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CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA - Produção Publicitária para Rádio Prof. Altair Tavares ----------------- AULA - AS CARACTERÍSTICAS DO RÁDIO COMO MEIO DE COMUNICAÇÃO REFERÊNCIA: MCLEISH, Roberto. Produção de rádio: um guia abrangente de produção radiofônica. São Paulo: Summus Editoria, 2001. Cap. 1 Objetivo: Proporcionar ao aluno a compreensão sobre a forma como o rádio realiza o processo de comunicação em geral na execução de uma programação. Estimular o aluno a utilizar as características do rádio na construção de mensagens publicitárias Objetivo específico: Promover questionamentos sobre as características positivas e negativas do veículo para uso nos processos de comunicação. Assim, entender os pontos fortes e fracos do rádio na disputa da audiência e da atenção do público e entender como a utilização das características do rádio pode impulsionar os resultados da publicidade neste veículos. O RÁDIO FORMA IMAGENS O rádio é um equipamento de muito valor para os ouvintes, que através das suas mensagens passadas, ele cria uma imagem daquele assunto que está sendo veiculado naquele momento. O ouvinte tem a dimensão de relatar e imaginar como se passa aquela história ou a fala do momento. A SIMPLICIDADE DO RÁDIO Detalhadamente, entendemos que o som se torna melhor do que a imagem devido a acessibilidade do público ao som e equipamentos que são encontrados em escolas e nos lares. Para o radialista a relativa simplicidade do rádio significa flexibilidade na programação. O RÁDIO É BARATO Comparado aos outros meios de comunicação tanto o custo de capital tanto o custo de capital, quanto as despesas de manutenção são pequenos. Como se trata de um meio de comunicação barato, que pode atrair uma audiência substancial, o custo é baixo. Esse relativo baixo custo significa que o rádio é ideal para o uso de não profissionais. Como o tempo não é tão caro nem tão raro, as emissoras de rádio são incentivadas a assumir riscos na programação. A NATUREZA EFÊMERA DO RÁDIO Se o ouvinte não determinar um tempo para ouvir o noticiário dificilmente ele poderá ouvi-lo novamente. Pois a radiodifusão impõe uma disciplina rígida de ter que estar ali na hora certa. A natureza transitória do rádio também significa que o ouvinte deve não só ouvir o programa na hora da transmissão, mas também entendê-lo. O RÁDIO COMO PANO DE FUNDO O meio de transmissão do rádio é mesmo exigente que o da televisão, porém permite que façamos outra coisa ao mesmo tempo. Lemos com música tocando, comemos com noticiário, etc. O rádio sofre com sua própria generosidade, pode ser facilmente interrompido. O RÁDIO E O SELETIVO O produtor de rádio seleciona exatamente o que será recebido pelo consumidor. Na imprensa cada leitor seleciona o que ele quer ver. O rádio trata-se de um meio linear. Para o ouvinte, a escolha existe apenas do desligamento mental de uma matéria a outra. FALTA ESPAÇO NO RÁDIO O rádio determina o que o ouvinte irá ouvir, com o equilíbrio da democracia. Talvez ele consiga impor que o ouvinte decida por conta própria o que é importante ouvir. A PERSONALIDADE DO RÁDIO A vantagem maior de uma comunicação auditiva para uma empresa está no som da voz humana, o entusiasmo, a compaixão, a raiva, a dor, o riso; A voz transmite muito mais que o discurso escrito e transmite muito mais confiança ao ouvinte, O RÁDIO ENSINA O rádio funciona bem no mundo das idéias como meio de promover a educação, ele se destaca com conceitos e também com fatos. Para apreciar músicas e ensinar línguas, o rádio é ideal, é claro que lhe faltam capacidade de demonstração que a televisão possui. O RÁDIO TOCA MÚSICA A variedade de músicas é mais abrangente além de proporciona uma agradável sensação de relaxamento e induzir ao prazer. O RÁDIO PODE SURPREENDER Diferente de discos e de livros que escolhemos de acordo com a emoção do momento, a música e a locução no rádio é selecionado para nós e podem se permitirmos mudar nosso humor e nos arrebatar. Os radialistas são tentados a pensar em termos de uma formatação própria para o rádio em que o conteúdo se encaixe no que definimos. O RÁDIO SOFRE INTERFERÊNCIA O rádio pode sofrer algumas interferências, diferente do jornal e das revistas que são recebidos do mesmo modo como foram produzidos. O rádio funciona de duas maneiras: é dirigindo ao indivíduo e opera em nome da recepção requerem programas que prendam a atenção do ouvinte para que se possa manter a audiência. O RÁDIO PARA O INDIVÍDUO Desvia a pessoa de seus problemas e a ansiedade do dia-a-dia; Ajuda como forma de aconselhamento para os ouvintes; Ajuda a desenvolver objetivos comuns e opções políticas; Contribui para a cultura; Divulga idéias que levam as novas crenças e valores; Facilita diálogos entre grupos e indivíduos promovendo a noção à comunicação; Mobiliza recursos para fins pessoais ou comunitários. O RÁDIO FALA PARA MILHÕES O alcance nem sempre é medido com audiência, porque às vezes, muitos aparelhos estão ligados, mas não tem ninguém ouvindo. Então isso não pode ser considerado como audiência. O RÁDIO FALA PARA CADA INDIVÍDUO O rádio ao contrário da televisão fala para um único indivíduo porque o mesmo cria a projeção do que está sendo passado, assim imaginando e absorvendo cada palavra dita. Ao contrário da televisão que se tem a cena pronta. A VELOCIDADE DO RÁDIO As notícias e a publicidade chegam com rapidez. O rádio acelera a disseminação da informação de modo que todos os líderes e liderados ficam sabendo da mesma notícia, da mesma idéia política, declaração ou ameaça. O conhecimento é poder, o rádio dá poder a todos nós, que exercitemos ou não algum tipo de autoridade. O RÁDIO NÃO TEM FRONTEIRAS O rádio não tem limites territoriais enquanto livros e revistas são detidos em fronteiras, o rádio não tem esse problema. O rádio pode juntar os que estão separados pela geografia ou pela nacionalidade, ajuda a diminuir detrás distâncias de cultura, aprendizado ou status. Obedecendo às regras da capacidade do transmissor, atividade das manchas solares, interferência de canal e sensibilidade do receptor, o rádio pode trazer liberdade para os oprimidos e luz para os que estão nas trevas. OBS ... em tempos de internet, o alcance foi ampliado. TIPOS DE EMISSORAS Tipos de financiamento são: Serviço público, segundo o autor, financiado por uma taxa de licenciamento e dirigido por uma corporação nacional; No caso do Brasil, são emissoras diretamente vinculadas ao serviço público. Emissora comercial – financiada por anúncios de âmbito nacional ou por patrocínio; Emissora de propriedade estatal financiada em grande parte dos anúncios e que opera sob a direção de um conselho escolhido; Propriedade privada, financiada por toda espécie de rendimentos, ou seja, comerciais, assinaturas, doações. Propriedade da comunidade, financiada por anunciantes e patrocinadores locais. EMISSORAS WEB .. Denominadas de rádio, mas que não utilizam o sistema de radiodifusão, mas o transporte de dados via internet.
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