou serviço. Eliminar a utilização de metas numéricas, slogans e pôsteres para a mão de obra. Elimine lemas, exortações e metas para mão de obra que exijam nível zero de falhas e estabeleçam novos níveis de produtividade. Tais exortações apenas geram inimizades, visto que o grosso das causas da baixa qualidade e da baixa produtividade encontram‑se no sistema, estando, portanto, fora do alcance dos trabalhadores. Utilizar métodos estatísticos para melhora constante de qualidade e produtividade e eliminar todos os padrões que prescrevem quotas numéricas. Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção. Substitua‑os pela liderança. Elimine o processo de administração por objetivos. Exclua o processo de administração por cifras ou objetivos numéricos. Troque‑os pela administração por processos através do exemplo de líderes. Remover as barreiras ao orgulho do trabalho. Remova as barreiras que privam o operário horista de seu direito de orgulhar‑se de seu desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudada de números absolutos para a qualidade. 92 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Unidade IV Retire também os obstáculos que privam as pessoas da administração e da engenharia de seu direito de orgulharem‑se de seu desempenho. Isso significa, inter alia, a abolição da avaliação anual de desempenho ou de mérito, bem como da administração por objetivos. Instituir um programa vigoroso de educação e treinamento para manter as pessoas a par dos avanços em termos de material, métodos e tecnologias. Institua um forte programa de educação e autoaprimoramento. Definir claramente o compromisso permanente com a qualidade e a produtividade. Engaje toda a empresa no processo de realizar a transformação. Ela é da competência de todo mundo. Conforme Marshall Junior et al. (2012), a qualidade é definida de acordo com as exigências e as necessidades do consumidor. Como estão em permanente mudança, as especificações da qualidade devem ser alteradas frequentemente. Deming (1990) apud Marshall Junior et al. (2012) considerava não ser suficiente cumprir apenas as especificações, afirmando ser preciso utilizar os instrumentos de controle estatístico da qualidade, em vez da mera inspeção dos produtos. Ele recomenda, igualmente, a seleção criteriosa dos fornecedores que trabalham para a empresa. Observação Deming buscou sintetizar sua experiência no Japão como preleção para a mudança organizacional necessária, com ênfase na liderança e na participação de todos na empresa. 7.6 Genichi Taguchi Figura 49 Taguchi nasceu no Japão, em 1924, e formou‑se em Engenharia e Estatística, doutorando‑se em 1962. 93 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 FUNDAMENTOS DA QUALIDADE Ele considera a Qualidade como associada à perda monetária imposta à sociedade pelas falhas do produto. Para ele, qualidade é a diminuição das perdas geradas por um produto, desde a produção até seu uso pelos clientes.Carvalho e Paladini (2012) colocam que Taguchi, diferente dos outros gurus da qualidade, focou nas atividades de projeto e nãode produção, área que batizou de controle de qualidade off‑line, para diferenciar das técnicas on‑line de controle estatístico do processo. Ele julgava que a única forma de satisfazer o cliente era criar produto de qualidade robusta. Ainda, de acordo com os autores, Taguchi propôs técnicas de projeto de experimento (DoE) e a função perda da qualidade, conforme ilustra a figura a seguir. Limite da especificação Limite da especificação Alvo 1,35 1,4 1,45 Perda mínima Perda Figura 50 – Função perda da qualidade 7.7 Walter Shewhart Figura 51 94 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Unidade IV Shewhart nasceu nos Estados Unidos, em 1891, e formou‑se em Engenharia, com doutorado em Física pela Universidade da Califórnia. Ficou conhecido como o pai do controle estatístico da qualidade. Destacou‑se pelos seus trabalhos nos Laboratórios Bell Telephone, sendo o principal pioneiro do controle estatístico de processos por ter introduzido a mais prática ferramenta utilizada com essa finalidade: os gráficos de controle estatístico do processo. Segundo Costa Neto e Canuto (2010), Shewhart, tendo trabalhado com Deming, participou ativamente do desenvolvimento da ideia do ciclo PDCA para a resolução de problemas e promoção da melhoria contínua; a paternidade do ciclo PDCA é, em geral, atribuída a Deming, por ter sido ele o seu principal divulgador. Figura 52 De acordo com Carvalho e Paladini (2012), Shewhart fundiu conceitos de estatística em um método gráfico de fácil utilização no chão de fábrica e os aplicou à realidade produtiva da empresa em que trabalhava, os Laboratórios Bell Telephone. Segundo o autor, essa ferramenta analisava os resultados das inspeções, que até aquele momento eram utilizadas apenas para a segregação dos produtos com defeito. Os gráficos de controle, permitiam facilmente distinguir entre as causas de variação comuns, o processo e aquelas causas especiais, que deveriam ser investigadas. 7.8 David A. Garvin Figura 53 95 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 FUNDAMENTOS DA QUALIDADE David A. Garvin é Ph.D. em Economia pelo MIT e professor da Harvard Business School. Em seu livro Managing Quality (1988), Garvin contribuiu para uma visão estratégica da qualidade. Vimos até o momento que a qualidade é fator de decisão de compra pelos clientes, e usar a qualidade como diferencial competitivo pode ser uma poderosa ferramenta para conquista e retenção de mercados. Essa é uma grande preocupação das empresas; elas devem atender aos requisitos especificados pelos clientes, ou seja, o desempenho favorável deverá acontecer quando a importância for maior. Oferecer mais do que o cliente precisa não é inteligente, pois torna o produto mais caro; o ideal é fornecer o que ele realmente precisa, com a qualidade esperada. Trata‑se de uma estratégia diferente da competição por custos, que vemos principalmente no varejo, na qual os requisitos ficam para segundo plano. Na competição por qualidade, é importante identificar as necessidades do mercado para agir de maneira estratégica eficiente. Garvin apresentou estas oito dimensões para a qualidade: • Desempenho: as características principais de um produto. • Característica: os aspectos extras que suplementam o desempenho. • Confiabilidade: indica a frequência em que o produto fica fora de operação. • Conformidade: indica o quanto um produto se aproxima de sua especificação. • Durabilidade: tempo de vida do produto, resistência ao uso, frequência de manutenção. • Manutenção: facilidade e custo da manutenção. • Estética: são as características relativas à aparência e à impressão. • Qualidade percebida: o sentimento e a maneira como o cliente é tratado. 8 EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE EXCELÊNCIA 8.1 Prêmios da qualidade: Deming e Malcolm Baldrige Segundo Carvalho e Paladini (2012), o primeiro prêmio da qualidade lançado no mundo, visando avaliar o desempenho das organizações, foi o Prêmio Deming, criado no Japão na década de 1950. Outro prêmio lançado quase quarenta anos depois, nos Estados Unidos, em 1988, foi o Malcolm Baldrige National Quality Award. Ele foi criado como uma das tentativas de resposta para aumentar a competitividade das empresas americanas e também para responder à invasão de produtos japoneses no mercado americano. 96 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Unidade IV O processo é administrado pelo Baldrige National Quality Program, e nele existem três categorias: Prêmio Nacional da Qualidade Malcon Baldrige SaúdeEducação Negócios Figura 54 Ainda de acordo com Carvalho e Paladini (2012), desde o lançamento do Malcolm Baldrige National Quality Award, inúmeros outros modelos de excelência foram propostos por diversas nações em todo o mundo. Outros precursores desses modelos de excelência foram o prêmio australiano (Australian Business Excellence Award) e o prêmio canadense (Canadian Quality Award), ambos lançados na mesma época do Malcolm Baldrige. Outrossim, segundo o autor, a introdução de prêmios por outros países tem ocorrido em uma média superior a dois por ano, desde 1988. Em decorrência de vários estudos realizados sobre os principais prêmios existentes, constatou‑se um total de 76 nações com modelos de excelência, a saber: Tabela 1 – Principais prêmios por região País/regiões Percentual (%) África 2 Américas 20 Ásia 29 Europa 42 Oceania 4 Adaptado de: Carvalho; Paladini (2012). Além desses prêmios em nível nacional, existem hoje três modelos de excelência regionais: Asia Pacific Quality Award, Prêmio Ibero‑Americano da Qualidade e o European Quality Award. 97 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 FUNDAMENTOS DA QUALIDADE 8.2 O prêmio da qualidade no Japão (Prêmio Deming) O Prêmio da Qualidade no Japão, denominado Prêmio Deming, foi instituído logo após as palestras proferidas por Deming na década de 1950. Segundo Carvalho e Paladini (2012), durante os primeiros anos, os prêmios foram concedidos mediante recursos advindos da venda de materiais elaborados por Deming e de direitos de tradução de seus livros. Ainda, de acordo com Carvalho e Paladini (2012), atualmente os prêmios são patrocinados pela Juse, e são concedidos em quatro categorias, a saber: Prêmio Deming Prêmio de aplicação Deming Prêmio Deming estrangeiro Indivíduos Prêmio japonês de controle de qualidade Figura 55 A seguir, vejamos o que cada uma dessas categorias exige para a concessão da premiação. Na categoria Indivíduos, o prêmio é concedido para uma pessoa que tenha feito notável contribuição para teoria, aplicações e métodos de controle da qualidade, normalmente, por meio de trabalhos publicados. O Prêmio de Aplicação Deming é concedido às empresas que aplicaram com sucesso o CWQC. O Prêmio Japonês de Controle da Qualidade exige um pré‑requisito, ou seja, só podem participar empresas detentoras do Prêmio Deming. Elas devem apresentar práticas e padrões elevados de qualidade durante pelo menos cinco anos. O Prêmio Deming Estrangeiro é concedido a empresas não japonesas interessadas no processo de exame na implantação do TQC. Esse prêmio foi aberto para organizações não japonesas em 1984. 98 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Unidade IV E como é realizado o julgamento? Ele é baseado em dez critérios principais: Efeitos (Resultados) Informação Planos futuros Organização e sua operaçãoPolítica Critérios Melhoria Padronização Manutenção Recursos humanos Garantia da qualidade Figura 56 Os itens do prêmio japonês têm uma característica de natureza prescritiva, ou seja, eles indicam em grande parte quais são as práticas que devem ser utilizadas, tais como métodos estatísticos, revisão de projeto, PDCA, círculos da qualidade, entre outros. Segundo Carvalho e Paladini (2012), é importante destacar que, hoje, o Japão conta com um outro modelo de excelência, tendo adotado o prêmio americano em seu primeiro ciclo em 1996. O prêmio apresenta oito critérios e uma regra especificamente direcionada à responsabilidade social, considerando respostas aos requisitos sociais e contribuição para a sociedade. Saiba mais Para conhecer melhor sobre o Prêmio Deming, acesse: JUSE. Deming prize: how was the Deming prize established. Japão, 2015. Disponível em: <http://www.juse.or.jp/deming_en/award/index. html>. Acesso em: 3 mai. 2017. 99 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 FUNDAMENTOS DA QUALIDADE 8.3 Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ) Conforme descrevem Carvalho e Paladini (2012), o PNQ no Brasil é hoje um instrumento importante para incentivo à competitividade, na forma de avaliação de empresas que buscam alcançar reconhecimento em excelência daquilo que produzem e/ou comercializam, sejam produtos ou sejam serviços. O prêmio é administrado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), antigamente denominada Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ). A entidade sem fins lucrativos foi criada para administrar o PNQ e as atividades decorrentes do processo de premiação em todo o território nacional. De acordo com Marshall Junior et al. (2012), o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), adotado para avaliar organizações que se candidatam ao PNQ, é como a fundação entende que deva ser o caminho da excelência de gestão em uma organização. Conforme a definição de PNQ, na sua 21ª edição do MEG, os oito fundamentos da excelência, são: • pensamento sistêmico; • aprendizado organizacional e inovação; • liderança transformadora; • compromisso com as partes interessadas; • adaptabilidade; • desenvolvimento sustentável; • orientação por processos; • geração de valor. Observação O MEG pode ser aplicado em qualquer tipo de organização. São diversos os benefícios da adoção do modelo: • promove a competitividade e a sustentabilidade; • proporciona um referencial para a gestão de organizações; 100 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Unidade IV • favorece o aprendizado organizacional; • possibilita a avaliação e a melhoria da gestão de forma abrangente; • prepara a organização para participar do PNQ; • melhora a compreensão de anseios das partes interessadas; • mensura os resultados do negócio de forma objetiva; • desenvolve a visão sistêmica dos executivos; • estimula o comprometimento e a cooperação entre as pessoas; • incorpora a cultura da excelência; • uniformiza a linguagem e melhora a comunicação gerencial; • permite um diagnóstico objetivo e a mensuração do grau de maturidade da gestão; • enfatiza a integração e o alinhamento sistêmico. De acordo com Marshall Junior et al. (2012), a cada ano, em função do desenvolvimento de práticas modernas de gestão nas organizações e do próprio mercado, os critérios sofrem alterações, portanto, é importante sempre verificar a publicação mais atualizada do PNQ. A seguir, demonstraremos os modelos MEG, antigo e atual, conforme disponibilizado na página da FNQ. Clientes Liderança Pessoas Processos Resultados Sociedade Estratégias e planos Inform ações e Conhecimento Informações e Conhecime nto Figura 57 – Modelo antigo MEG 101 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 FUNDAMENTOS DA QUALIDADE Geração de valor Liderança transformadora Compromisso com as partes interessadas Desenvolvimento sustentável Aprendizado organizacional e inovação Aprendizado organizacional e inovação Ap re nd iz ad o or ga ni za ci on al e in ov aç ão Ap re nd iz ad o or ga ni za ci on al e in ov aç ão Pensamento sistêmico Adaptabilidade Orientação por processos Figura 58 – Modelo atual MEG De acordo com a FNQ, atualmente, o MEG reflete a experiência, o conhecimento e o trabalho de pesquisa de diversas organizações e especialistas do Brasil e do exterior. Antes de ser consolidada como MEG, a FNQ adotava outras metodologias internacionais. De 1992 a 1996, era utilizado o modelo americano da Fundação Baldrige da Gestão Qualidade Total. Algumas mudanças foram feitas no modelo a partir de 1995, mas sempre acompanhando a estrutura do Malcolm Baldrige National Quality Award, até 2000, quando foi lançada a primeira versão do MEG, o primeiro modelo genuinamente brasileiro de gestão. A cada ano, o MEG vem sendo aperfeiçoado por meio do Núcleo Técnico Critérios de Excelência da Fundação, que promove a sua atualização e o coloca na vanguarda dos modelos de gestão. Observe na figura a seguir a evolução desse trabalho. 102 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Unidade IV 1992 Globalização Uniformização tecnológica Gestão de qualidade total Expansão das comunicações 2002 Insustentabilidade Escassez de recursos Crise de ética e corrupção Força das redes Responsabilidade social Logística como diferencial Poder de distribuição Cadeia de valor linear Migração de capitais Velocidade Conectividade Volatilidade financeira Imprevisibilidade Complexidade 1992‑1996 Baldrige EUA Gestão pela qualidade total 1997‑2000 Baldrige EUA Business Excellence model 2001‑2002 Controle & aprendizado Proc. gerenciais 2003‑2012 Sustentabilidade integração de processos gerenciais 2003 Sustentabilidade Flexibilidade Figura 59 – Evolução do MEG Os oito critérios de excelência referem‑se a(à): Critérios de excelência Liderança Informações e conhecimento SociedadePessoas ClientesProcessos Resultados Estratégias e planos Figura 60 103 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 FUNDAMENTOS DA QUALIDADE Esses itens são divididos em subitens de avaliação, cada um deles com requisitos específicos e sua pontuação máxima, conforme o quadro a seguir: Quadro 21 – Critérios de excelência Critérios Subitens 1. Liderança 1.1 Cultura organizacional e desenvolvimento da gestão 1.2 Governança 1.3 Levantamento de interesses e exercício da liderança 1.4 Análise do desempenho da organização 2. Estratégias e planos 2.1 Formulação das estratégias 2.2 Implementação das estratégias 3. Clientes 3.1 Análise e desenvolvimento de mercado 3.2 Relacionamento com clientes 4. Sociedade 4.1 Responsabilidade socioambiental 4.2 Desenvolvimento social 5. Informações e conhecimento 5.1 Informações da organização 5.2 Conhecimento organizacional 6. Pessoas 6.1 Sistemas de trabalho 6.2 Capacitação e desenvolvimento 6.3 Qualidade de vida 7. Processos 7.1 Processos da cadeia de valor 7.2 Processos relativos a fornecedores 7.3 Processos econômico‑financeiros 8. Resultados 8.1 Econômico‑financeiros 8.2 Sociais e ambientais 8.3 Relativos aos clientes e ao mercado Adaptado de: (FNQ, [s.d.]). Vamos verificar o que cada critério solicita, conformedescrito no quadro a seguir: Quadro 22 – Critérios x Abordagem PNQ Critério Abordagem 1. Liderança Esse critério aborda os processos gerenciais relativos à orientação filosófica da organização e controle externo sobre sua direção; ao engajamento, pelas lideranças, das pessoas e partes interessadas na sua causa; e ao controle de resultados pela direção. 2. Estratégias e planos Esse critério aborda os processos gerenciais relativos à concepção e à execução das estratégias, inclusive aqueles referentes ao estabelecimento de metas e à definição e ao acompanhamento de planos necessários para o êxito das estratégias. 3. Clientes Esse critério aborda os processos gerenciais relativos ao tratamento de informações de clientes e mercado e à comunicação com o mercado e clientes atuais e potenciais. 104 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Unidade IV 4. Sociedade Esse critério aborda os processos gerenciais relativos ao respeito e tratamento das demandas da sociedade e do meio ambiente e ao desenvolvimento social das comunidades mais influenciadas pela organização. 5. Informações e conhecimento Esse critério aborda os processos gerenciais relativos ao tratamento organizado da demanda por informações na organização e ao desenvolvimento controlado dos ativos intangíveis geradores de diferenciais competitivos, especialmente os de conhecimento. 6. Pessoas Esse critério aborda os processos gerenciais relativos à configuração de equipes de alto desempenho, ao desenvolvimento de competências das pessoas e à manutenção do seu bem‑estar. 7. Processos Esse critério aborda os processos gerenciais relativos aos processos principais do negócio e aos de apoio, tratando separadamente os relativos a fornecedores e os econômico‑financeiros. 8. Resultados Esse critério aborda os resultados da organização na forma de séries históricas e acompanhados de referenciais comparativos pertinentes para avaliar o nível alcançado, e de níveis de desempenho associados aos principais requisitos de partes interessadas para verificar o atendimento. Fonte: (FNQ, [s.d.]a). Conforme destacado na página da FNQ, a fundação reconheceu dez organizações no PNQ, nas cinco categorias do processo. Em um cenário de crise econômica, vemos a importância, ainda maior, da busca da gestão para excelência. E as organizações que submeteram ao rígido processo do PNQ nos mostram que investir na gestão é o melhor caminho para superar a crise e ter bons resultados”, afirma o presidente executivo da FNQ, Jairo Martins (FNQ, 2016). Ainda, segundo informações disponibilizadas pela FNQ, no ciclo de 2015, foram exibidas as novas formas de reconhecimento: Summa cum laude (organização premiada que manteve o patamar de excelência por três anos consecutivos) e Magna cum laude (empresa que apresenta patamares de excelência de premiação por dois anos consecutivos). Saiba mais Mantenha‑se informado sobre os critérios de excelência, lendo: FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE. 20 anos da FNQ. São Paulo: Folie Comunicação, 2012. Disponível em: <http://www.fnq.org.br/Publicacao/ publicao_pdf/book20anos_online.pdf>. Acesso em: 3 mai. 2017. Em 2016, uma organização foi contemplada na categoria Summa cum laude: a Eletrobrás Eletronorte – Superintendência de Geração Hidráulica (OGH) – Unidade Tucuruí (PA) e duas foram reconhecidas na categoria Magna cum laude: a Brasal Refrigerantes (DF) e a Volvo Caminhões (PR). 105 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 FUNDAMENTOS DA QUALIDADE Já na categoria Premiada, a FNQ reconheceu a Elektro (SP), a Sabesp Unidade de Negócio Sul (SP) e o Senac‑RS. Nesse ciclo, não houve organizações reconhecidas na categoria Finalista. Quatro organizações receberam o Destaque por Critério: a Cemar (MA), no Critério Clientes; e a Copel Telecom (PR), EDP Bandeirante (SP) e Turbo Brasil (MG), no Critério Processos. Saiba mais Para aprimorar o entendimento sobre os critérios de excelência e como eles são aplicados pelas organizações, veja o caso da Eletrobras Eletronorte, em: FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE. Organização é Premiada pelo terceiro ano consecutivo e é a primeira a ganhar a categoria Summa cun laude. São Paulo, nov. 2016. Disponível em: <http://www.fnq.org.br/informe‑se/ artigos‑e‑entrevistas/cases‑de‑sucesso/organizacao‑e‑premiada‑ pe lo‑ te rce i ro‑ano‑consecut ivo‑e‑e‑a‑pr ime i ra‑a‑ganhar‑a ‑categoria‑summa‑cun‑laude>. Acesso em: 3 mai. 2017. 8.4 Vocabulário da qualidade Os termos técnicos utilizados em qualidade são muito variados, por isso não há a possibilidade de exibi‑los aqui de forma integral, pois a cada tipo de projeto desenvolvido surgem novas palavras adequadas à linguagem utilizada pelos especialistas. Saiba mais Conheça o dicionário de termos técnicos da qualidade do Cimm, no endereço eletrônico: CENTRO DE INFORMAÇÃO METAL MECÂNICA (Cimm). Dicionário: qualidade. [s.d.]. Disponível em: <http://www.cimm.com.br/portal/verbetes/ listar_letra_ql>. Acesso em 3 mai. 2017. Resumo Conhecemos os gurus da qualidade e suas contribuições para o referido movimento. Verificamos a importância da qualidade para as organizações, pois, na era da globalização, os consumidores estão cada vez mais exigentes, ou 106 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Unidade IV seja, atender aos requisitos dos clientes, apresentando produtos e serviços de qualidade, é o grande diferencial para a sobrevivência no mercado. Destacamos, ainda, a evolução dos prêmios de qualidade, desde sua origem até os dias atuais, apresentando o Prêmio da Qualidade Deming e Malcolm Baldrige, bem como o Prêmio da Qualidade no Japão, denominado de Prêmio Deming. Vimos a evolução da qualidade no Brasil, com ênfase no PNQ, administrado pela FNQ, e a participação das empresas brasileiras em vários segmentos do setor privado e público. Exercícios Questão 1. (Enade 2010, adaptada) O Código de Águas, estabelecido pelo Decreto Federal de nº 24.643, de 1934, constitui um marco legal na gestão dos recursos hídricos no Brasil. Ele foi instituído em um momento de transição, em que o Brasil deixava de ser uma economia agrária para se tornar uma economia urbano‑industrial. Ressalta‑se que a água é essencial nos processos relacionados à qualidade de boa parte das atividades comerciais. Considerando o Código de Águas, avalie as afirmativas que seguem: I – A necessidade de preservação das condições da água pelo usuário de jusante perante os usuários de montante regulamenta o aproveitamento das águas comuns. II – O regime de outorga define que as águas públicas não podem ser derivadas para as aplicações da agricultura, da indústria e da higiene, sem a existência de concessão administrativa. III – A definição do uso prioritário da água para o abastecimento público estabelece a preferência da derivação para o abastecimento das populações. É correto apenas o que se afirma em: A) I. B) II. C) III. D) I e II. E) II e III. Resposta correta: alternativa E. 107 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 FUNDAMENTOS DA QUALIDADE Análise das afirmativas I – Afirmativa incorreta. Justificativa: a afirmativa I está em ordem contrária em relação aos usuários da água. Os usuários a montante (isto é, localizados na parte anterior do curso da água) devem preservar as condições da água perante os aqueles a jusante (isto é, os cidadãos localizados na parte posterior do curso da água). II – Afirmativa correta. Justificativa: o uso de águas públicas, para qualquerfinalidade, exige concessão administrativa pelos órgãos públicos competentes. III – Afirmativa correta. Justificativa: o uso de água para abastecimento público é considerado prioritário em relação ao uso de água na agricultura e na indústria. Questão 2. (Enade 2006, adaptada) A diretoria da Cia. Itacolomy, empresa do comércio varejista, com filiais em todo o Brasil, preocupada com a qualidade de seus serviços, mas atenta à guarda e à segurança de seus arquivos de dados, das informações que envolvem o Processamento Eletrônico e da perfeita reconstituição de relatórios, reúne‑se com a área responsável para estabelecer as normas e os procedimentos de segurança e qualidade que deverão ser adotados em relação ao assunto. Qual é o procedimento que a companhia deverá adotar para assegurar a recuperação de seus dados? A) Cuidar para que existam cópias de segurança e centros de contingências de processamento de dados. B) Determinar que os procedimentos sistêmicos e os controles do sistema sejam de conhecimento restrito do departamento de informática da empresa. C) Criar um setor de armazenamento, de modo que todos os arquivos de dados estejam na sede da empresa. D) Permitir que os funcionários tenham acesso ilimitado aos sistemas de dados da empresa. E) Exigir que todos os documentos sejam guardados durante a existência da empresa. Resolução desta questão na plataforma. 108 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 ART‑1219118_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/02/24/05/16/art‑ 1219118_960_720.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 2 CRAFTSMAN‑1839920_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/ photo/2016/11/19/15/38/craftsman‑1839920_960_720.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 7 CARVALHO, M. M.; PALADINI, E. P. (Coord.). Gestão da qualidade: Teoria e casos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. (Coleção Campus‑Abepro). p. 7. Figura 9 GROCERY‑STORE‑2119701_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/ photo/2017/03/05/20/08/grocery‑store‑2119701_960_720.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 10 WORKERS‑WORKMAN‑MEN.JPG. Disponível em: <http://www.cepolina.com/photo/people/job/ worker/5/workers‑workman‑men.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 11 WORK‑1713103_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/10/03/22/53/ work‑1713103_960_720.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 13 MECHANICS‑424130_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/ photo/2014/08/22/09/40/mechanics‑424130_960_720.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 14 AUTO‑1291491_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/03/30/20/20/ auto‑1291491_960_720.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. 109 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Figura 16 MICROSCOPE‑1817641_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/ photo/2016/11/11/20/03/microscope‑1817641_960_720.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 18 COSTA NETO, P. L. O; CANUTO, S. A. Administração com qualidade: conhecimentos necessários para a gestão moderna. São Paulo: Blucher, 2010. p. 163. Figura 19 COSTA NETO, P. L. O; CANUTO, S. A. Administração com qualidade: conhecimentos necessários para a gestão moderna. São Paulo: Blucher, 2010. p. 166. Figura 20 COSTA NETO, P. L. O; CANUTO, S. A. Administração com qualidade: conhecimentos necessários para a gestão moderna. São Paulo: Blucher, 2010. p. 167. Figura 22 CALL‑CENTER‑158443_960_720.PNG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/ photo/2013/07/13/11/35/call‑center‑158443_960_720.png>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 23 BUSINESS‑1734165_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/10/12/11/04/ business‑1734165_960_720.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 24 WORKPLACE‑1245776_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/ photo/2016/03/09/09/22/workplace‑1245776_960_720.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 25 GEARS‑153639_960_720.PNG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2013/07/12/18/38/ gears‑153639_960_720.png>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 26 MARK‑516277_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2014/11/04/08/07/mark‑ 516277_960_720.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. 110 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Figura 27 MAGNIFYING‑GLASS‑633057_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/ photo/2015/02/11/21/11/magnifying‑glass‑633057_960_720.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 28 CHART‑990380_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/10/16/01/29/ chart‑990380_960_720.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 29 OFFICE‑1209640_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/02/19/11/19/ office‑1209640_960_720.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 30 CARVALHO, M. M.; PALADINI, E. P. (Coord.). Gestão da qualidade: Teoria e casos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. (Coleção Campus‑Abepro). p. 91. Figura 31 QUALITY‑CONTROL‑1257235_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/ photo/2016/03/15/09/08/quality‑control‑1257235_960_720.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 32 BUSINESSWOMAN‑571153_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/ photo/2014/12/17/07/28/businesswoman‑571153_960_720.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 33 COSTA NETO, P. L. O; CANUTO, S. A. Administração com qualidade: conhecimentos necessários para a gestão moderna. São Paulo: Blucher, 2010. p. 176. Figura 34 NIVEIS.JPG. Disponível em: <http://www.abnt.org.br/images/Niveis.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 35 INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Histórico dos certificados válidos. ABNT NBR ISO 9.001. Brasília, [s.d.]. Disponível em: <http://certifiq.inmetro.gov.br/ Grafico/HistoricoCertificadosValidos>. Acesso em: 4 mai. 2017. 111 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Figura 36 INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Histórico dos certificados válidos. ABNT NBR ISO 14.001. Brasília, [s.d.]. Disponível em: <http://certifiq.inmetro.gov. br/Grafico/HistoricoCertificadosValidos>. Acesso em: 4 mai. 2017. Figura 38 COSTA NETO, P. L. O; CANUTO, S. A. Administração com qualidade: conhecimentos necessários para a gestão moderna. São Paulo: Blucher, 2010. p. 171. Figura 40 CARVALHO, M. M.; PALADINI, E. P. (Coord.). Gestão da qualidade: Teoria e casos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. (Coleção Campus‑Abepro). p. 13. Figura 41 COSTA NETO, P. L. O; CANUTO, S. A. Administração com qualidade: conhecimentos necessários para a gestão moderna. São Paulo: Blucher, 2010. p. 172. Figura 42 COSTA NETO, P. L. O; CANUTO, S. A. Administração com qualidade: conhecimentos necessários para a gestão moderna. São Paulo: Blucher, 2010. p. 172. Figura 43 CARVALHO, M. M.; PALADINI, E. P. (Coord.). Gestão da qualidade: Teoria e casos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. (Coleção Campus‑Abepro). p. 14. Figura 44 COSTA NETO, P. L. O; CANUTO, S. A. Administração com qualidade: conhecimentos necessários para a gestão moderna. São Paulo: Blucher, 2010. p. 174. Figura 45 COSTA NETO, P. L. O; CANUTO, S. A. Administração com qualidade: conhecimentos necessários para a gestão moderna. São Paulo: Blucher, 2010. p. 173. 112 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Figura 46 COSTA NETO, P. L. O; CANUTO, S. A. Administração com qualidade: conhecimentos necessários paraa gestão moderna. São Paulo: Blucher, 2010. p. 169. Figura 48 COSTA NETO, P. L. O; CANUTO, S. A. Administração com qualidade: conhecimentos necessários para a gestão moderna. São Paulo: Blucher, 2010. p. 174. Figura 49 CARVALHO, M. M.; PALADINI, E. P. (Coord.). Gestão da qualidade: Teoria e casos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. (Coleção Campus‑Abepro). p. 18. Figura 51 COSTA NETO, P. L. O; CANUTO, S. A. Administração com qualidade: conhecimentos necessários para a gestão moderna. São Paulo: Blucher, 2010. p. 169. Figura 52 PLAN‑686327_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/03/23/17/09/plan‑ 686327_960_720.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 53 DAVID‑GARVIN‑300.JPG. Disponível em: <http://questromworld.bu.edu/businesseducationjam/ files/2014/09/David‑Garvin‑300.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 57 01F01.JPG. Disponível em: <http://www.scielo.br/img/revistas/read/v17n3/01f01.jpg>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 58 TANGRAM_PORTAL.PNG. Disponível em: <http://www.fnq.org.br/tangram_portal.png>. Acesso em: 2 mai. 2017. Figura 59 FNQ_MEG_EVOLUCAO.PNG. Disponível em: <http://www.fnq.org.br/fnq_meg_evolucao.png>. Acesso em: 2 mai. 2017. 113 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 REFERÊNCIAS Textuais ABRANTES, J. Gestão da qualidade. Rio de Janeiro: Interciência, 2009. ALVES, V. L. S. Gestão da qualidade: ferramentas utilizadas no contexto contemporâneo da saúde. São Paulo: Martinari, 2009. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). 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Unidade III – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (Inep). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2009: Prova de Administração. Questão 14. Disponível em: <http://public.inep.gov.br/enade2009/ADMINISTRACAO. pdf>. Acesso em: 8 mai. 2017. Unidade IV – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (Inep). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2010: Prova de Tecnologia em Gestão Ambiental. Questão 12. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/ enade/provas/2010/tecnologia_gestao_ambiental_2010.pdf>. Acesso em: 8 mai. 2017. Unidade IV – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (Inep). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2006: Prova de Ciências Contábeis. Questão 23. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2006/Provas/ PROVA_DE_CIENCIAS_CONTABEIS.pdf>. Acesso em: 8 mai. 2017. 118 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 119 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 120 Re vi sã o: K le be r - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 9/ 05 /1 7 Informações: www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000
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